Para os fãs de Wrestling, o ano de 2016 começou de forma particularmente especial. Uma das notícias do ano ocorreu nos seus primeiros dias e foi o principal tópico de conversa durante o primeiro mês do ano.

Quatro estrelas da NJPW estavam a caminho da WWE e duas delas eram nomes bastante inacreditáveis – AJ Styles e Shinsuke Nakamura. Numa Era em que alguns dos nomes mais conhecidos do circuito independente aparecem no NXT foi de imediato esclarecido que a WWE tinha pago uma quantia considerável pelas duas estrelas, por isso, o destino delas era o roster principal. Até ao momento, AJ Styles foi o único a estrear-se, enquanto Shinsuke Nakamura tem um combate anunciado para o NXT TakeOver: Dallas, onde irá, certamente, ambientar-se ao novo estilo.

As circunstâncias da ida de Styles para a WWE são particularmente interessantes e, de certa forma, aquilo que muitos fãs não acreditavam que alguma vez fosse acontecer. A política de contratações da WWE sempre evitou lutadores como AJ Styles e, na grande maioria dos casos, ninguém se escapava a uma mudança de nome. Aparentemente tudo no caso de AJ funcionava contra ele. O nome que ele já tinha tornado famoso, o seu tamanho, a sua idade, os recentes problemas nas costas, a sua falta de à vontade ao microfone, o sotaque, entre muitos outros aspetos.

Opinião Feminina #278 – The Phenomenal One

No entanto, para surpresa de todos, Styles estreou-se no Royal Rumble com o seu nome, numa área onde tinha feito carreira durante mais de uma década,e com um salário garantido bastante confortável. Independentemente do que o futuro lhe reserve na WWE, ninguém pode tirar essa enorme vitória a Styles.

Uma estreia num dos maiores eventos do ano,  a receber uma enorme ovação e a ser pago aquilo que no passado achavam que ele não merecia, só pode ser entendida como uma vitória pessoal. Isto sem passar pelo NXT ou precisar de mudar a sua identidade. O nome AJ Styles apenas irá ganhar mais valor por ter estado na WWE e mesmo que, dentro de três anos, este abandone a companhia sem ter vencido um título mundial, a verdade é que irá voltar a ser uma das grande estrelas do circuito independente, capaz de exigir, para a sua família, ainda mais do que exigia agora. Afinal, vai acrescentar “ex-WWE” ao currículo.

Para AJ Styles, a sua ida para a WWE e as circunstâncias da sua contratação são um verdadeiro final feliz. Uma recompensa e reconhecimento por todo o seu árduo esforço e trabalho. Depois de mais de uma década a ser um dos melhores talentos da TNA, AJ reinventou-se e tornou-se num dos lutadores mais badalados do circuito independente, protagonizando combates impressionantes por onde passasse. Este não se encostou à sombra, nem viveu do passado, simplesmente meteu as mãos à obra e trabalhou para ser reconhecido e receber um telefonema da WWE com uma oferta à altura do seu talento e trabalho.

Tendo tudo isto em conta, é impossível não assistir à sua estreia no Royal Rumble, assistir à receção dos fãs, e não sentir uma profunda alegria. E arrepios. Muitos arrepios.

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Para a WWE, creio que a contratação foi prova de uma mudança de atitude. Não relativamente aos critérios que usam para escolher as suas estrelas de topo, mas relativamente ao potencial das estrelas que fizeram nome no circuito independente. Penso que as experiências com CM Punk e, mais tarde, Daniel Bryan, incentivaram a WWE a investir nestes talentos com a certeza que iria valer a pena.

Julgo que o uso de Kevin Owens e, ultimamente, a estreia de AJ Styles são provas de mudanças na WWE. A meu ver, a WWE continua a achar que estas estrelas não têm o que é preciso para ser a cara da companhia, a pessoa que vai aos programas de televisão promover a companhia, mas já não nega que estas conseguem vender merchandise e, possivelmente, até influenciar um pouco as idas aos house-shows.

