Quanto mais os tempos evoluíram, quanto mais foi revelado sobre a história e os bastidores da indústria, mais distracções surgiram. Com tantos rumores, notícias, artigos, análises e debates, sinto que é frequente esquecer-me do que é ser fã sem ter todas distracções. É complicado desligar tudo o resto e simplesmente assistir a um evento sem ver as nossas emoções influenciadas por algo que se diz que a WWE quer fazer, por algo que se diz que se passou ou pelos comportamentos de estrela A ou B fora dos ringues.
O NXT R Evolution e toda a jornada de Sami Zayn até ao evento em si, foram as grandes excepções de 2014 e, possivelmente, as grandes excepções dos últimos anos. A vitória de Daniel Bryan na Wrestlemania XXX e a vitória de Sami Zayn no NXT R Evolution foram, por razões óbvias, sujeitas a várias comparações, mas penso que a diferença mais fulcral é o facto da vitória de Sami Zayn ter trazido de volta a nostalgia de assistir à programação enquanto criança.
Quando somos mais novos e somos introduzidos a este novo mundo, tenhamos ou não a consciência do quão predeterminado é o que estamos a ver, nunca temos a noção dos possíveis jogos de poder de bastidores, de todas as influências e do que se diz por aí. O que importa é aquilo que vemos.
Para nós, existia apenas quem era bom, quem era mau, quem nos cativava e quem não cativava. E isso bastava. Não acho que esta perspectiva seja má, nem boa. Simplesmente faz parte do processo. Sami Zayn trouxe isso de volta.
Sami Zayn, durante a sua jornada até ao NXT R Evolution, foi o herói perfeito. É impossível não gostar de alguém tão carismático, tão emocionante, tão talentoso e, acima de tudo, tão genuíno. Sami Zayn é o melhor babyface que a WWE tem. As suas promos são excelentes, os seus combates são ainda melhores, e tudo o que este faz é coerente com a história que está a contar.
É tão bom a fazer promos alegres e relaxadas, como consegue agarrar no microfone e colocar todos à beira da cadeira com momentos incrivelmente intensos. Seja a dar estalada a Adrian Neville, a chamar Kevin Owens ao ringue ou a exalar raiva durante a assinatura de contrato, Sami Zayn é extremamente fácil de apoiar.
Como imensas pessoas já apontaram, custa quase a acreditar que alguém tão expressivo esteve escondido por detrás de uma máscara durante tanto tempo. E para todos os revoltados com o facto deste ter perdido a máscara quando assinou com a WWE, penso que tal já os apaziguou.
Exactamente por ser alguém tão fácil de adorar é que a sua jornada funcionou. Não foi porque os fãs do NXT são tendenciosos e decidiram ignorar as suas falhas. Foi porque a história foi bem contada e Sami Zayn vendeu cada momento desta, incluindo as derrotas, de uma forma soberba. Este foi a verdadeira definição de um desfavorecido.
E quando venceu, quando finalmente teve o seu grande momento, não havia politiquices, jogos de poder, influências ou distracções. A vitória de Sami Zayn foi um genuíno momento de alegria. Daqueles que se tem quando o Batman finalmente sai do poço no Dark Knight Rises ou quando o Rocky finalmente venceu o Título no Rocky II.
Não foi porque os fãs venceram um braço de ferro com os oficiais da WWE, não teve nada a ver com ninguém que estivesse fora do ringue. Foi a conclusão de uma história que envolveu tudo e todos. E soube bem. Tão bem.
No mesmo evento, estreou-se a terceira bastante antecipada contratação que a WWE garantiu no Verão passado: Kevin Owens, mais conhecido por Kevin Steen. E este foi a força destrutiva que o NXT não via há bastante tempo. Não só este tem sido bastante protegido como imparável e destrutivo, como os fãs acreditam nisso e alguns incitam esta faceta.
Resumindo, é o que funciona, porque é credível para alguns e é adorado por outros tantos. Depois do NXT Rival, muitas comparações começaram a ser feitas entre Owens e Brock Lesnar. Depois do combate que vimos, percebo o porquê das comparações, apenas acho exagerado, visto que Lesnar é um animal completamente diferente e não há ninguém como ele. Isso é incontestável.
Mesmo assim, tudo o que Kevin Owens tem feito até agora tem sido extremamente efectivo.
Os responsáveis pelo processo criativo do NXT foram também bastante inteligentes, doseando com cuidado o uso de Zayn, de Owens e de ambos juntos. O choque de ambos era o que toda a gente queria ver, portanto foi aquilo que tiveram de esperar para ver, fosse num combate, fosse apenas num confronto verbal.
Como é que uma única companhia, a WWE, consegue ter dois produtos com mentalidades tão distintas como o NXT e a Raw, é algo que me choca todas as semanas.
No NXT Rival, Kevin Owens e Sami Zayn tiveram, possivelmente, o main-event mais duro e emotivo de todos eventos que o NXT produziu até agora e nunca foram precisas longas e repetitivas promos para estabelecer história ou o envolvimento de pessoas que não faziam parte da história.
