Neste momento, Roman Reigns deveria ser o campeão principal da WWE. É, sem dúvida alguma, uma reviravolta interessante, visto que na Wrestlemania 31 todos os fãs receavam que a WWE tornasse Roman Reigns campeão e celebraram bastante quando o mesmo não se verificou.  A expressão “preso por ter cão e preso por não ter” pode parecer adequada à situação, se não fosse por alguns pormenores cruciais que fazem toda a diferença.

A lesão que Seth Rollins sofreu recentemente foi mais um duro golpe à programação da WWE. Sem Brock Lesnar, Undertaker, Paul Heyman, John Cena, Randy Orton, Daniel Bryan e CM Punk, Seth Rollins era uma das estrelas que a WWE simplesmente não se podia dar ao luxo de perder.

O seu reinado acusava muitas falhas fulcrais, a sua credibilidade como campeão era questionável e este eram um dos símbolos de uma fórmula antiquada e ineficaz, mas mesmo assim, Seth Rollins fornecia uma certa consistência e estabilidade à programação.

Sem Seth Rollins, aquilo que muitos fãs e estrelas passaram anos a avisar que podia acontecer, aconteceu mesmo: a WWE encontrou-se numa situação sem estrelas. As que fazem a diferença, como Undertaker, Brock Lesnar e John Cena, estão afastadas por motivos contratuais e alheios à WWE.

Opinião Feminina #262 – The Dangerous Risks of Stubborness

Randy Orton, um main-eventer aos olhos dos fãs e sempre uma escolha viável para ser campeão de transição, está lesionado e não regressa tão cedo. Daniel Bryan e CM Punk não se encontram na programação da WWE há bastante tempo, em particular CM Punk, mas como a WWE não voltou a criar estrelas que se aproximem do nível de popularidade que os dois tinham, o vazio que ambos deixaram no roster continua a fazer estragos.

Sem novas estrelas criadas e com as que tinha afastadas, a WWE encontrou-se na situação limite que todos tememos. Uma situação bastante diferente daquela em que a WWE se encontrava no início do ano.

Agora, a maior estrela que a WWE tem no roster, por pura de exclusão de hipóteses, é Roman Reigns. Embora o seu booking desde a separação dos The Shield tenha deixado muito a desejar, este foi dos talentos mais destacados todas as semanas, esteve quase sempre envolvido em rivalidades de main-event, quebrou o recorde de eliminações do Royal Rumble, venceu o Royal Rumble, lutou no main-event da Wrestlemania, enfrentou Brock Lesnar – uma honra que não é atribuída a muitas estrelas desta geração – e venceu a sua última rivalidade.

Roman Reigns é a maior estrela que a WWE tem neste momento na sua programação. Porém, isto não significa que a WWE tenha alcançado o seu objetivo de criar um novo mega babyface.

A lesão de Seth Rollins abalou a estabilidade e rotina que tinha sido estabelecida na programação semanal da WWE e realçou o vazio deixado por outras estrelas. Através do Torneio pelo Título da WWE, a companhia tinha duas escolhas: criar uma nova estrela ou usar um campeão de transição. John Cena irá regressar dentro de poucas semanas e com a Road to Wrestlemania à porta, não existe uma urgência a curto prazo para criar uma estrela já.

Teoricamente, tal é algo que deveriam estar sempre a tentar fazer, para evitarem situações deste género. Na prática, algumas semanas sem estrelas não é algo terrivelmente sério. Seria uma situação completamente diferente se estivéssemos sem estrelas na época após a Wrestlemania ou a caminho do Summerslam.

A reação inicial dos fãs à notícia da lesão de Seth Rollins foi, como seria de esperar, recheada de pânico e pena. A qualidade de Seth Rollins como performer não era ignorada pelos fãs, embora este fosse das maiores vítimas do booking da WWE. No entanto, cedo o pânico deu lugar à esperança e à excitação.

Sem Seth Rollins e nenhuma das estrelas mencionadas acima, aos olhos dos fãs, a WWE não tinha outra escolha senão criar uma nova estrela. A WWE não tinha outra escolha senão fazer algo novo, diferente e empolgante. Foram momentos de muita ingenuidade.