Não é por acaso que, nas primeiras semanas da sua estadia no roster principal, Kevin Owens tinha múltiplas t-shirts à venda. A sua aposta verificou-se acertada quando no NXT TakeOver: Brooklyn a tshirt de Kevin Owens era a mais usada na arena. Também não é por acaso que Styles continua a esgotar o seu merchandise. Penso que a WWE finalmente resolveu tirar partido da popularidade das estrelas que vieram do circuito independente, sem necessariamente as colocar no topo da companhia.

Tendo em conta a mentalidade da WWE para com estas estrelas, podemos considerar os últimos anos como um sinal significativo de progresso. A vitória de Kevin Owens contra John Cena, as circunstâncias da estreia de AJ Styles e a sua apresentação até agora, o uso de Sami Zayn a caminho da WrestleMania 32 são apenas alguns exemplos. Em comparação com os primeiros tempos de CM Punk e Daniel Bryan no roster principal, pode-se notar claramente uma melhoria e evolução.

O problema é que, para nós, fãs mais intensos, ainda não é o suficiente. É evolução, sem dúvida, mas não está a evoluir à velocidade considerada ideal. Julgo que, no fundo, é esse o resumo de toda a experiência de AJ Styles no roster principal. Não há nenhum aspeto particularmente negativo, nem nenhuma tentativa óbvia de sabotagem, apenas sabemos que Styles tem potencial para muito mais.

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No caso de Styles no roster principal, há vários aspetos que precisam de ser considerados. O mais importante de todos envolve os planos da WWE para o seu main-event. Para nós, Styles á, sem dúvida alguma, uma estrela capaz de protagonizar qualquer main-event. No entanto, não é propriamente a melhor ideia do mundo colocá-lo no main-event contra Roman Reigns, quando um dos maiores objetivos da companhia é lançar Roman Reigns como o herói principal da companhia.

Reigns já tem problemas suficientes com os fãs, não precisa de alguém com a popularidade de AJ Styles a agravar esses mesmos problemas. E, tendo em conta que, à exceção do escolhido e das estrelas da Attitude Era, todo o roster constitui o midcard e é retratado de forma semelhante, a apresentação de Styles iria sempre refletir isso e tal é algo para o qual deveríamos ter estado preparados desde início. Especialmente na altura de WrestleMania, quando apenas os escolhidos importam e todas as antigas estrelas fazem o seu regresso.

Styles, tal como Kevin Owens e Dean Ambrose, está numa posição mais confortável que muitos, mas continua a ser uma posição que está aquém do seu potencial e talento. Uma posição que, infelizmente, significa que perde quando não deve. Todavia, o que mais noto no booking  de Styles é a repetição dos mesmos erros ridículos que levaram a WWE à situação em que se encontra atualmente, em vez de tentativas óbvias de sabotagem.

Estou a falar do sistema de distribuir vitórias e derrotas alternadamente em vez de contar uma história que justifique estas vitórias e derrotas, e da necessidade ridícula de tratar as estrelas do circuito independente como amadores que não conhecem competição a sério.

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Todavia, admito que a situação de Styles pode ter sido afetada pela constante mudança de planos. Ainda não estou convencida que algumas das rivalidades atuais foram planeadas desde o início, especialmente quando temos em conta tudo o que a WWE preparou no Royal Rumble, portanto é apenas natural assumir que a progressão da rivalidade com Chris Jericho tem sido planeada de semana para semana e não a execução de um plano delineado com semanas de antecedência.

Como Styles não estava planeado para os combates principais da WrestleMania e os planos para várias rivalidades sofreram óbvias mudanças ao longo dos últimos meses, é apenas natural que a WWE recorresse às estratégias a que está habituada. Deixa de ser natural quando se sabe que a WWE emprega várias dezenas de trabalhadores no departamento criativo, mas já se sabe que a palavra final é dada por uma pessoa apenas e é a visão dessa pessoa que conta.

