Quem é o maior vilão da WWE? Nomes como Triple H, Stephanie McMahon e Sheamus são as respostas mais instintivas, dado o seu destaque e importância nos tempos de hoje, mas não creio que sejam as respostas certas.
Ao longo dos últimos anos, a WWE tornou-se no vilão principal da sua própria companhia. Esta tendência começou a ganhar mais destaque com a história de Daniel Bryan em 2013/2014, quando os fãs perceberam que a WWE ainda determinava o sucesso dos seus talentos com base na sua aparência física, independentemente do seu potencial ou popularidade já alcançada, e perdura até hoje.
A culpa não é apenas dos fãs, pois a WWE reconhece esta perceção e alimenta-a. A pipebomb de CM Punk, a Autoridade a dizer que Daniel Bryan não tem o que é preciso para ser uma estrela usando argumentos como a sua estatutra, a WWE a apelidar a vitória de Roman Reigns no Royal Rumble como sendo controversa e, na noite seguinte, a dizer, em história, que Reigns tinha sido escolhido pelos oficiais principais da WWE são alguns dos exemplos mais crassos.
Os últimos exemplos envolvendo Roman Reigns não faziam qualquer sentido, em história, tendo em conta que as eliminações dos heróis dos fãs (Dolph Ziggler, Daniel Bryan e Dean Ambrose) foram completamente limpas e Roman Reigns não fez batota para vencer. A ideia que Roman Reigns, na altura, tinha sido escolhido pelos oficiais da WWE (em história, a Autoridade) então fazia ainda menos sentido.
Isto, em particular, é um exemplo da constante luta que a WWE tem travado com os fãs, especialmente ao longo dos últimos anos. E o problema é esse. O foco raramente está nas histórias ou nas personagens em questão. A maior batalha que a WWE teve nos últimos anos é a batalha que trava com os seus próprios fãs.
É uma batalha de vontades, uma batalha para ver quem é que é mais inteligente e quem é que fica com a última palavra. A WWE inclui referências à realidade, mesmo quando as mesmas destroem o propósito das suas próprias histórias, apenas para fingir que tem o controlo da situação – pois, se admitirem a realidade, deixa de ser realidade porque passa a ser parte da história – e os fãs tentam recuperar algum controlo através de cânticos, ovações e protestos no Twitter.
Muitos dos cânticos que os fãs de certas áreas fazem ou na noite após a Wrestlemania, especialmente em frente a certos talentos, podem ser explicados através desta teoria. Os fãs não estão a tentar comunicar com os talentos em ringue, estão a tentar comunicar com as pessoas nos bastidores que passam grande parte do ano a fingirem-se despercebidos.
Enquanto esta batalha decorre, o produto e os talentos em questão são as maiores vítimas. Primeiro, não há muito que qualquer vilão possa fazer – por muito bem retratado que este seja, o que não tem sido o caso dos últimos vilões de relevo que a WWE tem apresentado – porque o vilão principal é a WWE.
Aqui sou forçada a, mais uma vez, relembrar que, em 2014, depois do Royal Rumble, os fãs estavam mais empolgados para ver Daniel Bryan ganhar o Título – provando assim que a visão da companhia estava errada – do que para o ver vencer Triple H, aquele que tinha sido o seu grande adversário desde o início.
Segundo, porque em vez de se esforçar em contar histórias que fazem sentido, com personagens cativantes e bem construídas, a WWE está mais preocupada em contribuir para uma guerra que não leva a lado nenhum.
É apenas porque a WWE se colocou firmemente no papel de vilão principal que, na semana passada, o NXT conseguiu fazer com que o combate de Eva Marie pelo Título feminino do NXT fosse um sucesso. E nunca pensei que algum dia fosse escrever estas palavras!
O combate não atingiu o nível de qualidade que os combates pelo Título feminino do NXT normalmente costumam atingir, mas tal nunca foi o objetivo do mesmo. Através do combate, o NXT conseguiu fazer aquilo que a WWE tantas vezes tenta fazer, mas falha: manipular os fãs.
Todos os fãs presentes em Full Sail – à exceção do senhor que se divertiu a ler durante o combate – estavam apavorados com a hipótese de Eva Marie vencer o Título, porque acreditavam que era algo que podia muito bem acontecer. E o NXT jogou com isso de forma brilhante. Falando por experiência própria, passei a noite das gravações do NXT cheia de ansiedade, com os olhos fixados no Twitter, à espera para saber se Eva tinha vencido ou não.