Opinião Feminina #262 – The Dangerous Risks of Stubborness

Sem Seth Rollins e nenhuma das estrelas mencionadas acima, a WWE não tinha outra escolha senão criar uma nova estrela. A WWE não tinha outra escolha senão fazer algo novo, diferente e empolgante. Foram momentos de muita ingenuidade.

O anúncio de um Torneio para coroar o novo campeão deixou muitos em pulgas. Estreias de lutadores do NXT, regressos de antigas estrelas, novo campeão… Enfim, a WWE parecia ter a oportunidade de fazer algo empolgante que desse uma lufada de ar fresco à programação.

Penso que a excitação e a ansiedade por algo novo e interessante impediu os fãs de perceberem que um Torneio, no ambiente atual da WWE, não é uma ideia assim tão fenomenal. Não é a ideia do Torneio em si que é um problema. É a situação atual da companhia que anula todas as vantagens que um Torneio pode trazer. É uma questão de incompatibilidade.

A meu ver, o fascínio de um Torneio depende da capacidade dos fãs de fantasiarem com os possíveis combates que podem ter. Isto não funciona se todos ou a maioria dos combates já tiverem sido realizado várias vezes e/ou recentemente. O facto de a WWE ter cinco horas de programação semanal para preencher – mais em semanas de pay-per-view – é incompatível com este aspeto do Torneio.

Isto em nada afeta a qualidade dos combates. Aliás, no Torneio que a WWE realizou recentemente assistimos a vários combates excelentes. Mas não é preciso um Torneio para ter excelentes combates.

E, no fim do dia, a WWE também não se esforçou para fazer do Torneio algo especial. Simplesmente limitou-se a apresentar os combates, quase sem promoção, promos ou razão. Os combates não tornaram a programação semanal especial ou diferente. Foi a mesma apresentação típica e repetitiva.

Outro problema é a falta de estrelas credíveis. Este Torneio realçou o vazio que a ausência dos main-eventers a sério deixou e apresenta um problema fundamental para o vencedor. Como é que vencer uma série de midcarders ou aspirantes a main-eventers pode estabelecer um novo main-eventer?

Opinião Feminina #262 – The Dangerous Risks of Stubborness

Nas circunstâncias certas, com um pouco de sorte, promoção soberba e bom booking, pode acontecer. Mas precisa de ser muito especial, porque em teoria, não faz sentido. As vitórias de Roman Reigns, por exemplo, contra Big Show, Cesaro, Alberto Del Rio e Dean Ambrose pouco fazem para o estabelecer como main-eventer, porque todas as pessoas que ele venceu têm menos credibilidade que ele.

Este é o problema de viver numa Era de Midcarders.

Vencer Brock Lesnar, Undertaker, John Cena e, dependendo da situação e promoção, Randy Orton tem peso. Vencer Big Show, Cesaro, Del Rio, Dean Ambrose, Titus O’Neil, Stardust, Kalisto, Ryback, entre outros, não tem.

Roman Reigns é o maior nome do Torneio e, mesmo assim, uma derrota dele não tem um peso equivalente à derrota de Lesnar, Undertaker ou John Cena. Também não ajuda realizar um Torneio pelo Título e não explicar, em história, porque é que nenhuma das maiores estrelas da companhia está interessada em participar.  Desvaloriza o Título e desvaloriza o Torneio.

Resumindo, no ambiente atual da WWE, vencer apenas um grupo de midcarders num Torneio não iria estabelecer nenhum main-eventer. Era preciso mais qualquer coisa. Um bónus que compensasse a falta de peso e importâncias destas vitórias. É curioso, porque nenhuma destas circunstâncias, requisitos e condições impedia a WWE de começar a fazer de Roman Reigns uma estrela a sério, algo que passaram o último ano a tentar.

