Actualmente, Randy Orton é um dos casos mais curiosos que a WWE tem. É, sem dúvida, um main-eventer estabelecido. Não é, exactamente, como John Cena, mas é quem mais se aproxima de tal estatuto. Tem um lugar permanente no topo e é visto como sendo o exemplo perfeito do que a WWE quer numa estrela de topo.
No entanto, o tipo de protecção de que é alvo não é igual à protecção a que John Cena é sujeito. Enquanto Orton possui uma posição confortável e seguro, este não é constantemente colocado no main-event, como John Cena foi durante anos, nem está sempre envolvido nas histórias mais importantes ou interessantes. Aliás, ao contrário de John Cena, a WWE sente-se perfeitamente segura em deixar Orton perder destaque e relevância durante uns tempos, como aconteceu durante os últimos anos.
A sua posição, aos olhos dos fãs, não muda, assim como a WWE faz questão de frisar através do seu posicionamento em relação a outros lutadores verdadeiramente secundários, mas a sua relevância nem sempre é constante. Assim como o interesse nele.
A questão com Randy Orton é exactamente essa e foi a minha grande dúvida durante 2014: seria Orton capaz de se tornar interessante novamente?
Porque ao longo de anos, quando era discutido qual era o problema de Randy Orton, frequentemente era apontado o facto deste ser um babyface. Este não gostava e também não estava na sua fase mais interessante. Todavia, também já vimos como a sua última temporada como vilão correu.
O tão desejado heel turn foi um falhanço, pois este acabou por se tornar secundário em relação a Triple H e Stephanie, enquanto toda a polémica e controvérsia do seu reinado estava concentrada no que a WWE pensava de Daniel Bryan, em vez do trabalho deste como vilão. Enquanto todos sonhavam com o vilão feroz e imprevisível que tinham visto em 2008 e 2009, acabaram por ser presentados com um pau mandado no meio de adultos.
Porém, a meu ver, o problema de Randy Orton vai mais além da natureza da sua personagem. O problema de Randy Orton é que, tal como John Cena, este já tem carreira feita. Já alcançou tudo o que tinha para alcançar. Main-events na Wrestlemania, múltiplos reinados com vários Títulos, incluindo os principais e várias histórias de destaque. Simplesmente não existem mais patamares para este atingir.
É complicado tornar interessante o que se faz depois de se chegar ao topo, especialmente quando lidamos com uma personalidade tão peculiar como Randy Orton. Este não é John Cena, não podemos dar-lhe um microfone para mão durante muito tempo e com a frequência, e destaque, que John Cena faz.
Por achar que não ia mudar nada, não vi com bons olhos – inicialmente – a ideia de Randy Orton se tornar babyface novamente. A meu ver, não ia resolver nada, porque o problema de Orton era mais complexo que isso. Além disso, demasiadas vezes mudanças de babyface para heel, ou vice-versa, são usadas como soluções rápidas e atalhos, o que apenas destrói todo o propósito da mudança.
Além disso, ainda estava demasiado presente na memória dos fãs o quanto estes (e o próprio Orton) queriam que este se tornasse num vilão.
No entanto, Roman Reigns lesionou-se. Dean Ambrose viu a sua rivalidade com Seth Rollins a terminar, por enquanto. E sem Daniel Bryan, não haviam babyfaces suficientes no roster – para além de John Cena – para enfrentar a Autoridade e Seth Rollins. Por isso surgiu a WWE honrou a tradição anual de fingir que Dolph Ziggler significa alguma coisa e ressuscitou Ryback.
Mas não antes de Randy Orton me provar errada. Não acreditava que Randy Orton voltasse a ser interessante tão depressa, especialmente como babyface, mas surpresa das surpresas, foi exactamente isso que ele fez quando se virou contra a Autoridade.
