Ocasionalmente, pergunto-me se a minha avaliação do NXT se tornou tendenciosa. As avaliações que faço ao NXT são incrivelmente positivas, muito ao contrário do que é usual fazer da actualidade da WWE. O NXT baseia-se apenas numa hora por semana e num evento especial de três em três meses. Não existe, por isso, hipótese de ficar saturada do produto. Além disso, é um programa apresentado de forma diferente, com uma audiência diferente e com uma direcção diferente.

É perfeitamente possível que todos estes aspectos aliados ao incrível talento que lá se encontra me tenham tornado tendenciosa. Pessoalmente, prefiro ver a situação de forma diferente. Não me considero tendenciosa, mas sei que tenho uma tolerância bastante maior para os momentos mais fracos e episódios menos interessantes que o NXT produz.

É impossível não ter. Se o NXT apresentar um episódio que fique aquém das expectativas, só perdi uma hora da minha semana e sei que as probabilidades de na semana seguinte ser melhor são altas. Se não for diferente na semana seguinte, só preciso de esperar algumas semanas até começar a próxima série de gravações.

Como vários episódios são gravados de seguida, é perfeitamente normal notar os fãs mais cansados nos últimos episódios. Afinal, são várias horas de seguida para uma audiência bastante participativa. Se a direcção de uma série de gravações em particular não for a mais interessante ou empolgante, o mais provável é que a próxima seja revigorante.

Resumindo, no NXT a fasquia não está tão elevada e como é apresentado em poucas doses, tudo o que é mau acaba por perder destaque, enquanto o que é bom deixa os fãs a pedir por mais. É assim que é suposto funcionar. Como com o NXT não se vê o mesmo erro, o mesmo finisher ou os mesmos combates várias vezes por semana, é muito mais fácil ser paciente e, basicamente, esquecer possíveis queixas.

Depois de alguns episódios medianos, o NXT regressou às origens apresentando dois episódios excelentes ao longo das últimas semanas. Além da divisão feminina, que continua anos-luz à frente da divisão do roster principal, Sami Zayn continua a deslumbrar tudo e todos, seja contra Adrian Neville no combate que tiveram esta semana, seja contra Tyler Breeze na semana anterior. Os envolvidos merecem todo o crédito do mundo e são a grande razão para a qualidade que o NXT apresenta consistentemente.

Opinião Feminina #208 – Dream Team

A história da redenção de Zayn não é a única história do momento, pois na semana passada estreou-se oficialmente no NXT mais uma das grandes contratações que a WWE fez no Verão. Depois de KENTA, foi a vez de Prince Devitt. Ou melhor dizendo, depois de Hideo Itami, foi a vez de Finn Bálor.

Finn Bálor estreou-se como amigo de Hideo Itami que surgia para o ajudar na sua luta contra os Ascension, numa rivalidade que tem causado a apreensão de vários fãs.

Pelo que tenho percebido das opiniões que tenho lido, a passagem de Itami pelo NXT até agora não tem, propriamente, impressionado. Pessoalmente, não estou preocupada com Itami. Pelo menos, não ainda.

Como bem se sabe, o NXT é o território de desenvolvimento da WWE, cuja função principal passa por preparar os novos talentos para integrarem o roster principal da companhia. Esta preparação passa por adaptá-los ao estilo da companhia, desenvolver uma personagem e praticá-la em frente a uma audiência, melhorar as capacidades oratórias e físicas e, acima de tudo, preparar psicologicamente todos os talentos que passem à próxima fase.

A qualidade do produto que o NXT apresenta é apenas um bónus, porque a sua verdadeira função é outra.

Ora, a quantidade de tempo que um talento precisa de passar no NXT varia consoante o estilo que tinha e as suas falhas. Cada lutador é diferente e precisa de tempo de adaptação diferente.

