Numa altura em que o tema do dia é a suposta unificação dos Títulos Principais, os Títulos Secundários tornam-se ainda mais irrelevantes e inconsequentes do que já eram. Infelizmente, a forma como a WWE lida com estes Títulos é inconsistente e nem sempre educa os fãs do contrário.

Na maioria das vezes estes Títulos não passam de adereços cujo valor há muito se perdeu e, frequentemente, mudam de dono sem razão aparente ou justificação compreensível. Aliás, se tal já ocorre com os Títulos Principais que, nos últimos meses, têm estado envolvidos em inúmeras situações pouco credíveis e repletas de finais inconclusivos, seria de estranhar que os Secundários fossem alvo de outro tipo de atitude.

Tal história já há muito que é conhecida e debatida por aqueles que se preocupam com o simbolismo dos Titulos e de como estes são fundamentais na indústria do Wrestling Profissional.

Porém, mesmo sendo alvo de tratamento inconsistente e despreocupado na maioria das vezes, o talento que suporta um determinado Título poderá conseguir fazer a diferença num sentido positivo. Infelizmente, nem sempre é o caso, mas são estes pequenos aspectos que ainda mantém a esperança viva de que algo melhor estará para vir.

Nos últimos meses a WWE tem desenvolvido uma história principal que consome muito tempo, imensas – ou deverei dizer demasiadas? – personalidades e com uma finalidade pouco clara e questionável.

Essa situação deu origem a uma sucessão de pay-per-views inconsequentes, pouco satisfatórios e extremamente desapontantes para quem tinha assistido ao produto nos três meses anteriores e mal conseguia acreditar que estava a assistir à mesma companhia.

Contudo, entre campeões pouco interessantes e histórias ilógicas, um aspecto positivo conseguiu destacar-se e, muitas vezes, ser o único prémio de consolação para aqueles que tinham investido monetariamente nos produto apresentado pela companhia.

Esse aspecto positivo é, como seria de esperar, a revitalizada divisão de Tag Team.

Esta divisão tem, repetidamente, contribuído com excelentes e interessantes combates que em poucos minutos nos relembram a todos o porquê de perdermos tempo com Wrestling. É verdade que os envolvidos são sensivelmente os mesmos e é verdade que, por vezes, assistimos a momentos repetidos devido a isso mesmo, no entanto o talento que constitui esta divisão é tanto que rapidamente tudo isso se dissipa e apenas damos por nós a assistir a mais um excelente combate.

Ter três, ou quatro, equipas sólidas e talentosas que constantemente fazem do seu objectivo ser o grande destaque de todos os eventos em que se encontram é meio caminho andado para reconstruir esta divisão. Dar-lhes tempo significativo para fazerem a sua magia é outro pedaço de caminho garantido. O único detalhe que frequentemente fica a faltar é uma história convincente que justifique o porquê da equipa A querer enfrentar a equipa B.

Porém, embora seja um detalhe importante que merecia mais atenção por parte dos responsáveis nos bastdores, quando equipas tão talentosas apresentam uma química tão valiosa e começam a fazer envolver os fãs, rapidamente o mesmo se torna inconsequente.

É curioso ver como as fórmulas mais simples conseguem surtir efeitos espantosos. A história principal que tem sido o grande foco da WWE desde o Summerslam envolve demasiadas personalidades, o destaque está mal distribuído, a finalidade não é clara e os seus desenvolvimentos nem sempre foram interessantes o suficiente ou conseguiram corresponder às necessidades mínimas dos fãs ao contribuir com um main-event decente – ou que terminasse decentemente.

Por outro lado, a divisão de Tag Team há meses que não possui uma história com um destaque notório, a maior parte do seu tempo é gasto em combates, usa e abusa de fórmulas simples para os construir e promover, e mesmo assim conseguiram consistentemente contribuir com excelentes combates, dignos de pay-per-view, nos últimos meses.

É fantástico o que se pode fazer com um mínimo de bom senso, talento e bom wrestling. Por vezes, tudo o que é preciso é dar a um grupo de quatro, seis, dez ou doze pessoas a oportunidade de mostrar o que valem e, se a escolha desses indivíduos for inteligente, os cânticos de “This is Awesome” não tardarão em aparecer.

