Na semana passada, poucos dias depois do SummerSlam, Daniel Bryan e The Miz foram as estrelas do Talking Smack, um exclusivo da WWE Network que serve para complementar o WWE SmackDown, e protagonizaram o que foi, facilmente o momento da semana, ofuscando por completo a lesão de Finn Bálor e o massacre que Brock Lesnar fez a Randy Orton.

No programa em questão, Bryan e Miz, uma dupla habituada a trabalhar em conjunto, criaram um momento desconfortável, mas ao mesmo tempo fascinante. É curioso como um momento de poucos minutos conseguiu colocar a um canto mais de uma dezena de horas – a quantidade de conteúdo considerada essencial que a WWE apresentou em apenas três noites. Foi também este momento de minutos que deixou todo um universo a ponderar sobre o valor de The Miz.

Desde a sua chegada à WWE que The Miz foi tratado como uma das várias anedotas da companhia. Não era uma anedota como Santino, visto que este era intencionalmente o pateta e tinha o respeito dos fãs pela sua qualidade nesse papel. Não, muito pelo contrário. The Miz era aquele que ninguém, dentro e fora da WWE respeitava e queria ver ter sucesso. Este era uma anedota no sentido pejorativo.

Histórias em que The Miz era humilhado e gozado nos bastidores espalharam-se, assim como as vezes em que este foi forçado a vestir-se nos lavabos ou corredores porque simplesmente não lhe era permitida entrada no balneário onde os restantes talentos se equipavam. Mesmo quando evoluiu e mostrou a todos o que era capaz de fazer com um microfone na mão, Miz foi repudiado e rejeitado. Este nunca conseguiu conquistar o respeito dos fãs pelo que era bom a fazer.

Opinião Feminina #301 – Respect

O seu reinado como campeão da WWE e o facto de ter competido no combate principal de uma WrestleMania são frequentemente ridicularizados e tratados com incredulidade. Acredito que o combate principal da WrestleMania é, de facto, demasiado para The Miz, apesar do seu imenso carisma e habilidade com o microfone.

Todavia, muitos sempre tiveram resolutamente contra qualquer tipo de investimento em Miz, incluindo a sua contratação, e a WWE nunca soube defender, criativamente, as escolhas que tinha feito no fim de 2010 e início de 2011.

Ao posicionar The Miz como uma personagem secundária na sua própria rivalidade com John Cena pelo título que detinha, a WWE fez mais que desvalorizar o fantástico trabalho que The Miz estava a fazer na altura com um microfone na mão, a WWE deu mais munição a todos os seus detratores. Como se a aversão natural dos fãs e a incapacidade criativa da WWE não fossem obstáculos suficientes no caminho de Miz em busca de respeito, este viu os fãs receberem mais munição contra si na forma do desdém de CM Punk.

Poucos meses depois de Miz ter lutado no combate principal da WrestleMania, CM Punk expressou a sua revolta para com a sua situação na WWE usando, entre muitos outros exemplos, o facto de Miz ter tido o lugar principal da WrestleMania em vez dele. Estes comentários apenas incendiaram mais a certeza que os fãs tinham que Miz não merecia todo o investimento.

E repito, talvez não merecesse. É um facto que, hoje em dia, os padrões para a qualidade de um combate principal, seja WrestleMania ou outro evento, estão bastante elevados e Miz simplesmente não está a esse nível como lutador. O problema é que perdido na aversão natural a Miz e no preconceito pela forma como este chegou à WWE, nunca lhe foi dado o devido mérito pelas fantásticas transformações e discursos que este fazia.

Ao microfone, Miz sempre foi um dos melhores da companhia. Fosse ao lado de John Morrison, a criar uma rivalidade com John Cena completamente sozinho, como campeão da WWE ou como ator de Hollywood, Miz sempre brilhou como orador. O que se passou na semana passada não foi uma surpresa. A surpresa é como é que tantos demoraram tanto tempo para reparar nisto e os que já tinham reparado, se tinham esquecido.