Opinião Feminina #262 – The Dangerous Risks of Stubborness

Depois de terem, por sua própria culpa, falhado em lançar Roman Reigns como o herói mega popular que querem que ele seja, a companhia devia ter ignorado o seu ego e reagrupado. Mesmo que, ocasionalmente, tenha várias ovações, o apoio a Roman Reigns é frágil e está longe de ser aquilo que gostariam que fosse.

A solução para isso é simples e este Torneio apresentava a oportunidade ideal do fazer: tornar Roman Reigns num vilão. Tudo nele grita vilão, desde a aparência física à descendência, desde o apoio óbvio da companhia aos constantes fracassos. Não só este poderia ser mais natural como vilão, como poderia ter o booking que deveria ter tido desde o início: máquina de destruição.

Se este começasse a fazer, como vilão, as promos curtas, os combates de grande impacto e começasse a acumular muitas vitórias, dentro de pouco tempo este começava a ser apoiado pelos fãs. Se, como vilão, a WWE jogasse com os seus pontos fortes, este começava a ter as ovações que a WWE tanto quer dentro de meses.

Eventualmente, a WWE conseguia o que queria e, ao mesmo tempo, os fãs sentiam-se envolvidos no processo de decisão. Esta manipulação é a função da WWE e dos seus oficiais. Infelizmente, nos tempos que correm, a WWE está demasiado preguiçosa para manipular e prefere levar a sua avante, independentemente das consequências.

Devido à incapacidade de reconhecerem que falharam e por pura teimosia, Roman Reigns não só não se tornou vilão, como falhou mais uma vez na sua missão de vencer o Título da WWE.

Opinião Feminina #262 – The Dangerous Risks of Stubborness

O problema é que Roman Reigns não é o tipo de herói que pode perder várias vezes. Roman Reigns não é o tipo de herói que Daniel Bryan, Sami Zayn e Bayley são. Quando os seus pontos fortes são explorados, Roman Reigns é uma máquina de destruição que tem capacidade de arrasar com toda a gente no seu caminho.

Roman Reigns é o tipo de herói que leva os fãs à loucura quando decide que quer o Título ou que quer vingar-se de um determinado vilão, pois os fãs sabem que é exatamente isso que vai acontecer. Com a sua aparência física, com a sua descendência e laços familiares, com a quantidade de oportunidades que já teve e, ainda por cima, a lutar com um colete protetor, é completamente descabido tratá-lo como Daniel Bryan ou Sami Zayn, quando a magia destes dois últimos resta no facto de nunca terem tido nenhuma oportunidade de bandeja.

E tendo em conta que uma das grandes razões para a embirração dos fãs com Roman Reigns é o facto de este ter tido tudo, pelo menos aos seus olhos, de bandeja, esta decisão atinge um nível de ridículo absolutamente inacreditável. Não há nenhum argumento lógico que defenda este booking. A escolha de Sheamus para adversário de Roman Reigns foi inteligente, pois sabia-se que se Dean Ambrose opusesse Roman Reigns, as ovações dos fãs não iriam para quem a WWE queria.

Sheamus, por sua vez, é um dos projetos falhados desta geração, visto que a WWE fracassou em fazer dele um main-eventer, seja como herói ou vilão. Visto que os fãs também embirram bastante com ele, a batota da WWE tem alguma lógica, mas não deixa de ser uma manobra bastante arriscada.

Opinião Feminina #262 – The Dangerous Risks of Stubborness

O que será que vai acontecer quando as estrelas a sério voltarem? Ou quando os heróis que os fãs da WWE gostam verdadeiramente opuserem Roman Reigns? Ou até quando os vilões que uma porção da audiência gosta de apoiar enfrentarem Reigns? Ao usar Sheamus, a WWE garante que Roman Reigns vai ser o mais apoiado desta rivalidade, mas não garante que tal vá durar depois da mesma terminar.

A WWE não resolveu o problema, apenas colocou um penso rápido e achou que era suficiente.

Nenhuma das decisões tomadas no Survivor Series fez sentido, de um ponto de vista lógico. Mesmo que um milagre aconteça e tudo o que a WWE deseja se concretize, as decisões continuam sem fazer sentido e os riscos que a WWE corre são demasiado altos.

