Desde o dia em que se estreou que Kevin Owens tem sido a personalidade mais interessante do roster principal. Ele é uma novidade. A sua atitude é, até certo ponto, uma novidade. A rivalidade que está a ter agora com John Cena é uma novidade e o exemplo perfeito de como, com o parceiro certo, John Cena consegue provar o porquê de ser a estrela mais dominante da última década.

Juntos, Owens e Cena protagonizaram dois candidatos a combate do ano no Elimination Chamber e Money in the Bank. Ambos os combates, bem ao estilo dos restantes exemplos mencionados, foram diferentes. Quase uma novidade.

Esta característica é mais uma consequência do ambiente em que o combate foi apresentado, do que propriamente do estilo em si. Nos dias que correm, a WWE força todos os seus talentos (salvo raras excepções, em raras ocasiões) a lutarem o mesmo estilo, o mesmo tipo de combate, vezes e vezes sem conta.

Raramente existem combates que são empolgantes única e exclusivamente pelo choque de estilos. Hoje em dia, todos lutam da mesma forma ou de forma semelhante. É por isso que, quando ocasionalmente algo diferente acontece, tal se destaca de imediato.

Uma das formas mais básicas de garantir que um combate se destaca e é visto como especial é a troca de finishers. É uma das ferramentas mais usadas para aumentar o drama de um combate e garantir que os fãs se envolvem, sendo precisamente esse o problema.

Como tudo o que é feito em demasia, este aspecto começou a condicionar o comportamento da audiência. Tal como existem imensos combates que, logo no momento em que são anunciados, não deixam quaisquer dúvidas aos fãs relativamente ao facto de irem terminar em desqualificação, também os combates mais relevantes costumam sofrer até chegarem à primeira ronda de finishers.

Opinião Feminina #241 – Credibilidade vs Popularidade

Poucos são os fãs que levam a sério a primeira tentativa de vencer um adversário num combate de alguma importância. Foi uma estratégia que tornou várias manobras triviais e vários momentos insignificantes.

Já não se vê tantas vezes a tentativa de proteger um finisher e contar uma história, ao longo do combate, que vai aumentando cada vez mais a intensidade até chegar o clímax, a altura de, finalmente, usar o que tem sido protegido. É por isto que poucas manobras, hoje em dia, são especiais ou têm um grande impacto. É por isto que muitos combates precisam de várias tentativas de pin para envolver os fãs.

Como consequência, os fãs só começam a ficar em pulgas depois da primeira ronda finishers ter terminado. Senão mais tarde. Foram condicionados para reagir desta forma.

O que começou por ser feito em ocasiões extremamente especiais, como a Wrestlemania, para distinguir o tão famoso “combate digno de Wrestlemania”, começou a acontecer cada vez com mais frequência, ao ponto do finisher da estrela mais protegida da última década ser dos mais ignorados e triviais.

A minha pergunta, em relação a este tópico, é simplesmente: até onde é que isto vai? Porque esta situação é uma bola de neve que se foi tornando cada vez maior com o passar dos anos.

A WWE tentou colmatar a ausência de uma coerência e continuidade na apresentação dos lutadores e respectivas personagens com a banalização das manobras.

Exemplos desta falta de coerência e continuidade não faltam, alguns deles foram referidos em edições recentes. Damien Sandow, Neville e, mais recentemente e pela segunda vez, Cesaro. Os três foram retratados de forma forte contra John Cena, não destoando nem por um momento.

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O que é que isso significou? Nada. Nem vai significar. Esta é outra grande razão que contribui para a dessensibilização dos fãs. Ver estrelas a debaterem-se de forma competitiva com a maior estrela da última década (por outras palavras, a trocarem finishers em excelentes combates semanais), não significa nada.

Eles ganham o respeito dos fãs, comprovam o que muitos já sabem, mas no fundo, apenas acabam por ser mais uma fonte de frustração, pois estes continuam a ser retratados como midcarders sem futuro.