É fácil esquecermos a qualidade de The Miz. Como fã devota do Dirt Sheet, é com o coração pesado que admito ter frequentemente esquecido quão fantástico The Miz consegue ser. Fosse graças à extravagância da sua personagem mais recente ou à ânsia de ver o seu parceiro ganhar um pouco de glória, frequentemente me esqueci de como Miz consegue ser especial e me deixei levar por preconceitos que acabam sempre por prejudicar quem não merece.

É irónico, e algo hipócrita, que os fãs desenvolvam um preconceito contra talentos vindos de programas de reality show e Diva Search, ao mesmo tempo que protestam contra o preconceito da WWE em contratar talentos do circuito independente que não tenham um certo visual. Mas a verdade é que esta foi a realidade durante muito tempo – a companhia e os fãs tinham visões completamente diferentes de como deveriam ser recrutados os talentos. Obviamente, muito mudou ao longo dos últimos anos, embora certas ideias ainda perdurem.

A questão é que The Miz sofreu – e ainda sofre – por ter entrado na WWE de uma forma considerada menos nobre e honrosa. Muito à semelhança do que Eva Marie passa hoje, se bem que ela, ao contrário de Miz, ainda não revelou possuir pelo menos uma qualidade que a salve. E a verdade é que já vimos vários exemplos de talentos que não entraram na WWE da forma que muitos fãs consideram ideal, mas, com tempo, se revelaram grandes surpresas. E a verdade é que se não fossem Miz ou Eva a aproveitar estas oportunidades, outras pessoas o fariam porque elas existiram. E existiram porque a companhia quis.

No fim do dia, a paixão e dedicação dos talentos precisa de ser respeitada, mesmo quando não surge da forma que todos julgam mais louvável.

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Ora, mas é exatamente este choque de visões e caminhos que Daniel Bryan e The Miz exploraram no Talking Smack. Qual o caminho mais certo? Qual o mais louvável? É uma rotina que os dois aperfeiçoaram no NXT e lhes assenta que nem uma luva, visto que são os dois modelos exemplares de dois estilos completamente distintos.

O resultado foi fascinante. Adorei este segmento porque, apesar de vários terem criticado a falta de criatividade da WWE ao, mais uma vez, recorrer às perceções dos mais fanáticos para contar histórias e eu reconhecer a validade dessas críticas, foi real.

E não achei que foi real porque a WWE jogou com as perceções dos fãs – apesar de tal ajudar – mas sim porque foi humano, foi desconfortável, foi imperfeito. Parecia que estava a assistir à discussão entre dois amigos ou familiares que fica tão acesa que começam a dizer aquilo que sabem que vai magoar. É quando se começam a explorar as fraquezas que o pior lado das pessoas surge e não existem heróis.

Ninguém sai destas situações sem culpa no cartório. E, numa atitude que tornou o segmento ainda mais realista (porque provavelmente foi bastante real), Renee Young tentou ser aquela pessoa que apazigua a situação e apela a quem está a discutir para não dizerem nada que se vão arrepender mais tarde. Não existiram heróis neste momento. Nem vilões. Apenas duas pessoas imperfeitas a discutir sobre as suas diferenças.

Um deles é naturalmente fácil de gostar e o outro é fácil de odiar, devido às suas personalidades e carisma natural. Mas no fim do dia, ambos foram injustos, ambos foram longe de mais, ambos foram imperfeitos, ambos foram humanos. Não vimos nenhum do exagero normal que a WWE usa na apresentação dos seus heróis ou vilões e foi fascinante. Mas, acima de tudo, desconfortável. Deliciosamente desconfortável e é por isso que funcionou.

É por isso que foi real. Ou pelo menos, mais real do que tudo o que a WWE apresentou nos últimos anos onde as perceções dos fanáticos foram usadas para criar histórias.

Voltando ao segmento, Daniel Bryan não devia ter dito que o campeão Intercontinental da WWE e antigo campeão da WWE, de Estados Unidos e de equipas, luta como um cobarde e com um estilo mais fácil. Foi demasiado honesto e simplesmente desvaloriza todos os feitos de Miz até à data, o que é terrível para os títulos. E Miz não deveria ter provocado Daniel Bryan a voltar aos ringues sabendo as condições da sua reforma.