A história era simples, fazia todo o sentido e foi promovida exactamente dessa forma. Um fã não precisava de ter passado os últimos doze anos a ver a amizade de Owens e Zayn evoluir no circuito independente para a perceber. Todas as lacunas que um fã casual poderia ter foram compensadas pelas várias entrevistas que estes deram, pelo excelente – como sempre –vídeo promocional que a WWE preparou e pelos poucos confrontos que tiveram juntos.
O NXT, e a sua forma de funcionamento, não é de elevada qualidade porque o público é diferente. O NXT apresenta um produto de elevada qualidade porque todos os excessos, todos os exageros, tudo o que não faz falta é removido do processo de contar uma história e esta limita-se ao estritamente essencial.
Não é preciso fazer mais ou recorrer a invenções só porque se tem tempo para tal. Não é por acaso que a última edição do NXT, antes do NXT Rival, apenas teve um vídeo promocional para promover o grande combate de main-event. Não era preciso mais. Tudo o que era preciso ser dito já tinha sido dito, assim como a história já tinha desenvolvido tudo o que precisava de desenvolver até ao Rival.
A abordagem do NXT às suas histórias é extremamente mais directa, mais efectiva e, por consequência, melhor. Quando precisa de complicar, fá-lo, mas fá-lo quando a história precisa, não quando é preciso queimar tempo ou porque main-event não é main-event senão tiver um grupo de meia-dúzia de personalidades envolvidas.
Isto conquista qualquer audiência. Seja esta dedicada e fanática ou apenas casual.
Embora muitos fãs do NXT tenham dificuldade em vaiar Owens, a história contada fez deste um enorme vilão. Este passou por incrivelmente manipulador dando a Zayn todos os motivos do mundo para querer lutar com ele. E, quando chegou a altura de acertar as contas, recusou-se a fazê-lo senão fosse pelo Título.
O único senão que tenho com Owens como vilão é o facto deste proclamar que o faz pela sua família. Tal não é uma característica propriamente maligna e é algo que sempre esperei que se viesse a provar como sendo falso. Talvez venha a ser feito, talvez não. É uma questão de esperar para ver, mas a meu ver, é definitivamente um aspecto que o impede de ser 100% vilão.
Também é possível que esteja a avaliar demasiado a situação e que as personagens não sejam a preto e branco. É possível que sejam um pouco mais complexas do que estamos habituados e tenham uns tons de cinza à mistura. Mais uma vez, é algo que é demasiado cedo para ter a certeza, mas definitivamente um aspecto que estou curiosa para ver como se desenvolve, se tiver desenvolvimento de todo.
Pela forma como tudo se processou, Zayn corria o risco de passar por tolo por ter exigido este combate nestas circunstâncias, mas a intensidade e carisma de Zayn aliado ao cuidado e inteligente booking do NTX impediu que tal acontecesse.
E é então que chegamos ao NXT Rival.
Tinha enorme curiosidade em relação à forma como o main-event iria terminar, porque na minha cabeça, não fazia sentido Zayn perder o Título ou Owens ser derrotado de forma limpa. Temia bastante uma desqualificação ou uma distracção, porque são conclusões que estamos demasiado habituados a ver, infelizmente. No entanto, são poucas as situações que, tal como esta, justificariam o recurso a um desses métodos.
Ora, não foi nada disso que aconteceu. Os oficiais do NXT pararam o combate porque Zayn não estava capaz de continuar, depois do brutal ataque de que foi alvo ao longo do mesmo. Owens tornou-se assim campeão do NXT.
E eu odiei.
Não odiei porque não fazia sentido, porque Zayn é melhor ou porque o Triple H prefere Owens. Odiei porque não queria que a celebração de Zayn como campeão acabasse já. Resumindo, odiei por todas as razões que é suposto odiar. E isso é bom.
Sinceramente, custa-me também um pouco ser privada do reinado de celebração que Zayn poderia ter tido. Fomos privados desse reinado com Daniel Bryan e, a não ser que para alguns fãs contem o reinado de The Rock e os reinados de John Cena, não temos um bom período com um babyface como campeão desde que CM Punk começou o histórico reinado de 434 dias.
E tal como estou farta de dizer, o que no fundo gostaria de ver, seja para Bryan ou para Zayn, era um pouco o reinado que Adrian Neville teve, onde era adorado, era talentoso e defendia o Título de forma bem sucedida e com excelentes combates até chegar a altura onde outro babyface surgiu. Resumindo, tanto com CM Punk, como com Adrian Neville, os seus reinados como babyface terminaram quando já não havia para onde ir.
E talvez seja esse o caso de Zayn, apenas custa-me a ideia de passarmos um ano à espera do grande momento, à espera da sagração de campeão, para depois a vermos terminar sessenta e poucos dias depois. Zayn é, sem dúvida alguma, um babyface capaz de colocar os fãs novamente interessados na desforra e num possível reinado, mas sinto que não pode ser assim. Não pode ser um ano de “sofrimento”, por assim dizer, para depois ter dois meses de alegria, para voltarmos ao “sofrimento” outra vez.
Existe sempre mais dinheiro na perseguição do herói pelo grande prémio do que neste a celebrar o facto do ter vencido. Disso não tenho dúvidas. Todavia, acho que precisa de ser bem doseado, porque só perseguição não é o suficiente. Especialmente quando se teve uma conclusão tão épica como a que tivemos no NXT R Evolution.
Senti que a mudança de Título foi bastante abrupta e repentina, mas admito que se era para o fazer, não o podiam ter feito de forma melhor.