Encontrar o timing perfeito para investir num talento, de forma a torná-lo numa estrela, não é fácil. Desperdiçar a oportunidade perfeita pode ser fatal para o potencial de uma estrela. Roman Reigns ainda não teve a oportunidade perfeita, mas cada vez que falha funciona contra si. Em 2011, repetidas oportunidades ao Título, repetidos falhanços e curtos reinados arrasaram com o potencial de Alberto Del Rio como grande estrela. Desde que The Shield terminou que Roman Reigns já falhou demasiadas vezes.

Tudo porque a WWE continua à procura do momento perfeito, onde toda a gente torce por Reigns e celebra a sua vitória. É legítimo querer esse momento, mas tal ainda não aconteceu por culpa da companhia e quanto mais adiam o momento em que fazem dele campeão, apenas porque as condições não são as que idealizaram, maior é o risco de nunca conseguirem fazer dele uma estrela do calibre de John Cena.

Opinião Feminina #262 – The Dangerous Risks of Stubborness

Repito, estava na hora de reagrupar e tentar salvar Roman Reigns como main-eventer. Agora, até o seu primeiro reinado com o Título foi desperdiçado e anticlimático. Estava na altura de fazer dele uma estrela, independentemente da natureza, e mais tarde começar a pensar em como torná-lo num herói bastante adorado.

Através de teimosia pura e ego desmesurado, a WWE corre o risco de não transformar Roman Reigns no próximo John Cena, mas sim no próximo Randy Orton. Não que tal seja propriamente mau, apenas não é o objetivo.

Outro problema é que, mesmo depois de todos estes falhanços, Roman Reigns não mostra qualquer evolução ou diferença. É como se nada o afetasse, como se este não estivesse a contar uma história. É preciso ter cuidado, porque esta é uma das caraterísticas que os fãs mais criticam em John Cena, se bem que as suas derrotas são menos frequentes. É irónico, porque todos estes falhanços dariam um excelente discurso para Reigns como vilão.

A cada erro que a WWE comete com Roman Reigns, a companhia aproxima-se cada vez mais do ponto de não retorno. Do ponto, a partir do qual já não vão conseguir fazer dele um main-eventer a sério, seja como vilão ou herói. Correm o risco de chegar a uma altura, onde apenas um booking excecional e milagroso pode salvar alguma coisa e, tendo em conta o recente historial da WWE, não tenho muitas esperanças que um rasgo de inspiração salvador apareça de todo.

Opinião Feminina #262 – The Dangerous Risks of Stubborness

Quem também está bastante perto do ponto de não retorno, relativamente ao seu potencial como verdadeiro main-eventer, é Dean Ambrose. As suas constantes derrotas, falta de direção e desenvolvimento – ser apenas o amigo de Roman Reigns e alguém peculiar não é desenvolvimento de personagem – não o ajudam.

O facto de um dos poucos combates que a WWE nunca tinha realizado no roster principal ter durado apenas nove minutos também arrasa com a credibilidade de Dean Ambrose. Não só desperdiça uma das poucas vantagens que o Torneio apresentou – novos combates – como descredibilizou Ambrose por completo como uma ameaça ao Título.

Este foi vencido num combate rápido, sem emoção ou drama – o que era complicado, visto que ambos são melhores amigos há anos. O combate deveria ter sido histórico e/ou um dos melhores da noite. Os dois tinham muita história para explorar, visto que eram melhores amigos e se conheciam bastante bem desde os tempos dos Shield. Nada disso aconteceu e Ambrose foi completamente inconsequente.

É uma vergonha, visto que Ambrose é dos talentos mais carismáticos e com mais potencial de ser uma estrela a sério que a companhia tem.

Opinião Feminina #262 – The Dangerous Risks of Stubborness

Numa só noite, a WWE desperdiçou um combate único, arrasou com a credibilidade de dois dos seus talentos mais promissores, deu o Título a um projeto fracassado, também sem qualquer credibilidade, que tinha sido derrotado e tratado como uma anedota poucas horas antes, e meteu os seus vilões principais a fazer o mesmo que fizeram há anos atrás.