Opinião Feminina #158 - WWE's Saving Grace

Os campeões e uma das equipas responsáveis pela qualidade apresentada na divisão de Tag Team nos últimos meses são Cody Rhodes & Goldust. A química entre ambos é inegável e, pela primeira vez, Cody Rhodes está numa equipa que de facto faz a diferença e o beneficia em muito. Embora já tivesse feito parte de tantas outras, algumas delas bastante interessantes, esta é a primeira vez em que a certeza do futuro brilhante de Rhodes se torna mais palpável.

Não são só os fãs e Cody Rhodes que beneficiam com esta aliança, como o próprio Goldust volta a mostrar do que é capaz no fim da sua carreira. Possivelmente ainda terá oportunidade de lutar com Cody na Wrestlemania, algo que há muito quer, e dadas as circunstâncias, tal faria todo o sentido sendo que, hoje em dia, teria bastante mais destaque e relevo devido ao seu trabalho na divisão de Tag Team do que teria há uns anos.

O grande vencedor de tudo isto é mesmo Cody Rhodes. Embora consiga desiludir quando é colocado à prova individualmente com um microfone na mão ou na mesa de comentadores, o futuro de Cody Rhodes está mais brilhante que nunca e depois de anos a reinventar-se constantemente e a trabalhar para trazer de volta símbolos do passado, é difícil dizer que não é merecido.

Quem também merece o devido crédito pelo seu trabalho e dedicação, embora facilmente destoe entre as restantes equipas, são os The Usos. É impossível não ver como estes têm aproveitado e maximizado todos os segundos que possuem de destaque. Estes consistentemente presenteam os fãs com excelentes performances e, embora ainda estejam longe de possuir a credibilidade necessária para serem a equipa de topo da divisão, apenas têm a ganhar com estas interacções e grandes combates.

Hoje são, de longe, a equipa mais fraca, mas com o investimento certo e uma consistente qualidade no seu trabalho, quem sabe se o futuro não será mais sorridente para eles? Facto é que ninguém pode negar que estes têm conseguido contribuir para a divisão e impressionado muitos fãs.

Porém, creio que não existem mesmo quaisquer dúvidas relativamente às estrelas da divisão: The Shield. O trabalho dos The Shield em 2013 tem sido absolutamente fantástico, merecendo assim o devido reconhecimento. Num ano este grupo foi responsável pela revitalização da divisão de Tag Team e por grande parte dos melhores combates que a WWE transmitiu este ano – seja Raw, SmackDown ou pay-per-view. Além disso, estiveram sempre envolvidos com as estrelas de topo da companhia e em rivalidades interessantes.

Um ano depois e o efeito destes na programação da WWE é notória, tornando-se difícil imaginar uma divisão sem eles ou até uma Raw de três horas sem os seus combates espectaculares. No primeiro ano de existência, os The Shield foram capazes de marcar a diferença e tornar-se magníficos.

A forma como os The Shield – e os seu contributo para a qualidade dos combates em que participam – tem sido fundamental ao longo deste ano e ajudado imensos talentos que têm a sorte de lutar contra eles.

Aliás, tal como disse acima, mesmo que os mesmos adversários se enfrentem várias vezes – o que tem acontecido imenso ao longo deste ano nesta divisão – o talento e a química dos envolvidos tem feito maravilhas.

É graças a isso que acredito que o futuro será risonho para os três, embora neste momento tal apenas seja óbvio para Roman Reigns.

O combate de eliminação no Survivor Series envolvendo os The Shield, Real Americans, The Usos, Cody Rhodes & Goldust e Rey Mysterio teve um objectivo apenas: tornar Roman Reigns numa estrela. Usando apenas uma única manobra, aplicada de forma letal e convincente, Roman Reigns eliminou quatro membros, de uma equipa de cinco, sendo também o único membro da sua equipa a sobreviver.

