Na noite a seguir ao Royal Rumble, The Rock – uma das atrações principais da WrestleMania 32 – fez uma aparição na Raw para promover o evento e deixar bem claro que a época de WrestleMania tinha finalmente começado.

Embora as duas noites consecutivas de WWE tenham recebido, na sua maioria, críticas positivas ou, pelo menos, críticas melhores daquelas que a Raw andou a receber durante vários meses, dois acontecimentos – um no Royal Rumble, outro na Raw – causaram alguma polémica e suscitaram enorme debate junto dos fãs da WWE. O beijo que Ric Flair deu, à força, a Becky Lynch no Royal Rumble, durante o combate pelo Título de Divas, e a troca de palavras de Rock e Lana na Raw são os acontecimentos em questão.

A WWE reagiu à onda de polémica que surgiu, removendo – segundo recentes relatos – o beijo de Flair do Royal Rumble na WWE Network e lançando um comunicado a explicar que a sua programação apresenta personagens fictícias com as mais diversas personalidades, tal como filmes e séries de televisão. No comunicado, a WWE reforçou também que irá continuar a apresentar as suas Divas como figuras cativantes e sérias. Resumindo, a WWE fez o mínimo que tinha de fazer para lidar com uma situação que não tinha ganho assim tanto destaque.

A verdade é que os problema da apresentação dos talentos femininos da WWE não são de agora. Muito pelo contrário, são um problema recorrente que a companhia não parece estar interessada em resolver. É um problema que a companhia prefere fingir que não existe, ganhar louros por tal, sem trabalhar para os resolver.

Opinião Feminina #272 – Vestígios do Passado

Julgo que a razão principal para a polémica do beijo de Flair a Lynch é a diferença de idades. Não que a situação fosse subitamente aceitável se, em vez de Flair, um lutador atual do roster tivesse beijado Lynch à força, apenas sinto que, como a diferença de idades entre um casal ainda é um tópico sensível, a reação não teria sido tão negativa.

Em teoria, a atitude de Flair pode ser desculpada com a justificação que a WWE deu no seu comunicado. A companhia, tal como o cinema e a televisão, tenta contar uma história entre personagens de bom caráter e mau caráter e, neste caso, Flair era o vilão que tentou distrair Lynch para ajudar a filha a vencer o combate. Não só isso como “roubar beijos” é uma das caraterísticas que mais está associada a si.

O problema é que a WWE deveria estar anos-luz à frente deste tipo de apresentação. Ao longo das últimas semanas que antecederam o Royal Rumble, Becky Lynch e Charlotte conseguiram, através de excelentes promos e bons combates, melhorar drasticamente uma rivalidade que não tinha começado de forma convincente.

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Pela primeira vez em muito tempo, o Título de Divas era disputado por duas Divas que tinham os papéis bem definidos. Becky Lynch era a heroína, enquanto Charlotte era a vilã, e ambas se portaram como tal durante o desenvolvimento da rivalidade. A história em si era perfeitamente natural e estava a ser bem contada, semana após semana.

Resumindo, nenhuma das duas precisava deste gesto da parte de Flair. A história não o precisava e o combate, certamente, também não.

O sucesso da Divisão feminina do NXT é prova que as lutadoras não precisam de uma presença masculina nas suas histórias ou deste tipo de truques para contar uma história que faz sentido e ter excelentes combates.

Enquanto a WWE parece ter começado a andar na direção certa com as melhorias da rivalidade de Charlotte e Becky e com a separação de Sasha Banks da Team BAD e inserção na rivalidade principal, a verdade é que a companhia continua a achar que precisa disto. O beijo de Flair foi apenas uma prova da mentalidade retrógrada que a WWE ainda possui na apresentação dos seus talentos femininos. Uma mentalidade que desvaloriza o que Charlotte e Becky Lynch conseguem atingir com uma apresentação séria e inteligente.

Embora, como várias pessoas já referiram, o beijo possa ser justificado com a desculpa que este era um vilão a maltratar uma heroína para benefício da sua filha, o mesmo não se aplica ao segmento de The Rock e Lana.

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Infelizmente, a forma como os heróis da WWE tratam Lana há muito que é desprezível. Enquanto Lana passou o ano de 2014 a afirmar-se como manager séria, respeitável e eloquente que nunca ajudava Rusev a vencer combates ou usava os seus atributos físicos para benefício da dupla, John Cena, Chris Jericho e The Rock trataram-na como se tal não fosse o caso.