Pela primeira vez em muito tempo, Randy Orton tornou-se empolgante como babyface. O que facilitou bastante esta mudança foi o facto da habilidade de Randy Orton de aplicar RKOs do nada estar a ser usada em vários vídeos online e ser uma sensação junto dos fãs na altura.
Infelizmente, tal como aconteceu com Dean Ambrose, também Randy Orton teve que se ausentar para filmar um filme durante o seu período mais empolgante. Esta situação foi extremamente frustrante de assistir, porque dada a ausência de babyfaces de topo credíveis e empolgantes, esta era a última coisa que o roster precisava. Os filmes são da WWE, por isso a companhia deveria, pelo menos, ter considerado tentar adaptar os horários das gravações.
Não que uma ausência fosse fazer mal a Orton, por assim dizer, visto que em teoria, os fãs fazem sempre uma grande festa quando qualquer estrela regressa e com Orton tal não seria diferente, mas ele estava finalmente a ganhar balanço e esta saída abrupta parou isso por completo.
Como é natural, pode-se dizer que isso até foi bom, porque aumentou a antecipação dos fãs para o regresso de Randy Orton, mas dada a situação em que o roster se encontrava na altura, não acho que fosse uma decisão tão óbvia e fácil de tomar.
Todavia, enquanto foi frustrante ver algo interessante a desaparecer abruptamente, também foi incrivelmente satisfatório ver Seth Rollins a ter o crédito de tirar mais uma estrela de cena. Aliás, à semelhança de Rusev, salvo pequenos percalços que estão destinados a ocorrer, a forma como Seth Rollins tem sido promovido e protegido tem sido uma razão de alegria.
Orton, como já foi dito, tem o estatuto mais seguro do roster a seguir a John Cena, portanto não perdeu absolutamente nada em perder para Rollins e ser “lesionado” por este.
Não só é refrescante ver uma estrela jovem a ser lentamente, mas de forma determinada e inteligente, a ser credibilizada como main-eventer, como torna a situação ainda melhor ver a estrela em questão a superar todas as expectativas e a provar que merece o lugar.
Há um ano atrás era absolutamente impensável a ideia de Seth Rollins parecer pertencer mais num ringue com Brock Lesnar do que Roman Reigns, mas essa é a realidade de 2015. Seth Rollins enfrentou Brock Lesnar e John Cena no Royal Rumble e nem por um segundo existiu a impressão de que ele estava a mais ou que não estava à altura daquele combate.
Nem por um segundo pareceu que ele destoava junto a duas estrelas enormes desta indústria e isso é dizer muito, não só do trabalho de Rollins, mas também do trabalho da WWE com ele. Além de Lesnar, Rusev e Rollins são os vilões de topo da WWE e, felizmente, têm sido efectivamente protegidos. Não idealmente, mas efectivamente, no sentido em que as pessoas, neste momento, os levam a sério.
O combate do Royal Rumble foi fantástico e todos merecem crédito por tal. No caso de Seth Rollins, desde a sua estreia no roster principal que este sempre mostrou uma consistência notável na qualidade dos seus combates e esteve perfeitamente à altura do desafio, ultrapassando todas as expectativas. O ano tinha acabado de começar e já tínhamos um candidato a combate do ano.
Seth Rollins pode ter começado a sua história com a Autoridade sem mostrar toda a segurança que precisava, mas esta apareceu com o passar do tempo e este tornou-se ainda melhor. Exemplo disso é a entrevista dada na Raw após o Royal Rumble. A confiança demonstrada, a certeza nas suas palavras e, acima de tudo, o seu pequenino confronto com Lesnar foi excelente. Absolutamente perfeito.
Infelizmente, existem sempre percalços. Digo percalços porque, embora não fazem estragos significativos, são momentos que chocam porque a decisão mais acertada e mais óbvia não é tomada. Deixa-me completamente pasmada ver a WWE a dedicar tanto tempo e esforço a, consistentemente, proteger uma estrela, para depois falhar em pequenos momentos que deveriam ser óbvios.