Isto levou a WWE a aumentar ainda mais o que estava a fazer inicialmente, e não a resolver o problema que causou tudo isto.

É exactamente o mesmo que se passou durante muitos anos com a violência desmesurada. Hoje dia, ver alguém a sangrar num combate é especial, porque já ninguém sangra. Porque é raro acontecer, por isso, quando acontece, coloca toda a gente num frenesim. Não há muito tempo atrás, sangrar era apenas parte da rotina e podia acontecer em qualquer programa semanal.

Quem diz o uso de sangue, diz o uso de cadeiras e acrobacias mais perigosas.

Portanto, repito, quando é que a bola de neve vai parar de crescer? Quando é que a WWE vai reverter esta tendência? Até que ponto é que é preciso ir?

Atenção, não quero com isto dar a entender que não apreciei os combates. Adorei os combates e, perto do fim, tinham conseguido envolver-me por completo e fazer-me perder a cabeça. Ajudou bastante não fazer a mais pequena ideia quem iria ganhar no primeiro. Isto é apenas uma questão que, tal como muitas outras pessoas, estou a colocar porque, mais dia, menos dia, vai ser um dos tópicos que a WWE vai ter de resolver.

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Ora, o primeiro embate de ambos foi marcado pelo choque que a escolha do vencedor causou.

É raro ver John Cena a perder. É raro ver John Cena a perder contra lutadores venerados pelos fãs mais fanáticos. É ainda mais raro que tal aconteça de forma limpa, com direito a discurso de celebração logo de seguida, e que ocorra no primeiro combate de tal lutador. Não é só raro no que toca a John Cena, é raro a nível histórico. O choque espelhado na cara dos fãs presentes na arena valeu por mil palavras.

No fundo, a WWE fez exactamente o que devia ter feito e não perdeu absolutamente nada. Não era um risco. John Cena estava mais que estabelecido. Era a decisão mais correcta e, felizmente, foi a que tomaram.

A estreia, as promos e, ultimamente, esta vitória deram a Kevin Owens a credibilidade de uma estrela de main-event. Foi um dos exemplos perfeitos de como fazer uma estrela numa noite, como se costuma dizer.

Este, à falta de melhor termo, ditado é enganador, porque a vitória foi apenas a consolidação do que se tinha feito ao longo das semanas que antecederam o combate. Mas, para todos os efeitos, será sempre esta vitória que irá marcar o lançamento de Kevin Owens.

Só é pena que a sua aura de invencibilidade, aquilo que o ajudava a tornar numa novidade, não tenha durado um pouco mais.

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Volto a frisar, a vitória que Kevin Owens teve contra John Cena consolidou a excelente a apresentação que este tinha tido até então. Não só a sua primeira derrota surgiu num excelente, possivelmente melhor que o primeiro, combate, como este teve a oportunidade de atacar John Cena logo após o combate. Durante o próprio combate, John Cena mostrou-se visivelmente frustrado por não estar a conseguir derrotar Owens.

A primeira derrota de Owens não podia ter sido mais protegida do que foi e não diminuiu o estatuto que já tinha alcançado. Isso é inegável. Pelo menos, no meu ponto de vista.

No entanto, acho que aconteceu demasiado rápido. O primeiro combate terminou, os fãs ainda mal tinham recuperado do choque que foi a vitória de Kevin Owens e a desforra já estava a ser anunciada. E se os fãs custaram a acreditar que Owens iria vencer o primeiro embate, então que dizer da crença destes que Owens iria vencer o segundo também?

Foi demasiado súbito. A WWE deveria ter arrastado a situação, Owens deveria ter passado meses a gabar-se de que tinha vencido John Cena no seu primeiro combate e que a maior estrela da última década nunca o iria conseguir vencer.

Quanto mais este se gabasse, quanto mais tempo os fãs esperassem, mais o combate era verdadeiramente antecipado. No fim, em vez dos fãs verem ser anunciado um combate que estavam a morrer para ver, simplesmente foram informados que a tradicional desforra iria acontecer.