John Cena deu a entender que Lana fez certos favores para garantir combates pelo Título a Rusev, Chris Jericho apelidou-a de vagabunda e The Rock apelidou-a de prostituta. É irónico quando o rival que tratou Lana com mais respeito foi Zeb Colter, o “velho” preconceituoso e xenófobo.

Já não é a primeira vez que faço referência a estes exemplos e o que The Rock fez na Raw da semana passada foi apenas uma repetição. O problema é que é a verdade. É a esta a visão que a WWE tem para os seus talentos femininos e é assim que os seus heróis se comportam quando são confrontados por uma vilã linda de morrer. Quando eram confrontados por Vickie Guerrero, faziam piadas em relação ao seu peso. O que não faltam são exemplos da apresentação sexista das Divas da companhia.

Isto é um problema. Não é assim que heróis se comportam. Pelo menos, não heróis por quem os fãs tenham qualquer vontade de torcer. O problema é que como estes lutadores já são pessoas bastante populares, este comportamento é desculpado, quando na realidade não é o exemplo que devem dar.

Isto piora consideravelmente quando a conversa envolve The Rock, exatamente por este ser quem é. The Rock não é apenas uma das figuras mais populares e carismáticas da história da indústria. Atualmente, este é um dos atores mais bem pagos do mundo e uma das celebridades mais respeitadas e adoradas.

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The Rock está constantemente a fazer as delícias dos seus fãs e da imprensa, reforçando a cada gesto que faz que é mesmo uma pessoa extraordinária. Seja pelas dedicatórias que faz à mãe, pelas prendas que dá ao tio, pela forma como interage com os fãs e, ultimamente, pela sua reação à sua segunda filha, a verdade é que The Rock parece ser mesmo uma pessoa fantástica, tornado mais difícil que os seus fãs o critiquem.

Como se isso não bastasse, The Rock é um símbolo da Attitude Era, um período bastante romantizado da história da indústria. Os fãs que não viveram em tempo real este período vivem deslumbrados com as descrições extremamente positivas e as compilações dos melhores momentos e os fãs mais velhos vivem com saudades de tempos mais atrevidos e arriscados que não eram estrangulados pelo politicamente correto. A distância apaga os maus momentos e torna os bons ainda mais doces.

Não quer dizer que esse período de tempo não tenha sido bom ou fantástico, apenas quer dizer que algum exagero será inevitável, especialmente quando o produto de hoje parece tão ensaiado e desprovido de verdadeiro carisma e espontaneidade.

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Quando The Rock aparece na Raw a fazer as promos que fez, mesmo que o seu tratamento de Lana seja desnecessário e incorreto, este está a trazer um bocadinho da Attitude Era de volta. Pelo menos, para muitos fãs. É a nostalgia a falar.

E esse é o problema. The Rock não pertence a esta Era. Com Lana, ele comportou-se como se não tivessem passado mais de dezasseis anos. Como se nada tivesse mudado, como se a audiência fosse a mesma e a situação cultural fosse a mesma.

Independentemente do que The Rock disse a Lana, nenhum artista pode agir como se não tivessem passado décadas. Nenhum artista pode fingir que a cultura em que se encontra inserido não mudou. Há piadas e personagens que sobrevivem décadas, há outras que não e o artista precisa de ser talentoso o suficiente para perceber isso e se adaptar. Evolução e adaptação às circunstâncias é completamente inevitável e nem The Rock, com todo o seu carisma, é imune a isso.

A personagem que The Rock desempenha quando aparece em televisão é um gozão privilegiado que está constantemente a fazer referências ao orgão genital masculino e a dizer palavrões; é alguém que insulta e humilha mulheres com base na sua aparência física; é também alguém que, ocasionalmente, aparenta ser ligeiramente homofóbico.

Esta é a descrição de um rufia de liceu que, por acaso, era também o capitão da equipa de futebol, ia para a cama com a líder de claque e compensa inseguranças pessoais com comentários grosseiros e infantis . The Rock encaixa-se na perfeição neste estereótipo.