Miz foi mordaz e cruel, de uma forma dolorosa mas incrivelmente fantástica. A saída abrupta de Daniel Bryan apenas enalteceu tudo o que referi acima. Foi o toque perfeito, pois embora não tenha sido um herói perfeito no segmento, Bryan continuava a ser o herói por exclusão de hipóteses e, nesse caso, este não deveria iniciar a violência.

Num mundo perfeito, os dois enfrentariam-se num combate no Backlash, onde Miz conquistava o respeito de Daniel Bryan e dos fãs, mas continuava a ser cruel e insultuoso, possivelmente recusando apertar a mão de Bryan depois do combate.

O problema é que não vivemos num mundo perfeito e Daniel Bryan está atualmente a sofrer as consequências dos sacrifícios que fez fisicamente ao longo da sua carreira. E, apesar de Bryan ser o Yin para o Yang de Miz, facto é que os dois acenderam o rastilho em algo que nunca poderá ser explorado na totalidade. Não com a certeza que Bryan fica bem.

E por isso, os fãs não viram apenas o melhor momento da carreira de The Miz, viram também mais um favorito a dar voz às críticas que sempre lhe fizeram. É possível – e até agora, todas as indicações são nesse sentido – que a qualidade de The Miz neste segmento ofusque esse detalhe, mas não deixa de ser perigoso.

Como se tudo isso não bastasse, a exclamação visceral de The Miz, o seu grito de revolta, é agora mote para rivalidade com Dolph Ziggler, alguém que já chegou ao fim da linha há muito tempo. Dolph Ziggler passou boa parte dos últimos anos a tentar ser sério e legitimizar a sua jornada ao topo da WWE, mas foi repetidamente sabotato, antes que pudesse falhar, e gozado, ao ponto que é impossível levá-lo a sério.

E isso é uma pena, porque não ter estofo para estar no topo não deveria ser o equivalente a ser uma anedota. E isto aplica-se aos dois. Miz tem tudo para ser um fantástico campeão Intercontinental, mas a falta de histórias e credibilidade, impedem-no de usar os seus talentos em prol do título. Afinal, o Miz da semana passada que chocou todos com a sua qualidade é o mesmo que semanas antes perdeu em poucos minutos contra Randy Orton num combate que nem o título tinha em jogo.

O adversário perfeito para continuar esta rivalidade com The Miz, visto que Bryan não pode, seria Sami Zayn. Este último também é capaz de fazer discursos arrepiantes e as suas trocas de palavras com Miz teriam o potencial de ser arrebatadoras. Além disso, Zayn ainda é uma novidade na programação principal da WWE, algo que Ziggler não é.

Enfim, os fãs foram presenteados com uma curta e improvisada dose de realidade no meio de um ambiente repetitivo e sem muita criatividade. Fica o desejo que os fãs finalmente reconheçam em Miz aquilo que este tem de bom – carisma, paixão e um dom para conseguir suscitar e manipular o ódio dos fãs para o benefício de outros. Isto é algo que muitos supostos vilões não sabem fazer.

Para a memória ficam os olhos marejados em lágrimas, a emoção a embargar a voz e a prova que quando se tem oportunidade para ser real, não perfeito, e olhar as pessoas nos olhos (em vez de olhar para o vazio) algo mágico acontece. Mesmo quando se é cruel.

Desejo uma excelente semana a todos e até à próxima edição.

Opinião Feminina #301 – Respect

13 Comentários

  1. fã numero 18 anos

    The Miz vale ouro. Sempre gostei dele e embora não seja o melhor do mundo em ringue o que ele faz no microfone acaba por equilibrar as coisas. É pena no Smackdown não haver assim grandes nomes de mid card que possam rivalizar com ele por o título…

  2. Anónimo8 anos

    Excelente artigo. Concordo que o Sami Zayn era ideal para representar o Bryan nesta feud, especialmente tendo em conta que não está a fazer nada no Raw. Porque não uma troca de Sami Zayn por Kalisto? Parece-me óbvio, Sami Zayn tem uma feud fantástica à espera no Smackdown e Kalisto precisa da curiserweight division. Podiam usar o argumento de que a Stephanie e o Mick Foley querem reforçar a cruiserweight division e que negociaram esta troca, em kayfabe. Mas a WWE não vai fazer isto 🙁

  3. Fantástico artigo, corresponde ao fantástico segmento protagonizado por Miz e Daniel Bryan.

    Ao contrário do que quase todos dizem, para mim o Miz é mesmo digno de main event da WrestleMania, Não tem culpa de ter sido bookado daquela forma como campeão.