Um dos vários exemplos é o final do combate da Autoridade no Fastlane. Simplesmente não existe forma de justificar, numa equipa que tem Seth Rollins, ser Kane ou Big Show a obter a vitória. Em 2015, tal é absolutamente descabido. Kane e Big Show podem vencer todos os combates em que estiverem envolvidos até ao fim da sua carreira que tal não vai mudar a forma como estes são vistos junto dos fãs. Para o bem, ou para o mal, a carreira deles está feita. É absolutamente irrelevante o que fazem.
Portanto, porquê? Sim, Rollins atacou os membros da equipa adversária depois. Sim, Rollins foi o enorme vilão ao fazê-lo com ajuda. Mas, porque não foi ele a obter o pin? Mesmo que fosse com o murro de Big Show, tal faria dele ainda mais odiado, por roubar crédito que não merece.
Há várias coisas que não percebo, não porque não tenho uma teoria para a sua razão de ser, mas porque não percebo o raciocínio da WWE. Não percebo o porquê de ainda estarem a arrastar a história do Survivor Series, que de momento tem mais seguimento do que teve de construção, quando obviamente não está a convencer os fãs. Não percebo o porquê de Dolph Ziggler, uma das poucas estrelas que consegue suscitar ovações genuínas junto dos fãs, ter de sofrer a derrota, quando se tem Erick Rowan na equipa.
O que não percebo, sem sequer ter a mais pequena teoria formada, é a necessidade de ter acabado o combate daquela forma. Não alcançou nada, quando podia ter cimentado um pouco mais Rollins como vilão. Não percebo porque não aproveitar esta oportunidade tão simples e óbvia para continuar a dar o destaque a Seth Rollins.
São decisões que simplesmente não se entendem, porque não levam a lado nenhum, mas podiam.
Ora, depois de meses e meses de especulação sobre a data do seu regresso, Orton finalmente voltou a agraciar os fãs com a sua presença no Fastlane. Com o seu regresso, a WWE tinha duas escolhas.
Primeira, reconhecia Randy Orton como face e passava as seguintes semanas até à Wrestlemania com este a perseguir Rollins incansavelmente, como Dean Ambrose fez e com sucesso.
Segunda, de forma mais matreira, Randy Orton voltava a aliar-se à Autoridade com o objectivo de apanhar Rollins desprotegido.
Pessoalmente, preferia a primeira opção. Não só porque a abordagem de Ambrose resultou mesmo bem e durou meses, portanto podia perfeitamente ter preenchido algumas semanas, como seria extremamente empolgante ver Orton a tentar de todas as formas, possíveis e imaginárias, atingir Seth Rollins com o RKO. Poderia trazer de volta a febre dos vídeos sobre os RKO vindos do nada.
Afinal, foi isso que o ajudou a tornar-se interessante novamente. Foi isso que o impulsionou e lhe deu mais impacto há meses atrás: o facto dos fãs o quererem ver aplicar o RKO do nada. E durante estas semanas, ele tentava a todos os custos apanhar Rollins e fazer isso, sem nunca conseguir. Apenas iria conseguir na Wrestlemania, para delícia dos seus fãs. Ou então na última Raw após a Wrestlemania.
Todavia, isto não significa que a segunda opção é má. São as duas perfeitamente legítimas e, de facto, a segunda tem mais a ver com Orton. É uma estratégia matreira que condiz bastante com ele e com a sua persona de víbora. Se bem executadas, servem as duas perfeitamente. Porém, precisam de ser bem executadas para os fãs manterem o seu interesse e não ficarem confusos. Porque quando os fãs ficam confusos, deixam de saber como reagir.
O que quero dizer com isto é que os fãs precisam de perceber e, acima de tudo, acreditar que Orton está mesmo apenas a tentar fazer-se passar por inofensivo, enquanto espera pela melhor altura para atacar. Os fãs precisam de não ter dúvidas sobre isto. Porque é assim que se constrói a antecipação dos fãs para o RKO ou para o combate.
