O cash-in de Money in the Bank de Dolph Ziggler, no dia após a Wrestlemania 29, será para sempre um dos meus momentos preferidos. O ambiente era incrível, a emoção era palpável e, acima de tudo, era um momento extremamente antecipado.
Não direi que 2012 foi o ano de Dolph Ziggler, quando CM Punk foi campeão durante o ano todo e seu deu início ao fenómeno de Daniel Bryan, mas foi ao longo desse ano que se construiu a antecipação do cash-in.
Os fãs nunca estiveram tão prontos para ver Dolph Ziggler a singrar-se no main-event como estiveram em 2012. A forma como tomaram controlo do combate deste com Sheamus no No Way Out é uma das provas mais discutíveis, visto que após a vitória contra Daniel Bryan na Wrestlemania, Sheamus se tinha tornado inimigo público número um.
Para tirar as dúvidas, vieram as celebrações da sua separação de Jack Swaggger e a sua vitória no Money in the Bank. Não havia quaisquer dúvidas quem os fãs queriam que ganhasse em ambas ocasiões e nem a presença de Vickie, uma das figuras mais vaiadas dos últimos anos, conseguiu perturbar esse apoio.
Todavia, a história de Dolph Ziggler é tudo menos estável e 2012 não é diferente. A rivalidade com Chris Jericho foi bastante antecipada e Ziggler foi responsável pela sua saída temporária da companhia, mas a verdade é que perdeu no Summerslam, assim como perdeu no Night of Champions com Randy Orton.
Os fãs podiam estar preparados para o lançamento de Dolph Ziggler, mas a WWE parecia não estar.
Na altura, foi o rescaldo do Survivor Series que transmitiu mais esperança. A desconfiança e suspeita estavam presentes, claro, mas ver Dolph Ziggler a ser o único sobrevivente, vencendo Randy Orton, não deixou de criar alguma expectativa e surpresa. Tyson Kidd teve o seu raro destaque no combate de entrada e o evento encerrou com a tão antecipada estreia de Dean Ambrose e de, mais tarde, o histórico grupo The Shield.
Dois anos depois, encontramo-nos quase na mesma.
Dolph Ziggler teve o seu grande momento (que não durou muito depois de tal), mas continua de volta onde estava. Poucos esperavam ou acreditavam que fosse o único sobrevivente do combate de Survivor Series contra a Autoridade, com John Cena e até Ryback como hipóteses mais prováveis, mas foi o que aconteceu.
Os fãs até tiveram direito a uma estreia “surpresa” no fim do evento, com Sting a envolver-se no main-event e a ser decisivo no resultado final.
Porém, as estrelas do combate não foram John Cena, Ryback ou Sting. Este último poderá ter sido a estrela da noite, mas o combate pertenceu a Seth Rollins e Dolph Ziggler. O formidável talento e a paixão que têm pelo que fazem tornaram os últimos momentos do combate incrivelmente emocionantes, algo que não esperava sentir dado meu nível de desinteresse pela história.
A qualidade do evento dependia bastante da qualidade do main-event, visto que nada tinha tido tanto destaque ou importância e apenas com Dean Ambrose vs. Bray Wyatt a ser considerado o segundo combate mais importante, com uma boa distância do primeiro lugar.
Graças, principalmente, a estes dois lutadores, o main-event conseguiu salvar o evento com algumas surpresas pelo meio.
A eliminação relativamente rápida de Ryback, depois deste ter sido o grande destaque das últimas semanas, foi uma das maiores surpresas. Não foi uma surpresa propriamente desagradável, pois em termos de talento, é absolutamente indiscutível a escolha de Dolph Ziggler para ter o destaque no main-event. Dolph Ziggler era a escolha segura, pois por muito talentoso que Seth Rollins seja – porque o é – o fim do combate não teria sido tão bom com Ryback no lugar de Ziggler.
Dolph Ziggler encaixa-se na perfeição no papel de alguém que está em situações impossíveis de vencer porque, no fundo, é o que tem passado a sua carreira a fazer. Ryback é uma besta mais adequada para destruir tudo e todos. Dinâmicas e talento bastante diferentes que apoiam a escolha acertada da WWE em Dolph Ziggler. Mesmo assim, não deixou de ser surpreendente.
Continuo a defender que as interacções entre Lana, Rusev e Stephanie McMahon antes do Survivor Series foram completamente desnecessárias, não alcançando absolutamente nada além de prejudicar a credibilidade dos dois primeiros. Continuo a achar que o mais lógico teria sido Rusev abandonar a Autoridade numa altura crucial do combate, mas não nego que a forma como Rusev foi eliminado protegeu-o. Não apagou os erros anteriores, mas foi correcto e manteve-o invencível.