Foi credível, foi diferente, foi realista e funcionou de tal forma que vários fãs estavam apreensivos e chocados na audiência ao assistir. Zayn, como seria de esperar, vendeu todas as manobras de forma espectacular, parecia legitimamente afectado e, se fosse com outra pessoa, provavelmente não teria conseguido preocupar tanto os fãs.
Não me afectou, nesse sentido, porque não estava preocupada, mas deixou-me incomodada, tal como Dolph Ziggler e Alberto Del Rio tinham deixado no primeiro combate de defesa de Título de Ziggler, depois deste sofrer o traumatismo.
E isso é excelente. Porque mexe ainda mais com as emoções dos fãs e dá-lhes uma maior vontade de apoiar o regresso do herói.
O combate foi uma história bastante diferente de todas as que foram contadas naquela noite e até nos outros main-events dos eventos do NXT, mas funcionou às mil maravilhas. Desde Kevin Owens a recusar-se a entrar em ringue para perturbar Zayn, até Zayn tentar a todo o custo evitar outra powerbomb na beira do ringue, até à conclusão, onde Zayn se recusava a perder, mas não conseguia continuar.
Zayn não sofreu pin, nem desistiu. Owens não conseguiu fazer nenhuma dessas coisas e, para promover uma desforra, tal é excelente.
A execução foi brilhante e explorou os pontos fortes de todos os envolvidos. Zayn foi o herói que todos adoram a sofrer provação atrás de provação num combate dramático. Owens foi absolutamente imparável, tal como muitos adoram que seja.
O que importa é que funcionou.
E agora?
Após vencer o seu respectivo combate (algo que devem ver o mais depressa possível, caso ainda não tenham visto), Finn Bálor tornou-se o próximo candidato ao Título.
Como é que Finn Bálor se vai encaixar nesta rivalidade, não sei, mas creio que irá manter Owens entretido enquanto Zayn “recupera” do ataque ao longo das próximas semanas. Espero, sinceramente, que não façam uma história a três e que encerrem cada capítulo de cada vez.
Um dos aspectos que me fez interiorizar melhor a ausência de um período de celebração de Zayn como campeão foi o facto disto ser o NXT. O objectivo não é ter um grande reinado, de enorme sucesso, no território de desenvolvimento. O objectivo é fazê-lo no roster principal.
Sami Zayn está pronto para o roster principal desde o primeiro dia em que apareceu no NXT. Se elas existiam, os seus dois combates com Cesaro arrasaram com todas as dúvidas. Não há qualquer justificação para apresentar um talento ao roster principal agora, antes da Wrestlemania, mas se esta for a forma da WWE preparar a despedida de Zayn do NXT porque o quer estrear depois da Wrestlemania, tal é bastante preferível ao longo reinado.
Também depende bastante do que vão fazer com ele. É um facto que prefiro ver Zayn a dar excelentes combates quase todas as semanas no NXT, do que estar a perder em combates de poucos minutos, sem qualquer desenvolvimento de personagem na Raw.
Porém, na Raw, mesmo com poucos minutos, existem maiores probabilidades de Zayn ter grande sucesso do que no NXT. E não tenho quaisquer dúvidas que no momento em que derem a Zayn maior espaço de manobra, seja com uma promo, com uma rivalidade decente ou com um combate mais longo, este começa a conquistar os fãs.
Ele é carismático o suficiente para o fazer. Pode demorar, mas vai acontecer.
Até agora, todas as aparições de Sami Zayn no roster principal foram breves e, na sua maioria, consistiram em derrotas para Tyson Kidd. Quando a WWE estrear Zayn de vez, acho que seria ideal que não o fizessem assim. Nem todos os talentos precisam de começar por baixo e quando se tem alguém com uma capacidade tão clara para conquistar os fãs, é bom dar aos fãs uma razão para se interessarem por ele e não para o catalogarem como mais um Adam Rose, Bo Dallas ou Xavier Woods.
Não digo que salte já para o main-event, como os Shield fizeram, mas também não precisa de começar a perder para talentos que não são levados a sério no roster principal. Aliás, o roster principal já tem demasiadas pessoas que não são levadas a sério. 90% do roster é assim. É preciso mais pessoas por quem os fãs se interessem e a quem prestem atenção.
Quando se vêem os eventos de enorme qualidade que o NXT apresenta, não só as suas versões de pay-per-view, mas também a sua programação semanal, fica sempre um enorme receio do que é que vai acontecer com estes talentos quando chegarem ao roster principal.
Diz-se frequentemente, nesta indústria, que o talento vence sempre. E não tenho dúvidas que é preciso a WWE fazer bastante e errar ainda mais para prejudicar definitivamente talentos como Sami Zayn, mas custa temer este futuro, porque é tão simples aproveitá-los da melhor forma.
O NXT prova isso todas as semanas. Eles não são um sucesso apenas para os fãs que já os conhecem e já os adoram. Se os fãs do NXT fossem todos casuais e não conhecessem Zayn de lado nenhum, já se tinham tornado fãs dele com todos os combates de qualidade em que este participou, assim como todas as promos que já deu. Os combates de Zayn contam uma história e envolvem emoção que é capaz de tocar qualquer pessoa, mesmo que não seja fã de Wrestling.