E embora ache que é isso que a WWE começou a tentar fazer no dia a seguir ao Fastlane, acho que não foram bem sucedidos na sua execução.
Primeiro, nada mata mais depressa a alegria e excitação com o regresso de Orton do que uma promo de vinte minutos onde a única conclusão é que se precisa de mais uma reunião, ou seja mais conversa, para chegar a alguma conclusão. Não só as promos não são o ponto mais forte de Orton, como as promos envolvendo a Autoridade se resumem a muita conversa desnecessária que raramente faz qualquer diferença. Por outras palavras, serve tudo para gastar tempo e isso cansa os fãs.
Segundo, não há nada mais contraproducente do que ver Stephanie McMahon a emascular toda a gente com quem interage. Desde que a Autoridade surgiu que temos este problema e continua sem resolução à vista. Sempre que interage com alguém, raramente acaba por beneficiar a outra pessoa e é sempre numa manobra auto-promoção e de afirmação pessoal.
Não há absolutamente vantagem nenhuma em fazer os lutadores do roster principal, sejam eles main-eventers, potenciais main-eventers, midcarders ou jobbers, passar por peões irrelevantes nos jogos da Autoridade. Tornar Stephanie McMahon na estrela mais forte que têm não leva a lado nenhum, quando quase todas as pessoas com quem esta interage não podem fazer absolutamente nada porque não vão ter um lutador a agredir uma mulher.
E bem vimos com Brie no Summerslam o que acontece quando temos uma Diva na situação.
Seja Rusev, seja Roman Reigns, seja Seth Rollins ou Randy Orton, não se ganha nada em fazer que os fãs os vejam a ser retratados como miúdos que obedecem a um par de gritos ou ingénuos que se deixam manipular facilmente. Não só tira todo o heat a um vilão, como tira aos fãs a vontade de torcer pelo herói em questão.
É contraproducente. Estão a reforçar a ideia que a companhia é maior do que as estrelas, o que por sua vez, tira importância às estrelas, porque as torna irrelevantes. Deixam de ser estrelas e passam a ser peões. E ver pessoas com poder real dentro da companhia e que de forma alguma vão poder retribuir o favor a tratá-los como inferiores, apenas suga o interesse de qualquer história.
Isto tudo era perfeito, se Stephanie fosse um mega vilão, como Brock Lesnar, e a WWE tivesse um babyface pronto para capitalizar nesta situação. Mas não é esse o caso. Não há nada a ganhar com esta situação.
Mais do que ninguém, adorava ver uma personalidade feminina forte em televisão. Mas não uma que seja criada às custas e em detrimento de várias outras com enorme potencial, e certamente não uma que apenas tem oportunidade para ser retratada dessa forma porque, no fim de contas, é a dona. Isso não é igualdade de direitos. É uma cunha indirecta.
Terceiro, acho que a WWE não fez um bom trabalho ao convencer os fãs que Orton se juntou à Autoridade apenas para apanhar Rollins e não porque o perdoou. Não digo isto apenas porque os fãs esperavam que Orton se virasse de imediato contra Rollins no fim do evento e este não o fez, digo-o pela forma como este não o fez.
Ao ficar frustrado porque Rollins fez a tag e perdeu o combate, Orton mostra que queria ganhar, em vez de regozijar e festejar a derrota de Rollins. Não precisava de ser efusivo, nem demasiado óbvio. Um leve sorriso de reconhecimento sem que Rollins visse. Qualquer coisa.
Qualquer sinal era suficiente, porque a sua frustração transmitiu-me a ideia de que este está mesmo a tentar fazer as coisas funcionar com Rollins, mas este é que estragou tudo. E depois de tudo o que a Autoridade já fez a Orton, acho que é uma terrível ideia passar a mensagem – mesmo que por engano – que este estava mesmo a tentar reconciliar-se com a Autoridade. E se esse tivesse sido o objectivo verdadeiro e apenas tenha interpretado mal a história, então é uma péssima ideia.