O Sín Cara original é um caso famoso de alguém que não passou pelo território de desenvolvimento da WWE – naquela altura a FCW – mas que deveria ter passado. Ao passo que Sami Zayn é um talento que, desde o seu primeiro combate no NXT, se sabe que não apresentava qualquer necessidade de passar pelo território de desenvolvimento.

Pelo menos, no que toca ao desenvolvimento das suas capacidades, porque os restantes factores são um pouco mais complicados de discutir. É preferível ter Zayn no NXT a dar combates espectaculares do que no roster principal da WWE, perdido no roster, sem qualquer direcção porque foi elevado cedo demais e sem rumo definido.

Hideo Itami é alguém que vai precisar de passar tempo no território de desenvolvimento. Isso era algo que já se sabia. Seja para se adaptar ao estilo da WWE, seja para melhorar o seu inglês, tal era inevitável. E para quem achava que seria apenas um ou dois meses, claramente estava iludido.

Na minha opinião, como a contratação de KENTA foi uma grande novidade e feita com toda a pompa e circunstância, desde a assinatura de contrato durante o live event da WWE com Hulk Hogan e Jimmy Hart até à sua apresentação no Takeover, muitos fãs esperavam grandes coisas logo de imediato e tal não foi o caso.

A qualidade do NXT muitas vezes faz os fãs esquecerem-se de que é um território de desenvolvimento, onde é suposto e aceitável que as coisas não sejam tão boas, pois existem talentos a trabalhar para melhorar. É verdade que existem lá talentos que estão mais que preparados para brilhar no roster principal, mas também existem outros que não e é por isso que eles lá estão.

Não é grave ver um talento pouco à vontade no NXT ou a apresentar insegurança no seu trabalho. É suposto. O NXT é onde tal deve acontecer. No roster principal é que não. Aí é que já se torna um problema.

A forma como Itami foi apresentado e contratado leva-me a crer que o investimento que a WWE está a fazer nele é sério. A forma como este tem melhorado o seu Inglês de aparição para aparição leva-me a crer que o investimento dele também é sério. É por isso que não estou preocupada. Itami apenas precisa de tempo e espaço e é isso que o NXT lhe está a dar. Os fãs, por sua vez, precisam de dar um voto de confiança e ter paciência.

A rivalidade de Itami com os Ascension continuou por várias semanas com Itami em desvantagem. Funaki tentou ajudar, mas Itami precisava de um amigo diferente. E que amigo! A ideia de colocar Itami numa equipa com alguém que terá maior facilidade com o estilo da WWE é excelente. A escolha para parceiro de Itami, como os fãs fizeram questão de gritar, não poderia ser melhor.

Bálor é um talento extremamente interessante e um dos mais promissores que a WWE tem, seja no NXT, seja no roster principal. E embora seja um dos melhores lutadores que a WWE tem neste momento, a fama de Bálor deve-se em grande parte às fantásticas pinturas que foi usando ao longo da sua carreira.

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Desde as pinturas de Venom até ao fato de Hannibal Lecter, Bálor faz as delícias de todos e apenas aumenta as expectativas para o dia em que o possamos ver aparecer pintado de forma semelhante num combate importante, na WWE.

No entanto, não é por isso que acho Bálor extremamente interessante. As pinturas são um acessório espectacular e no dia em que este aparecer com uma, o meu salto da cadeira é garantido. Porém, como disse, são um acessório.

Não são uma muleta que este usa para esconder qualquer falha que possa ter. Não são usadas para disfarçar qualquer problema. Muito pelo contrário, são acessórios que o enaltecem cada vez mais e que estão ligados à sua personalidade e gostos pessoais. São únicas, excêntricas, diferentes e uma das suas imagens de marca.

O que torna Bálor extremamente interessante é a sua presença e intensidade. Este não precisa de dizer muitas palavras, como felizmente foi o caso esta semana, nem deve fazê-lo. Aliás, tal como defendi no caso de Reigns, não há qualquer razão para Bálor dizer mais do que o estritamente necessário, pois a sua intensidade trata do resto.