Eem vez de tentar fazer algo que, não só era mais lógico, como ajudava a companhia a longo termo, a WWE decidiu desperdiçar mais uma oportunidade e seguir o caminho mais preguiçoso e desleixado. Tudo por pura teimosia e ego.

Nada do que aconteceu ajudou alguém. Não há qualquer garantia que, quando estiver afastado de Sheamus, o apoio a Reigns será unânime e impressionante. Dean Ambrose continua a perder-se cada vez mais. Sheamus nunca convenceu como main-eventer e a WWE não vai apagar os últimos anos de booking ao dar-lhe o Título, quando na final do Torneio estavam lutadores com mais talento e credibilidade.

Mais uma vez, a WWE continua a fazer o que bem entende, ignorando os seus próprios erros, o desinteresse da sua audiência e quaisquer críticas que possam ser feitas. Pior do que ignorar o desinteresse da audiência é nem tentar envolvê-la e manipulá-la.

Não é por acaso que, ao longo dos últimos meses, a WWE quebrou várias vezes o recorde de baixos ratings. Não é por acaso que, na noite após um pay-per-views cujo main-event foi a final de um Torneio que ocupou semanas de programação, a Raw nem chegou à média de três milhões de telespetadores. Um novo campeão foi coroado e, na noite após isso acontecer, a Raw não conseguiu atingir a média dos três milhões.

A sua primeira hora – a que costuma ser a mais vista das três, visto que os fãs têm tendência a ver como é que o programa começa e o que é que a WWE anuncia para mais tarde, para depois decidirem se ficam ou não – foi a primeira hora com a média de telespetadores mais baixa de todas as primeiras horas desde que a Raw passou a ter três horas.

Numa edição do podcast MLW Radio, onde antigos membros da equipa criativa da WWE costumam participar, foi partilhada uma história interessante sobre Vince McMahon, Bret Hart e Shawn Michaels que, por acaso, nada tem a ver com o Montreal Screwjob.

Quando, na Wrestlemania XII, os fãs começaram a sair do evento a meio do main-event (Shawn Michaels vs Bret Hart num Iron Man Match de uma hora), diz-se que Vince McMahon afirmou que preferia ter apenas metade da audiência na arena a torcer pelo lutador que ele escolheu, do que ter lotação esgotada e ter os fãs a torcer por quem quiserem.

As fontes originais da história são Scott Hall e Kevin Nash, cuja credibilidade é bastante duvidosa. Na realidade, acho que nem é preciso a história ser verdade. Basta ver a facilidade com que os fãs – depois de assistirem vários anos à programação da WWE, depois de perceberem algumas tendências do booking e, especialmente, depois de assistirem ao que aconteceu nos últimos anos – acreditam nela ou não.

O resultado dessa experiência é um bom indicador da forma como os fãs acham que a WWE os encara e trata da relação entre ambas as partes.

E vocês? Tendo em conta a vossa experiência como fãs, sentem que é isso que Vince McMahon pensa?

Desejo uma excelente semana a todos e até à próxima edição!

Opinião Feminina #262 – The Dangerous Risks of Stubborness

27 Comentários

  1. Tens mesmo jeito para isto eheh 😀 Excelente artigo Salgado!

  2. JPedro9 anos

    O Que Acontece a Solução encontrada pela WWE em por o Sheamus x Reigns foi uma decisão acertada, por que a WWE teve que achar o mais similar e o que menos colocasse em declínio todo o planejamento que já existia até a Wrestlemania. Pondo essa rivalidade não mudou nenhum plano que já existia, Sheamus não era Main Event não estava em feuds e tinha a maleta, foi o simples foi o básico. Ambrose voltou aonde estava, contra o Owens. E todos os outros mantiveram o seu caminho. E deu mais tempo para a equipe criativa, remodelar os planos para a WrestleMania.

  3. Excelente trabalho, Salgado.

    Eu, por exemplo, há dois meses que não ponho os olhos numa Raw. Vejo os resultados porque quero ficar minimamente a par da situação, mas só isso. De momento, sou incapaz de me pôr a ver WWE, mesmo os PPV’s.