O primeiro erro que referi – atribuição de vitórias e derrotas à vez – pode parecer picuinhas e desnecessária, afinal a primeira derrota de Styles foi apenas para Chris Jericho. Não há vergonha nenhuma nisso. Por isso é que a posição de Styles no roster é considerada mais confortável que muitos. O problema é que, como referi, o produto atual tem sofrido tanto com essa estratégia que esta acaba por perder a sua utilidade, mesmo quando usada em situações aceitáveis. Jericho pode ser considerado um nome aceitável para dar a primeira derrota a AJ Styles, a questão é que as circunstâncias não foram as melhores e apenas sublinharam aquilo que já se esperava – Styles não é uma prioridade.

Num universo longe do universo WWE, onde não existem preconceitos com base na imagem das pessoas e o talento, popularidade e trabalho são as variáveis que interessam, Styles teria sido tratado como uma enorme estrela assim que chegasse e iria protagonizar uma série de vitórias consecutivas até começar a enfrentar adversários mais imponentes.

Eventualmente, a WWE poderia fazer a típica história do David contra o Golias contra algumas das estrelas fisicamente mais impressionantes, e Styles poderia começar a mostrar vulnerabilidade, devido ao tipo de herói que é. Mas a sua primeira derrota tinha que ser bastante promovida e sido bem justificada.

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O que aconteceu, na minha opinião, foi que Jericho precisava de uma rivalidade até o seu adversário na WrestleMania estar pronto – suponho que fosse Dean Ambrose – e por isso começou uma curta rivalidade com AJ Styles. Como o heel turn de Jericho estava planeado apenas para a rivalidade com Dean Ambrose e este tinha de fazer tempo até ao Fastlane, visto que Ambrose estava no combate principal desse mesmo evento, Styles foi forçado a perder para um Jericho em modo herói.

Aqui, para além de criticar a WWE, dou também o benefício da dúvida porque, como já referi, acredito – e posso estar errada – que a constante mudança de planos influenciou bastante esta apresentação. Mas, não deixa de ser frustrante. Não deixa de ser terrivelmente frustrante ver uma estrela nova que é consistentemente bem recebida pelos fãs, seja em televisão, seja em certos house-shows, onde já foi a estrela mais apoiada da noite, a ser já subjugada aos mesmos problemas que levaram a uma queda abismal de qualidade do produto semanal.

É por isso que não há estrelas. A WWE já não tenta contar histórias – e quando tenta, fracassa por completo, como é o caso de Roman Reigns – apenas tenta trocar vitórias e derrotas entre duas pessoas para que estas estejam, eternamente, a tentar descobrir quem é o melhor. E isso, infelizmente, mantém toda a gente ao mesmo nível e simplesmente não é interessante de acompanhar todas as semanas.

Existiam várias formas de ter uma história, onde Jericho ficava frustrado por não conseguir vencer AJ Styles, sem AJ perder para um Jericho em modo herói. Essa era, sem dúvida, a pior escolha de todas, se a derrota era mesmo inevitável. Perder para um vilão Chris Jericho que fazia batota óbvia para vencer era preferível.

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Ou Styles podia não perder de todo, que o efeito era o mesmo. Este podia vencer por desqualificação, porque Jericho era demasiado agressivo e não respeitava a contagem de cinco do árbitro ou simplesmente usava uma cadeira para incapacitar AJ. Há vários caminhos para chegar a Roma, não precisa de se usar sempre o mesmo, especialmente quando ele é a razão para a falta de estrelas.

A frustração de Jericho teria muito mais peso se este nunca conseguisse vencer AJ, do que se tivesse perdido apenas uma vez – situação antes do Fastlane.