Quando se estreou com Dean Ambrose e Seth Rollins, Roman Reigns era claramente o elo mais fraco. Era o membro menos experiente e aquele que poucos conheciam. Contudo, Reigns foi inteligentemente protegido desde o início, tendo espaço e oportunidade para desenvolver o enorme potencial que agora apresenta.

Reigns não é apenas mais um tipo com músculos que a WWE adora. Quer dizer, para a própria WWE talvez seja, mas no fundo este é mais do que isso. Reigns possui algo que outros indivíduos, também musculados, ao longo dos anos falharam em ter: presença. Reigns é carismático e possui uma presença notória que o coloca de imediato em destaque.

Contudo, bem à semelhança do que a WWE fez ao long deste ano, Reigns continua a precisar de ser protegido ao longo dos próximos meses, pois embora possua o potencial de se tornar numa grande estrela, também existe o risco do expor cedo de mais, arruinando assim todo o trabalho feito até agora.

O próximo ano será o mais importante da carreira de Roman Reigns, pois será a forma como este se separar do grupo que o protegeu e tornou numa estrela que irá ajudar a definir o seu futuro imediato.

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Quando penso na situação actual de Reigns e como a WWE parece estar a planear o seu futuro, tal lembra-me bastante da rivalidade de Batista com Triple H. Batista, anos depois de ser o grande monstro dos Evolution, fartou-se do abuso de Triple H, virando-se contra este e tornando-se numa enorme estrela. Aliás, a forma como a separação do Batista dos Evolution e como Triple H ajudou Batista nos seus combates é uma das melhores histórias da última década.

Triple H era tão odiado que o mero indício que Batista poderia estar prestes a virar-se contra ele o tornava automaticamente numa estrela, embora tal não fosse a manobra mais instintiva. Afinal, quando se possuí um lutador das dimensões de Batista, o mais instintivo é torná-lo num monstro imparável… num vilão, contudo este foi extremamente bem sucedido como herói devido precisamente à forma brilhante como foi executada a sua separação dos Evolutionn.

Reigns encontra-se numa situação semelhante, onde tudo nele ajuda a rotular um vilão, mas a circunstância actual é mais propícia a torná-lo num herói.

Ora, Dean Ambrose não é Triple H dos tempos dos Evolution, mas se daqui em diante a WWE, de forma inteligente e cuidada, usar aquilo que já fez com Batista, é bastante provável que resulte e todos os envolvidos se catapultem como estrelas individuais como resultado.

Uma das comparações que a WWE deve fazer e aproveitar é a lenta e cuidada construção do momento em que Roman Reigns se separa do grupo. Tal como no caso de Batista não se passou do dia para a noite, com Roman Reigns a mentalidade é a mesma.

A mudança não pode ser brusca, nem radical, mas sim suave e sugestiva. São os fãs que devem decidir quando estão prontos – ou quando julgam que Reigns está pronto – para que este se separe do grupo. O que quero dizer com isto é que Reigns deve ir plantando as sementes para futura separação, mas apenas chegar a vias de facto quando a mera sugestão do fazer leve os fãs à loucura repetidamente. Não pode ser um acontecimento de uma noite.

Os fãs precisam de querer que Reigns se separe do grupo, precisam de querer ver Dean Ambrose e/ou Seth Rollins sofrer às mãos de Reigns para que esta separação funcione da forma que a WWE aparenta querer que funcione.

Tal significa que a separação não se deve dar amanhã, nem no próximo pay-per-view. Reigns apresenta um enorme potencial como estrela individual – assim como os outros dois – mas ainda há muito para lucrar com este grupo, como por exemplo a rivalidade com a Wyatt Family que estes tanto têm sugerido. Aliás, essa tem mesmo o potencial de ser uma das grandes rivalidades envolvendo equipas dos últimos anos.

Um dos aspectos que esperava, talvez ingenuamente, que o grupo ajudasse era o Título de Estados Unidos. Infelizmente, tal não pareceu ser o caso. O reinado de Dean Ambrose tem sido uma completa desilusão, pois embora este possua o enorme talento necessário para valorizar este Título, o mesmo não tem sido colocado em rivalidades próprias e interessantes o suficiente que façam com que os fãs queiram saber do destino deste Título.