É normal para um lutador fisicamente imponente como Brock Lesnar ter a presença e carisma que tem. É esperado, até, pois a mentalidade em voga nos anos 80 era que grandes músculos eram necessários para ter uma personalidade grandiosa e larger than life, como se costuma dizer.

Ora, Finn Bálor não é definitivamente um ser fisicamente imponente capaz de fazer sombra a grande parte do roster. Todavia, mesmo assim este possui uma presença e carisma notória que o irá levar muito longe. É sabido que os lutadores com o físico considerado ideal têm o caminho facilitado até ao topo.

Os restantes usam o que podem. CM Punk tinha a sua atitude, Daniel Bryan tinha o seu talento dentro de ringue e Bálor terá a sua presença. Não que ache que a WWE não irá investir em Bálor, muito pelo contrário. Apenas acho que é um ponto que joga muito a seu favor.

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A estreia de Bálor foi bastante antecipada e não desiludiu. Gostaria de ter visto o nome Prince Devitt aparecer no ecrã, antes das letras formarem Finn Bálor, como a audiência teve a oportunidade de ver, mas não foi um aspecto que influenciasse negativamente a minha opinião sobre a estreia.

Acho que foi extremamente inteligente dos oficiais do NXT terem mostrado Prince Devitt aos fãs presentes antes de usarem o novo nome. Foi uma estratégia que garantiu automaticamente as ovações dos fãs, como planeado, tornando assim a estreia bastante melhor e fazendo-o passar por uma estrela ainda maior.

Gosto que a WWE esteja a reconhecer os nomes que estes talentos tornaram conhecidos fora da companhia, antes de escolherem novos. Mostra que têm noção do passado destes lutadores e não estão a insultar a inteligência dos fãs que, obviamente, também conhecem.

Gostava que tivesse sido reconhecido em televisão, mas não era estritamente necessário fazê-lo e a estreia funcionou às maravilhas de qualquer maneira. Os fãs reagiram lindamente à estreia de Bálor, assim como à sua ofensiva. Cânticos como “Dream Team” e “This is Awesome” apenas enalteceram ainda mais o segmento e é complicado pedir por uma estreia melhor.

Depois de uma entrada que resumiu tudo o que acabei de defender, Bálor e Itami venceram Tyson Kidd – uma das estrelas mais brilhantes do NXT – e Justin Gabriel. Este combate, por sua vez, levou os fãs a ficarem novamente preocupados com Itami.

Tal como já disse, aliar Itami a um talento popular e que se adapta melhor ao estilo da WWE é uma excelente ideia. Tal como Roman Reigns aprendeu imenso ao estar num grupo com dois lutadores mais capazes e experientes, também Itami irá aprender e melhorar na presença de alguém que apresenta uma maior facilidade e segurança.

No entanto, os fãs estão com receio que, involuntariamente, o trabalho de Bálor ofusque Itami. Bálor, com a sua intensidade e presença de main-eventer, não irá ter quaisquer dificuldades no NXT. Pessoalmente, percebo este receio, mas não sinto o mesmo ainda.

Se tudo isto estivesse a acontecer no roster principal, sentiria o mesmo de certeza. Porém, isto é o NXT e Itami é alvo de um grande investimento devido ao mercado japonês que a WWE pretende explorar. Acredito, sinceramente, que os oficiais do NXT irão fazer de tudo para proteger Itami, de forma a que este tenha oportunidade de melhorar e aprender, ao mesmo tempo que não perde o ímpeto com que se estreou.

Opinião Feminina #208 – Dream Team

E, no NXT, é bastante mais provável que o booking proteja Itami, do que no roster principal, caso esta situação estivesse a ocorrer lá agora. Além disso, o próprio Itami aparenta estar mais à vontade com Bálor do que exposto sozinho.