    É surreal como a WWE não se preocupa com nada. Com um dos melhores plantéis de sempre (não só no ringue, como certas pessoinhas gostam de afirmar), a WWE não faz nada. Bray Wyatt, Kevin Owens (apesar de tudo, lá se vai safando), Dean Ambrose, Roman Reigns, Seth Rollins, Cesaro e Rusev. Estes são os nomes que, na minha opinião, deviam levar um push até à lua e voltar. Se não forem estes, que sejam outros, porque o que não falta são nomes capazes de levar isto para a frente e assumir uma posição de main-eventer. E nem tudo gira em torno dos main-eventers, porque as outras divisões são importantíssimas e não faltam lutadores/lutadoras capazes de fazer milagres pela divisão em que se encontram.

    Os supostos novos main-eventers da atualidade – como é o caso do Rollins – são promovidos como mid-carders embora carreguem o título máximo da companhia… Já nada tem significado. Nem derrotas, nem vitórias, nem títulos. Nada. E assim irá continuar.

    A menos que algo catastrófico, verdadeiramente terrível aconteça, tudo irá continuar como está. Pessoalmente, espero que aconteça algo verdadeiramente mau. Só assim vejo a WWE a mudar a forma como trata os fãs e os seus trabalhadores.

  4. Antonio Pedro9 anos

    Melhor artigo do wrestling pt atualmente

  5. Fantástico.

    O “não heek-turn” do Reigns foi realmente uma oportunidade de ouro desperdiçada. Ele na WrestleMania vai voltar a ser apupado quando lutar contra o Brock Lesnar… A menos que o heel-turn ocorra nessa noite (ahahah…), não faz sentido o booking atual.

  6. Jorge9 anos

    Excelente artigo. Muito bom trabalho.

  7. Bom artigo parabéns.
    Tudo poderia ter mudado com um aperto de mão dado nos festejos do roman reigns
    Eu sou fã dele mas é sem sombra de dúvida que deveriam de fazer dele um heel top
    Mas quando digo heel nao é do tipo seth rollins (do qual fez um grande trabalho) mas sim um mauzao que nao tem medo de ninguém e que nao areda pé em circunstâncias alguma porque ele tem tudo para ser isso e espero que ele se alia a autoridade e que no decorrer do proximo ano seja ele mesmo a dar um fim a autoridade seria um marco na carreira do roman.

  8. Luís Ziggler9 anos

    Eu continuo a achar a WWE tão estupida que só podem fazer de propósito. O Roman Reigns podia e deveria ser a estrela desta geração (mesmo que eu, e meio mundo, prefira o Daniel bryan, o Rollins ou o Punk). Era tão fácil, bastava que ele tivesse vencido o Batista no Royal Rumble. Ele tava limpinho, não havia nada para odiar nele e vencer o Batista era credível em qualquer cenário, ainda mais no cenário que aconteceu dos fans a vaiarem o Batista e chateados por não terem o Daniel Bryan. Na altura, todos tinham compreendido se fosse para o Reigns ganhar.
    Será possível que a WWE não saiba isto?

  9. Bruno_Almeida9 anos

    só uma coisa vai salvar esta empresa, Vince tem q morrer, quando Vince morrer as coisas iram melhorar, ate este dia chegar teremos q aguentar este mal momento da empresa.

  10. “Quando, na Wrestlemania XII, os fãs começaram a sair do evento a meio do main-event (Shawn Michaels vs Bret Hart num Iron Man Match de uma hora), diz-se que Vince McMahon afirmou que preferia ter apenas metade da audiência na arena a torcer pelo lutador que ele escolheu, do que ter lotação esgotada e ter os fãs a torcer por quem quiserem.” Isso define tudo…

    Nunca pensei que chegaria ao ponto de não ter interesse em ver a RAW, mas chegou… há meses não assisto a uma RAW por inteira, assim como não tenho a menor vontade de ver a próxima. Eu não sei o que se passa na cabeça do Vince, ele não percebe que o pessoal gosta do Reigns ou quer gostar, mas sendo aquele Reigns que os levou a adora-lo de primeira nos Shield. Ou pior, ele percebe, mas simplesmente criou uma birra besta ao ponto de não escutar mais ninguém a não ser a si mesmo. Como sempre fez.