A manipulação em si não podia ter sido executada de forma mais inteligente. Bayley explicou, antes do combate, que percebia porque é que a WWE queria que Eva Marie fosse campeã e que a diferença entre as duas era que Bayley era uma lutadora, ao contrário de Eva. Eva Marie, por sua vez, teve o seu momento de ouro ao microfone quando avisou Bayley e os fãs, uma semana antes do combate, que o inevitável ia acontecer.
Para aumentar ainda mais a ansiedade e receio dos fãs, Nia Jax acompanhou Eva Marie ao ringue e um árbitro especial foi escolhido para um combate: Charles Robinson. Até os comentadores ajudaram a contar a história deste malvado plano que tinha sido posto em prática para dar o Título a Eva Marie.
De certa forma, tenho imensa pena de não ter a capacidade emocional para resistir aos spoilers, porque assistir em direto (se existisse essa opção, ou ver sem saber o resultado) ao nervosismo, ansiedade e stress dos fãs de Full Sail deve ter sido uma experiência fantástica.
Tudo isto foi possível porque a aparência física continua a ser o fator mais importante para a WWE, no que toca a escolher as suas próximas grandes estrelas. A companhia provou que a sua posição não mudou na história com Daniel Bryan e está a prová-lo este ano com Roman Reigns.
É essa atitude, essa mentalidade antiquada, que Eva Marie representa e que os fãs de Full Sail – e muitos dos restantes fanáticos – tanto apupam. Esta não é odiada porque é uma vilã extremamente talentosa ou porque chocou alguém com a sua maldade.
Esta é odiada por causa dos argumentos que a WWE usou para a contratar. Não ajuda esta ter começado recentemente a aprender a lutar e estar apenas agora a ganhar experiência, depois dos imensos combates que teve no roster principal. Embora o NXT seja o sítio certo para Eva Marie fazer os seus piores combates e falhanços, não ajuda que os mesmos provem que o ódio dos fãs é legítimo.
Eva não é odiada por ser boa a suscitar ódio. É odiada porque o investimento da companhia nela não é proporcional ao seu talento. Através dos seus combates no NXT até agora, esta apenas tem provado que ainda não conseguiu chegar a esse patamar.
A culpa não é a sua. Esta foi, desde o princípio, colocada numa situação bastante injusta. Mas, tal como disse anteriormente, quando os fãs a apupam, creio que estão mais a tentar mandar uma mensagem à WWE em relação à sua visão antiquada, do que propriamente a reagir ao que ela faz como performer.
Eva Marie coloca de volta na mesa o debate de go-away heat, cuja definição parece mudar de fã para fã. Há quem pense que heat é heat e go-away heat é apenas uma desculpa dos mais fanáticos para embirrarem com determinadas estrelas. Também há quem qualifique go-away heat como sendo uma aversão e desinteresse numa estrela em particular, ao ponto de não querer ver nada que envolva essa mesma estrela.
O problema é que, especialmente no NXT, é bastante complicado estudar esta última definição. As gravações do NXT duram três horas e são realizadas mensalmente em frente a uma audiência bastante reduzida. É muito pouco provável que alguém deixe de comprar bilhete para as gravações ou se vá embora antes do main-event da primeira hora começar só porque não quer ver a Eva Marie. Não faz sentido, ninguém no seu perfeito juízo vai fazer isso.
Quando alguém compra o bilhete para as gravações do NXT, todo o roster está incluído no pacote e ainda existe a possibilidade de aparecerem surpresas, como foi o recente caso de James Storm.
Mas, mais importante que tudo isso, é preciso ter em conta que, neste momento, o NXT é um produto popular. A sua reputação, junto dos fãs, não podia ser melhor e é o melhor produto que a WWE transmite semanalmente. É um programa lógico, curto e divertido de assistir. Os seus piores episódios são, no mínimo, toleráveis e os seus especiais raramente desapontam.
Enquanto a WWE (roster principal) é o vilão principal da companhia e está em constante batalha com os fãs, o NXT é o herói. A relação entre os fãs e o NXT também é consideravelmente mais saudável, por muito que o comportamento dos fãs de Full Sail possa irritar algumas pessoas.