  4. Tudo dito! Personagens como o Miz nao aparecem de um dia para outro 😉 é uma dávida que só wrestling nos pude dar, é simplesmente AWESOMMMMEEEEEEEEEEE.

  5. Ambrose5438 anos

    the miz é um excelente orador (basta recordar quando fazia dupla com o john Morrison, que era pessimo ao micro) mas o miz é diferente de todos os outros lutadores do plantel da wwe… apesar se achar ele é limitado em ringue tinha tudo para ser um excelente campeão intercontinental se tivesse tido um booking muito melhor…

  6. The Miz sempre foi um dos que mais respeito na WWE, tbm acho que mereceu sim o main event da WrestleMania, promos sempre boas, merece enredos melhores, para mim conseguiria liderar uma stable avassaladora no smackdown e dominar a brand sendo a voz da mesma… pena q por tantas vezs foi bookado de forma vergonhosa e por isso nao se mostra credivel de ser enorme no smackdown

  7. 434 Days8 anos

    Excelente artigo Salgado.

  8. Awesome One8 anos

    Não concordo com as opiniões deste artigo. The Miz pode ate nao ter sido reconhecido por muitos mas teve o reconhecimento de outros tantos faz já muito tempo e eu incluo-me nessa lista. De fato foi esse homem que me fez voltar a ver wrestling quando se tornou campeao da wwe depois de muitos anos de ausência e lembro-me perfeitamente de olhar para as arenas e ver um grande numero de pessoas com camisolas a dizer “hello I’m awesome” e até de um segmento em que ele interrompe aquele que é unaninemente o wrestler mais popular de sempre (entenda-se Stone Cold Steve Austin) e consegue ser ovacionado, aplaudido e apoiado em determinados momentos tal foi a destreza e qualidade que apresentou durante essa sua estadia no main-event. Se isso nao foi uma demonstração de respeito entao nao sei o que será respeito.

    Igualmente nao estou nada de acordo com essa posição que defende The Miz no main-event da wrestlemania como um erro pois na minha mais sincera opiniao esteve muito longe de o ser. The Miz bateu-se em promos com John Cena e The Rock como muito poucos talentos do atual roster da wwe o conseguiram fazer e venceu John Cena no combate de forma suja e ajudado como muitos outros grandes nomes do wrestling o fizeram antes dele. The Miz teve um papel secundário na rivalidade? Será que foi tão secundários assim vê-lo dizimar John Cena semana após semana até ao grande evento inclusivamente entrando como se fosse o The Rock num grande momento? Eu achei The Miz muito forte e focado na rivalidade em geral e mais que capacitado para estar no combate e vence-lo pois para mim nao existia nem existe melhor heel na companhia que ele. Nao tem um estilo de luta empolgante? Não, não tem e nem anda aos saltos no ringue e quê? Quantos nomes escreveram o seu nome na historia do wrestling fazendo muito menos que o The Miz ja fez em toda a sua carreira em ringue? Porque raio The Miz em plena PG Era que está longe de ser a melhor a era quer em termos de qualidade quer em termos de espetadores nao pode ser main-eventer quando tantos outros inferiores a ele escreveram o seu nome na historia do wrestling nas maiores eras da historia da empresa? Fora o fato de as suas lacunas em termos de skills em ringue ir completamente de acordo com a sua gimmick ou seja complementam-se na perfeiçao. Um gajo que diz que é awesome ou uma estrela de hollywood mas que no ringue nao é nada de especial. Eu pessoalmente acho isso top! E para esse tal de cm punk so tenho a dizer que o choro dele é livre e que o The Miz nunca teve neccesidade de copiar a gimmick de ninguem para ter sucesso na wwe muito menos de chorar por spotlight. Ele conquistou-o e com todo o respeito esforço dedicação e merecimento. Indies nunca foram a base da wwe quando a wwe esteve no seu auge e digam o que disserem teve sucesso bem mais sucesso do que tem agora com esses supostos “genios do wrestling” que na maioria das vezes so tem ringue skills e nada mais. Uma grande gimmick e uma grande historia fizeram o wrestling. Nao foram as indies nem os seus lutadores e existe muito wrestling para além deles. Aliás quase toda a gente que comenta e frequenta este site começou a ver wrestling por causa das suas fantasticas historias e gimmicks e seria hipocrisia dizer o contrario. E por isso mesmo o wrestling era tão mais divertido que aquilo que é agora! Aquela ansia e obsessão por ver se um wrestler tem grandes ring skills nem sequer deixa as pessoas se divertirem e perceberem quão fantastica uma gimmick pode ser e quão bom o talento em questão pode ser. Se nao vem das indies e nao tem esse estilo de wrestling já não serve. Isto vindo dos mesmos fas que começaram a acompanhar wrestling e eram fanaticos pelos ultimare warriors, goldbergs ou batistas da vida. Essa ideia ridicula do Daniel Bryan de criticar outros estilos e formas de lutar é ainda mais ridicula que ele nos seus primeiros tempos da wwe em que era um zero à esquerda que o The Miz ajudou a elevar e a virar alguém. Ou Daniel Bryan só por ser um wrestler tecnico tem que ser melhor que um powerhouse por exemplo? É logico que sao qualidades totalmente diferentes mas ambas necessarias e ambas podem ser desempenhadas com excelencia. Quem se julga Daniel Bryan que é para criticar estilos diferentes dos seus? O que seria a wwe se todos os estilo dos seus lutadores fossem como os de daniel bryan e deixassem de existir powerhouses por exemplo? A complementaridade sempre foi a chave do sucesso da empresa e sempre o será caso contrario prevejo muitas dificuldades para a empresa nos proximos anos.