Sinto que, para algo que estava a ser a salvação do roster principal, a rivalidade está a passar depressa demais. Owens deveria ter retido a sua invencibilidade durante mais uns tempos, especialmente contra John Cena. O que não faltam são exemplos do que um período de invencibilidade faz pela carreira de alguém.

The Shield, Rusev e Ryback são exemplos perfeitos e Owens nem tinha que durar a quantidade de tempo que cada um destes exemplos durou. Apenas tinha que sobreviver mais do que duas semanas. Apenas tinha que deixar esta história entre si e John Cena crescer para algo mais.

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Porque promover uma desforra como sendo a mais antecipada de sempre, quando os fãs nem tiveram tempo para digerir a vitória de Owens, é uma palhaçada.

Em vez de tornarem esta desforra especial, em vez de tornarem esta rivalidade em algo ainda mais especial e diferente, voltaram aos velhos hábitos e deram a vitória a John Cena na primeira oportunidade que tiveram.

Quanto mais tempo Owens tivesse a vantagem, maior teria sido o momento da sua derrota. Este seria ainda maior do que é. É isto que tem sido feito no NXT e os resultados ficaram à vista ontem.

Esta precipitação não prejudicou o estatuto que Owens tinha atingido, mas impediu-o de se tornar em algo mais. Estagnou-o, num momento em que este podia ter continuado a crescer. Não quer dizer que não se torne ainda maior, não quer dizer que estejamos num beco sem saída. Nada disso.

Foi apenas um momento em que, se a WWE tivesse continuado com Owens a prego a gundo, então neste momento a WWE podia estar numa situação melhor.

O produto não é empolgante. É maçador, repetitivo e não tem qualquer interesse. É por isso que as audiências estão a descer. É por isso que, mesmo sem nada melhor para fazer, as pessoas não têm interesse em aguentar três horas de Raw. É por isso que Brock Lesnar regressou um mês mais cedo.

Kevin Owens era a única coisa diferente, antes do regresso de Brock Lesnar. Era a única novidade. Era a mais recente oportunidade da WWE de conseguir dar um grande abanão ao produto.

Todavia, não foi isso que escolheram fazer. Escolheram torná-lo numa credível estrela de main-event. Funcionou, foram bem-sucedidos. No entanto, não o tornaram popular. Popular no sentido em que as pessoas estão ansiosas para ver o que este faz. Popular ao nível em que precisam desesperadamente que alguém seja.

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A única coisa que pode salvar o produto da monotonia em que caiu é a excitação por uma nova estrela. É uma versão do “Summer of Punk”, em que as pessoas estão genuinamente na dúvida sobre o que se passa e, mais do que tudo, estão empolgadas para ver o que vai acontecer.

Isto não significa que Owens precise de chamar nomes a Triple H, Vince McMahon e mencionar a ROH e a NJPW, enquanto está sentado no topo da rampa. Isto significa que Owens, ou qualquer outra pessoa, precisa de se tornar em algo mais e de conseguir inspirar uma audiência.

A WWE teve oportunidade do fazer, mas desperdiçou-a. Não quer dizer que não vá surgir outra, não quer dizer que o mundo vai acabar. Não é um drama, nem uma novidade. Oportunidades são desperdiçadas todos os meses. É apenas uma constatação. Uma afirmação de que credibilidade não é equivalente a popularidade. E que está na altura da WWE perceber como criar as duas.

Se a desforra não tivesse sido anunciada de imediato, Kevin Owens poderia ter exigido um combate pelo Título e, dessa forma, o discurso que John Cena fez – sobre ter a noção que poderá estar a aceitar um desafio que não sabe se consegue vencer, mas que o irá aceitar na mesma – faz muito mais sentido e tem muito mais força.

Onde é que está a garra, o valor e a coragem de aceitar defender o Título contra alguém que se venceu recentemente? Teria tido muito mais significado se este não o tivesse vencido logo de imediato. John Cena já provou que o consegue vencer. Já tornou Kevin Owens humano. Real. Atingível. Owens já não é um mistério.