Simplesmente não era necessário derrotar a nova estrela da WWE pouco tempo após a sua estreia. E pior do que não ser necessário, foi feito da forma menos empolgante possível. Admito que a WWE poderia sentir que estava num beco sem saída, visto que tinha planos pendentes para outra rivalidade, mas com a quantidade de pessoas que são pagas para pensar criativamente, desenvolver histórias e encontrar soluções, parece-me demasiado ridículo que isto tenha sido o melhor que encontraram.

Quero voltar a salientar que não acho que Styles tenha sido arrasado (ou buried como se costuma dizer). Pensar isso é absolutamente ridículo. Ser arrasado dessa forma significa descer no card de forma decisva e não voltar à mesma posição. Zack Ryder sabe o que isso é. AJ Styles não sabe o que isso é na WWE.

Ele tem potencial para fazer e ser muito mais na WWE, acredito que poderá ter mais oportunidades noutra altura do ano, mas repito, a sua posição é bastante confortável e muito melhor do que, pessoalmente, esperava. Estes erros que a WWE comete, como disse, comete-os com todos, à exceção dos escolhidos e das grandes estrelas do passado. Com esses, comete outros também engraçados.

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O segundo erro que mencionei refere-se à apresentação de Styles como alguém que poderá não estar pronto para a competição na WWE. Para além de ser incrivelmente ridículo ver uma pessoa de quase quarenta anos, um homem feito, a ser chamado de miúdo e tratado como iniciante, esta é simplesmente aquele tipo de situações que a WWE não precisa.

Quando o roster acusa uma falta de estrelas tão grande, a última coisa que se deve fazer é dizer que esta nova estrela que se contratou e que, por acaso, é alvo de enormes ovações, poderá não passar de um iniciante sem qualquer experiência a sério.

Quando é alguém como The Miz a dizê-lo, alguém tão completamente exagerado e ridículo, que ninguém leva o sério, não há problemas. Quando são pessoas como os comentadores, que – em teoria – devem ser levadas a sério e passam várias horas por semana a falar diretamente para os nossos ouvidos, a colocar isto em hipótese sem debate ou defesa do comentador que foi escolhido como a voz da razão, então já existe um problema.

Não faz sentido nenhum ser Jericho a defender o seu adversário na mesa de comentadores, quando é suposto promover animosidade, por muito subtil que seja. No entanto, se este não o fizer, acabará por ser vencido por apenas um iniciante. Jericho teve que resolver o problema.

É um tique ridículo que a WWE tem que não os beneficia em nada. É mesquinho e raramente, muito raramente, conseguem fazer uma história onde o mesmo é bem empregue e um sucesso.

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Apesar destes erros, a popularidade de AJ Styles continua consistente e este tem tido inúmeras oportunidade para surpreender e conquistar os novos fãs. A WWE tem tido o cuidado do proteger, não só explorou os seus pontos fortes ao colocá-lo sempre em combates mais longos, onde este pode exibir os seus talentos à vontade, como certifica-se que este apenas fala quando é necessário, evitando que se embarace. Styles não é propriamente conhecido pela sua destreza ao microfone.

Nas suas demonstrações semanais em ringue, Styles reforça aquilo que se tornou óbvio no momento em que este apareceu no Royal Rumble – ele pertence no ringue da WWE. Este parece uma estrela, comporta-se como uma estrela e luta como uma estrela. Ocasionalmente, ocorrem alguns problemas, típicos da adaptação a novos adversários, novo ritmo, estilo e ambiente, mas parece-me que a situação apenas irá melhorar.

Depois de algumas mudanças de planos – suponho eu – tornou-se claro que a rivalidade de Jericho e Styles se iria esticar até à WrestleMania, assim como se tornou claro que o iminente heel turn de Jericho estava finalmente a acontecer.

Uma decisão que apenas peca por tardia. Jericho consegue ser um vilão fantástico. Jericho é a melhor versão de si quando é este tipo de vilão, semelhante ao que infernizou a vida a Shawn Michaels em 2008, e não alguém que tenta fazer comédia sem piada. Isto é exatamente aquilo por que esperava desde o seu regresso e é, obviamente, o melhor que Jericho tem a dar de momento.