Repito, o fanatismo dos fãs não é uma razão de qualidade do NXT. Sim, o NXT tem uma audiência selectiva e sabe jogar com isso. Mas não é isso que faz o NXT divertido todas as semanas. É a sua simplicidade e a forma como consegue jogar com os pontos fortes de todos. O NXT faz o estritamente necessário, sem invenções, sem truques, sem manhas, e fá-lo bem. É por isso é que é bem-sucedido.
O main-event do NXT Rival é apenas o exemplo mais recente de tal.
Recomendo vivamente que assistam ao evento todo, caso ainda não o tenham feito. Os três últimos combates (e mais importantes) foram, como de costume, um sucesso e capazes de alegrar qualquer fã.
Desejo uma excelente semana a todos e até à próxima edição!
31 Comentários
Excelente artigo, Salgado.
Discordo no ponto em que referes que o Owens não é heel a 100%. É verdade que não é uma fala típica de um heel, mas ele não disse que o fazia pelos fãs, tal como a maioria dos faces o faz. Quando ele disse que o fazia pela família, eu entendi isso como algo pessoal, isto é, excluindo a família, ele não quer saber de mais ninguém. De qualquer forma, entendo que tenhas interpretado desse modo.
De resto, concordo com tudo. Também achei que a troca foi repentina (apenas dois meses depois), mas, se a história continuar a ser contada de forma formidável, não vejo qualquer problema… Lá está, quando a grande maioria das coisas é feita de forma exemplar, nós tendemos a fechar os olhos a certos pormenores.
Ah, e também prefiro que Owens/Bálor e Owens/Zayn sejam capítulos totalmente diferentes.
Meu caro se me permitires vou comentar por cima do teu comentário. Concordo com tudo o que dizes Micael, aliás não sei se viste o que disse no comentário do TakeOver em resposta ao teu. Talvez esta troca esteja relacionada com a ida do Sami Zayn na tour do main-roster e como isso impossibilitou a presença nas gravações faria com que a sua ausência em TV fosse maior.
Quanto ao Owens, por saber mais do que foi visto afirmo sem dúvidas que é heel. Mas lá está estou a falar com conhecimento de mais do que foi visto até agora.
Obrigado 🙂
Acho que não é. A questão é que olho para Owens e vejo uma personalidade complexa que foge ao booking mais usual que costumamos ver de preto/branco. Ele faz coisas terríveis, mas fá-las pela família (o que suaviza um pouco a força da sua maldade) e fá-las da forma que os fãs adoram.
Mas, lá está, interpretações diferentes.
De facto o PPV do NXT, o Take Over: Rival foi épico. eu vou ser muito honesto. nao sou fã “consciente” de wwe à muito. Via ha muito tempo, mas como referiste e bem, a ver e dizer “Gosto deste, porque é bom”, “Odeio este porque fez aquilo”. Mas agora é diferente, pois começo a olhar com outra perspectiva o que acontece na WWE. E foi isso o que mais me surpreendeu e emocionou neste PPV. Nao me lembro de sentir tanta emoçao num ppv da como senti neste. Vibrei intensamente com a vitória de Finn Bálor, pq vamos ser honestos, foi um combate fora do normal mesmo! Eles puseram o corpo ao máximo risco, e a wwe deveria levar isso com exemplo! Outra coisa a destacar foi o Fatal 4-Way das Divas. MEU DEUS! Que liçao de wrestling. Belly to Belly da corda superior, charlotte a voar, aquele suplex( que tem outro nome), da becky à sasha. A sasha a cair em cima da charlotte e becky no canto. Épico mesmo. Acho que é outra liçao e exemplo que a divisão das divas do main-roster deve levar em conta. Nao digo que nao tenham talento, porque temos divas muito talentosas no roster principal, mas simplesmente, nao se comparam ao que estas fizeram. E chegamos ao main-event. Épah, ainda me lembro de ver o kevin steen, a fazer de tag team, mas tou a adorar esta versão do Owens. Brutalidade ao maximo. Compararam ao lesnar? Nao chegaria a tanto, o Lesnar é uma maquina de destruiçao, o Owens tem essa figura mas nao consegue ser tao “massivo”. Ainda assim, conseguiu levar as minhas emoçoes ao rubro, porque tambem foi um otimo combate, a contar claro com o enorme talento que é o Zayn. Eu quando comecei a ver NXT, sem nunca tr visto antes, é de confessar, que nao gostava, porque as entradas deles nao eram tao estrondosas assim, mas eu simplesmente apaixonei-me pela criação do Cerebral Assassin. Pelo simples facto de, como ja referi antes, ser imprevisivel. Eu estive, todo o combate do Balor e do Neville agarrado ao ecrã, as emoçoes a fluir porque com a quantidade de truques e a execuçao tecnicar perfeita, eu nao conseguia saber uma maneira como iria acabar, o que nao acontece na WWE, em que, é assim, é previsivel. Nao muito, mas algumas coisas consegue-se prever. Faço esta comparaçao porque vejamos. O NXT tem muito menos dimensao que uma Raw ou SmackDown, mas o impeto que os lutadores conseguem ter, e as reaçoes que fazem na crowd sao simplesmente atópicas. Ainda me lembro de ver duas raparigas de mãos na cara, durante o combate do Owens e do neville por causa da quantidade de porrada que ele estava a levar. De facto, o NXT é um verdadeiro tesouro de talentos, com Breeze( nao referi o combate dele com Itami, mas tambem foi bastante bom), Hideo, Zayn, Balor, Neville, Kalisto, Owens, Barin Corbin, as divas, Charlotte,Sasha, Becky.. Simplesmente lutadores/as que tirariam facilmente o lugar de muitos lutadores do main-roster. Concluo com o facto de concordar contigo quanto à passagem de Sami ao roster principal. Ele está preparado, porém, eu assim como tu, tenho receio do que possa acontecer com ele, e podemos tomar como exemplo, Cesaro.