Pessoalmente, acho que esta aliança vai beneficiar bastante Itami e que o irá ajudar a adaptar-se o mais depressa possível. Agora, tal como já disse, é preciso tempo e paciência. Na minha opinião, ainda não existem quaisquer razões para apreensão. Mas, posso estar simplesmente a ser demasiado optimista. Ou, posso simplesmente estar a falar cedo demais.

Relativamente ao futuro, ambos têm encontro marcado com os Ascension no próximo evento especial. Tenho algumas expectativas para este combate e não tenho quaisquer dúvidas que tanto Bálor como Itami irão brilhar imenso.

Os Ascension são excelentes adversários para eles enfrentarem, devido à clara diferença de tamanhos. Como Bálor e Itami ão babyfaces, a história torna-se bastante intuitiva e fácil de contar. Basicamente, é uma rivalidade bem clara e óbvia para apresentar e exibir as capacidades de ambos talentos. Provavelmente será a última rivalidade dos Ascension no NXT antes de se estrearem no roster principal.

Os Ascension foram, em tempos, uma equipa intrigante, mas as mudanças feitas à entrada e a falta de competição levaram-me a perder o interesse na equipa. Não estou propriamente empolgada para a estreia da equipa no roster principal, mas a Divisão de Tag Team precisa de equipas, portanto será uma novidade e irá fornecer novos combates ao longo das primeiras semanas.

Ao contrário de Bálor, que prevejo que se estreie no roster principal nos primeiros meses de 2015, não sinto ainda a confiança necessária para dizer o mesmo de Itami. Penso que tudo está em aberto e dependente do seu progresso, como é natural. Não me admirava nada que Bálor fosse uma das estrelas a estrear-se na Raw após a Wrestlemania. E, sinceramente, também não me importava absolutamente nada. Depois de Itami e Bálor, já só falta um: Kevin Steen.

Desejo a todos uma excelente semana e até à próxima edição!

Opinião Feminina #208 – Dream Team

15 Comentários

  1. MicaelDuarte10 anos

    Excelente artigo.

    Sinceramente, temo pelo futuro do Hideo Itami. É verdade que ainda agora se estreou, mas não me parece que a adaptação vá ser fácil ou rápida. Pelo menos, não tão rápida quanto alguns de nós gostaríamos, até porque há que ter em conta o factor idade (uma pessoa que tenha 33 ainda é considerada jovem, claro, mas não é bem assim quando falamos de Wrestling).

    Quem já viu os combates que o Itami teve com o Daniel Bryan ou com o Low Ki, sabe o enorme wrestler que o Itami é. No entanto, quem apenas o viu no NXT, não sei se dirá o mesmo. Os combates dele têm sido à base de pontapés (embora seja muito conhecido por tal) e pouco mais, ou seja, tem estado muito limitado.

    Se o Itami começar a ficar na sombra do Bálor, terão de começar a soltá-lo mais no que toca ao ringue, no sentido de ter grandes combates. Se não for reconhecido pelo carisma, mic-skills ou outro aspecto relevante, que seja reconhecido pelo grande wrestler que é. Um lutador na posição em que ele está, terá de criar uma forte ligação com o público através das performances no ringue.

    Quanto ao Finn Bálor, este parece-me um caso muito semelhante ao do Sami Zayn. Por outras palavras, é um gajo que precisará de muito pouco tempo para se enquadrar no estilo da WWE. Tem tudo o que é preciso, restando apenas esperar que seja utilizado devidamente no main-roster.

  2. Excelente artigo. Parece que tenho MESMO que pôr em dia os episódios do NXT que tenho em atraso.

    Ainda assim, não é preciso muito para saber que esta fornada de lutadores que a WWE contratou tem tudo para brilhar no plantel principal da companhia. Só gostava de saber como vão encaixar tanta gente talentosa na programação televisiva sem a Brand Split…

    • Yan_R10 anos

      Vá colega, não vai se arrepender de forma alguma, o show está deixando a RAW no chão!