The Rock comporta-se como aquele amigo que, sempre que o vimos, quer fazer exatamente as mesmas palhaçadas de antigamente e que agora, com alguma perspetiva e maturidade, nos parecem idiotas e embaraçosas. Tirando The Rock da equação, a sua personagem não é heróica. E o problema não se aplica apenas a Lana e aos seus comentários misóginos, aplica-se ao seu trabalho no geral.

Como já referi no artigo que fiz recentemente sobre New Day e Chris Jericho, The Rock foi encostado a um canto nas suas batalhas verbais com John Cena em 2012 e CM Punk em 2013.

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A personagem The Rock não está apenas a falhar porque, no geral, tornámo-nos todos um pouco mais sensíveis e conscientes ao significado de comentários misóginos e à igualdade entre sexos, mas porque este não mudou e a sua apresentação infantil e rude não tem quaisquer hipóteses contra a determinação e paixão de John Cena e CM Punk. São piadas insonsas e infantis contra garra e determinação. É como ver uma criança a discutir com adultos.

A entrega de The Rock está lá, o seu carisma e concentração também, apenas o material é que falha por completo. São tons completamente diferentes e um deles destoa por completo.

Porém, como The Rock é incrivelmente popular e esta apresentação é a sua imagem de marca e símbolo de tempos mais áureos, a esmagadora maioria da audiência ignora as evidências e apoia-o incondicionalmente.

Portanto, será que, mesmo perdendo confrontos verbais com CM Punk ou John Cena e fazendo comentários misóginos a Lana, The Rock perdeu alguma coisa, quando continua a ser a estrela mais ovacionada no fim da noite? Não. Ele ganha sempre só por ser o mais apoiado. A vitória aparente é sempre dele, mesmo quando perde.

Isto, enquanto os seus fãs se desdobram em desculpas, a dizer que nada do que ele disse deve ser levado a sério, pois é The Rock a dizer aquilo a que estamos todos habituados, ou porque, pior ainda, é apenas Wrestling.

É aqui que tenho algumas dúvidas. Que os fãs desculpem o comportamento de The Rock porque acreditam que este é uma pessoa extraordinária e porque este é uma Lenda de outros tempos, não tenho quaisquer dúvidas, mas não sei até que ponto é que acham mesmo piada ao que ele diz ou concordam com ele.

Não sei se, por exemplo, outra estrela menos popular fizer os mesmos comentários e falhar redondamente em confrontos verbais, teria a mesma ovação no fim da noite. Ou se teria a mesma reação positiva se a Diva em questão fosse uma preferida dos fãs, em vez de Lana, cuja popularidade desceu bastante nos últimos meses.

E, se chegarmos à conclusão que as ovações que The Rock está a receber existem apenas porque as pessoas gostam mesmo dele e do que ele significou para a indústria, não porque são um resultado da qualidade da sua promo, então se calhar está na altura de melhorar o material.

Não que isso coloque a sua popularidade em risco, porque acho que The Rock há muito se tornou intocável, apenas tornava os seus segmentos mais divertidos para os que não se deixam convencer com  o que ele está a apresentar agora.

O mais frustrante de tudo isto e o que acho que muitos fãs não percebem é que The Rock não precisa de fazer comentários misóginos para ser engraçado. Ninguém está a tirar direitos ou roubar a liberdade de expressão de ninguém ao tentar fazer uns ajustes necessários a material com mais de uma década de idade.

Sinto que os fãs estão mais preocupados em proteger esta apresentação de The Rock, porque sentem que já foram privados de demasiadas coisas por causa da “PG Era” e da cultura politicamente correta em que vivemos. O sangue, as cadeiradas na cabeça, as manobras excessivamente perigosas, os palavrões, enfim, estes são apenas alguns exemplos.

Resumindo, acho que há imensas razões para a forma incondicional como os fãs defenderam a interação de The Rock e Lana na penúltima Raw, mas não acho que a qualidade da promo foi uma delas ou uma das prioridades.

Nostalgia, a popularidade de The Rock e o medo de verem mais um vestígio da Attitude Era a desaparecer por causa da “PG Era” parecem-me ter sido as razões mais prováveis e, a meu ver, não são motivos suficientes para defender material desatualizado e errado.