A verdade é que os fãs de Full Sail, embora sejam irritantes, arrogantes e demasiado desesperados por atenção em certas alturas, gostam e apreciam o facto de estarem a assistir ao desenvolvimento daqueles talentos e respeitam a qualidade do NXT. Isto significa que, ultimamente, até nos seus piores dias, há talentos do NXT que não vão conseguir ter um mau combate na arena, porque os fãs não vão deixar, tal não é o apreço que têm por eles.
São os fãs que, se Eva Marie tivesse um lapso ou perdesse as extensões a meio do combate, seriam incrivelmente cruéis com ela. Mas, quando Sasha Banks, Charlotte ou qualquer outra das lutadoras principais, tinham um percalço, fingiam que nada tinha acontecido e redobravam o seu apoio.
É uma atitude que gera situações complicadas e, pode parecer, arrogante, mas tal como tudo na vida, tem as suas vantagens e desvantagens. São fãs que irão dar o maior apoio do mundo, quando o seu respeito foi conquistado – ou quando foram bem enganados.
Outra razão para a relação dos fãs com o NXT ser consideravelmente mais saudável e calma que a relação dos fãs com o roster principal é a falta de batalha. E não é porque os fãs levam sempre a sua avante – se bem que no NXT, é mais provável um favorito dos fãs ganhar um Título ou um combate do que contrário – é porque o NXT faz um esforço de tentar envolver os fãs e adaptar ao que está a fazer, em vez de hostilmente, levar a sua avante sem olhar às consequências.
Basta olhar, novamente, para Eva Marie. A sua personagem passou a representar exatamente aquilo que os fãs julgavam que ela era. Quando a estrearam e começaram a surgir os rumores que a WWE queria que esta fosse uma grande heroína e provasse que toda a gente estava errada a seu respeito, achei logo que era uma péssima abordagem.
Primeiro, porque era uma história ridícula de contar quando esta já tinha lutado tantas vezes no roster principal. Segundo, porque era muito complicado convencer os fãs a deixar de embirrar com ela, especialmente porque esta tem mesmo pose e aura de vilã. É como The Miz. Há pessoas que não têm cara de heróis. Terceiro, não fazia sentido esta estar a vencer combates, quando o objetivo era contar a história da evolução dela e de como esta era uma enorme heroína por provar, pouco a pouco, que toda a gente estava errada.
Em vez de lutar contra tudo isto e fazer o que tinha planeado, independentemente da reação dos fãs, o NXT incluiu o que os fãs pensavam na sua história, na personagem de Eva Marie, e conseguiram dar a volta a todos, acabando com os fãs de Full Sail na palma da sua mão. O que o NXT fez com Eva Marie é, talvez, o que a WWE deveria fazer com Roman Reigns.
A WWE tenta tantas vezes ser mais esperta que os fãs, ter a última palavra e garantir que surpreende toda a gente, ao trocar as voltas a todos, e raramente consegue a tensão e stress que o NXT conseguiu suscitar a semana passada.
Os fãs tinham uma ideia de Eva Marie que não era compatível com a história que o NXT queria contar. O NXT adaptou a história, tornou-a na personificação daquilo que os fãs mais detestam, e criou um segmento onde conseguiu ter toda a gente apavorada, porque não sabiam o que iam acontecer.
Quem é que manipulou quem? Quem é que estava nas mãos de quem? É assim que o Wrestling deve funcionar. Não existiu qualquer batalha. As coisas não funcionaram à primeira, o NXT reagrupou, adaptou a apresentação de Eva e acabou por ganhar no fim.
O Wrestling deve consistir na criação de um universo alternativo, mas real o suficiente para que os fãs se conseguiam abstrair da realidade, onde histórias são contadas. Histórias realistas, credíveis e até, ocasionalmente, completamente absurdas – é Wrestling, afinal de contar. As melhores personagens são as que são uma extensão da personalidade das pessoas que o estão a interpretar, porque quanto mais autêntico for, mais real soa e mais os fãs se conseguem investir. Mas, o controlo nunca deve sair das mãos de quem está a contar as histórias. É essa a magia de contar histórias.