Para Orton funcionar como babyface, especialmente a sua persona matreira, precisa de ser tudo um plano dele. Os fãs precisam de acreditar nisso, tal como acreditaram em Batista quando, em 2005, este estava consciente de que Ric Flair e Triple H o estavam a enganar. E os fãs adoraram isso, porque sabiam que Batista sabia e estavam ansiosos do ver explodir.
Tal como já disse, a WWE não precisava de seguir este caminho. Não falta assim tanto tempo para a Wrestlemania que justifique estar a arrastar a história ou estar a tentar contá-la de novo.
A questão é que todos nós sabemos (ou achamos que sabemos) como isto vai acabar. Presumimos (não precisamos de fontes internas para deduzir isto) que eles irão lutar na Wrestlemania e que vai acabar com Randy Orton, como grande babyface, a tentar vingar-se de Rollins.
E tudo o que a WWE tinha que fazer era ressuscitar o interesse que Orton tinha antes de desaparecer e tentar maximizá-lo até à Wrestlemania, não tentar fazer a história de novo ou tentar enganar os fãs para os surpreender no fim com a reviravolta que eles sempre souberam que ia acontecer. Ele já se separou da Autoridade uma vez, não é preciso repetir a história.
Sinto que a WWE seguiu o caminho mais complicado e desnecessário. Se tivesse sido bem executado, nem seria um problema, era apenas uma questão de escolhas. Apenas é um pouco frustrante ver que eles já tinham o trabalho todo feito, só precisavam de usufruir dele. Não sei se é tudo uma manobra para gastar tempo ou se acham que é mesmo a direcção mais certa.
Na semana seguinte, uma versão sarcástica de Orton deu conselhos a Rollins, reafirmando ainda mais a certeza de que este está apenas à espera do melhor momento para se virar contra ele e que a semana anterior tinha tido apenas mais uma série de percalços. Porém, no fim do evento, temos Orton – o babyface – a prejudicar Reigns para ajudar Rollins. Percebo que possa ser para enganar ainda mais Rollins e transmitir-lhe confiança, mas não sei se é assim que os fãs estão a ver esta situação ou se apenas estão à espera, de forma indiferente, que o RKO aconteça.
Já para não falar do facto que em circunstância alguma deveria Roman Reigns estar a perder combates, seja de que forma for. Nesta altura do campeonato, tal nem sequer deveria ser uma opção.
Por outro, para compensar, mais uma vez Seth Rollins foi a estrela da Raw com a sua interacção com Jon Stewart. Tal como muitos fãs de Wrestling, também fico de pé atrás sempre que surgem celebridades para interagir com os lutadores, mas a história de Seth Rollins e Jon Stewart tem sido absolutamente hilariante de seguir.
Isto mostra que a WWE tem confiança e planos para Seth Rollins ao colocá-lo nesta situação. Jon Stewart, por sua vez, tem feito um trabalho excelente e, de forma alguma, o que este fez a Seth Rollins foi prejudicial. Frequentemente vemos estrelas a ser prejudicadas pelo uso de celebridades. Nesse tópico, não tenho absolutamente nada a apontar, apenas sinto felicidade por ver Seth Rollins nesta posição.
Relativamente ao futuro, espero que estas inconsistências e dúvidas que a WWE tem criado após o regresso de Randy Orton não tenham acabado com o interesse e excitação que este tinha antes de desaparecer. Não tenho dúvidas que os fãs irão reagir bastante bem ao RKO e ao combate com Rollins, mas estou mais preocupada com o que vai ser de Orton como babyface depois desses momentos.
É que esses momentos estão destinados a ter boas reacções, tenha o balanço que Orton tinha sido maximizado ou não. O problema é depois e tenho muito medo que daqui a meia dúzia de meses estamos de volta a desejar que Orton seja vilão novamente.