Resto de bom domingo a todos, peço desculpa pelo texto enorme 🙂
Sinto o mesmo com muitos eventos do NXT, especialmente no R Evolution.
Totalmente de acordo, Bálor/Neville foi tudo o que esperávamos e ainda mais.
A maior lição nem é para as Divas que não se dão ao trabalho de se dedicar daquela forma à indústria, é para as pessoas que não dão às que se dedicam tempo para fazer aquilo que conseguem fazer. AJ, Paige, Natalya, Emma e até Charlotte (que já esteve no roster principal durante meros minutos) são capazes de fazer o que se vê no Rival e são impedidas do fazer. Pelo menos, em circunstâncias que os fãs se interessem, porque AJ e Natalya já tiveram um excelente combate no Main Event.
A questão é que o interesse no Wrestling no feminino é bastante escasso no roster principal porque a WWE faz por isso.
No Twitter não se falava de outra coisa na noite do Rival. Os próprios comentadores mencionaram o combate do Summerslam entre Cena e Lesnar durante o combate de Owens e Zayn.
Foi a reacção dessas raparigas que me convenceu que isto até tinha sido uma bela de uma ideia.
Não tens nada que pedir desculpas 🙂
Bom artigo
Ao menos para mim, o desfecho que se deu ao main event foi de incrível qualidade, principalmente pela forma que apresentaram Owens. E se formos olhar bem, Owens usou desde o começo sua família como desculpa e forçou Zayn a colocar seu belt em jogo, foi algo estupendo.
Se Zayn perdesse de forma limpa como estamos habituados não causaria impacto algum, mas ver seu melhor amigo o destruindo do início ao fim e com Zayn vendendo cada manobra que doeu só de ver fez daquele momento único e grande, a expressão marcada no rosto dos presentes em Orlando já nos serve como resposta.
Obrigado 🙂
Ele forçou-o porque o atacou repetidas vezes e traiu a sua amizade.
Zayn não tinha nada que ter perdido de forma limpa. Aliás, nenhum dos dois podia perder de forma limpa. Este era um caso excepcional onde precisavas de uma saída pouco convencional. E foi o que fizeram.
De acordo.
Bom artigo. Apenas discordo com a parte de não envolver Finn Balor na luta pelo título. Seria excelente ver um match entre os 3 na Wrestlemania.
Já que não tivemos nenhum dos NXT na RR (eu esperava ver o Neville :c) então que nos dêem um bom combate na WM. Se quiserem fazer o Zayn entrar pela porta grande, então que ganhe e que entre no Roster principal logo de seguida (um pouco à semelhança da Paige). Se não, que vá criando o seu espaço e que seja um deles a ganhar. O vencedor pouco me importa porque adoro os 3.
Obrigado 🙂
Eu acho que Finn Bálor deve lutar pelo Título, apenas acho que não se deve infiltrar na rivalidade já existente entre Owens e Zayn. Ou seja, Bálor luta pelo Título, mas enquanto Zayn “recupera” e depois de Zayn deixar o NXT (se for esse o plano). Só não quero Triple Threats e mistura de histórias. A rivalidade de Owens e Zayn tem uma excelente fundação, não precisa de Bálor. Assim como Bálor não precisa – nem deve! – ser o elemento secundário numa luta pelo Título.
Grande artigo Salgado, como sempre. Se me permites gostava de dar a minha opinião acerca de algumas coisas que nós (os fãs) assistimos ao longo das semanas e que a mim particularmente fazem alguma confusao e vou faze lo por topicos:
– com a quantidade de wrestlers no roster, nao compreendo como ainda nao existiu o regresso da Brand Split e da importancia que o Smackdown ja teve em tempos. Isto daria muito mais importancia e destaque a estrelas que costumam andar pelo low-card e daria a possibilidade da subida mais rapida de lutadores do NXT.