Embora Ambrose possa usar isso para criar discórdia entre o grupo, tornando tal noutra semente a semear esta separação, a verdade é que, infelizmente, o reinado tem sido bastante ineficaz e desapontante. Sem muita esperança, espero que tal eventualmente melhore.

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Outra situação que espero que melhore envolve os Real Americans, em particular Antonio Cesaro. Há umas semanas os Real Americans tiveram a oportunidade de desafiar os campeões de Tag Team e, como seria de prever, o combate foi digno de ver e rever, embora tenha ocorrido numa SmackDown, escondido de muitos fãs.

A performance dos Real Americans no combate prova que, mesmo que a sua gimmick vá de encontro à gimmick de uma outra Tag Team mais orientada para a comédia, estes são capazes de ser sérios e ter combates de grande qualidade com equipas sérias.

É complicado ter fé nos Real Americans quando são derrotados pelos Los Matadores em pay-per-view numa semana e perdem para John Cena, num combate de dois para um, sem qualquer justificação ou razão, na outra, no entanto o talento que reside naquela equipa – em particular em Antonio Cesaro – merece essa fé.

Na semana passada falei de como é tão importante o que sucede um grande combate como a qualidade do combate em si. Por outras palavras, não interessa quão bem os Real Americans ficam na fotografia depois de um combate fantástico com John Cena, Cody Rhodes e Goldust, juntamente com Damien Sandow do seu lado, noutro combate magnífico que a SmackDown ofereceu, quando a longo prazo nada é feito para manter a fotografia em bom estado.

Ou seja, de que vale provar que os Real Americans são dignos de estar envolvidos nos grandes combates que as equipas anteriormente mencionadas estão, quando na semana seguinte estes precisam de ser derrotados por um só homem que, diga-se de passagem, não precisa de tal?

É triste ver a WWE a deixar em aberto a possibilidade de ter os Real Americans a subirem mais um degrau e tornarem-se um pouco mais relevantes, apenas para depois a arruinar na semana seguinte apenas porque sim.

Os Real Americans encontram-se numa situação extremamente complicada, pois ninguém os leva a sério, nem tem razão para tal. A equipa já foi vencida por equipas que visam entreter através de comédia, o que certamente não leva ninguém a acreditar que seriam capazes de derrotar Cena, mesmo tendo superioridade numérica.

Quando ninguém acredita que uma equipa heel tem hipóteses de vencer, mesmo possuindo superioridade numérica, é sinal de que está na altura de mudar de estratégia. Ou a equipa se torna permanentemente numa componente cómica, o que seria um desperdício de talento chocante, ou se investe na equipa de forma mais séria. Dada a qualidade da divisão de momento, tal não é muito difícil.

É verdade que a minha preocupação para com esta equipa resume-se única e exclusivamente a Antonio Cesaro. A meu ver, Jack Swagger já teve as suas oportunidades e meteu a pata na poça em algumas delas, arruinando com o meu interesse em si, mas Antonio Cesaro é um caso completamente diferente.

Antonio Cesaro é a razão pela qual acho que os Real Americans conseguiriam integrar-se na perfeição na situação actual da divisão de Tag Team e protagonizar grandes combates nos próximos pay-per-views.

Antonio Cesaro é o mais recente exemplo do lutador que tem o potencial de se tornar imensamente popular se lhe for dado tempo para mostrar o que vale. Existem imensos lutadores deste tipo, sendo que o mais popular é mesmo Dolph Ziggler.

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Desde que se estreou que Cesaro tem impressionado os fãs com a sua impressionante força. E desde que a mesma tem sido evidenciada que este vai ganhando apoiantes. Contudo, infelizmente, a WWE decidiu abandonar qualquer aposta nele e tirar-lhe o Título para o dar a Kofi Kingston, meses depois deste estar a impressionar tudo e todos com manobras do outro mundo em The Great Khali.

Cesaro voltou assim ao fim da fila e, nos últimos tempos, tem voltado a ganhar algum destaque. A fórmula é a mesma, a manobra é outra. Desta vez é o Cesaro Swing que tem feito as honras e, se bem usado, essa manobra poderia mesmo catapultar os Real Americans como equipa e, eventualmente, o próprio Antonio Cesaro.