É uma questão de esperar para ver, como sempre. Desejo uma excelente semana a todos e até à próxima edição!
21 Comentários
Excelente artigo.
Na minha opiniao, conseguiste de forma explicita expor a tua opinião e concordo com o que disseste.
Acho que o orton esta realmente á espreita de uma oportunidade para trair a autoridade, o que espero que aconteça depressa.
Obrigado 🙂
Também acho isso, apenas acho que não foi executado da melhor forma possível.
Bom trabalho, Marta.
Obrigado!
Mais um artigo FANTÁSTICO!
Para mim a WWE perdeu completamente o timing do regresso do Randy Oorton.Houve várias oportunidades de regresso e em situações em que claramente poderia prejudicar o Rollins de algo,mas no Fast Lane aquele ataque posterior até foi meio forçado porque a Authority já tinha ganho o combate e estava masi do que badalado que nesse dia,ou no seguinte,a “víbora” estaria de regresso,sendo que aquele público horrível também não ajudou nada.
Se no PPV já houve acontecimentos forçados,o que dizer da Raw do dia seguinte?A tal conversa que se teve com Orton foi a mesma que se tentou efetuar com o mesmo na sua última aparição antes do seu abandono e que desencadiou todo aquele ataque e concordo que o primeiro plano que enunciaste seria bem interessante de se seguir e numa altura em que nem sequer temos tido interações diretas entre os protagonistas dos principais combates de MainEvent da Wrestlamania.Além do mais,e como bem referes,os próprios comportamentos do Apex Next Predator não têm sido os mais inteligentes para alimentar esta história.
Do que refres ao porquê do Big Show ter feito o pin no Ziggler,a única resposta que consigo encontrar é que de vez em quando a WWE decide tramar os apostadores e provoca algumas surpresas que muitas vezes acabam por ser desagradáveis.
Enfim,concordo em praticamente tudo,continua o excelente trabalho e nesta fase de Road to Wrestlamania ainda gostava de te ver falar da rivalidade que se está a criar em torno do Intercontinental Championship e da situação do Cody Rhodes(não o Stardust,porque odeio essa sua personagem).
Muito obrigado 🙂
Os fãs já esperavam que Orton regressasse porque tinham passado os últimos meses a ouvir dizer que este estava pronto para regressar, mas o regresso estava constantemente a ser adiado. Dada a proximidade da Wrestlemania, o Fastlane era o último “grande” evento em que Orton podia regressar, portanto não foi propriamente uma surpressa.
Concordo contigo, no sentido que a WWE, por vezes, reverte resultados de combates para despistar os fãs que achavam que já tinham aquilo estudado, mas não neste caso em particular, porque fosse Kane ou Seth Rollins a obter o pin, a vitória continuava a ser da Autoridade.
Um artigo sobre a situação do Título Intercontinental está agendado para as próximas semanas. Garanto que sai antes da Wrestlemania.
para mim o que podiam fazer co orton era impedir que seth rollins ganhasse o titulo no momento em que este queira fazer o cash in por exemplo no lesnar, e tambem no mesmo momento orton ataca lesnar, e metia-se na rota do titulo, isto na wrestlemania ou depois caso lesnar mantenha o titulo.
Isso irá depender das negociações da WWE com Brock Lesnar e da situação de Roman Reigns com os fãs depois da Wrestleamnia.
Não sou grande fã da ideia de Seth Rollins fazer o cash in, falhar e perder a mala, mas ver Orton a impedi-lo de fazer o cash in (sem perder a mala) como Ambrose fez parece-me bem.
Excelente artigo, gosto da variação de temas conforme a actualidade e está muito bom.