Já para não falar de como é irritante e completamente absurda a noção de que John Cena esteve disposto a dar o Título de Estados Unidos a Kevin Owens, apenas porque este o venceu. E de como foi preciso John Cena o vencer para respeitar Owens. Nada disto faz qualquer sentido ou ajuda o Título de Estados Unidos, apenas reforça aquilo que os fãs sempre acharam irritante na forma como John Cena é retratado.

Títulos não se dão, ganham-se. E precisam de estar em jogo para tal acontecer.

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Segundo, Owens deveria ter ganho o respeito de John Cena no momento em que o venceu de forma limpa. Sem interferências, sem ajuda, sem batota. Não é quando John Cena o vence. Isso não faz qualquer sentido, é apenas condescendente e faz de Owens alguém por quem os fãs sentem empatia, algo que não é suposto acontecer.

Um face turn de Kevin Owens é inevitável, disso não tenho quaisquer dúvidas, mas não é suposto começar tão cedo. É inevitável por várias razões. Primeiro, os fãs adoram lutadores com atitude, por vezes hilariantes, que fazem exactamente aquilo que dizem que vão fazer. Especialmente se o fizerem em excelentes combates. Exemplo disso é Brock Lesnar.

Nenhum fã vai odiar durante muito tempo um lutador que faz exactamente aquilo que promete e o faz de forma limpa. É uma questão de tempo até Owens ser dos mais populares do roster, tal como Brock Lesnar se tornou.

Existe outra variável a considerar. A saída de CM Punk da companhia deixou um vazio no roster por preencher. Um vazio que nem Daniel Bryan, com ou sem lesão, conseguiria preencher, porque Daniel Bryan, por muito carismático e autêntico que fosse, não tinha aquela atitude insolente e violenta que exige atenção. Que exige ser ouvida.

O charme de Daniel Bryan nunca foi esse. Com a saída de CM Punk, os fãs do sexo masculino, em particular os mais fanáticos, ficaram sem alguém que tinha uma atitude insolente; arrogante; cativante e engraçada, sem ser demasiado vulgar e infantil.

Dean Ambrose podia ter sido isso, mas este não se encontra nesse patamar e neste momento, a sua comédia é mais básica do que subtil.

Opinião Feminina #241 – Credibilidade vs Popularidade

É essa lacuna que sinto que Kevin Owens vai preencher, eventualmente. Durante as suas trocas de palavras com John Cena, não consegui evitar lembrar-me das trocas de palavras que CM Punk e John Cena tiveram ao longo dos últimos anos e acabo por ver algumas semelhanças em ambas as personalidades.

O facto de ser um lutador do circuito independente ganha o respeito de muitos fanáticos, mas é esta atitude insolente que o destaca de todos os demais que o vai tornar no herói, e alternativa, do público masculino. Pelo menos, é a ideia com que tenho ficado.

Se a WWE pretende atrasar o momento em que Kevin Owens se torna um herói inevitável, então o melhor é não voltar a fazer com que este ataque artistas musicais a quem os fãs mal reagem. Também vai ajudar parar de retratar John Cena como alguém condescendente.

Também temos que admitir que, no que toca à forma como John Cena é retratado, a WWE tem feito muitas cedências surpreendentes ao longo dos últimos meses. Tal é algo que não pode ser ignorado. Resta apenas saber que impacto é que tal pode ter no futuro.

De momento, Kevin Owens e John Cena estão em pé de igualdade. Cada um com uma vitória e o próximo embate é pelo Título de Estados Unidos. Depois de perder o Título do NXT, diz-me a intuição que Kevin Owens sairá vencedor, com John Cena a ter a sua desforra no Summerslam.

Fica a dúvida se a desforra no Summerslam pelo Título, e quarto combate consecutivo, vai ter um impacto maior ou semelhante ao impacto que o segundo ou terceiro combate de ambos, onde John Cena procurava a vitória que tinha passado os últimos meses a fugir-lhe por entre os dedos, teria. É discutível e a dúvida irá para sempre continuar.