No fim do dia, Eva encarna uma personagem muito mais convincente, o Título fica nas mãos certas e o NXT prova mais uma vez que consegue controlar o seu ambiente, embora tenha os fãs mais fanáticos na assistência. O mais curioso é que o NXT raramente tenta ter a última palavra ou fazer alguma coisa apenas para surpreender os fãs. Talvez é por isso que quando fazem algo bem estudado, o truque funciona na perfeição.
Outro exemplo genial foi o ataque de Kevin Owens a Sami Zayn no NXT R-Evolution. Quando este apareceu e foi dos primeiros a confrontar Zayn depois da vitória, toda a gente esperava um ataque. Foi só quando ninguém estava à espera, depois da celebração, da alegria e das lágrimas que veio o grande momento.
A forma como o NXT lidou com Eva Marie deu à WWE uma grande lição, não só em como apresentar Roman Reigns, mas como lidar com os seus fãs.
Estamos em 2015, a audiência é diferente e os requisitos para ser uma estrela também o são. Nos últimos cinco anos, as pessoas que mais mostraram o potencial e a popularidade de chegar ao nível de John Cena, caso fosse dado o investimento essencial na altura certa, foram Daniel Bryan e CM Punk. As únicas pessoas que, por razões estéticas, a WWE não tinha interesse em ver nesse nível.
Hoje em dia, a forma mais fácil de ser popular é através do talento, combates e promos de qualidade. Não é por acaso que a pessoa mais vaiada da companhia é também das mais inexperientes. O NXT conseguiu jogar isso a seu favor e transformar toda a situação num segmento bastante interessante de assistir e algo que não foi uma perda de tempo. No roster principal, a mesma história teria sido um suplício. No geral, foi uma experiência enervante e completamente emocionante. Foi exatamente o que o Wrestling deve ser.
Desejo uma excelente semana a todos e até à próxima edição!
30 Comentários
Bom trabalho, Salgado.
Sinceramente, não sei como é que alguém acreditava que a Eva Marie podia ganhar o título. Talvez seja por não ter visto a construção do combate, mas era óbvio que a Bayley ia vencer.
Excelente artigo, isso de a empresa alimentar um esteriótipo para suas estrelas principais é ridículo. Espero que com o tempo caiam na real e comecem a dar valor á quem realmente se destaca. O combate Eva vs Bayley foi muito bom, mesmo sabendo que a campeã iria reter pois eu li os spoilers, estava ansioso e apreensivo com o que aconteceria.
Nossa como você é hipócrita. Se fossem parar com o esteriótipo de mulheres bonitas, a Paige já perderia metade do crédito que tem, e vc sabe que uma parte dela estar na WWE é porque é bonita.
E outra, eles praticamente não alimentam muito esteriótipo de modelo mais,porque convenhamos que a Charlotte não tem NADA de modelo, nem rosto e muito menos corpo. (Tudo bem que é filha do Flair, mas ta totalmente fora do padrão WWE)
Agora, uma coisa que eu não entendo, o que seria dar destaque?? Deixar uma pessoa sempre na rota do título?? Tipo a Paige, que tá na rota do título desde a época da AJ até agora com a Charlotte??
Eles não tem muitas opções meu querido, e não venha dizer Sasha Banks porque ela já é valorizada, só não tá na rota do título pq a WWE não quer que ela perca, isso é bem óbvio.
Tens noção do passado da Paige como wrestler? Achas que o facto de ser bonita foi o que mais interessou quando a contrataram?
Comparar a Paige com a Eva Marie e os motivos pelos quais foram contratadas é absurdo.
A Paige antes da WWE era um dragão. O dinheiro e o marketing da WWE ajudaram a aparência dela.
Nossa o nível de interpretação de texto nesse site é maternal/Ensino Fundamental I porque pqp.
Primeiramente, ela não era um dragão, quando ela entrou era bonita já.
Segundo, sr.Daniel aprenda a ler antes de vir fazer uma critica <3 Em momento algum eu comparei a Paige com a Eva, apenas disse que UMA PARTE responsável por ela estar na WWE é a beleza dela. Sei que ela tem histórico, que ela luta bem, mas não adianta mentir e fingir que não teve ajuda da beleza dela nisso, porque teve. A Paige é uma das divas mais bonitas do atual roster de divas, só não supera Alexa Bliss e Eva Marie EM QUESTÃO DE BELEZA, NÃO VEM FALAR QUE TO COMPARANDO O WRESTLING DELAS.