    • O próprio AJ Styles diz que respeita muito o Miz desde a feud entre eles, inclusive porque o Miz partiu um dente num dos combates e não se queixou.

  9. Mas que artigo “awesome”!!!

    Para mim o The Miz é o lutador mais underrated da história do wrestling.

  10. Anónimo8 anos

    até minha vó de muleta derrota esse the miz fanfarrão.

  11. O The Miz é sem qualquer dúvida um dos lutadores mais “underrated” da História do wrestling! Se lhe derem uma personagem “a sério”, já provou várias vezes que é um “heel” soberbo.

    Discordo quando dizem que ele não merecia ser main-eventer da Mania, pois naquela altura era sem dúvida (na minha opinião) a principal razão para se ver WWE. Claro que foi numa das piores fases da WWE em recente memória, mas o Miz conseguia ser dos poucos que ainda fazia valer a pena ver o Raw todas as semanas. A única queixa que tenho desse combate foi o Miz ter sido tratado quase como um figurante pois o importante era promover o John Cena vs The Rock da WrestleMania seguinte.

    O segmento dele com o Bryan no Talkin Smack foi sem dúvida das melhores promos dos últimos tempos. E no último SmackDown teve outra promo espetacular, onde pela primeira vez em muitos anos mostrou o seu lado mais agressivo. Sem aqueles segmentos de palhaçada que ele tem feito nos últimos tempos.

    Estou bastante interessado em ver o que se segue para ele nas próximas semanas. Espero que lhe voltem a dar a relevância que ele merece. #MizIsAwesome #MakeTheMizGreatAgain

  12. CenaLunaticFringe8 anos

    “É quando se começam a explorar as fraquezas que o pior lado das pessoas surge e não existem heróis.” Isto é tão, mas tão verdade…

    Bom artigo.

    Apesar de não acompanhar Wrestling na época em que o Miz foi Campeão da WWE (quando muitos dizem que era interessante e bastante bom no geral) e não ser o maior fã dele, reconheço que tem um carisma (quase) ao nível do Lesnar e “mic-skills” muito boas. Discordo em relação ao Bryan: nenhum estilo de Wrestling é seguro ou cobarde. Há apenas aqueles em que se apresentam mais hipóteses de algo correr mal, os wrestlers se lesionarem ou magoarem. E, para ser sincero, nem acho “The Awesome One” assim tã mau em ring.