Aviso: Esta edição da crónica será intimista, algo lamechas e não irá conter muita análise de Wrestling. Todavia, para compensar, será das mais curtas que escrevi nos últimos anos!
Quando comecei esta crónica o meu objetivo era conseguir publicar vinte edições. Parece simples, não é? O meu anterior espaço e o primeiro que tive no WPT (As palavras de Jim Ross) apenas tinha resultado em dezoito ou dezanove edições – nem me consigo lembrar ao certo de quantas foram. Apenas sei que fiquei extremamente aborrecida por nem ter chegado à vigésima.
Quando chegou a altura de preparar a quinquagésima edição deste espaço, fiz grandes planos. Pensei em fazer um artigo emocionado a agradecer a todos pelo feito e fiz um dos dois únicos artigos que alguma vez escrevi sobre a TNA (nenhum dos dois foi alguma vez publicado). No fim do dia, acabei por não fazer nada de diferente.
Não fiz nada porque não sabia até onde é que o espaço ia. Nunca tive uma data de validade para este espaço acabar. Nunca disse que ia acabar quando X ou Y acontecesse na minha vida. E como não sabia, não queria criar o precedente de celebrar certas edições. Não teria feito sentido fazer um grande alarido em torno da quinquagésima edição e depois ser, subitamente, forçada a abandonar o espaço dez semanas depois. Além disso, se celebrasse a quinquagésima tinha de celebrar todos os outros grandes números que viessem e não estava preparada para esse compromisso.
Não sei se já perceberam por estes parágrafos ou por tudo o que fiz ao longo dos últimos (quase) sete anos a contribuir para este espaço, mas sou um pouco compulsiva no que toca ao planeamento.
Nunca esperei que este espaço durasse tanto tempo. Sei que é apenas uma crónica semanal de Wrestling – uma das artes menos respeitadas – publicada online, mas esta é uma experiência que muitas pessoas deviam ter.
Esta experiência e experiências do género, forçam as pessoas a olharem-se ao espelho e a analisarem-se. Quando comecei este espaço, não fazia a mais pequena ideia de como verbalizar o que gostava. Nem tão pouco conseguia explicá-lo. Não é por acaso que as primeiras edições deste espaço eram relatos do que tinha acontecido em televisão com algumas análises rápidas no fim. Graças a este espaço, fui obrigada analisar o que é que me faz sentir e porquê. A ideia de assistir a algo que gostamos e tentar dissectá-lo ajuda-nos a desenvolver sentido crítico e a percebermos melhor do que gostamos e porque gostamos.
É também fundamental para perceber que nem sempre o que gostamos está certo e nem sempre o que está certo é algo que gostamos – algo que muitos adultos hoje em dia não percebem. É um exercício que todos deveriam fazer, de uma forma ou de outra. E, apesar disto ser apenas uma crónica semanal de Wrestling, os frutos deste trabalho afetam a nível geral.
Há (quase) sete anos, a minha professora de Português dizia que, nos meus testes, eu apresentava a típica “composição da vaca” (expressão adotada por ela), no sentido em que as minhas composições se resumiam a “A vaca é branca. A vaca come ervas. A vaca dá-nos leite.” Entendam isto como quiserem. Ao longo destes anos, vários leitores foram extremamente simpáticos no que toca à qualidade dos artigos, o que me leva a ter um bocadinho de esperança que, se calhar, também melhorei nesse campo. Tenho pena que ela já não esteja na minha vida para comprovar se, de facto, melhorei ou é apenas muita esperança da minha parte. Não tenho rancor – ela era uma excelente pessoa e ainda melhor professora.
Sempre apreciei todos os elogios que fizeram ao longo destes ano, mesmo que na altura não tenham tido resposta direta. E, embora não tenha sido consistentemente presente ao longo destes anos, no que toca ao debate de ideias após a publicação da crónica, gostei bastante do tempo que passei a debater com vocês. Uma das razões que me levou a começar a tomar um papel mais ativo quando descobri o WPT (na altura PTW) foi o desejo de falar e discutir com outros fãs de Wrestling.