– Uma Raw de 3 horas torna-se facilmente secante quando vemos sempre constantemente as mesmas estrelas a aparecer, os mesmos combates e as mesmas rivalidades a acontecer. Constantemente a Authority a abrir o programa, Kane e Big Show no Main-Event e pelo meio alguns combates de qualidade e outros que nao interessam a ninguem
– Lutadores como Titus O’Neil, Los Matadores, R-Truth, Jack Swagger, entre outros, continuam a lutar apenas no Superstars em vez de lhes serem dadas gymnics crediveis e interessantes. Muitos destes andam a deriva no Roster e muitas vezes poderiam, por exemplo, formar Tag Teams crediveis e capazes de lutar numa divisao onde apenas existem os Usos com qualidade. E quando esta junçao acontece, formam se equipas como Slater Gator (ainda alguem se lembra dessa tag que durou a volta de um mes?), Los Matadores (a jobbarem para Tag Teams com tanta ou pior qualidade que eles), New Day (ou New Jobbers como prefirirem, que sao constituidos por 3 lutadores de qualidade mas que nao interessam a ninguem porque nao tem uma gymnick que realmente importe a alguem)
– Alguem me explica como os Ascension chegam ao Roster Principal ha mais de um mes atras e continuam a lutar com lutadores locais enquanto pensam no que fazer com eles, nao valia mais mante los no NXT e nao lhes mudar a gymnick (como se costuma dizer, em equipa vencedora nao se mexe). Como referiste e bem, lutadores como Adam Rose (mais uma gymnick que nao se compreende) e Bo Dallas (alguem o tem visto?) foram lutadores crediveis no NXT e, principalmente Bo Dalas, teve grande sucesso enquanto campeao, sobem e perdem toda a credibilidade que tinham e depois para recuperar a mesma, é muito complicado. Por essa razao, muitos teem medo da subida de lutadores do NXT que chegando ao Main Roster se perdem completamente.
– A divisao das Divas continua num estado lastimavel, ja estava mal anteriormente e com a chegada do Total Divas ainda se tornou pior. Tudo isto se resume a maneira como a Wwe as trata e a importancia que lhes da, basta ver o nome que as denomina para perceber que algo esta mal. Quando vemos que na TNA elas sao tratadas como “Knockouts”e no NXT simplesmente como “Women” perguntamo nos se a divisao feminina da WWE se trata de alguma brincadeira ou se apenas existe para dar o tal tempo aos fas de ir a casa de banho e comer qualquer coisa e se prepararem para voltar a ver a Autoridade a prejudicar alguem de maneira a comecar uma rivalidade em que a propria e o centro da acao e nao os lutadores, admito que a Authority tem feito muito por Rollins mas nao chega, Triple H e Steph teem que se afastar da televisao e nomear duas lendas para comandar respetivamente Raw e Smackdown (Edge e Mick Foley, por exemplo, seriam boas opções).
Resumindo, muita coisa está mal na WWE, por exemplo com a escassez de babyfaces que existem, como é que o regresso de Orton continua a ser adidado, e como é que tudo o que Dolph Ziggler fez no Survivor Series foi apenas ignorado para agora se juntar a Ryback e andar a combater em combates pouco interessantes ou a jobbar para Bray Wyatt so porque ele vai combater contra Undertaker que esta num estado lastimavel e ja nem devia voltar a combater quando poderia estar a dar combates como aquele que deu com Luke Harper no TLC, um dos melhores do ano. Alteracoes terao que ser feitas antes de muitos fas se fartarem e deixarem de acompanhar a WWE, mas a verdade e que o fã verdadeiro volta sempre. Peco desculpa Salgado por ter usado o teu artigo como forma de dar a minha opiniao, mas penso que se nao for neste tipo de ocasioes e neste tipo de artigos entao nao faria sentido existir os comentarios. Obrigado por continuarem apesar de tudo a fazerem artigos semanalmente e a continuar a acompanhar a WWE em particular apesar das muitas lacunas existentes.
Obrigado 🙂
– A WWE está a tentar restaurar um pouco de importância à Smackdown, mas sem a brand split acho complicado. Especialmente com três horas de Raw.
– De acordo.
– O Jack Swagger teve uma fase excelente em 2014, mas estava condenada a durar pouco e eles também não fizeram nada para o impedir.
– Os Ascension foram para o roster principal porque depois de anos no território de desenvolvimento, não havia outra saída. Era isso, ou rua.
– Não acho que tenha piorado com a chegada das Total Divas, elas sempre lá estiveram. Sim, devido ao reality show tivemos uns segmentos mais infelizes, mas não tinhamos uma divisão propriamente boa.
– Para mim, o GM perfeito era o Regal para fazer exactamente o que faz no NXT.
– Tudo o que Dolph Ziggler faz é posteriormente ignorado. Infelizmente, já me habituei.
Sem problemas.
Excelente artigo, Salgado!
Concordo em tudo o que disseste. Também não sei bem onde é que o Balor se encaixa no meio disto tudo. Adoro o gajo e é um dos meus favoritos, mas esta história de Zayn-Owens… absorveu-me imenso! Também podemos ver o Balor no Main Roster sem qualquer título no NXT e a ser bem sucedido na mesma, o gajo é talento puro!
No entanto, e não sei se alguém concorda, acho que gostava de ver um título midcard no NXT. Ok, aquilo é chamado de “território de desenvolvimento”, mas acho que um título do género “X Division” poderia fazer diferença no NXT. O meu receio seria mesmo se não houvesse espaço para outras rivalidades paralelas aos títulos, uma vez que iriam ser 5… não sei bem, mas custa-me ver gajos como o Tyler Breeze (ainda que em feud com o Hideo) um pouco à nora. No entanto, NXT >>>>> RAW, Smackdown, etc
Obrigado 🙂
Não concordo. O NXT está perfeito com a quantidade de Títulos que tem. Mesmo assim, o Título de Tag Team fica sempre atrás dos outros dois. Tens o que é estritamente necessário e basta. A meu ver.