O enésimo heel-turn de Big Show, por sua vez, raramente surpreende, mas a eliminação de John Cena garante sempre uma surpresa, visto que este é uma aposta segura para ficar até ao fim. A eliminação de John Cena e consequente abandono do combate por Big Show, deixou Dolph Ziggler sozinho contra três adversários, colocando irrevogavelmente o foco nele.
Não tenho absolutamente nada a apontar de negativo em relação a isto. Como estamos fartos de saber e dizer, John Cena não ganharia absolutamente nada desta vitória, pois nesta fase da sua carreira, nada irá afectar a sua credibilidade enquanto maior estrela da última década. Já Dolph Ziggler, por sua vez, deu mais uma vez a performance da sua carreira, aproveitando a oportunidade da WWE de brilhar mais uma vez e de, possivelmente, lançar-se definitivamente.
Como antagonista, Seth Rollins não lhe ficou muito atrás e no meio de tantas emoções, é o que menos tem recebido crédito pela excelente troca de near falls que ambos tiveram. Mas, não foi o único vilão a brilhar, pois também Triple H e Stephanie fizeram um excelente trabalho a mostrarem toda a emoção possível até finalmente interferirem no combate.
Por princípio, sou contra promos dentro de ringue – particularmente longas – em pay-per-views. A história é para ser contada nas muitas horas semanais que a WWE tem e os pay-per-views são reservados para a culminação dessas histórias. No caso da Autoridade, tal torna-se ainda mais relevante, visto que era rara a edição da Raw que não tinha um longo segmento de conversa centrado no grupo.
Não disseram nada no Survivor Series que não podiam ter dito nas semanas anteriores. Aliás, era lá que o deveriam ter feito, pois quem decidiu não assistir ao Survivor Series não iria mudar de ideias enquanto o Survivor Series estava a dar. Durante o evento, não vale a pena vender o evento. Durante o evento compensa-se os fãs que o compraram e que perdem tempo a assistir.
De qualquer das formas, gostei bastante de Stephanie ter afirmado que, mesmo que perdessem o combate, iriam continuar a gerir a WWE a partir de Stamford. No fundo, toda a gente sabia isso – era óbvio – e tirava peso à estipulação. A resposta de Vince e clarificação da estipulação foi ideal e fico bastante contente que tenha acontecido de todo.
A interferência de Triple H, embora fizesse todo o sentido, apenas tornava a questão feita por muitos antes do evento ainda mais relevante: se o combate era assim tão importante, porque é que Triple H não lutou? Não digo que Triple H devesse ter ficado até ao fim, roubando o destaque de vilão principal da equipa a Seth Rollins, mas não faz qualquer sentido promover a importância do combate e, ao mesmo tempo, não usar o poder para se inserir no mesmo.
Especialmente quando o ego de Triple H (a personagem) é bastante documentada e sempre foi um trejeito característico da sua personagem. Se alguém seria capaz de garantir a vitória, apenas seria natural que a Triple H acreditasse que essa pessoa era ele.
Triple H é, de facto, uma das personalidades mais controversas e frustrantes, mas este sabe o que é o melhor para todos, embora nem sempre o faça ou apregoe. O seu comportamento durante o combate foi soberbo e apenas enalteceu ainda mais a emoção do combate ver a Autoridade a reagir de forma tão forte ao combate.
Infelizmente, nem tudo é um mar de rosas e este é apenas um dos vários detalhes que dificulta a arte de contar uma história com sentido e fluidamente.
Podemos começar logo pelo pré-show, onde Jack Swagger lutou com Cesaro. O mesmo Jack Swagger que foi removido da equipa de John Cena por estar demasiado lesionado. Não só lutou no Main Event dessa semana, como lutou no Survivor Series e venceu sem quaisquer dificuldades ou a acusar lesão. Gostaria que fosse embirração, mas esta falta de atenção aos detalhes é simplesmente insultuosa e desvaloriza absolutamente tudo o que é feito.
Porque razão se deve investir emocionalmente em qualquer coisa quando, no fundo, nada tem qualquer significado ou continuidade? Se ninguém na WWE presta atenção suficiente para, pelo menos, manter Jack Swagger fora do evento, porque devemos nós prestar atenção de todo?
A partir do momento em que Triple H interfere no combate e tenta a todo o custo impedir a vitória de Dolph Ziggler, não existe qualquer razão lógica para John Cena não aparecer para ajudar Ziggler. Este pode ter sofrido um murro de Big Show, mas não só isso não o impediu de voltar para os bastidores pelo próprio pé, como não o impediu de voltar mais tarde para celebrar com Dolph Ziggler.