AJ é o herói perfeito para complementar este Jericho, especialmente porque Jericho irá garantir que a popularidade de AJ se mantém estável ou, talvez, aumente. Dizem relatos que nos house-shows, AJ já se tornou popular junto da audiência mais casual, mas uma ajuda de um Jericho vilão não irá fazer mal nenhum.

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O heel turn não era apenas necessário porque esta versão de Jericho não estava a funcionar. Era necessário porque, como estava a referir acima, é uma ferramenta essencial para contar esta história. Realizar a história dos dois veteranos heróis que estão simplesmente a tentar ver quem é o melhor funciona, quando ambos forem famosos junto da audiência, não quando se está a tentar apresentar uma nova estrela.

Jericho precisava disto. AJ precisava disto. Só tenho pena que não tenha acontecido mais cedo, na altura do segundo combate, porque agora sinto que a rivalidade está mesmo a entrar na sua melhor fase e já conta com três combates, dois deles resultaram em derrotas de Jericho. Creio que outra derrota de Jericho, desta vez como vilão e na WrestleMania, irá terminar a rivalidade de vez.

Pode parecer cedo, visto que a rivalidade acabou de se revigorar, mas prefiro ver Styles a sair da WrestleMania com uma vitória contra Chris Jericho, do que a perder juntamente com Jericho para os New Day num combate de equipas, justificando mais tarde a realização do heel turn.

Alguns cenários sugeriam uma vitória de AJ e Jericho na WrestleMania contra os New Day pelos títulos, dando ainda mais história à equipa, de forma a tornar o inevitável heel turn ainda maior. Pessoalmente, gostaria da ideia, se os New Day não fossem os campeões.

Se os campeões fossem outros, uma dupla menos capaz e carismática, então conseguiria apoiar essa ideia e gostaria de ver a WWE a explorar a equipa de AJ e Jericho como campeões de equipas que eventualmente se desentendem. No entanto, como os New Day são, claramente, a melhor equipa da divisão, não só porque têm atitude e personalidade, mas porque são mesmo uma equipa e não apenas duas pessoas que simplesmente começaram a lutar juntas ontem, não consigo apoiar esse cenário.

Os New Day são a única equipa verdadeiramente popular e são uma das poucas verdadeiras equipas que a WWE tem. Tê-los a perder para Jericho e AJ, duas pessoas que há pouco tempo andavam a lutar uma contra a outra, parece-me má ideia.

Independentemente do que aconteça, a WWE tem tido algum cuidado com a apresentação de Styles. Mais cuidado do que alguma vez esperava que tivessem. Acho que tem potencial para ajudar mais a WWE e tenho esperanças que, se a sua popularidade continuar a aumentar, irá ter oportunidade para tal no futuro. Julgo que terá de ser à força e terá de dar aos seus fãs grandes dores de cabeça, mas acredito que a porta para tal está aberta.

Mais do que isso, mal posso esperar pelos regressos de Seth Rollins, John Cena e Cesaro e os seus inevitáveis combates com Styles. Afinal, não é por isso que ficámos todos empolgados em janeiro?

Enfim, desejo uma excelente semana a todos e até à próxima edição!

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20 Comentários

  1. Excelente artigo. Concordo com todos os aspectos. Tenho pena que quando esta feud entre o Jericho e o Styles está no seu melhor momento, já tenhamos assistido a 3 combates entre estes dois lutadores.

    • Mas qual é o problema? Não tem mais gente suficientemente credível para ter uma feud com Jericho na Wrestlemania, e mesmo no Fastlane também não tinha. Acho que combates repetidos são sim ruins, mas desde que não sejam feitos do mesmo jeito como os anteriores. Pegue Dolph e Owens como exemplo, eles tiveram 7 ou 8 combates e vários foram construidos do mesmo jeito.

