Estamos oficialmente “naquela” altura do ano. Aliás, na verdade, a época de WrestleMania começa todos os anos com o Royal Rumble, mas agora, apenas a uma semana do grande evento, com o card já delineado, já podemos começar a antecipar com certeza o grande evento. Várias previsões se confirmaram. Tal como muitos falaram e noticiaram ao longo do último ano, é oficial – graças a Ronda Rousey, a WWE irá, pela primeira vez na sua história, promover um combate feminino como combate principal da WrestleMania e encerrar o evento com o mesmo (assim esperamos).

Nada disto é uma surpresa. Aliás, desde o ano passado que se fala que a contratação de Ronda Rousey iria levar a isto mesmo. Agora surgem relatos que a WWE não está disposta a fazer uma nova edição do Evolution, devido ao futuro incerto de Rousey na companhia. De certa forma, faz sentido. A aposta em Rousey, não só para realizar o primeiro evento inteiramente composto de combates femininos, mas para promover um combate feminino como combate principal da WrestleMania, justifica-se devido à enorme popularidade desta e à forma como esta estabeleceu noutros mundos, como a UFC. É uma pena que a WWE não consiga, por escolha ou incapacidade, criar estrelas com este nível de popularidade transcedente que consigam justificar este tipo de aposta, mas é o mundo que vivemos.

Ao longo do último ano, falou-se muito em Rousey a encerrar a WrestleMania contra Charlotte. Aliás, tudo parecia preparado para tal, visto que Charlotte, na última WrestleMania, derrotou Asuka, terminando assim uma série de vitórias impressionante. Na realidade, a única surpresa deste cenário e algo com qual, nem a WWE, nem os fãs contavam, é Becky Lynch.

É verdade! Apesar de tudo o que a WWE tem visto ao longo da sua longa história, o facto dos fãs sentirem empatia por pessoas genuínas, talentosas e trabalhadoras ainda é motivo de choque! Contra todas as expetativas, Becky Lynch transformou-se na estrela mais brilhante da companhia, na pessoa que vende mais merchandise e, segundo outros relatos, na pessoa responsável pelos picos de audiência todas as semanas. Será isto o suficiente para que Lynch transcenda a bolha em que o Wrestling se sente inserido e tornar-se numa estrela, além fronteiras? Quem sabe, uma estrela que justifique mais combates femininos encerrarem a WrestleMania? Só o tempo o dirá. Em particular, o tempo depois de Ronda Rousey se ir embora.

Até ao momento, a WWE tem apostado em Lynch ferozmente, apesar de todos os disparates criativos que tem feito. Não ter tornado logo Rousey numa vilã em novembro foi um deles. Aliás, Rousey devia sempre ter sido o que é agora e o que foi durante grande parte da sua carreira na UFC – uma força indestrutível e imparável, sempre focada no seu alvo. As suas promos também são dispensáveis. Rousey é muito boa, quando a mensagem que quer passar é curta. Agora monólogos teatrais no meio do ringue não é, definitivamente, a praia dela. E os guiões da WWE também não. A patetice com a perna de Lynch e as suas suspensões foram outros disparates desnecessários. Enfim,  era bom demais esperar que a WWE fizesse justiça ao talento que tem em mãos e criar uma história à altura.

Se a WWE nem consegue fazer jus ao resto da divisão – basta ver a forma como Asuka tem sido desperdiçada ou a gestão da divisão feminina de equipas – como poderia ela respeitar as lutadoras principais?

Agora Charlotte tem algo para justificar a sua presença no combate principal da WrestleMania, algo que ainda era muito debatido. Devo dizer que a ideia de Lynch encerrar a WrestleMania com os dois títulos principais, um em cada ombro, é bastante interessante, mas não deixo de ter medo do futuro. De um futuro sem Rousey. Irá a popularidade de Lynch manter-se quando, em vez de enfrentar Rousey, enfrentar as estrelas da divisão que a WWE tanto tem desprezado e maltratado? Será Lynch tão popular quando tiver de defender os títulos contra os membros dos Riott Squad, que já foram tão derrotadas e humilhadas que não passam de pouco mais do que jobbers? Este é o problema de não proteger e criar estrelas. Quando as estrelas se vão embora, a atenção vai com elas.

Enfim, até agora, nada está confirmado e os problemas que vão acontecer depois da WrestleMania, podem esperar até depois da WrestleMania. Até lá, fico com a convicção que Lynch irá, merecidamente, sair da WrestleMania como a grande vencedora. E nenhum outro resultado é aceitável. Não quando se tem alguém como ela na contenda.