Sei que, provavelmente, muitos pensam que se John Cena tivesse aparecido para ajudar Dolph Ziggler, estaria agora a queixar-me que, mais uma vez, a WWE roubou o foco a Dolph Ziggler ao colocar John Cena na posição de herói a salvar tudo e todos. É um comentário perfeitamente legítimo.
A minha resposta é simples. John Cena aparecer para ajudar Dolph Ziggler, depois da interferência de Triple H, é lógica. Aliás, compensaria um pouco a ausência de John Cena nos ataques que os membros da sua equipa sofreram na Raw anterior. E apenas iria roubar o destaque a Dolph Ziggler se fosse posicionado dessa forma. Sting defendeu Dolph Ziggler de Triple H, mas ninguém o acusa de ter roubado o foco a Dolph Ziggler devido a tudo o que este último fez antes de Sting ter aparecido.
A esmagadora maioria de todos os problemas envolvendo John Cena resumem-se a isso: posicionamento. Não só deste, como de todos os outros em relação a ele. A forma como John Cena reage às mais variadas situações e personalidades contribui para a forma como essas situações e personalidades são posicionadas. John Cena, em si, é secundário. É como o tratamento de que este é alvo afecta tudo o resto que é o problema.
Se John Cena não iria aparecer para tentar ajudar Dolph Ziggler – este nem precisava de ser bem-sucedido, para não roubar o destaque a Sting, apenas precisava de tentar – então nunca deveria ter aparecido no fim para celebrar com Dolph Ziggler. Nunca.
Mas não foi isso que aconteceu. Mais uma vez, a WWE faz de John Cena – o epítome da bondade que a WWE tem – um sacana que, pelo segundo evento consecutivo não apareceu para ajudar os seus colegas de equipa, mas aparece no fim para a celebração. É como aquele colega que todos tivemos que pouco ou nada fez do trabalho, mas está lá sempre para receber os elogios.
Isto é um reflexo da regra principal que a WWE tem: evitar que John Cena se mostre vulnerável a qualquer custo. Volto a frisar a parte “a qualquer custo”.
Esta característica é a origem da embirração que muitos fãs sentem por John Cena e apenas foi acentuada na noite seguinte, com Dolph Ziggler a ser interrompido por John Cena que, por sua vez, fez a promo da vitória, embora o sobrevivente tenha sido Ziggler.
Compreendo que a WWE não confie em Dolph Ziggler para fazer as suas próprias promos. Este não é mau e ocasionalmente tem momentos inspirados cheios de emoção, mas não é consistente como John Cena. Mas, para isso, existem os bastidores (onde a promo original foi feita) e existe a espectacular equipa que a WWE possui que poderia, perfeitamente, ter feito uma montagem com algumas falas de Dolph Ziggler, onde este abordava a sua vitória.
Dolph Ziggler pode ser protegido ao microfone. Não quer dizer que o seja, mas deveria ser, não ter um manager em John Cena que faz o trabalho por si. Não ajudou Daniel Bryan, não irá ajudar Dolph Ziggler. O problema é que tal iria tornar John Cena completamente inútil e este deixava de ser o centro de atenções, o que, como já sabemos, não pode acontecer regularmente.
Infelizmente, enquanto o Survivor Series terminou em nota positiva, a Raw não manteve o nível. As ilusões e esperança de que Dolph Ziggler estaria um pouco mais do topo desapareceram. Este pode ter mais destaque agora, mas tal é apenas um fruto das circunstâncias. Sem Daniel Bryan, sem CM Punk e, especialmente, sem Roman Reigns, não haviam grandes escolhas.
É verdade que CM Punk e Daniel Bryan já estão ausentes há tempo suficiente para os fãs se habituarem, mas a verdade é que pouco foi feito de forma permanente para colmatar estas ausências. Randy Orton, agora perto de um face turn, poderia ter aparecido, mas teria passado despercebido perto de Sting, portanto a decisão do manter fora do Survivor Series foi a acertada.
Assim que Roman Reigns e Randy Orton regressarem, penso que é seguro afirmar que Dolph Ziggler irá voltar para onde estava. Esta Raw tirou quaisquer dúvidas que pudessem haver. Pessoalmente, não tive muitas, tendo passado por este processo de ter esperanças de que finalmente algo está prestes a mudar, apenas para ver o sentimento desaparecer no dia seguinte ou na semana seguinte, vezes suficientes para estar desconfiada.