  3. Yan_R10 anos

    Excelente artigo! Estou muito ansioso para a estreia dessas estrelas no main roster.

    Também acho que o Itami vá precisar de um pouco mais de tempo do que os outros, pela linguagem que tem que aprender e a forma de lutar da WWE, porém é nele que estou apostando minha fichas de todas as contratações que a WWE tem feito. A estrei de Finn Bálor foi ótima e me surpreendeu muito, Sami Zayn é no momento a cara do NXT, mesmo que o Adrian seja o NXT Champion, o homem faz lutas impressionantes a cada semana, é incrível!

    Como já disseram acima, uma coisa que me preocupa é o fato de não ter brand split. A WWE vai confusa em como administrar tantas estrelas e não vai usar todas de formas apropriada levando muitas a virar jobbers, como no caso de Cesaro! Espero que quando estes senhores subirem a brand split já estaja de volta e assim podemos reviver a pobre da smackdown.

    Encerrando, torço muito para que todos eles deem certo no main roster e assim poderemos ter um card de lutadores incríveis juntamente com Rollins, Ambrose que nos últimos meses seguram com vigor essa companhia, mas também não podemos deixar de citar Bray e Cesaro que são outros talentos incríveis . Agora é esperar Kevin Owen estreiar!

  4. Concordo com tudo, e com a opinião do Micael. O Itami é bom mas ainda têm que adaptar o estilo dele ao da WWE, e isso vai demorar algum tempo.

    O Bálor tem dois coisas que o tornam o único: Intensidade e carisma. É impressionante como ele sem dizer nada, com taunts e expressões coloca os fãs com ele, ou contra ele. Mas ele tem promos também, e quem já o viu sabe disso, e sei que tu sabes disso. As pinturas são apenas um adereço da personalidade única e excêntrica dele, que é outro dos pontos que me cativa nele.

    Sinceramente, penso que o Neville entra no main-roster antes do Rumble( ou seja inicio do ano), e entra por motivos óbvio que não vou dizer para não spoilar. O ´Bálor e o Zayn são candidatos a estreia na Raw pós Mania sem dúvida alguma, até porque ambos estão prontos para isso. Mesmo o Bálor vai ficar pronto e over em pouco tempo.

    Uma palavra também para o Baron Corbin que sem tem tornado numa das figuras do NXT, mas que ainda não provou nada sem ser aquele finisher brutal. Ah o NXT nesta altura tem o melhor high flyer de toda a WWE: Kalisto.

    Agora é esperar por Dezembro para que tenhamos o senhor Steen(ou melhor Owens) no NXT. Sendo eu fã dele como sou, vou saltar como louco quando o vir, e gostei da homenagem dele ao Owen e ao filho no nome.

    • Conta lá a tua teoria sobre o Neville, José. Fiquei curioso!

      Ah, e excelente artigo Marta. É sempre refrescante ler algo sobre o NXT. Muito bom.

      • Não é teoria é quase 90% de certeza( Digamos que no próximo especial o Zayn e o Neville vão lutar pelo titulo, mas com uma stip). E não posso dizer muito mais, mas tenho a certeza que o Zayn é campeão do NXT dia 11 de Dezembro.

        E o Neville não tem motivos depois disso para ficar no NXT, pelo menos não até á Wrestlemania. Acho que a WWE pode fazer com ele o que fez com os anteriores campeões, o momento em que perde o titulo ser o momento em que sobem.

        Quando digo isto incluo os Ascension que depois do próximo especial não terão muito a fazer no NXT. E o main-.roster precisa de Tags( não é só os Ascension, se pudesse vir os Lucha Dragons também se agradecia). A Divisão está muito curta e sem grande talentos(a Tag mais over é o Miz e o Sandow por isso).

      • Recentemente passei a acompanhar o NXT, ainda que não todas as semanas, e não tenho dúvidas de que existe lá muito talento. No entanto, não se trata só de subi-los ao roster principal e esperar que ganhem o seu espaço.