      AJ e Jericho tiveram 3, e todos com finais e construções diferentes além da psicologia do combate. Sim sei que AJ e Jericho era pra ser um combate especial, mas a feud está boa e combates excelentes entre ambos então porque a reclamação?

      Quanto ao artigo, concordo em alguns pontos. Mas o que discordo quanto a Salgado, é que ela cita no texto que o AJ Styles devia estar numa posição melhor. Mas ele chegou agora, não é necessário apressar sua carreira na WWE, ele tem que ser bookado tecnicamente bem, e isso demora muito. Alguns fãs tem a mania de querer as coisas muito rápido, por exemplo Charlotte que tinha acabado de estrear no Main Roster e o povo já pedia para ela tirar o belt da Nikki sem ao menos ter uma construção necessária.
      O Styles está feudando com nada mais nada menos que o Jericho, e ganhou todos os combates que participou com exceção dos New Day/Kevin Owens(por DISTRAÇÃO do Y2J ainda). De resto bom artigo.

      • Entendo o queres dizer, mas apenas quis dizer que a esta nova e melhor fase da rivalidade se poderia tornar mais especial se estes dois ainda não tivessem combatido 3 vezes. Aliás, antes do Styles chegar à WWE, Jericho vs. Styles era um “Dream Match”, não achas que este combate tinha muito mais valor numa Mania, se já não tivesse acontecido 3 vezes nos últimos 3 meses?

  2. Bom artigo 🙂
    A mim nunca me chateou o facto de AJ Styles ser tratado como rookie porque sempre pensei que a razão para tal era por ele ser novo na WWE e não no Wrestling em geral.
    Eu já estava a salivar por um Heel turn do Jericho já durante algum tempo e fiquei muito feliz quando aconteceu (até gritei “finalmente” para o meu tablet xD), coisa que salvou esta rivalidade na minha opinião.
    Eu não consigo prever nada sobre AJ Styles neste momento, porque não sei como a WWE vai fazer depois do Reigns for vaiado pela arena fora e se o Shane vai mesmo se tornar o novo sucessor da companhia (se o que têm falado ultimamente for verdade).

  3. Anónimo9 anos

    Sei que os fanboys que começaram a acompanhar PW ontem vão me malhar por falar mal dos queridinhos, mas…

    “Ser arrasado dessa forma significa descer no card de forma decisiva e não voltar à mesma posição.” Kevin Owens foi definitivamente enterrado pelo Cena, pois perdeu todo o ímpeto e não está nem perto de um patamar igual ao de Ambrose. Ambrose esse que só sobe ao main event para beneficiar Reigns e imediatamente é mandado de volta ao midcard onde tem usado Owens de escada recentemente.
    KO e AJ são infinitamente mais talentosos do que qualquer Ambrose ou Reigns, mas a WWE (Vince) não gosta desse tipo de wrestler e os limita sempre que pode, até estou me surpreendendo com a liberdade que estão dando ao AJ (apesar de terem assassinado o finisher dele), mas fico indignado ao ver o KO sendo tratado assim, perdendo para adversários muito menos capazes e sendo obrigado a guardar 90% do seu moveset para dar destaque aos Ambroses e Joes da vida, que pena…

    • Mas o Owens é campeão Intercontinental, isso não é perder o impeto.

    • Olha outro que se acha o dono da razão.

      • Anónimo9 anos

        Mais do que vc não sou, é a MINHA opinião. Se não concorda beleza, mas aceita ou vai chorar num cantinho.

    • Na verdade, é que o KO é o Heel mais popular que absolutamente todos faces da WWE. O único que pode o vencer sem haver rejeição de 90% quando Zayn não está na área, é o Ambrose. A mesma coisa serve para se usar em defesa do KO e a forma como ele eliminou Styles no RR.