Estava desesperada para saber se haviam mais pessoas que olhavam para o Wrestling, não como uma anedota, mas como aquilo que é – especial. Eu percebo porque é que, quando pessoas fora do meio, ligam a televisão e sintonizam o Raw ou o SmackDown e acham que o que estão a ver é disparatado. Porque é. O Wrestling é, 90% do tempo, completamente disparatado. Faz parte. Não é por acaso que dizem que as melhores personagens são as que são um exagero da personalidade verdadeira de quem está a interpretar.
Exagerado. Disparatado. É isso que é o Wrestling durante grande parte do tempo. Nós, fãs assumidos, conseguimos ignorar as manobras que não fazem sentido, as histórias simplórias e o resto do circo, mas quem está de fora tem dificuldade em perceber que no meio dessa confusão toda está teatro.
Wrestling é a arte de contar uma história usando o corpo. No fim do dia, depois de todas os discursos, de todas as conversas, debates e longos segmentos verbais, o que importa é que os lutadores vão contar dentro do ringue. E, quando as estrelinhas se alinham todas e temos talentos capazes do que estão a fazer, os fãs são presenteados com, nada mais, nada menos, do que arte. Arte que, tal como todas as outras, mexe com as emoções das pessoas e as deslumbra. Não é todos os dias, ou todos os meses, que a indústria nos relembra da sua capacidade de atingir o extraordinário, mas sempre que o faz, é renovada a certeza de que todo o disparate e exagero vale a pena.
Tentei, ao longo dos últimos anos, fazer justiça a isso. Sei que, em certas alturas, fui muito negativa e repetitiva. É a consequência de me focar apenas num exemplo que gosta de repetir os mesmos erros. Lamento qualquer edição que pecava pelo negativismo exagerado ou por ser repetitiva. Lamento todos e quaisquer erros gramaticais – alguns ainda me perseguem e protagonizam os meus pesadelos. Lamento qualquer edição que não era boa o suficiente para ser publicada, mas foi porque sou uma teimosa e orgulhosa que se recusava a falhar uma semana.
Acho que, uma parte de mim, acreditou que ia fazer isto para sempre. Nunca me imaginei a parar. Falhar uma semana foi, durante muito tempo, absolutamente impensável. Falhei apenas uma, em (quase) sete anos. Depois de uma semana particularmente stressante, quando cheguei ao fim de semana não tinha qualquer cabeça para pensar sobre Wrestling, quanto mais escrever. Só queria dormir. Arrependi-me amargamente dessa decisão, por mais justificada que seja. O meu desejo de continuar levou-me a escrever três ou quatro edições a partir do meu telemóvel (necessário quando fiquei sem computador). Foi uma experiência muito dolorosa que não recomendo a ninguém – telemóveis sem teclas pertencem no inferno, é só o que tenho a dizer.
O que estou a tentar dizer com esta lamechice toda é que este projeto significou imenso para mim ao longo dos últimos (quase) sete anos. Foi um hobbie que me diverti imenso a fazer. Foi um exercício criativo que fez de mim melhor pessoa. Foi uma âncora e uma distração em alguns momentos complicados – não há tempo para chorar ou lamentar o que está mal quando se tem cinco ou seis notícias para publicar.
Seja a publicar notícias, artigos, gerir a League ou participar noutros espaços, não me arrependo de um segundo que investi neste projeto. Peço desculpa se alguma vez o meu trabalho ficou aquém das expetativas ou foi simplesmente mau. Não foi intencional, garanto. Agradeço a todos os leitores que algum dia perderam tempo da sua vida a ler as minhas palavras. Agradeço todo o feedback positivo e construtivo que recebi ao longo dos anos. Como penso que já devem ter percebido (quem ainda estiver a ler isto), esta será a última edição do Opinião Feminina.
Continuem a divertirem-se com o Wrestling. Nunca os fãs de Wrestling tiveram acesso a tanto conteúdo diferente. Continuem a divertirem-se e a apoiar este projeto que, acima de tudo, me fez muito feliz.
Até um dia,
Salgado.