    A feud com o Sheamus e autoridade é a coisa mais tosca que eu vi desde que Vince criou essa obsessao em transformar o Reigns num topface. Aliás, Reigns só é a única estrela, porque a WWE simplesmente só pensou nele. Inclusive, como terei pena de alguém que na verdade tem tudo de mão beijada? Tudo gira em torno do Reigns e nada mais… Não tem como ter pena de sua situação. Pena eu tenho do Ambrose que é ovacionado show a show mesmo tendo um booking que estampa em sua testa a frase “eu não sou melhor que o Reigns”. Pois este só é lembrado quando o Reigns está em apuros com o público. Se querem o Ambrose, deem o Ambrose. Se querem o Reigns heel, faça-o um Heel que dentro de pouco tempo terão o face que procuram.

    A WWE está a evitar a criação de estrelas todos os dias, simplesmente porque estas não são a que procuram. É uma manobra tão descarada de tentar manter apenas um nome forte que dói na alma.

  11. WrestlingAnarchist9 anos

    grande artigo, muitos parabéns 😉
    espero sinceramente que isto em 2016 leve uma volta de 180º graus porque isto assim não dá em nada( o undertaker e o cena vão ser velhos e ainda andam lá a ter mais destaque do que kevin owens e seth rollins e Dean Ambrose) e pah ja chega não ?

  12. SCSA9 anos

    Damien Sandow, Barrett, Dolph Ziggler, Cody Rhodes, The Miz, Sheamus e Del Rio podiam ser hoje esses main-eventers que tanta falta fazem à programação da wwe. Apenas não são por enormes erros cometidos pela propria empresa e que em alguns casos chegam mesmo a ser irreversiveis. E sinceramente já não espero que essa politica mude se até agora não mudou.

    Prevejo John Cena vs Roman Reigns na wrestlemania com Cena a vencer o rumble só para que os fãs apoiem o roman da mesma forma que o farão agora com o Sheamus. Seria bem mais interessante colocar Dean Ambrose como vencedor do rumble a face e encarar um Roman Reigns heel campeão na wrestlemania mas infelizmente aos olhos da empresa ambrose é apenas um “tapa buracos”.

  13. game over9 anos

    artigo maravilhoso, parabens, e eu concordo com tudo o que disse
    ja imaginou como seria diferente se houvesse uma heel turn de Reigns?
    1- concordando com a matéria que acabei de ler, seria uma obra prima ver o Reigns com todo seu potencial (e ele tem) pra ser uma maquinha de destruição, atropelando todos pela frente.
    2- uma rivalidade entre o Reigns e o Ambrose seria um passo maior pra uma, se bem que, na verdade, seriam duas grandes estrelas, o Reigns como o maior Heel e o Ambrose como o face, por que eu acho que os fãs adorariam ver o Reigns destruir tudo e todos e o WWE universe iriam apostar tudo no Dean, fazendo dele o maior Face da atualidade.

    Poderia até haver o cash-in de Sheamus e ter uma Triple threat TLC match… Imaginem como seria épico, Reigns quebrando tudo na mesa dos comentaristas, o Dean voando das escadas e até o Sheamus, que quando quer faz estrago (hoje em dia, ele é mesmo um projeto falho, mas nos meados de seu Debut, ele foi uma baita heel) e seria uma ótima luta, pra (tentar) apagar o ano de fracassos e desperdícios, sem falar nas lesões.

    enfim, essa é minha opnião.