Opinião Feminina #350 – It’s the most wonderful time of the year

Por falar em histórias simples que a WWE complicou demais e em heróis que facilmente conquistam os fãs, temos o combate pelo título principal do SmackDown, da divisão masculina – Kofi Kingston vs Daniel Bryan. Pois é, depois de muitos combates de gauntlet e muitos obstáculos e exigências a Vince McMahon, os New Day conseguiram aquilo que tanto desejavam – pela primeira vez na sua vida, Kofi Kingston irá lutar por um título principal e irá fazê-lo no maior evento do ano. Não há quaisquer dúvidas que Kingston está no auge da sua carreira e se, no caso de Lynch, tenho dúvidas que esta se mantenha no topo depois de Rousey sair, no caso de Kingston não tenho quaisquer dúvidas – o seu tempo no topo está contado e não tenho quaisquer dúvidas que acaba no momento que a WrestleMania acabar.

Kingston, tal como Lynch, não foi planeado e não foi algo que a WWE, subitamente, decidiu que devia fazer. No entanto, como é o título do SmackDown e não do Raw, porque não seguir a corrente e depois da WrestleMania voltar ao statuos quo? Suspeito que tenha sido este o raciocinío dos responsáveis da WWE. Apesar de tudo, apesar de todos os disparates e complicações desnecessárias – a WWE simplesmente não pode acrescentar mais e mais obstáculos, mudando as regras a meio do jogo, só porque acha que assim é que cria heróis por quem os fãs sintam empatia. Não é assim que funciona e, tal como no caso de Lynch, a WWE abusou um pouco nos obstáculos que colocou, porque isso desmotiva os fãs.

No fim do dia, os fãs não são parvos e, depois de terem assistido aos onze anos de Kingston na WWE, sabem perfeitamente que o seu tempo no topo está contado, portanto quanto mais a WWE tenta provar que este não vai conseguir e não vai estar no topo, mais o prejudica. Obstáculos não são o problema, o problema é quando a WWE se aproxima demasiado da verdade. Ninguém quer torcer por um caso perdido. E além disos, tão perto da WrestleMania sem outros adversários preparados para Bryan, ver a WWE a fazer-se de difícil para anunciar algo que era óbvio é frustrante. Receio muito que, depois da WrestleMania, Kingston perca o título logo na primeira oportunidade que tiver para o defender e que isso castigue e desmotive ainda mais os fãs que torceram por ele. Porque isso, vai complicar muito mais o trabalho da próxima pessoa talentosa, genuína e trabalhadora em quem a WWE não vê nada, mas em quem os fãs vêm tudo.

Não só tenho medo disso, como tenho ainda mais medo que seja graças a Xavier Woods ou Big E que Kingston perca o título. Se isso acontecer, vai ser tão triste. Vai ser um desperdício de potencial criativo enorme. É muito cedo para algo do género. Se Kingston vencer na WrestleMania, como espero que aconteça, então os fãs merecem festejar com ele. Como não festejaram quando Bryan venceu em 2014, quando Zayn venceu, também em 2014, quando Ziggler venceu em 2012, quando Christian venceu em 2011. Os fãs merecem descansar e festejar porque viram uma conclusão satisfatória da história na qual se investiram tanto emocionalmente. Tirar-lhes esse privilégio logo a seguir, obrigando-os, em alguns casos, a começar de novo, é uma péssima gestão de expetativas por parte da companhia e só desmotiva e desilude os fãs.

Apesar de terem complicado demasiado as coisas, como de costume, a WWE apresentou-nos momentos muito bonitos e divertidos durante esta rivalidade. Daniel Bryan como campeão vilão está, mais uma vez, a fazer o melhor trabalho da sua carreira. Bryan é imparável e imperdível, dentro do ringue ou com um microfone na mão. Num momento, faz-nos rir com a sua sugestão que qualquer trio do NXT com o nome “Fresh Afternoon” seria equivalente aos New Day, noutro faz-nos borbulhar de raiva ao sugerir que Kingston é apenas um lutador “B+” e que não deve enfrentá-lo no grande evento. Enfim, Bryan continua a provar todos os dias porque é o melhor. O esforço físico de Kingston durante os combates, aliado à forma como, humildemente e cheio de paixão, se debatia ao microfone com Vince McMahon foi fantástico. Kingston está de parabéns pelo seu trabalho durante esta rivalidade e isto vem de alguém que, até aos New Day terem surgido, não suportava Kingston, nem pintado de ouro.