  4. Bom artigo, Aj Styles e Jericho é uma boa primeira feud para o Aj Styles mas tratar ele como um new guy… isso não xD mas no entanto, estãi a protege-lo ao maximo e nao usa muito os styles clash que também é um sinal, usa o phenomenal forearm e o calf crusher( em que este ultimo nao gosto nada) prefiro mais o spider tap que um move soberbo…
    Tenho a certeza que ele vai campeão da wwe daqui a um ano.. é so começaram a tratar-lhe como um veterano e não como um noob que anda feud com o jericho.

  5. O Luís já que você está falando de A.J Styles e tem tna envolvido

  6. Dá para reformar o Trigre Uno na Wikipedia por que eu fui tentar ver informações sobre ele e não vi nada

  7. Bom artigo.

  8. Eu vou esclarecer algumas coisas que vocês não entendem

    -Primeiro: O Styles Clash não foi banido, o AJ já desmentiu isso pra um fã no Twitter, a questão é que depois que o Vince descobriu que o Yoshi Tatsu e o Roderick Strong foram lesionados por culpa deles mesmos que não souberam sellar o move, ficou com o pé atrás e ainda mais com razão pelas recentes lesões no Roster.
    Jericho concordou em usar o Styles Clash no FastLane pq ele sabia como o move funcionava e entendeu que poderia sellar corretamente. Ou seja, ele não vai usar o move contra qualquer um no qual não tem 100% confiança de que sabe sellar perfeitamente sem ser lesionado

    Segundo- O fato de o AJ Styles ser bookado como Rookie pela WWE não faz mal a ele, ele pode, muito bem assumir a posição que o Daniel Bryan assumia, o único problema em si, é que não há nenhum motivo para a Authority ir contra ele ou negar alguma coisa a ele da mesma maneira que fizeram com o Daniel Bryan, ao meu ver, eles poderiam montar a Bulletproof com Styles como líder, sem incluir o Finn Bálor, mas pra isso, AJ teria que fazer um Heel Turn e teria que ser o Heel dominante na empresa junto com a Stable, oq eu acho muito pouco provável, e um Underdog Heel não ia pegar bem.

    Terceiro- Nunca vi um artigo tão sensacionalista, o fato de AJ não estar disputando algum título nesse momento é por que ele precisa vencer mais nomes de peso pra ter seu nome fortificado dentro da empresa em si, e não fora da WWE no Wrestling por volta do mundo, da mesma maneira que Sting que é tão conhecido como Styles teve que chegar na empresa desafiando o maior Wrestler que tinha no Roster (Triple H) e a sua Stable, Styles não pode desafiar o Triple H, pois Reigns já fez isso antes dele, ele também não pode desafiar o Undertaker pois Cena quem estava suposto pra fazer isso, então sobrou o Jericho que é tão condecorado quanto eles e por isso Styles tem que escorar vitórias sobre caras que conquistaram bastante coisas dentro da empresa. Pra depois, disputar e conquistar algum título que a WWE colocar no caminho dele.

  9. therocker779 anos

    excelente artigo. como e obvio o Styles ainda nao e prioridade para a WWE nos titulos principais so espero e que enquanto nao chega la tenha rivalidades com pessoas de respeito e ter começado com o Jericho nao e mau desde que seja bem construida nao vejo mal nenhum em lutarem varias vezes

  10. Half man half amazing9 anos

    Acho esse AJ Styles muito modinha. Aparte de fazer umas acrobacias engraçadas no ringue nao vi nada mais do que isso e para mim como fa isso esta muito longe de chegar. Tem de começar a ir mais ao ginasio e a fazer umas promos engraçadas e tal talvez me convença.Ao contrario dos fanboys nao o vou tratar como deus so porque vem das indepentes, é pequeno e faz acrobacias no ringue quando ainda nao demonstrou qualquer personalidade ou capacidade de fazer promos. Um dos objetivos da wwe é entreter e nisso este senhor de momento é tão bom como eu.