  14. Se a WWE soubesse aproveitar as oportunidades de criar novos Main Eventers, hj não estaria assim. Pessoal como o The Miz, Jack Swagger, Damien Sandow, Wade Barret ( nunca devia deixar de ser Wade), Rollins, Reigns, Ambrose, Ziggler, Sheamus, Alberto Del Rio, Bray Wyatt, Luke Harper, Cesaro, Cody Rhodes (Stardust é um cancro, eu sei pk ele continuou com esta personalidade, mas acho que já chega disso, espero que este comece uma feud com o Goldust (lá para o RR)(outra vez só que desta vez até ao fim) desde o FastLane até à Wrestlemania onde o Goldust anunciava que seria o seu ultimo combate e fosse contra Stardust e que se Goldust ganha-se o Cody voltava e no final podiam até se abraçar e de repende aparecer no Titantrom(ou lá como se escreve) a imagem de Dusty Rhodes e ambos a apomtar para Dusty). Alguns nem precisavam de ser mesmo main eventers como o Miz e o Swagger, que podiam ser do Upper Midcard.
    E a lista de Main Eventers continua…
    Também podiamos ter uma Divisão de Tag Team séria, se bookassem os Ancension e os Matadores ( Nem sei onde andam) como deve ser, a divisão seria melhor e não seria só New Day. Até o R Truth podia andar a lutar pelo titulo intercontinental ou o USA, mas só como heel e com o Little Jimmy.
    Mas a WWE prefere fazer Brock’s vs Undertaker’s ou Brock vs Show (só para mostrar o quão forte o Lesnar é) em vez de fazer Undertaker vs Miz (acho que nunca aconteceu) ou Lesnar vs Cesaro ( Aposte que TODOS querem ver este combate) e deixem o Cena fora do WWE WHC e lá tenha uma oportunidade raramente e façam-no credebilizar estrelas como fez com o Owens, o mesmo para o Randy.
    Acabem com a Autoridade de uma vez por todas, já deu o que tinha a dar. Por mim podiam fazer voltar o Teddy Long, fazendo-o GM do Smackdown, pk para mim Smackdown só é smackdown com o Teddy, playa. Para GM do Raw não sei quem poderia ser.

  15. Sem palavras, excelente artigo.

  16. Honestamente, ja pouco me importa o que eles fazem ou deixam de fazer.. andam aqui a brincar com uma pessoa. Eu vejo a raw no dia seguinte, e é skip skip skip.. mantenho-me simplesmente a ver owens com promos ou a lutar, assim como o ambrose, new day so vejo a entrada e se o combate for minimamente atrativo para ver, e fico na esperança que apareça a sasha banks a combater ou a fazer uma promo. De resto, nem vale a pena, eh a mesma porcaria de sempre, e agora tambem nao ha rollins. Isto está a ficar mesmo dramatico de se aguentar.

  17. Fantástico artigo.

  18. 434 Days9 anos

    Excelente artigo Salgado. Concordo plenamente com o que disseste.

    O Reigns tem tudo para ser um bom heel, mas infelizmente o Vince continua a embirrar e a promover uma personagem que não favorece o Reigns em nada. A falta de main eventers com grande “star power” é mesmo frustrante. E a frase que meteste acerca do WM12 diz tudo mesmo e é se calhar a razão pela qual talentos excelentes como o Ambrose e Cesaro que têm cada vez mais apoio do público são descartados só por que não são os escolhidos do patrão. Enfim eu não desejo a morte ao homem, mas se ele não quererá afastar-se em breve, então ainda teremos que levar com mais disto até o homem bater a bota. Até lá vê-se o excelente produto que o NXT apresenta que é constantemente o destaque da semana.

  19. Del Rio9 anos

    O Shemus nao vai conseguir segurar o titulo por muito tempo porque o Reings já esta a lutar contra ele entao ou a wwe da uma vitoria ao shemus ou a mala nao valeu de nada praticamente.Logicamente o Reings vai ganhar e o titulo do shemus vai ser de transiçao

  20. O Sheamus não precisa ter um grande reinado e ele não é um projeto fracassado.Esse é o quarto título mundial dele!Caso o reinado dele não seja bom ou seja apenas de transição,isso não vai prejudicá-lo em nada.Ele está mais que estabelecido.

  21. Excelente artigo.

  22. #WeWantSasha9 anos

    Pra Mim era pra terem colocado o Bo Dallas como Champion