PS: Quem achou que isto seria um artigo sobre a Bayley, peço desculpa. Não é, como já repararam. Escolher títulos e imagens sempre foi a parte mais complicada de fazer um artigo (para mim). O título, desta vez, foi fácil, mas não fazia a mais pequena ideia de que imagem escolher, portanto escolhi a imagem que tenho aqui no perfil e a que simboliza um dos meus momentos preferidos dos últimos (quase) sete anos.
29 Comentários
Só posso agradecer por estes 7 anos em que contribuíste enormemente para o projecto. Sem dúvida alguma que, sem ti, o WrestlingPT não tinha chegado onde chegou. O WrestlingPT é também teu e é por pessoas como tu que o Wrestling se mantém vivo por cá.
Podia alongar-me mais nas palavras, mas já te disse tudo em privado e tudo se resume a um ENORME OBRIGADO, de mim, do WPT e de toda a comunidade.
Até um dia, Marta!
Considera-te convidada para o nosso show de dia 22.
Oh Salgado, nem precisavas pedir tantas desculpas.
Cheguei recentemente a esse espaço e suas crônicas eram o que eu mais curtia.
Agradeço por você ajudar a aprofundar mais minha visão sobre o wrestling. Obrigado. 😀
Um dos meus hábitos é esperar ansiosamente pelo artigo da Opinião Feminina ao Domingo por volta das 12:00. Não sei bem ao certo quando comecei a fazer disto rotina, mas já vai á mais de um ano pelo menos. Simplesmente adorava os teus artigos. Adorava a tua forma de pensar, que normalmente era um bocado diferente da maioria dos fãs, mas sobretudo adorava a maneira de como conseguias expor as tuas ideias, e conseguias deixar-me sempre a pensar, embora estivesse em total desacordo contigo.
Tenho imensa pena que este seja o ultimo artigo que escreves. Espero pelo menos continuar-te a ouvir de vez em quando no Tretas, Dizem Eles.
Desejo-te tudo de bom Salgado! 🙂
é com muita pena minha… eu ansiava que os domingos chegassem para ler os teus artigos… embora nem sempre concordasse com tudo o que tu escrevias… bom, resta-me agradecer tudo que fizeste por os teus leitores… muito obrigado e tudo de bom
Droga,eu adorava este artigo,para mim sempre foi o mais inteligente e sempre que tinha um acontecimento eu esperava sair o artigo.
Uma última edição à imagem daquilo que foi o teu trabalho durante as restantes 319 edições: fabulosa. Obrigado por todo o teu esforço e por tudo aquilo que me permitiste aprender. Toda a sorte do mundo, Salgado! 🙂
Muito obrigado por todos os artigos que nos presenteaste todos os Domingos! Desejo-te toda a sorte no mundo 😀
Nunca me vou esquecer daquele verão há uns três ou quatro anos atrás em que me metia contigo e tu, sempre bem disposta, alinhavas na brincadeira! xD Que sejas muito feliz! 🙂
Não és tu quem tem de agradecer, somos nós! Tu proporcionaste-nos grandes artigos durante 320 semanas que nos colavam ao ecrã. E eu sei como é dificil escrever textos de longa extensão num telemóvel, até faz doer os dedos.
A “Opinião Feminina” era o artigo mais obrigatório do Wrestling.pt e quero dar-te os parabéns por isso.
Acabo com um grande OBRIGADO
Já raramente comento o que quer que seja aqui no site, mas não posso deixar de te agradecer por todos os artigos que escreveste. A tua dedicação, lealdade e paixão pelo Wrestling são indiscutíveis.
Recordo-me da última vez que discuti Wrestling contigo, na altura em que o Daniel Bryan tinha defendido os dois títulos máximos contra o Kane no Extreme Rules de 2014. Cada um escrevia os seus “testamentos”, mas não me lembro se algum de nós deu a mão à palmatória, ahah 😀
Infelizmente, não haverá próxima edição, mas serás sempre um dos grandes nomes associados a este site. O que fizeste durante todo este tempo foi incrível.
Marta, os meus parabéns. Desejo-te as maiores felicidades.
Incrível! Esta é a palavra que descreve o teu trabalho no WPT. Sem dúvida o melhor espaço que já passou por este site. Um grande OBRIGADO, Salgado.