Esse tal de Be Quiet deveria fazer justamente o que seu nome diz; be quiet.
Paige com apenas 2 anos no Main Roster já é a cara da divisão feminina e uma das Divas mais populares não por conta somente da sua beleza, mas principalmente pelo seu carisma natural. Mas também não só por isso, ela soube agarrar as oportunidades que lhe foram dadas e mostrou evolução e é por isso que ainda continuo gostando dela, pois ela mostra evolução e é diferente, se destaca em meio as outras, tanto no ringue com seu estilo como na sua personagem. É ridículo não concordar, sim a sua beleza ajudou muito ela, é óbvio que conquistou vários fãs primeiramente pelo seus atributos físicos. Mas ela é diferente de outras Divas que também são bonitas, não pode-se comparar Paige com Eva Marie, Eve Torres, Summer Rae, essas são bonitas e receberam diversas oportunidades, mas não corresponderam pois lhes faltava algo que Paige tem de sobra: TALENTO.
Quando ela foi retirada da rota do título após o Hell In A Cell, em todos os combates que ela estava, o público pedia por ela (semelhante agora com a Sasha), sempre era a mais ovacionada quando entrava no ringue e a indústria logo trouxe ela novamente para cima pois era o certo a fazer. Agora também, quem vão botar na rota do título? As Bellas acabaram de estar la, Naomi, Tamina e Alicia são divas sem carisma e merecem estar em segundo plano, é um insulto estarem disputando um titulo.
Vamos ver o que a paige fez durante sua carreira no wrestling:
Ladies Championship (1 vez)
HEW Women’s Championship (2 vez)
PWF Ladies Tag Team Championship (1 vez)
Pro-Wrestling: EVE Championship (1 vez)
RDW Women’s Championship (1 vez)
SCW Ladies Championship (1 vez)
WAWW British Tag Team Championship (1 vez)
NXT Women’s Championship (primeira campeã)
Divas Championship (2 vezes)
E o pior é que a be quiet não tem argumento e ainda quer discutir.
Estamos numa época em que os fãs valorizam as divas que têm talento e não querem saber se são bonitas ou não. Se forem bonitas melhor mas não é o mais importante.
A Paige tem estado na rota pelo titulo desde a Aj porque não havia diva mais credível e mais over que ela. No meio de vias sem talento como as Bellas, Cameron, Naomi, etc só podia ser ela a ter destaque.
Agora com a subida da Sasha, Becky e a Charlotte, a Paige está a servir apenas para dar credibilidade ao reinado da Charlotte até a Sasha e a Charlotte finalmente se enfrentarem no roster principal. É a ideia que tenho.
Finalmente alguém vê isso.
Burrice não é um tipo de argumento que eu uso Jadbevis, então se o que eu falo não bate com o que vc fala, me perdoe.
Quando aprender a ler eu te dou uma resposta, porque não to afim de explicar tudo de novo pela terceira vez.
Bruno, pela primeira vez na vida eu concordo com você. A Paige tem beleza, e vc conseguiu perceber o que eu disse de que no começo quando ninguém conhecia ela, a maioria que gostava, gostava pela beleza. Ok, claro que depois ela mostrou o que sabe no ring e no mic, mas antes, no primeiro dia que ela entrou na WWE não era toda a Crowd que conhecia ela. E me referindo a beleza dnv, algumas divas conseguiram ser a cara da divisão sem ter um wrestling impecável, prova disso: Kelly Kelly.
Então minha lógica final: Se a garota é bonita e tem carisma, acho que já ganha muitos pontos com a empresa.
Bem dito Jadbe e Francisco. Também acho que estão guardando Sasha Banks vs Charlotte pra outro momento, até penso que será no Royal Rumble.
Francisco, do que adianta os fãs não ligarem pra beleza se a empresa liga??
Okay, realmente não tinha diva ao nível da AJ, mas colocar uma pessoa na rota do título por 1 ano??
Quanto a essa story com a Charlotte já tá bem visível que a Paige vem servindo como “passa-tempo” pra Charlotte ter um reinado mais ou menos e a Banks entrar na feud final pra tirar o título dela.