As mudanças que acontecem na WWE, quando acontecem, não ocorrem de um dia para o outro. É preciso que um motivo de força maior force uma mudança súbita. Caso contrário, a transição irá durar sempre um longo período de tempo.
O Survivor Series foi, sem dúvida alguma, surpreendente, mas não suscitou o tipo de mudança que um evento que acaba daquela forma suscita. A Autoridade, supostamente, acabou, mas ainda teve direito a mais um longo segmento de conversa na noite seguinte. Big Show virou-se contra John Cena durante o combate, mas este não quis saber.
Não digo que estivesse interessada em ver Big Show vs. John Cena mais uma vez, porque não estou. Mas então, porque não ter John Cena e Dolph Ziggler a quererem vingar-se de Big Show, apenas para ter Erick Rowan a dizer-lhes de forma confiante que trata do assunto e que irá vingar a equipa? Não penso que desse muito trabalho gravar isto num pequeno segmento de bastidores, assim como não penso que sejam detalhes tão arbitrários e irrelevantes. São detalhes necessários para manter a continuidade e lógica de uma história.
Quando estes detalhes são ignorados e as coisas acontecem apenas porque sim, tal como disse anteriormente, há poucas razões para se investir em alguma coisa apresentada. E quando isso acontece, não existe qualquer motivação ou interesse para assistir aos eventos, sendo ultimamente o talento, paixão e, acima de tudo, Wrestling a salvar a noite e a lembrar-nos mais uma vez, porque é que nos importamos.
Desejo uma excelente semana a todos e até à próxima edição!
13 Comentários
“Pessoalmente, não tive muitas (dúvidas), tendo passado por este processo de ter esperanças de que finalmente algo está prestes a mudar, apenas para ver o sentimento desaparecer no dia seguinte ou na semana seguinte, vezes suficientes para estar desconfiada.” – obrigado, Salgado. Já não me sinto sozinho.
Excelente artigo.
Sublime!
Vi apenas o primeiro segmento e primeiro combate
da Raw e confesso que não gostei da forn a como o Bryan foi usado. Qual a tua opinião?
Qto ao Ziggler, tmb pertenço ao grupo que acredita que todo este destaque só se deve à ausência de homes importantes, e juntaria a esse lote o Batista, Jericho e Barret.Na WM por exemplo, não o estou a ver ser mais do que um bom candidato à Andre The Giant Battle Royal.Espero estar enganado.
P.S:O Ziggler é melhor ao micro do que aquilo que o pintam.
O Dolph Ziggler nunca teve tanto destaque como no último mês. Nada do que aconteceu em 2012 se pode comparar com o que tem acontecido ultimamente. Percebo essa desconfiança, e se calhar até tens razão, mas acredito que é desta que ele vai ter o que merece.
Não me refiro a títulos, até porque neste momento só há um título de topo, mas estou convicto de que, a partir de agora, o Dolph vai estar em rivalidades importantes e/ou com destaque relevante.
Foi o melhor campeão Intercontinental dos últimos anos, teve combates extraordinários por esse título, eliminou 3 lutadores (e ainda teve interferência na eliminação do Rusev!) no Survivor Series, teve o Triple H (um heel) a dizer que ele é aquele que mais trabalha na WWE…
Ah, e não sei onde viram na última Raw (que, em geral, desiludiu) que vai voltar tudo ao mesmo em relação a ele. O Cena falou, é verdade, mas disse que o mérito foi todo do Dolph e ainda ouvimos o Daniel Bryan a dizer que ele foi “the man that single handedly defeated Team Authority”. Se isto não são bons sinais, então o que são?
Se isto continua assim depois dos regressos do Bryan e do Reigns, não sei, mas sen não desfrutarmos destes momentos com os nossos wrestlers favoritos, então vamos andar sempre frustrados e chateados com o produto. Por agora, estou muito satisfeito com o tratamento que ele tem tido.
Se me permites Daniel( vou comentar comentando o que disseste). Nesta altura em que só temos um título estamos como na década de 90, ou seja, não podemos esperar que todos os nossos favoritos tenham title shots e reinados. Por isso subscrevo o que o Daniel diz: Estas pequenas conquistas se lhe quiseres chamadas devem ser saboreadas e apreciadas, porque são parte da memória que ficamos da carreira deles.
E numa altura em que vejo o Sandow popular, o Ziggler com alguma importância, o Bryan quase a voltar não posso estar triste com o que tenho visto. Nem tudo é bom, e provavelmente voltarão ao mesmo, mas é preciso alguma inocência por vezes para ver wrestling, e aproveitar os momentos sem pensar no que irá acontecer dentro de meses, ou pelo menos não destruir logo a possibilidade de ser a oportunidade de alguém.