Mas apesar do trabalho brilhante dos protagonistas desta rivalidade, as verdadeiras estrelas são Big E e Xavier Woods. Não se vê isto com frequência – esta prova de amizade genuína. Não se vê isto com frequência na vida real e muito menos na WWE. Daí estar cheia de medo que a WWE desfaça tudo isto dentro de semanas. Big E e Xavier Woods colocaram tudo em jogo e deram tudo porque acreditam, genuínamente, que o amigo deles merece esta oportunidade. Sem inveja, sem intrigas, sem ciúme. Apenas um laço verdadeiro de amizade que se nota que é real e não fabricado apenas para televisão. Isso é especial. Também foi bastante especial a forma como os Usos se recusaram a enfrentá-los no último SmackDown.

Não se fabrica este tipo de emoção. Não é ao usar os nomes verdadeiros ou revelar os segredos da indústria que a WWE consegue chegar ao coração dos fãs. É através de emoções genuínas despertadas por pessoas, também elas, genuínas. A WWE gosta muito de contar a verdade, mas nem sempre conta ou usa as verdades certas. Nem sempre é preciso chocar para conseguir o apoio dos fãs.

Tudo isto funcionou porque conhecemos os New Day há anos. Vimo-los estrear, vimo-los ser odiados e adorados. Vimo-los serem vilões e heróis. Vimos as suas derrotas, as suas vitórias, os seus reinados. Nós vimos os New Day serem amigos e unidos, através de todas as dificuldades e facilidades. Por isso é que é fácil acreditar neles e na sua amizade. Porque não foi algo que nos contaram, foi algo que todos vivemos. E se a WWE acabar com isto depois da WrestleMania, vai ser das piores decisões que já tomou.

Mas, quem sabe? Posso estar errada. Não seria a primeira vez.

Opinião Feminina #350 – It’s the most wonderful time of the year

Pelo título Universal, temos uma história que, não devia, mas é menos cativante. Mas não devia. Não devia mesmo. Mas é uma história que está contaminada e assombrada. Seth Rollins e Brock Lesnar irão enfrentar-se pelo título Universal na WrestleMania. E pelo meio, estão demasiados fantasmas e traumas. Brock Lesnar tem dominado como campeão Universal durante grande parte dos últimos anos, perdendo muito raramente e quase sempre para estrelas com mais do que 40 anos de idade. E apesar de ser um atleta intrigante e cativante, como personagem, Lesnar gera muito pouco interesse. Estou a falar por mim, como é óbvio. É repetitivo, é cansativo, já sabemos dos resultados dos combates antes mesmo destes acontecerem. É verdade que são bons combate, especialmente quando começaram a mudar o tipo de adversários, mas estar presa nesta de roda de hamster e gira, gira, gira mas nunca sai do mesmo sítio, é entendiante e frustrante demais.

Por mim, Brock Lesnar perdia o título Universal e não lhe voltava a por as mãos em cima tão cedo. O Raw tem que avançar. As histórias têm que variar. Não podemos continuar a assistir à mesma história vezes e vezes sem conta. Duvido que seja isso que vá acontecer, mesmo que Rollins vença.

E depois temos outro fantasma, chamado Roman Reigns. E não, não estou a fazer um piada relacionada com os seus problemas de saúde. Não teria piada e eu não tenho talento para humor escrito, simplesmente calhou. Roman Reigns, felizmente, conseguiu sobreviver à leucemia e retomar a sua vida e a sua carreira na WWE. Fico muito feliz por ele, afinal, ele não tem culpa da WWE não ter qualquer discernimento ou talento a nível criativo.

Mas, agora, voltamos à questão do costume – será que com Reigns de volta, Rollins vence? Ou, será que a WWE planeou Rollins vencer porque Reigns estava de fora por tempo indefinido, mas agora se calhar volta ao plano original? Ao plano que começou a ser delineado há, precisamente, cinco anos, segundo dizem os rumores. Será que ainda iremos ver Reigns derrotar Lesnar pelo título, num estádio cheio de fãs a aplaudir, como a WWE sempre sonhou?

É uma pena, porque Rollins é um talento formidável e merece a honra de derrotar Lesnar, de uma vez por todas. É uma pena, porque as suas trocas de palavras com Heyman para promover esta rivalidade têm sido muito boas. É uma pena que tanto talento de qualidade – Lesnar, Rollins e Reigns – esteja envolvido numa história tão desinteressante e frustrante. Isto deve-se, unicamente e exclusivamente, às falhas criativas da companhia.

Portanto, agora o que vai acontecer? Estou, há anos, treinada para não acreditar que Lesnar vai perder o título. A última vez que acreditei que ia acontecer foi há um ano, na última WrestleMania, quando este ia enfrentar Roman Reigns e enganei-me. Não consigo acreditar que Rollins vai vencer, não com Reigns de volta. Mas, não é isso que me deixa triste. Deixa-me triste a possibilidade de Rollins vencer e de não ter a celebração e a festa que merece. Porque Rollins merece tudo – toda a pompa e circunstância do mundo, especialmente se conseguir derrotar a Besta. Deixa-me triste a possibilidade de vencer e, tal como Kingston, perca o título pouco depois para a WWE se concentrar devidamente em Reigns e  Lesnar. Deixa-me triste a possibilidade que podemos não seguir em frente e sair, finalmente, desta roda.