Tudo tem um princípio, um meio e um fim. Certezas na vida, só mesmo a morte, e mesmo essa podemos desafiá-la. Fico triste por saber que este cantinho vai acabar porque tornou-se parte da minha rotina de domingo, de leitura obrigatória, isenta, e com um pitada de opinião pessoal. Espero que um dia voltes porque falando por mim, isto tornou-se uma rotina e eu sou uma criaturas de hábitos.
Obrigado pelas inúmeras horas perdidas a ler os teus artigos. Devias seriamente pensar se aparecer a oportunidade, fazer disto vida, se é que já nao fazes.
Estou perplexo.
Este espaço sempre me pareceu eterno. Isto é, as pessoas vão e vêm, mas aquilo que continuava era este espaço. Aliás, mais do que o “Opinião Feminina”, era a tua pessoa que estava sempre presente, fosse com estes artigos brilhantes, fosse com a forma hiper-profissional como publicavas notícias de forma incessante, fosse com a “League”.
Por isso, nenhuma despedida foi mais estranha do que esta. Parece anti-natura. Não quero chegar ao ponto de dizer que o WPT eras tu e tu eras o WPT, mas é impossível ignorar o papel fulcral que tiveste neste site ao longo de todo este tempo.
A primeira pessoa com quem interagi aqui no WPT (ainda PTW) foste tu, em Março de 2012. Há quase cinco anos… Já disse várias vezes que este site mudou a minha vida (para melhor) quando o descobri em Novembro de 2011, e não tenhas dúvidas de que todos os nossos debates mudaram a minha vida.
Todas aquelas tardes que eu passava colado ao computador a debater sobre Wrestling contigo, com as conversas muitas vezes a transvasarem para outros temas. Penso no que está para trás e lembro-me de falarmos sobre o facto de eu gostar de Katy Perry e Britney Spears, tendo inclusive colocado avatars delas aqui. Que infantilidade!, mas ainda assim não posso deixar de sorrir ao recordar esses tempos.
Tal como não ignoro a passagem de ano de 2012 para 2013, em que ficámos a conversar com o Frederico_WWE até de manhã (mas nós fomos os sobreviventes). Às oito da manhã, a minha mãe pergunta-me o que estava a fazer acordado e tive que inventar uma desculpa qualquer. Foi o mais perto que estive de fazer uma directa.
No fundo, gosto de pensar que crescemos, de alguma forma, juntos nos últimos anos. Tal como gosto de pensar que a frase “telemóveis sem teclas pertencem no inferno, é só o que tenho a dizer” é uma “inside joke” por uma conversa que tivemos há pouco tempo sobre teclados com e sem teclas (sim, eu ainda tenho um teclado com teclas e isso nunca vai mudar).Peço-te que me perdoes esse abuso e, até, esse egocentrismo.
É verdade que nos últimos tempos não tens debatido connosco. Se fosse com outra pessoa, eu ficaria chateado ou, pelo menos, incomodado. Mas contigo é diferente. Como é possível julgar-te? Como é possível criticar alguém que tanto tempo dispensou em prol deste projecto? Eu não consigo fazê-lo.
Foste pessimista. Foste negativista. Foste, nos últimos tempos, repetitiva. Mas o que importa é que foste tu própria e, sobretudo, disseste o que tinhas a dizer quando achavas que o devias dizer.
O José disse-te que foste uma das razões pelas quais ele começou a escrever o “Smoke and Mirrors”. Eu subscrevo. Esta é só uma pequena parte do teu enorme legado. E deixa-me corrigir o que escrevi no início: este espaço é mesmo eterno.
Obrigado nós. Obrigado eu.
Bem quando li o título e o ínicio do artigo a coisa que me chegou a cabeça é que ia ser o último artigo e isso confirmou-se no fim… 320 edições é obra e todas com muita qualidade até porque posso dizer que li praticamente todas e apesar de não comentar algum tempo continuei a ler mesmo depois de ter deixado de ser colaborador do site e uma coisa te posso dizer é que foste sempre uma boa escritora e sempre gostei dos teus artigos e muitas vezes fizemos uma discussão excelente em relação a isso e por isso dou-te os parabéns por tudo que deste ao WPT e sem dúvida que perde uma excelente coluna semanal. E apesar de eu já ter deixado a colaboração do site algum tempo só posso dizer-te que foi excelente trabalhar com alguém como tu….