As únicas coisas que este precisa para que tal aconteça é tempo e consistência. Tempo para mostrar o que vale em ringue a lutar com as outras excelentes equipas que a divisão tem, tal como tem acontecido ocasionalmente na SmackDown, e consistência da parte da WWE. Ou seja, a WWE não pode ter Cesaro a conquistar os fãs novamente, apenas para depois decidir fingir que nada aconteceu e recambiar este novamente para o fim da fila.

Cesaro possui as características que a WWE adora nos seus lutadores e tem apresentado as características necessárias para ser um babyface adorado. A razão pela qual a WWE ainda não lhe deu uma oportunidade legítima e séria é algo que ainda não consegui compreender, principalmente quando é tão fácil torná-lo popular.

Basta assistir ao seu combate com Sami Zayn numa edição do NXT de há uns meses. Foi um dos melhores combates do ano e, no entanto, poucos fãs o viram. Se mais fãs tivessem a oportunidade de ver mais combates desse género com Antonio Cesaro, apresentados de forma regular e consistente na Raw, este já se tinha tornado mais popular do que é agora.

O que Antonio Cesaro fez no NXT com Sami Zayn e faz na SmackDown ocasionalmente é o que ele precisa de fazer na Raw, todas as semanas – ou quase todas – e em todos os pay-per-views. Não é preciso muito, apenas uma equipa competente (acima foram mencionadas várias mais que competentes) ou um adversário capaz. No fim, fará toda a diferença.

E o mais interessante é que, embora Swagger seja bastante competente, é só deste pequeno investimento em Cesaro que a equipa precisa para se tornar relevante e credível. Além disso, convém não esquecer que, comparado com Swagger, Cesaro ainda é uma novidade no roster, logo também é mais fácil gerar novidades com este.

A WWE está recheada de talento. É incrível as capacidades e o potencial do roster que possuem. Daí ser tão frustrante quando o mesmo não é aproveitado. Ou pelo menos, quando não é aproveitado da forma que julgamos ser mais efectiva. E os resultados estão à vista.

Mesmo com um roster de tamanha qualidade, os últimos meses têm sido extremamente difíceis de compreender e apoiar. Apenas a pérola em que a divisão de Tag Team se tornou tem proporcionado aos fãs uma legítima – e sem margem para decepções – razão para se investirem emocionalmente e se divertirem com o Wrestling.

Sem a divisão de Tag Team, alguns dos últimos pay-per-views teriam sido absolutamente desastrosos, sendo o espaço dedicado a esta divisão a grande salvação da companhia e da sanidade mental de muitos fãs. Felizmente, a divisão de Tag Team foi algo em que a WWE finalmente decidiu voltar a investir um pouco mais, dando-nos assim menos um motivo para reclamar.

Da minha parte é tudo, aproveito e deixo-vos com a imagem de um dos meus momentos preferidos dos últimos tempos. O potencial desta rivalidade é brilhante e, pessoalmente, mal posso esperar para que a divisão de Tag Team nos presenteie com a mesma. Até à próxima edição!

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7 Comentários

  1. Excelente artigo Salgado. Excelente mesmo.

    A aposta que a WWE tem feito no Roman Reigns também me faz lembrar aquela que fizeram no Batista no final de 2004/ início de 2005. O facto de o Dean Ambrose ser o único campeão no grupo podia servir, a meu ver, para matar dois coelhos de uma cajadada só: fazer do Ambrose, finalmente, um grande “heel”; tornar o Reigns num enorme “babyface”. Sinceramente, acho que estes podem vir a ser os dois grandes “main-eventers” a sair dos Shield, sendo que não vejo o Seth Rollins a ser um “main-eventer” sólido ao longo da sua carreira. Talvez uma espécie de Dolph Ziggler, Chris Benoit, Chris Jericho e assim…

    Não concordo contigo quando dizes que os Usos ainda não têm credibilidade para serem campeões de Tag Team. Pelo menos aos meus olhos, não são a equipa mais fraca da divisão. Espero que não tenhas incluído, nestes contas, os Los Matadores, os 3MB e os Tons Of Funk. Mesmo que não o tenhas feito, os gémeos continuam a não ser a equipa mais fraca. Para mim, esse “prémio” – e sempre excluindo as equipas “jobbers” e/ou do “low-card” – vai para os Real Americans. Estou a referir-me, como é óbvio, à questão da credibilidade.