Mas tipo, desde a última vez que perdeu o título ela só vem sendo usada como passa-tempo, tanto pra AJ, quanto pra Nikki, quanto pra Charlotte. Provavelmente porque já conseguiu 2 reinados e a WWE não quer estabelecer um novo recorde tão cedo. Mas se for pra usar de “Passa-Tempo” existem divas pra dar uma luta razoavelmente boa, além da Paige. A Naomi realmente não tem muito carisma, ainda mais como Heel, mas luta bem. A Natalya poderia lutar pelo título, apesar que a chance da Natalya ser divas Champion é quase nula.
O Ambrose à um ano que vem sendo um passatempo e continua over com os fãs.
Acho que já nao estamos no tempo em que pessoas como a Candice Michelle ou a Kelly Kelly possam ser campeãs na WWE. Os fãs não queriam saber delas para nada em 2015.
paige bonita? nao é feia mas também nao é nada de mais.
T.Wilson, Kelly, Stacy isso é ser bonita.
SCSA está certo.
Concordo
Os tempos mudaram e com isso a forma como a WWE e o público tratam os Superstars e Divas também.
Era visível que em 2003/2005 divas como Torrie Wilson e Stacy Keibler acabaram chamando atenção mais pelos seus atributos físicos do que pelo conhecimento no ramo do wrestling.
Sou fã da Kelly Kelly, mas reconheço que tinha luta no qual eu ficava demasiado cansado pelo mesmo move set, nada de novo, mas se assistia era mais pela presença dela do que pelo wrestling.
Com a saída da Kelly Kelly, AJ Lee acabou sendo aquilo que todos queriam uma lutadora bonita e boa em ringue, e com a nova levada de lutadoras do NXT acabou tendo uma certa exigência.
Paige terá sim futuramente três ou até seis reinados como Divas Champion, mas vejo que ela está mais para dar credibilidade e elevar outras lutadoras agora.
Bom artigo.
Bom artigo e concordo plenamente com o que disseste da abordagem do NXT, pois foi um momento em que o mínimo de dúvida foi criado e ajudou a que o segmento fosse emocionante e eu que o diga, pois estava mesmo muito empolgado.
Grande artigo Salgado. Parabéns!
Definitivamente > Eva Marie is the best for the business <
Ainda não consegui chegar a uma conclusão se a crowd do nxt é implicante ou se a Eva é um caso sem solução
Se ela fosse um caso sem solução estaria fazendo aquele DDT ridículo e Roll Up como finisher até hoje. Ela só não evoluiu o esperado pelos fãs, mas evoluiu.
O artigo foi muito bom. Entretanto, uma coisa me vem à mente sempre que falamos da WWE e das relações com seus fãs: o chamado “universo WWE” cresceu muito no decorrer da PG Era, e nem sempre as pessoas que vão aos shows são aquelas que a companhia deseja atingir.
Sendo mais específico, o NXT é um produto de nicho, que não é dirigido a todos os públicos, mas aos fanáticos que assistem principalmente à WWE Network – e que desejam wrestling, não entretenimento esportivo). O pessoal que vai à Full Sail está vendo a luta profissional em estado puro, quer menos estorinha para boi dormir e mais ring skill, não a eterna luta do bem contra o mal vendida no RAW (e, principalmente, no Smackdown).
Um modelo de wrestling que vende muito bem no mundo restrito do NXT não é, necessariamente, importável para o grande público da PG Era, aquele que gosta de uma “novelinha” e faz de John Cena e Roman Reigns os carros chefe de vendas da companhia. A crowd do NXT não é a crowd do interior dos EUA – que quer ver sempre o “bonzinho” vencer o “malvadão”, não importa que esse super-homem não saiba fazer quatro ou cinco moves que preste.
Esse desafio, de fato, é o da WWE na “era da Censura Livre”: equilibrar entretenimento e wrestling. E, confesso, não parece ser fácil mesmo.
Sendo mais específico, o NXT é um produto de nicho, que não é dirigido a todos os públicos, mas aos fanáticos que assistem principalmente à WWE Network – e que desejam wrestling, não entretenimento esportivo). O pessoal que vai à Full Sail está vendo a luta profissional em estado puro, quer menos estorinha para boi dormir e mais ring skill, não a eterna luta do bem contra o mal vendida no RAW (e, principalmente, no Smackdown).
Você escreveu um FATO.
Excelente artigo.
acho que wwe não faz mais divas como antigamente como beth,eve torres,trish,