Boa sorte para a tua vida Grande Salgado =)
Acho que vai ficar um vazio muito grande aqui no Site sem a Opinião Feminina,sempre muito interessante e vai sem dúvida fazer muita falta.
Obrigado Salgado.
Não acredito, não acredito mesmo. Seus artigos são o melhor entretenimento do site e, apesar de ter deixado essas 320 edições (que sempre gosto de reler as minhas favoritas), esse espaço vai fazer uma falta imensa. Na verdade, este site nunca mais será o mesmo sem esta crônica, espero que um dia possa voltar a escrever aqui. Isso é muito estranho e sempre irei notar a ausência dos teus artigos no domingo de manhã, onde mal acordava e era a primeira coisa que vinha checar. Enfim… Só agradeço por tudo e desejo que você seja muito feliz na sua vida. Acho que é isso. Tomara que isso não seja um adeus, pois torço para vermos o Opinião Feminina aparecendo quando você quiser falar com esses seus leais fãs aqui de vez em quando, então vou te dar apenas um “até logo” e dizer mais uma vez obrigado por tudo.
Muito obrigado por tudo, Salgado. 🙂
Muito obrigado Salgado, mesmo não concordando às vezes com o que escrevias, lia o artigos sempre que saía, dava-me outra visão sobre os assuntos a debater. Obrigado por teres escrito tantos artigos.
Muito obrigado pelo teu empenho, por disponibilizares a tua opinião e acima de tudo pela tua dedicação durante tanto tempo!
Me perdoem o palavrão, mas caralh*. Comecei a ler o artigo e sentindo o tom de despedida, até se confirmar no final – final que pensei espiar antes, tal era a curiosidade. Eu cheguei nesse site graças a você, Salgado, um artigo sobre Undertaker, li, me apaixonei e cá estou até hoje – fazem mais de três anos. Eu não era mais assíduo nessa coluna, é verdade, como disse, acabou por se tornar repetitiva e negativista, mas também está certa nos seus motivos – uma das razões de eu ter parado com WWE também.
Acho uma grande pensa que peça tantas desculpas em sua despedida, por mim, poderia escrever um artigo dizendo apenas “De nada”, que seria extremamente justo. Sua capacidade de análise e escrita são fantasticas e sem duvida farão falta, bem como o profissionalismo.
Se me permite, mesmo que sejamos tão distantes, peço que tome cuidado para isto não lhe consumir e arrancar bons momentos, como demonstrou ja ter feito no artigo. Tudo em demasia é ruim, e eu já sofri com isso na pele até encontrar a terapia e seguir profissional, mas me dando direito a perdão também.
Enfim, Salgado, um grande obrigado a ti, pelas leituras que me proporcionou, as informações, bem como meu crescimento como fã de wrestling. É fantástica, nunca esqueça disso, e te desejo toda sorte do mundo em sua vida.
E Salvador, se um dia houver regresso – Afinal, se o Bret Hart voltou, posso sonhar com esse retorno – que seja com toda a pompa e circunstancial que uma Main-eventer merece.
Quem tem de agradecer aqui somos todos nós por toda a tua dedicação ao longo de todos estes anos! Muito, muito obrigado!
Sempre adorei ler a tua opiniao, e posso dizer que me ajudaste a ver o wrestling de outra forma. De uma forma que me faz gostar e investir-me mais no produto, apesar de muito sofrimento xD
Adorei ler cada um dos Opinião Feminina e custa-me saber que vou perder este pequeno vício. Mas a vida continua e resta-me agradecer-te muito por tudo e desejar-te muitas felicidades na tua vida. Não te conheço mas sinto mesmo que és uma mulher 6 estrelas 😉
Grande abraço 🙂
Obrigado por tudo, desejo tudo de melhor sempre.
Um muito obrigado pelos teus artigos Marta Salgado.