    Se os Usos fossem campeões amanhã, não me faria confusão nenhuma. Por outro lado, não consigo imaginar os Real Americans a ganharem os títulos num futuro próximo.

    Partindo do princípio que os Rhodes Brothers vão mesmo ter uma rivalidade e um combate na WrestleMania e que os Shield e a Wyatt Family vão ter uma rivalidade entre si, só vejo como próximos campeões de Tag Team os Usos. Sinceramente, julgo que seria um prémio mais do que justo para o que têm feito. Depois sim, podiam ter uma rivalidade com os Real Americans, na qual estes últimos ganhariam os títulos. Seria este o meu “booking” para a divisão de Tag Team nos próximos meses.

    Falando nos Real Americans, admito que, aos poucos, fui mudando a minha opinião em relação ao Antonio Cesaro. Sempre admirei as suas qualidades dentro do ringue, claro, mas aquele carisma e fracas “mic-skills”… Enfim, continuo céptico em relação a ele. Acho que há lutadores que deviam ser uma prioridade no futuro, à frente dele. Falo, por exemplo, do Cody Rhodes.

    Não percebi muito bem a parte do “Embora consiga desiludir quando é colocado à prova individualmente com um microfone na mão ou na mesa de comentadores”. Não me lembro de uma má “promo” do Cody Rhodes nos últimos anos, desde que se tornou relevante. Em todas as personagens que já desempenhou, vi desempenhos fantásticos da parte dele. Merece, sem dúvidas, o “main-event”. Por mim, pode ser já para 2014, após uma vitória sobre o Goldust na WrestleMania.

    PS: lá estou eu a “bookar” a WrestleMania, e depois chego à altura e não é nada disso que vai acontecer xD

    • MicaelDuarte10 anos

      Desta vez, tenho mesmo que subscrever todo o teu comentário.

    • ARCM10 anos

      Concordo com aquilo que dizes sobre os Usos. Talvez com a separação dos Shield e depois dos Rhodes Brothers, Jimmy e Jey se tornem os próximos campeões. Pelo menos são os principais candidatos.

  2. MicaelDuarte10 anos

    Excelente artigo Salgado 😉

  3. The Mentalist10 anos

    Brilhante como sempre Salgado 😀

    Concordo com o que o Daniel disse acima, sobre o Rhodes e também dos Shield. Só devem tomar cuidado pra não deixar o Seth Rollings de lado quando chegar a hora dessa feud da separação deles.

  4. Eu acho que o que vai acontecer com o Roman Reigns vai ser a mesma coisa que aconteceu com Ryback, vai dominar tudo e todos vai estar muito perto de ganhar o titulo como face mas não consegue, vira heel torna-se uma pussy e depois a WWE ira esquecer-se dele.

  5. Sem duvida que a WWE está a tentar fazer com o Roman Reigns o que fez com o Batista, fartar-se e virar-se contra os parceiros que são heels, virando face e dando um “salto” para o Main Event, em 2004 resultou porque o Batista tinha uma aparência impecável (físico, etc) e já tinha “tiques” de grande Superstar e o HHH era um heel perfeito, muito odiado e tudo isso fez com que ele fosse muito apoiado e um fantástico face, o Roman Reigns também tem tudo para ser um face de top (com o mesmo sentido da história de Batista), falta saber se vai ter o mesmo impacto, visto que o Ambrose e Rollins não são o HHH de 2004, nem pouco mais ou menos, mas, é uma questão de construir bem a história e fazer tudo aos poucos e direitinho, o Reigns é o meu preferido dos The Shield e quando eu tenho um preferido é para sempre, seja heel ou face, por isso, vou gostar aconteça o que acontecer, mas, acredito que vai dar tudo certo. SPEAR!!!. 🙂