Exato, é como te digo… não tenho uma opinião bem formada sobre isso! Sim, o NXT está perfeito, mas custa-me ver alguns talentos meios perdidos.
Este Takeover foi enormíssimo, mas markei tanto com a Sasha Banks!
Excelente artigo, adorei, os meus Parabéns.
Começo por dizer que ainda não vi o NXT Takeover: Rival mas que pretendo ver hoje ou amanhã, já não tinha duvidas de que seria um evento sensacional como a NXT nos tem habituado mas depois de ler alguns comentários e depois deste excelente artigo fiquei com uma vontade enorme de ver e vou ver o mais rapidamente possível, tenho a certeza que vai valer a pena.
Não posso opinar sobre o combate em si mas acrescento que não vejo as Indys mas conhecia o El Genérico e o Kevin Steen de ver vídeos, ler comentários aqui e artigos, etc, etc, não é a mesma coisa mas tinha uma noção de quem eram e com o que já fizeram no NXT posso dizer que sou fã deles, têm um talento e potencial enorme e só erros da WWE no Main-Roster os podem impedir de serem grandes estrelas e “Top Guys” no futuro, sem duvida, eu acompanhei a feud e foi uma história emocionante e interessante, muito bem contada e assertiva e parece que o combate foi muito bom e o fim, gostemos ou não, foi como devia e como fazia mais sentido e portanto acabou por dar certo e agora deixam-nos entusiasmados e ansiosos com a inevitável desforra num futuro próximo, nem mais.
Por fim, como já afirmei aqui e continuo a achar, a NXT é à base de trabalhar os talentos para eles evoluírem e mostrarem o que valem e prepararem-se para a subida ao Main-Roster, é para alegrar os fãs e fazer com que estes fiquem em “pulgas” com as possíveis subidas de cada Superstar ou “Diva” mas depois no Main-Roster é tudo à base de NÚMEROS e sucesso, além dos conhecidos “poderes de backstage” e portanto nem todos triunfam e o booking é escolhido com base nesses NÚMEROS e sucesso e nos lutadores que eles acham que dão mais dinheiro e nos “preferidos”, com a mudança para a PG Era e com o Vince a ter ideias loucas e a não ser muito a favor do NXT (ao que parece) portanto não me parece que o futuro traga uma WWE (Main-Roster) melhor a nível de booking, entre outras coisas, e mais idêntica ao NXT, temos de nos contentar em ver o produto actual do Main-Roster e depois a NXT e esperar que o HHH assuma a liderança e algo possa mudar para melhor, enfim.
NXT! NXT! NXT!
(Como sempre!) Bom trabalho Salgado. 🙂
Obrigado 🙂
Nalguns casos, o território de desenvolvimento existe mais para entreter os lutadores para não ficarem parados, sem nada para fazer, à espera. Noutros, é mesmo necessário que exista um treino e uma adaptação. É para as necessidades de cada um.
Não tens de quê. 🙂
Exactamente, há lutadores que já estão prontos para o Main-Roster e estão no território de desenvolvimento a ser “entretidos” e outros que já são do Main-Roster mas não têm espaço nem planos e também são “entretidos”, no entanto há os outros onde existe um treino e uma adaptação que leva à evolução e consequentemente uma subida ao Main-Roster, subscrevo.
Por acaso fiquei com a mesma impressão que ficaste sobre o Owens. Um gajo que diz que “o faz pela família” não pode ser considerado heel. É apenas um gajo que luta pela sobrevivência, e de que maneira!
No entanto curtia ver algo relacionado com “o Zayn foi chamado primeiro”. Podiam, sei lá, arranjar forma de durante um show da NXT fazerem um comunicado para chamar o Zayn ao main roster e depois vinha o Owens criticar tudo porque mais uma vez o Zayn foi chamado primeiro, mesmo depois de ele (Owens) ter provado ser melhor ao ter ganho o título. Gostava de ver algo diferente nestes 2 algo que fosse para fora da barreira do NXT. Eles já estão a tornar esta rivalidade tão especial que uma aposta nisso nem seria um grande risco de estragar as coisas.
Acho é que no meio disto tudo o Bálor sai prejudicado xd. Coitado do gajo, ganha o tal torneio com grandes vitórias em grandes combates, torna-se o #1 contender e acho que neste momento se ele não estivesse lá tudo lhe agradecia porque neste momento ninguém quer ver Owens/Zayn ser interrompido por uma 3ª pessoa.
Mas este NXT que já era bom em termos de wrestling está a crescer ainda mais, sinto que do ano passado para cá as rivalidades têm-se tornado mais pessoais e de maior interesse. Sinto que só 1x por semana de NXT é pouco para mim, volto a ter aquela ansiedade de ver a próxima história, tal como quando era miúdo a ver o Wrestling na tv.
Que grande show!
Não quer dizer que desculpe as suas acções, mas se o que ele quer fazer é ganhar dinheiro para alimentar a família, não consegues propriamente odiá-lo por isso.
Tenho confiança suficiente no booking do NXT para acreditar que o Bálor não vai sair prejudicado, mas é uma questão para ver.