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É triste, porque The Rock é dos artistas mais carismáticos, genuínos e engraçados da atualidade. Ele não precisa reciclar uma personagem de há quase vinte anos para ser um sucesso. Ele não precisa de ser embaraçoso e misógono para ser engraçado. É The Rock! Não vamos limitá-lo e menosprezar o seu talento ao fingir que ele precisa deste tipo de material para ser engraçado. É um insulto ao talento dele.

Relativamente ao futuro, apenas peço que pensem e oiçam o que ele está mesmo a dizer, em vez de saltarem logo à defesa de algo com o qual, se calhar, não concordam se pensarem bem. Pensem na mensagem que as suas promos estão a mandar e no seu propósito.

Pensem no que é que significa a WWE passar mais de um ano a promover uma manager que foi apelidada de prostituta sem nunca ter usado os seus atributos físicos para seu benefício ou sequer feito qualquer tipo de batota. Alguém que passou um ano a fazer promos anti-América, e nada mais que isso.

Esse é outro problema que tive com a interação de The Rock e Lana. Qual foi o propósito? Já calculámos que não é um combate com Rusev, portanto qual foi? Qual foi o objetivo de ter uma das estrelas mais adoradas a humilhar Lana, quando esta não fez absolutamente nada para merecer aquele tipo de insultos?

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É aqui que entramos no ramo da especulação. Desde que o TMZ publicou uma foto de Lana e Rusev juntos, com ela a exibir o anel de noivado, que são relatos atrás de relatos de Lana com heat nos bastidores. O facto da WWE a usar menos que o normal, quando esta foi um dos destaques durante grande parte de 2015, corrobora os problemas que esta tem nos bastidores.

Se virmos a interação com The Rock como um castigo, então a situação piora consideravelmente, porque deixa de ser entretenimento, deixa de ser a promoção de uma rivalidade e uma história. É bullying.

É também tradição na indústria humilhar em televisão as estrelas que estão a ser castigadas por qualquer razão, mas isso não o torna correto. Quando é feito única e exclusivamente com o objetivo de humilhar, não de avançar com alguma história, apimentar uma rivalidade, e nem sequer se encaixa na dinâmica e natureza das personagens, então é completamente desnecessário.

Mas, lá está, a WWE sempre foi uma casa de bonecas onde os mais influentes fazem o que querem, sem ter de responder pelas suas ações. É uma hipocrisia, mas tudo na WWE envolvendo a apresentação de talentos femininos, feminismo e não só é pura hipocrisia.

No entanto, é importante ter em conta que em 2014, quando Lana era um dos prospetos mais importantes da companhia, The Rock teve exatamente o mesmo comportamento.

É curioso, porque a visão da WWE para os seus talentos femininos é tão antiquada e ridícula que nem se nota a diferença entre um segmento onde uma Diva foi insultada desnecessariamente por castigo e um onde ela foi insultada desnecessariamente porque os envolvidos ainda acham que é um comportamento adequado.

Por fim, gostaria apenas pedir para não desculparem ou menosprezarem este tipo de comentários apenas “porque é Wrestling”. Independentemente das situações, Wrestling não merece ser desvalorizado ou tratado como algo insignificante que não está à altura de material de qualidade.

Devemos exigir que a indústria seja melhor todos os dias, não desvalorizar todos os seus piores momentos e depois ficar terrivelmente chocados e ofendidos quando ninguém, no mundo lá fora, leva a indústria e os seus fãs a sério.

Já há demasiadas pessoas a tratarem assim a indústria. A olhar para ela com desdém, porque não acreditam que possa fornecer entretenimento de qualidade e digno de respeito. É por isso que a indústria consegue safar-se com algumas situações que, noutros ambientes, iriam certamente causar polémicas e escândalos que durariam meses. Ninguém quer saber, porque poucos com poder percebem como a indústria funciona e a respeita, assim os seus fãs. É por isso que a USA Network anda a arranjar novas plataformas e aparições em programas para as estrelas da WWE, assim como novos patrocinadores.

Portanto, não vamos fazer o mesmo. Vamos exigir mais e melhor desta indústria, porque embora seja capaz de produzir coisas absolutamente extraordinárias e momentos que ficam connosco para sempre, também é capaz de ser mesquinha, injusta e cruel.