Embora não comente sempre, os teus artigos tornaram-se rotina obrigatório para mim. Agora sem eles, este espaço vai parecer bem mais vazio. Todos os minutos que perdi a ler valeram a pena, mesmo se não concordasse (somos pessoas e por isso é normalmente as vezes as opiniões divergirem) e achasse alguns dos últimos artigos negativos, a tua opinião e a consistência na excelente escrita estavam sempre lá presente. Nem queria ler este último artigo por já adivinhar.
Mas a vida é assim, com principio, meio e fim, e certas coisas acontecem por algum motivo.
Um óptimo 2017 e muitas felicidades.
Obrigado, Salgado.
Nunca vou esquecer os teus artigos.
Parabéns Salgado por todos esses anos de trabalho e por todas as “Opiniões Femininas” escritas até agora. Este espaço e esta crónica foi das razões que me fez ficar “cliente” da WPT, ter todas as semanas um artigo com grandes temas sobre o mundo integral do wrestling, bem analisado, fundamentado, argumentado, a tentar no máximo a separar a opinião pessoal da análise em questão, e artigos sempre dignos de serem apreciados e adorados. Posso me considerar um grande fã do teu trabalho, apesar de muito raramente comentar fosse o que fosse, mas lia os teus artigos, e todas as semanas esperava por mais. Fico um bocado triste por chegar a um fim mas algum dia tinha que ser, mas posso te garantir, e como podes ver por todos os outros comentários, deixaste uma grande marca em todos nós.
Um MUITO OBRIGADO!!!
Desejo-te o melhor para o futuro. Tu mereces ^_^ .
Ao começar a ler tinha um mau pressentimento e este confirmou-se. A última edição do artigo de excelência do site terminou. Da minha parte só tenho a agradecer por ter aprendido uma forma irrepreensível de expor ideias sobre wrestling. Sempre fiquei a pensar depois de terminar os artigos e com prazer pois a perspetiva com que vias e exploravas o tema era do melhor que já tinha lido
Obrigado pelo tempo e disponibilidade que sempre tiveste para escrever o Opinião Feminina e muita sorte para a tua vida.
Muito obrigado Salgado, por ter feito parte do WPT e fico feliz de ter compartilhado contigo ao decorrer das semanas, minhas leituras obrigatórias do domingo, que eram o Opinião Feminina, para mim o melhor espaço de artigos do WPT. Forte abraço.
Há muito tempo que não passava por cá. Tenho estado pouco dentro do mundo do wrestling, infelizmente. Hoje, em particular, decidi voltar a ler o meu artigo de despedida, aquele que mais me custou escrever. O seu título foi “Obrigado.”. Como leitor assíduo que fui de todo o trabalho que se publicava neste site, decidi ver quais os artigos que ainda se mantinham de pé desde que eu me fui embora e, qual não é o meu espanto quando abro o separador “Opinião Feminina” e me deparo com um artigo cujo título era igual ao da minha despedida. My heart skipped a beat. Para mim, que durante tanto tempo acompanhei o teu tão profissional trabalho aqui no WPT, ver uma despedida tua é como ver uma parte do WPT a ir embora. Não que este vá deixar de existir devido à ausência do teu espaço, mas este, para mim, sempre foi “o” espaço. Tu sempre foste “a” cronista. The one and only Salgado. Deixa-me triste ver este espaço acabar, mas ficam as memórias dos grandes artigos que escreveste e da felicidade que a muitos de nós eles trouxeram. Trezentos e vinte artigos… Quantas pessoas poderão, durante a sua vida, dizer que escreveram trezentos e vinte artigos? Quantas? Estes (quase) sete anos foram certamente recheados de coisas boas e más, mas uma coisa é certa, levas uma experiência enorme para a vida e penso que isso é das coisas mais bonitas de se ser cronista.
Tive a felicidade de estar contigo pessoalmente mais do que uma vez e ver a alegria com que falavas de wrestling era contagiante. Espero que nunca percas esse brilho e esse amor pelo wrestling, pois essa é apenas uma das coisas que te torna uma pessoa tão especial.
Com um mês de atraso, é certo, mas obrigado por tudo, Marta.