Sim, mas o Bálor não está a interromper nada. De momento, o Zayn está fora de jogo. Está a recuperar. Não li os spoilers, mas sei que ele não esteve nas gravações, portanto durante as próximas quatro semanas não vai aparecer. Isso faz sentido. Dá-se um adversário a Owens enquanto Zayn “recupera”. Precisavas de ter o campeão entretido.
Eu também sinto que uma hora é pouco, mas não quero mais, porque é exactamente essa a ideia com que devemos ficar depois de ver o NXT. Nós temos que querer mais, não ficar saturados. Como está, está perfeito.
Gostei. Bom artigo.
Ainda bem! Obrigado!
Não sabia que o NXT TakeOver: Rival dava para ver na TV no MeoKanal e como tenho MEO e me disseram aqui no site, já fui espreitar e realmente estava lá e já vi o show.
Tinhas razão mais uma vez, Salgado, foi um show 5*, só houve alguns botches no Corbin vs Bull e no Drake and Murphy vs Lucha Dragons (é compreensível porque são novos talentos e com trabalho e mais alguma experiência vai ao sitio mas estiveram bem, o Hunico é que tem menor margem de manobra e até parecia o Sin Cara original, não pode ser, mas acontece) mas depois os restantes combates foram muito bons e os três principais foram espectaculares, um combate feminino com uma qualidade que raramente vemos no Main-Roster a nível de performance e o destaque vai para Becky Lynch e Bayley que estiveram muitíssimo bem e a Sasha foi mais do mesmo, ou seja, evoluiu muito desde que mudou de atitude (heel) e “gimmick” e depois tem melhorado imenso em todos os aspectos e teve mais uma excelente prestação e a Charlotte esteve menos em foco mas fez um bom combate, os outros dois combates (Finn Balor vs Adrian Neville e Zayn vs Kevin Owens) foram sensacionais e adorei, foi um PPV com a qualidade a que a NXT nos tem habituado e foi um prazer ver, valeu a pena, sem duvida.
Olha, também não sabia! xD
Sim, a primeira hora não foi impressionante, mas a segunda hora (com os três combates mais importantes) compensou, como sempre.
Fixe, assim também já ajudei alguém, eheh.
Quanto ao PPV, sim, realmente a primeira hora teve algumas falhas e foi o primeiro PPV da NXT em que correu alguma coisa mal e o Corbin tem um longo caminho pela frente mas tem potencial, depois a segunda hora foi sensacional e ao nível do que temos visto nestes PPVs da NXT, adorei.
E o Meo Kanal tem atualizações rápidas e boa qualidade. A maioria dos shows vejo-os lá 😉
Não sabia, apenas soube ontem mas sendo assim também vou começar a ver pelo MeoKanal. 🙂
Exelente Salgado!
Disse tudo ,o NXT é direto e esse ”cheiro” de novo com essa nova era talentosíssima cativam muito ,principalmente a forma como tudo é construído,concordo com tudo que disse..
Salgado, escreveu muito bem e um grande comentário da NXT…
Mas quero dar destaque ao que você disse… “Para nós, existia apenas quem era bom, quem era mau, quem nos cativava e quem não cativava. E isso bastava.”
Creio que está faltando mais disso em nós, assistir as lutas e os programas sem analisar as pessoas ou já contando com a storyline, devemos assistir como uma criança assiste, torcendo para os bons e por exemplo, neste PPV do NXT, ficar pensativo de como o Zayn vai conseguir voltar e assustado com a força dos golpes de Owens. (mesmo já conhecendo a história entre Steen x Generico, mas tentando “esquecer”).
O que vejo são pessoas tratando o Wrestling como torcida de futebol, só os seus favoritos são os bons e se não ganharem a empresa está errada e isso muito me aborrece.
Eu falo por mim, eu sei que a WWE não é “a sério”, é scripted e os resultados são pré-determinados e há os tais “poderes de backstage”, etc, etc, mas não ligo minimamente a isso e engano-me a mim próprio, ou seja, eu vibro a ver um combate e faço de conta e acredito que a história é real e é por isso que adoro WWE, por vezes até ao falar parece que estou a falar em realidade até alguém dizer mas aquilo é fake e pronto, estraga tudo, mas eu continuo a imaginar que é realidade e entro na história, é assim que devemos ver WWE, eu apoio os meus preferidos como se eles fizessem mesmo as coisas, assim é muito mais divertido, mas pronto, cada um sabe de si.
Isso mesmo que digo Tunes9, essa é a razão de ter 1000x mais crianças acompanhando Pro-Wrestling em geral que adultos.
Eu acompanho desde 1989 e tento sempre “entrar” na storyline e fazer de conta que é real, querer ver o próximo capitulo, isso é o que faz toda esta engrenagem girar.
Exactamente, depois eu digo que o meu lutador é o mais forte e o melhor e vai dar uma coça naquele ou no outro, se eu pensasse como alguns então não diria isto porque é óbvio que o meu lutador preferido não é o mais forte e o melhor e não vai bater em ninguém, depois eu sou um “heel guy” na WWE e portanto grande parte dos heels até são boas pessoas na vida real e aí eu diria: “oh, está a fazer-se de mau e é tudo treta”, o que seria estúpido, eu entro na história e na personagem, partilho da tua opinião e visão e acho que é assim que deve ser.
Por esta razão e pelo aparecimentos das novas tecnologias e redes sociais é que muitos fãs deixaram de ver a WWE, enfim.