Talvez se os fãs obrigarem a indústria a ser melhor, a imagem da mesma para o resto do mundo melhore. Ou talvez não. De qualquer das formas, não podemos desvalorizar certas situações como sendo “apenas Wrestling” e depois agir ofendidos quando alguém critica duramente a indústria.

Enfim, desejo uma excelente semana a todos e até à próxima edição!

Opinião Feminina #272 – Vestígios do Passado

13 Comentários

  1. Que regalo! Subscrevo literalmente, sobretudo a segunda parte.

    Faltou apenas mencionar que nesta mesma Raw, os próprios New Day deram um baile a The Rock ao microfone. Enquanto este último distribuía insultos a torto e a direito como sempre faz, os campeões de Tag Team confrontoram-no com a mais pura realidade – “Rock pegou no seu dinheiro e bazou da WWE”. Mas lá está, é quem é e por isso vai ser sempre apoiado e defendeido em prejuízo dos outros, mesmo que estes se revelem melhores. Pessoalmente, não consigo gostar dele, talvez por não ter seguido a sua melhor fase, na Attitude Era. É repetitivo, o conteúdo que apresenta é inútil, quando esteve em ringue também não foi famoso e vale exclusivamente pelo seu enorme carisma.

    Quanto à Lana e o Rusev, tenho imensa pena que tenham decidido acabar com eles. Estava-se mesmo a ver que aquela parceria com o Ziggler não ia levar a lado nenhum. Parece que o cemitério de talentos da WWE nunca se torna cheio o suficiente… Pagam eles e pagamos nós.

  2. KILL OWENS KILL9 anos

    Ótimo texto, como sempre.

    Concordo com tudo que vc disse, mas a coisa que mais me admiro é que mesmo com esses problemas no Booking da companhia, vc ainda tem forças pra assistir e escrever sobre ela. é mesmo muita paixão. Eu amo Wrestling, mas desde a lesão da Rolllins, pra mim, não há mais nada de interessante na programação da WWE. Exceto agora com a chegada do AJ. Podiam aproveitar melhor muitos talentos que podem estar no seu “auge” nesse momento, como os New Day, as Wrestlers vindas do NXT, e outros nomes que tenho certeza que vcs sabem quais são. Nem mesmo o The Rock possui mais aquela “magia” dos seus retornos e ainda com todas essas piadotas (do jeito que o Vince gosta) não da pra aguentar. Não dá, cara. É muita preguiça, muita. Sinceramente, torço pra essa Wrestlemania ser um GRANDE FIASCO, e olha que muitos dos meus wrestlers favoritos lá estão, mas pelo menos o ME entre HHH e o Reigns tem que ser uma anedota pra ver se eles aprendem como devem promover mesmo a persona do Roman. São muitos erros idiotas por pura PREGUIÇA. Decadência.

    Desculpe não ter focado no tema, mas tive que soltar esse desabafo. e quer que saiba que seus textos são EXCELENTES, são a melhor coisa deste site. Suas opiniões, na maioria das vezes, vão de encontro ao que muitos fãs sentem

    Se me permite umas sugestões, fale sobre os “projetos pessoais” do Vince, ou se quiser sair dessa caixinha que é a WWE, essa que seria a minha primeira sugestão e imploro que um dia você faça, por favor faça um OF sobre o Lucha Underground, que tem sido um produto revolucionário desde sua chegada e que, na minha opinião, todo fã deveria assistir pois é realmente impressionante.

    Excelente texto novamente, e até a próxima!

  3. só digo isto: WWE é igual a bullying
    #WWEZUERANEVERENDS
    prevejo essa mentalidade por bastante tempo ainda

  4. #MrMoneyInTheBank9 anos

    Aff, quando eu vejo esse beijo me dá uma RAIVA!!!

    • Será que tu e outros como tu só comentam artigos relacionados com “divas” e sempre com a beleza ou falta dela como assunto?

      Essa raiva é pelas razões apontadas no artigo ou porque gostavas de ser tu no lugar do Ric Flair? Deixa-me adivinhar: é a segunda opção. Que futilidade…

      • #MrMoneyInTheBank9 anos

        Cara, poderia ser com qualquer diva que eu acharia esse beijo totalmente desnecessário, até se fosse a Cameron.

  5. Ahahahah! Mal vi este segmento pensei logo em ti e que não ias perder a oportunidade de falar sobre ele.

    Sinceramente, há muito tempo que não me ria com o The Rock. A forma como interagiu com o Miz, com o Big Show e com os New Day foi muito engraçada.