E por isso chamem inocência mas tal como Daniel acho que é desta que o Ziggler se afirma, ficando tipo um Jericho desta geração, o up-midcarder com importância.
Ah para culminar e ajudar-te a ficar um pouco mais positiva, acho que a WWE já mostrou este ano que não existem impossíveis( Fim da Streak, o Bryan no Main-event da WM). E por isso é que para culminar deixo-te uma citação de uma série que por certo reconhecerás :
“To understand what I’m about to tell you, you need to do something first, you need to believe in the impossible. Can you do that? Good. Because all of us, we’ve forgotten what miracles look like. Maybe because they haven’t made much of an appearance lately. “
Ali até, sensivelmente, metade do artigo estava a concordar com cada palavra que escreveste mas depois nem por isso.
Não acho que a Raw seguinte seja barómetro suficiente para avaliar se a WWE vai apostar no Ziggler. Até pode não apostar, não seria surpreendentemente, mas certamente não será pela análise da Raw que chegaremos a essa conclusão. Concordarás comigo que foi uma Raw esquisita, no sentido em que muitas coisas parece que foram decididas à última da hora. Tipo o GM, aquela históriazita do Rusev, Kane vs Ryback… Enfim, demasiados erros que afectaram demasiadas superstars. E o Ziggler nem se pode queixar muito porque esteve envolvido no main event.
Eu compreendo quem não se queira iludir. Têm, evidentemente, esse direito. É verdade que a WWE já me frustrou diversas vezes mas, neste caso, sinto-me confiante de que o futuro será risonho para o Ziggler. Não acertamos sempre e lembro-me bem que muitos, eu inclusive, achávamos que o Bryan não teria nunca um lugar de destaque na WWE. A verdade é que teve e eu, pelo menos, tenho a certeza de que no Wrestling não existem dogmas e que, do nada, tudo pode mudar. Então sim, veremos que combate ele terá no TLC, mas, por agora, acho que o Ziggler, a par do Reigns, é uma boa aposta para vencer o RR.
Em relação ao Cena, espero que me perdoes, mas acho que andas muito implicativa com o rapaz xD Nestes combates, é raríssimo um Wrestler que foi eliminado vir em socorro da sua equipa. Porque não defender que o Kane devia voltado para ajudar o Rollins? Só porque o Cena era o capitão da sua equipa? Oh, todos sabemos que isso de “ser capitão” não passa de treta. Pessoalmente, naquilo que é a lógica da WWE, acho perfeitamente aceitável que o Cena não tenha interferido.
Quanto à comemoração, enfim, acho que tens razão mas, sinceramente, não me parece que tivesse sido um momento especialmente negativo. Ok, tinham passado bem sem aquilo, mas não feriu a vitória do Ziggler. Aliás nem tinha lido ninguém a referir essa situação que eu, na altura, mal liguei.
Seja como for, mais um excelente artigo e tem um bocadinho mais de fé no “nosso” Ziggler que ele está cada vez mais impressionante no ringue. Pode ser que desta, eles percebam o verdadeiro diamante que têm em mãos e que o coloquem a tirar o Título ao Lesnar em plena WM 🙂
“1… 2… 3! OMG! Ziggler won the title! Ziggler won the title! OMG, I can’t believe this! Dolph Ziggler defeated the man who conquered the Undertaker’s undefeated streak last year! History has been made!” – Tiago, esse teu último parágrafo deixou-me nas nuvens. Só de imaginar isso fico todo arrepiado. But… not gonna happen.
Também acho que é um exagero o Ziggler ganhar o RR xD
Porque tens Roman Reigns, Daniel Bryan, Dean Ambrose e se calhar mais um ou dois à frente do Ziggler. Neste momento, eu apostaria num Ziggler vs Rollins para a WrestleMania, mas ainda é muito cedo para fazer previsões e provavelmente nem a própria WWE já sabe o que fazer com eles no evento.
Um exagero porquê?
Ahahah, acho que já o disse, mas esse seria o meu verdadeiro Dream Match.
Eu disse aquilo com uma pitada de ironia. Apesar de estar optimista, não estou assim tanto. Acho que era perfeitamente exequível, tendo em conta a popularidade do Dolph, e provavelmente ele ficará nos últimos 4 ou 5 lutadores, mas deve ser mesmo o Reigns a vencer.
O Ziggler metece mais do que o Reigns e do que o Ambrose e esta la ha mais tempo.O Bryan sim, por uma questão moral.
Ótima matéria. Para mim o Ziggler e o John Cena poderiam ganhar o Miz e o Mizdown conquistando o Tag Team Championship