Desejo uma excelente semana a todos e até à próxima edição!

Opinião Feminina #241 – Credibilidade vs Popularidade

15 Comentários

  1. Excelente artigo.

  2. Excelente artigo, Salgado.
    Em geral,concordo com o que escreveste.

    Penso que o combate do Owens e do Cena deveria ter sido adiado por mais tempo,para depois os fãs ficarem com interesse se combate iria acontecer no summerslam, onde daria um maior impacto a possível vitoria do Owens e ele conquistar o titulo
    A ideia seria colocar o Cena fora da televisão ate ao Battleground,o Owens gabar-se por ter deixado o cena de fora,e quando o Cena volta-se teriamos o combate entre eles pelo titulo e ai teria ainda mais interesse em assistir,pelo menos para mim.

    Quanto ao vazio deixado pelo CM Punk,acho que seria interessante a WWE o owens como fez com o CM punk, alguém que dizia as coisas na cara dos oponentes,com uma grande qualidade ao microfone se torna-se num verdadeiro herói.

  3. Excelente artigo, Salgado 🙂

    Concordo com tudo o que disseste. Primeiro com o uso e abuso dos kick-outs a finishers. Actualmente, só consigo pensar num finisher que seja aparentemente invencível e que desse num momento holy shit pelo kick out: o punt kick. É o único finisher que ainda está protegido, talvez porque a WWE o baniu antes de começar com esta mania. Vai ser preciso um longo tempo em que ninguém o faça para que seja surpreendente e significativo de novo.

    Quanto à pressa em ter a desforra, isto tem a ver com a necessidade que a WWE tem em apressar tudo. Actualmente, todas as storylines são feitas a correr. Sou da opinião que o Cena devia ter feito o sell à powerbomb do Owens no apron por ter ficado todo este tempo de fora e regressar no Battleground, marcando o último confronto pelo título do Estados Unidos no Summerslam. Aonde o Owens vencia o Cena pela segunda vez, limpo. Mas não, despacharam tudo e agora têm de arrastar a rivalidade até ao Summerslam, quando ela devia acabar já no Battleground. Ridículo.

    Por fim, quanto à personalidade do Cena e a forma como ele é retratado. É preciso dizer algo mais? O Cena é um bom performer e entertainer. Mas a sua personagem é um m****. O que o afecta não só a ele como todos aqueles que o enfrentam :/

  4. Sinceramente não sinto que o titulo não esteja credibilizado, pelo contrário este reinado gostemos ou não foi das melhores coisas da WWE desde da Wrestlemania.

    Quanto ao Owens concordo que preencha a vaga do Punk, porém não o vejo como face tão cedo. Aliás, não o vejo face até perder o titulo, porque para mim o cenário ideal é ele perde-lo para o Sami Zayn quando este subir para o main-roster.

    No restante subscrevo. Excelente artigo.

  5. João Paulo9 anos

    Ótimo artigo, e concordo tudo em que disse, principalmente quando cita que o Owens aos poucos pode preencher a vaga que era do CM Punk na WWE

  6. Bom artigo.

  7. Excelente artigo, fantástico.

    Não tenho nada de relevante a acrescentar, assim fica difícil, eheh.

    Em geral concordo com tudo e acho que essa ideia de a WWE esperar para dar a desforra ao Cena era o ideal, até acho que o KO devia ter atacado o Cena com o Powerbomb depois de vence-lo no Elimination Chamber e o Cena podia ter ficado de fora uns tempos e depois podia voltar e o KO dizer que já o tinha vencido e não tinha nada a provar e “fugir” do combate mais uns tempos e a desforra acontecia no Summerslam ou assim com o US Championship em jogo, aí como disseste os fãs ficavam em pulgas e seria um combate antecipado e empolgante, era muito mais divertido e interessante.