        Como diz o Daniel, e bem, sem brand split não há espaço para todos. Em breve, o Reigns vai regressar, o Bryan também, e a WWE parece querer apostar no Ziggler (felizmente) e no Ryback. Talvez até o Kidd tenha ali um pequeno push. Com isto quero dizer, que caso o Neville seja promovido nos próximos tempos, isso poderá ser prejudicial para ele. Pese embora as suas qualidades.

      • Nisso concordo contigo. O Neville vai ter menos sucesso que o Zayn no main-roster, e vai porque não tem as armas do Zayn. O Zayn parece-me um próximo”Bryan ou Ziggler”,daqueles que apesar de serem olhados de lado acabam por ser valorizados porque o publico adora-os. O Neville poderá vir a ter algum sucesso pequeno, e depois ser tipo Cesaro: dos que usas para sacar grandes combates.

      • Não sei. Eu prefiro o Zayn mas acho que o Neville não lhe fica assim tão atrás. Isso do sucesso, como é lógico, depende sempre do tipo de oportunidades que forem dadas a um e a outro.

        Pessoalmente, não sei até que ponto seria má ideia eles fazerem tag team para rivalizarem com os irmãos Dust. Seria um começo “tranquilo” para eles e, com bons desempenhos no ringue, poderiam começar a chamar a atenção do público. Acabavam esta rivalidade que estão a ter e voltavam a ficar amigos.

        Outro que gosto muito é do Breeze. Tem potencial para ser um bom mid carder.

      • Também eu. Ao inicio as pessoas não gostavam por causa da personagem, mas quando começas a ver as performances do homem é impossível não mudar de opinião.

  5. Nani10 anos

    Uma estreia que espero ver já à algum tempo é a do Sami Callihan que esta a demorar um bom bocado !

  6. Excelente artigo, Salgado!

    Gostei bastante das estreias de ambos, principalmente do Bálor, ainda é cedo para se preocupar com o Itami, mas é sempre bom não ter expectativas lá em cima ele precisa melhorar o Inglês e se adaptar ao estilo da WWE, gosto dele e espero que se adapte o mais rápido o possível. Dos recém contratados, é o que eu mais tenho ”paciência” e não quero que nada se precipite se tiver que ficar até o final de 2015 no NXT, que fique, é o melhor para ele.

    Já o Bálor é outro caso, semelhante ao Zayn vê-se que não precisa necessariamente do NXT, mas pelos motivos citados é compreendível que tanto ele como o Steen passe por lá, não acho que o Bálo vá para o main roster já na Raw pós mania, pego por exemplo novamente o Zayn tem tudo o que é necessário, mas ainda continua por lá penso que a estreia do Bálor fica para o road to SummerSlam.

  7. Galloway10 anos

    Mais um belo artigo Salgado, como é apanágio.

    Concordo contigo em relação ao Itami, veio de um estilo de luta completamente diferente, já para não falar na língua, logo é normal que precise de tempo para se adaptar.

    Foi inteligente a decisão de agora o colocar lado a lado com o Balor.

    O único pormenor que suscita as minhas interrogações é o facto de quando o Balor estiver pronto (e já não falta muito, se é que não está já pronto para tal) para o Main Roster, se o Itami não estiver, que é o mais certo, como irão fazer?

    Subirá o Balor e o Itami continuará sozinho? Subirão como Tag Team? No primeiro caso, terão que fazer uma storyline diferente, pois esta com os Ascension deve terminar no Takeover com estes a finalmente subirem ao Main Roster.

    Portanto o que se seguirá depois disso é que alimenta as minhas questões em relação a ambos.

    Quanto ao Kevin (Steen) Owens, mal posso esperar para o ver a estrear-se na NXT, e creio que irá logo ter com o Sami, que provavelmente terá o título na sua posse, eles que se conhecem tão bem da ROH.

  8. Excelente artigo, Salgado. Concordo com tudo.