Eu sei que o Orton se vai virar contra a Autoridade e atacar o Rollins mais tarde ou mais cedo e é uma questão de tempo mas compreendo o que estás a dizer e a sensação que dá é de que o Orton quer juntar-se à Autoridade e fazer tréguas com o Rollins de forma genuína mas este está a estragar tudo e o Orton começa a fartar-se mas a seguir já parece que ele está mesmo a fazer de conta e é apenas um plano para dar confiança ao Rollins e depois ataca-lo, a WWE não está a seguir um caminho constante e só prejudica a história, os fãs mais desatentos podem realmente ficar confusos e não é positivo, no entanto até tenho gostado de ver o Orton em certos momentos, nesta última RAW ele foi o Rei porque entrou com a sua theme e devagar e conseguiu distrair o Rollins no segmento com o John Stewart de forma a passar despercebido que era para o lixar, depois todos tentaram ajudar o Rollins a vencer o Reigns mas o Orton foi o único a conseguir e depois foi embora devagarinho, piscou o olho à câmara (pode ser um indicio de uma traição) e foi-se embora e os membros da Autoridade foram dizimados pelo Reigns, o que foi um momento divertido e badass dele, eu tenho os meus lutadores preferidos mas o Orton está sempre lá aconteça o que acontecer porque gosto da sua arrogância e é um Superstar talentoso e completo, depois é impossível ficar indiferente aos RKOs Outta No Where, no entanto entendo o que disseste no artigo e acabo por concordar.
Quanto ao Seth Rollins, nos The Shield estava um pouco na sombra mas foi ficando mais preponderante ao longo do tempo e desde que se juntou à Autority que tem evoluído imenso, eu sou suspeito porque gosto dele dos tempos do The Shield e passou a ser o meu lutador preferido mal se juntou ao HHH e companhia, os lutadores que caem no goto do HHH e são protegidos por ele costumam evoluir e ter sucesso e o Rollins é mais um desses casos e a tendência é melhorar cada vez mais e acho que vai ser o Top Heel nos próximos anos, agora concordo que não vencer um combate de Tag Team mas vencer o Reigns na RAW seguinte é uma estupidez, até dá a sensação que os jovens talentos Big Show e Kane têm que ter destaque, o Rollins podia ter vencido o combate do Fast Lane com ajuda e o pin sobre o Eric Rowan e depois perdia na RAW com o Reigns, subscrevo.
De resto, pouco a acrescentar porque disseste o essencial.
Bom trabalho Salgado. 🙂
Ainda bem, obrigado 🙂
A questão é que a confusão que causa nos fãs vai, pouco a pouco, arruinar a excitação e interesse que tinham num Randy Orton babyface.
Mais uma vez, obrigado 🙂
Não tens de quê, é merecido.
Sim, é verdade, também acho que pode acontecer a perda de interesse e excitação dos fãs à medida que o tempo vai passando e tua 1ª opção seria o ideal mas até pode ser que acabe por correr bem e com o combate na Wrestlemania tudo seja positivo, eu continuo a gostar da história e a ansiar uma mudança e um Orton face mas há outros fãs que podem estar confusos e não ser do seu agrado o rumo da história, compreendo e concordo, é esperar para ver.
Na boa, mais uma vez continuação de um excelente trabalho e uma excelente semana para ti. 🙂
Embora exista de facto alguma saturação relativamente a Randy Orton que é natural dado ser a par de John Cena a wwe superstar que há mais tempo está no topo penso que até com esse fenomeno recente do RKO ele adquiriu aquele destaque que lhe vinha faltando. Na verdade o RKO é um dos mais empolgantes se não mesmo o mais empolgante finisher da wwe actualmente e o publico fica sempre extremamente excitado quando a sua execução é efectuada. Acho que isso aliado a um heel mais ao estilo de 2008/2009 voltaria a tornar Orton naquele heel fantastico que todos aprendemos a gostar. Basta ser algo diferente e bem feito tal como a historia dos Evolution lhe deu algo novo exatamente por isso pelos fãs nao os verem à muito e ansiarem de alguma forma por algo diferente e renovado. Como face passará por aí utilizando as suas poucas palavras e bastantes RKOs inesperados para se cimentar novamente e por isso acho extremamente errada a decisão da wwe: ele voltou-se contra o rollins e a autoridade ponto. Não tem nada que voltar a unir-se a eles para os trair posteriormente. Acho que isso nao empolpga tanto os fãs como a situação do Ambrose empolgou.