    De resto disseste a verdade pura e dura mas já estamos habituados a estes erros e precipitações da WWE, é pena, pode ser que qualquer dia acordem e se convençam que a maneira como fazem pode resultar e ser muito boa mas há outra maneira que resultará na mesma e será excepcional que pode ser usada.

    Bom trabalho Salgado. 🙂

  8. 434 Days9 anos

    Bom artigo, embora não concorde totalmente

    A verdade é que apesar dos bons argumentos que usaste para suportar a tua opinião, eu creio da maneira que as coisas foram feitas, esta continua a ser de longe a melhor rivalidade do panorama actual da WWE. Não estou querendo descredibilizar os erros que apontaste à construção da feud, apenas não acho que tenham sido assim tão graves. Concluindo, até gostei da tua situação hipotética, mas penso que fomos bem servidos com o que tivemos.

  9. Excelente artigo, Salgado.

  10. Realmente se há alguém que possa substituir o Punk em termos de ter “pêlo na venta” é o KO.

    As mic-skills, a atitude, enfim, tudo nele emana main-event.

    Concordo que foi um pouco estranho a rematch ser logo anunciada, podiam dar um pouco mais tempo.

    Creio que no Battleground o KO ganha o título e defende-o com sucesso no SummerSlam.

    Quanto ao ver o KO face, acho que vai demorar muito tempo, o homem é um heel nato, a sua forma de estar arrogante e prepotente di-lo.

    Bom artigo 🙂

  11. CenaLunaticFringe9 anos

    Excelente artigo.

    Apenas discordo no ponto em que dizes que o título não está muito credibilizado, discordo totalmente: o campeão é o Cena, o que já diz tudo e este tem-nos proporcionado grandes combates desde a WM. Para além de vários Superstars responderem ao Open Challenge, o que torna o título desejável.

    Continua com o excelente trabalho!

    • CenaLunaticFringe9 anos

      *Para além de vários Superstars que responderam ao Open Challenge, o que torna o título desejável.

  12. Cronos HHH9 anos

    otimo artigo

  13. Ótimo trabalho, Salgado!

    Essa feud Cena – Owens está muito boa. Há tempos que não se via um heel como o Kevin. Ele consegue fazer todos nós o odiarem, apenas para lembrar-nos que é um monstro no ringue e nos fazer torcer por ele novamente. Mas isso não isenta essa feud de falhas, como a rematch anunciada já no EC.

    O Owens poderia falar, no RAW seguinte, que já bateu Cena e não precisa provar isso novamente. Nisso o Cena aparece e faz mais uma das suas promos dizendp que um homem de verdade não tem medo de lutar, entre outras coisas. Nisso, o Owens diz que Cena terá que mostrar que merece estar no ringue com ele e que tem uma pequena surpresa para Cena. Nisso, a Authority entra e o ataca, deixando Cena nocauteado.

    Dei essa ideia pois não vejo essa feud estendendo-se por mais um PPV e ambos precisam de feuds após esta acabar. Não sei quem poderia ir contra o Cena e essa junção não-oficial a Authority, além de poder beneficiar o Owens, poderia servir como pretexto para a feud Rollins – HHH.

    Concordo com você quando diz que o KO é o único que pode “substituir” o Punk. Esse é o vazio que se sente na WWE. Não há alguém que bata de frente com todos e não tem medo de falar a verdade.

  14. ddray9 anos

    Gostei do que li, mas o “vazio” da saída do CM Punk já foi preenchido com o Lesnar+Heyman…
    O Heyman dizia, o Lesnar fazia. E caramba, se o público masculino não ficou ao rubro naquela RAW depois da Wrestlemania então não sei bem o que os vai fazer felizes.

    Agora… O Punk estava mais na parte do público critico. Ele dizia literalmente o que o publico critico achava. Nesse sentido sim, o Owens é muito parecido. A forma como ele descreve o John Cena faz realmente lembrar a forma como o Punk descreveu a WWE há uns anos atrás.