    Quanto à parte com a Lana, confesso que me ri. Não do conteúdo, mas do acting do The Rock. Contudo, percebi logo que era um castigo por aquilo que, segundo se diz, tem acontecido nos bastidores.

    Adorei o artigo em geral, especialmente a última parte, em que fizeste um “pedido” aos leitores, algo que não é habitual em ti. Agora é esperar que não te acusem de seres uma feminazi. Se o fizerem, o mais provável é que os comentários nem sejam aprovados xD

    • Já agora, ia falar sobre isto em breve no “Cutting Edge”, mas como disseste tudo já não vale a pena. Subscrevo tudo.

  6. Excelente artigo, eu acho que a maioria das pessoas, principalmente os jovens rapazes adoram este tipo de coisas, mas acredito que são burros por não defenderem a valorização da mulher. Pois isto não é apenas em benefício das Divas da WWE mas de todo o mundo e para todas as mulheres, para suas filhas, suas esposas, irmãs e etc… Recentemente eu vi um segmento, onde a Stephanie McMahon joga um líquido nos seios da Trish Stratus apenas para provocar fantasias no público, aliás eles nem se preocupavam em fazer sentido no que mostravam… O que a McMahon estava bebendo? era Porra? Não importava.
    Por mais que muitas mulheres gostam de serem tratadas desta forma – não vamos ser burros, há muitas que adoram – um exemplo é a Gabi, que ainda bem não foi aceita pela WWE, um mal exemplo de brasileira, que sempre que aparece na TNA a bunda dela cobre a tela inteira, não porquê seja grande assim, mas porquê o Câmera quase enfia la dentro.

    Eu gostaria de ver alguma instituição de nome criticar a WWE, dizer assim: “Se você quer ensinar seu filho a tratar bem uma mulher, mande ele assistir a WWE”. Algo que faça a empresa se tocar, ou pelo menos mudar.

  7. Fans quando querem podem ser muito cruéis…

  8. Excelente artigo.

  9. Excelente artigo, concordo absolutamente.

    A infantilidade do Rock e da WWE nestas situações conjuga-se perfeitamente, daí Dwayne Johnson ser o mais querido da companhia.

    É o que me faz não gostar dele, parece uma criança com músculos.

  10. Half man half amazing9 anos

    As super-estrelas femininas tambem ja insultaram no passado (na historia!) superstars masculinos que ate estavam no topo da empresa na epoca (leia-se Eva Torres ao The Miz por exemplo). Sinceramente nao tem como nao gostar das promos do The Rock e é logico que o The Rock é assim, fiel a si proprio e sempre ao seu estilo. Concordo que a personagem da Lana nao devia ser desvalorizada a este ponto mas sinceramente esse foi o unico aspeto negativo que encontrei. O que eu vi foi um The Rock com liberdade, um The Rock a recordar-nos a todos a melhor era da historia da wwe e um publico euforico a usufruir de cada momento. Ele simplesmente roubou o show e evidenciou o quão superior é face à grande maioria do roster atual. E isso é que é um problema. Ele perdeu os duelos no micro com o cena e com o cm punk porque nao teve a mesma liberdade e porque infelizmente a PG Era limitou imenso aquilo que ele poderia fazer fora ser o part timer da historia. Por o The Rock na PG Era é como por o messi a jogar no sporting basicamente. Ele é demasiado bom para uma era tão ruim que o limita imenso naquilo que ele pode fazer e que por vezes ate lhe pode retirar algum do seu brilho e a mesma situaçao aconteceria com Stone Cold Steve Austin. Aliás as versões mais recentes de Austin como algumas pessoas tem vindo a referir (CM Punk e mais tarde Dean Ambrose!) sao ate compreensiveis e nao sendo nem de longe nem de perto o que Austin foi ate sao nomes importantes e com talento. The Rock nao deve nem tem de adaptar-se a nada. A wwe é que tem de se adaptar a The Rock porque ele é diferente e o que torne especial são essas diferenças e nao vulgaridades conservadores que nao vao de encontro a era que ele marcou. E se os fãs reagem e se investem nao vejo motivos para qualquer mudança embora claro está respeite a opiniao.