Em relação à incompreensão pelo pin a dolph ziggler e à ausencia da sua execução da parte de Seth Rollins penso que isso se deve exclusivamente a uma tentativa da wwe de nao ser completamente previsivel pois esses mesmo desfechos eram em condições normais exatamente aquilo de que estavamos há espera e isso de alguma forma tornaria o produto ainda mais previsivel do que já é.
Na época pós-wrestlemania pelo menos da minha parte existem grandes planos para Randy Orton como babyface: uma feud com Rusev, Bray Wyatt, Brock Lesnar, Dean Ambrose caso vire heel, Sheamus que deve retornar heel há muito por onde pegar a meu ver.
Não acho que seja saturação, é mais desinteresse, porque este, muitas das vezes, parece que faz parte da mobília. Está lá, mas não está numa fase interessante, nem faz muita diferença ou causa muito impacto.
O RKO e a persona de que as pessoas tinham tantas saudades são, de facto, os aspectos mais interessantes dele. No fim do ano passado, estiveram bastante perto de voltar a torná-lo interessante.
Sim, mas grande parte da razão para Seth Rollins obter o pin ser prevísivel é o facto de ser a decisão mais lógica. Porque não ganhas nada em fazer algo diferente.
Não tenho dúvidas disso, mas irá Orton conseguir manter o interesse, ou será o babyface que foi nos últimos anos e os fãs estarão, em breve, a pedir que este volte a ser heel?
Excelente artigo!
O Randy Orton é um dos meus superstars favoritos, mas tenho receio de que no futuro, ele vire um Big Show da vida, fazendo vários turns, mas espero que eu esteja errado.
Obrigado 🙂
Bem, ele tem certamente muito tempo de carreira pela frente para se tornar no próximo Big Show.
Excelente artigo.
Pessoalmente, e embora o Randy Orton ainda seja relativamente novo, acho que o futuro dele deverá passar por rivalidades importantes, e até pode voltar a conquistar o título mais duas ou três vezes. Tal como já disseram em cima, temos muita gente com quem ele pode rivalizar, já para não falar dos que estão no NXT.
Quanto à actualidade, julgo que a história até está a ser interessante. Na WrestleMania, não me importo que o Randy Orton vença, desde que o Seth faça o cash-in nessa noite ou na seguinte.
Obrigado 🙂
Disso também não tenho quaisquer dúvidas. A carreira dele não está, nem perto, de chegar ao fim.
ótimo texto Salgado.
Acredito que foi o caminho mais interessante a seguir, estou adorando esse modo de ver, pode surgir dai o cara que acaba com a Autoridade em um futuro próximo. Destrui-la por dentro, começando com Rollins
Não acho que o publico vá se confundir, as interaçoes que vi fica evidente o sarcasmo de orton e suas intençoes, há de se pensar que se orton estivesse mesmo como sugeriu apenas em busca de rollins incessantemente, não seria ele comparado com o Ambrose e consequentemente a WWE linxada por copiar uma história que ja havia dado certo.
Em todo caso entendi sua opinião.
Belo artigo, tenho que te parabenizar.
Concordo contigo em quase tudo, mas acho que a derrota do Reigns serviu para que o Orton transmitisse confiança ao Rollins, até porque o Reigns acabou por ser protegido ao atacar a Autoridade no final.
A storyline está realmente muito confusa, preferia ver o Orton rebelde a tentar a todo o custo vingar-se do Rollins.
Excelente artigo, Salgado. Concordo com tudo.