Rollins devia vencer e a WWE devia seguir em frente, de uma vez por todas. Todavia, não vou perder tempo a acreditar que vai acontecer.

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Este ano, para atração temos o regresso de Batista, atualmente uma estrela de cinema relativamente popular. Este irá enfrentar Triple H num combate que há muito deseja. Não partilho do interesse de Batista neste encontro. Há vários anos que perdi o interesse nos combates de Triple H e companhia limitada. A forma como tudo começou foi ridícula. Batista atacar Ric Flair no seu dia de anos? Previsível, aborrecido e impossível de acreditar. Como é que, na mesma história, querem revelar os segredos da indústria e usar a realidade para vender a história aos fãs, mas começar com um ataque de Batista a Ric Flair, uma estrela que todos sabem que Batista venera e trata como amigo?

Depois, a forma como Batista lançou o desafio foi disparatada e exagerada demais. E agora, tivemos uma resposta cómica de Triple H, porque, como de costume, Triple H usa o humor para se valorizar e tornar o “cool kid” da rivalidade, Foi esperto, porque só o ataque a Ric Flair não iria ser o suficiente para lhe ganhar apoio. Agora, tendo em conta o teor da rivalidade e o motivo porque começou, faz sentido e está adequado? Não, mas quem quer saber?

Não tenho interesse neste combate, nem percebo porque é que Batista tanto o desejou ao longo dos anos, quando era óbvio que nem a WWE, nem a família McMahon estava para aí virada. Deve ganhar Triple H, porque vejo isto mais como um desejo de Batista de acabar a sua carreira, do que como uma vontade de Triple H de acabar a sua. Aliás, em várias entrevistas que deu ao longo dos anos, Batista falou que gostaria de encerrar a sua carreira com um combate com Triple H na WrestleMania. É válido que ele o queira. Também é válido que não esteja interessada em vê-lo.

Quem também vai acabar a sua carreira no evento é Kurt Angle, que irá ter o seu último combate contra Baron Corbin. Tenho pena de todos os combates que não iremos ver Angle ter com algumas das estrelas atuais, mas de facto, o seu corpo já não o permite e, definitivamente, ele é alguém que merece acabar a carreira na WrestleMania. Talvez por já não conseguir lutar como antigamente, a WWE tenha decidido que o combate será rápido e que mais vale Angle fazer as honras, visto que está de saída. Terem escolhido Baron Corbin foi uma estupidez, se de facto o combate for para a frente. Aliás, se Angle já mal consegue fazer um combate contra lutadores capazes, então um combate com Corbin será uma desgraça ainda maior.

Tal como toda a gente já sabe, Corbin não tem uma fração do talento que justique a aposta e destaque a WWE lhe tem dado nos últimos anos e é pessoa errada para Angle valorizar no seu último combate. No entanto, ainda tenho uma réstia de esperança que o combate não aconteça e a WWE tenha um plano em mente e isto seja tudo para enganar os fãs. Afinal, o combate de John Cena e Undertaker no ano passado também não tinha sido anunciado, tal como o de Erick Rowan com The Rock. Portanto, surpresas podem acontecer e Corbin pode ser só um engodo. Espero que seja. Não porque acho que Angle vá ter um combate brilhante – seja com quem for – mas porque acho que a última memória de Angle dentro de um ringue deve ser partilhada com alguém ligeiramente mais talentoso. Nem que seja John Cena.

Falando em pessoas sem talento que não deveriam estar num ringue, muito menos num combate de WrestleMania, temos Shane McMahon a enfrentar The Miz, porque durante um mês foram colegas de equipa e, supostamente, isso e  o troféu que Shane venceu na Arábia Saudita é suposto terem algum significado. Percebo porque muitos fãs olham para Shane McMahon e o idolatram como sendo o McMahon mais porreiro, mas não partilho do sentimento. Shane é alguém que fez “carreira” a chamar atenção para ele próprio através de acrobacias que nada têm a ver com Wrestling e sem nunca ter de lidar com o calendário exigente que ser um lutador a sério na WWE exige. Se é preciso coragem para fazer o que ele faz?

É, mas o que ele faz não é Wrestling e perde muito do seu valor quando sabemos que o faz apenas para chamar a atenção e porque pode, devido ao apelido que tem. Ao contrário dos outros que lutaram no mesmo evento que ele e não tiveram tanto destaque, Shane não terá de lutar amanhã ou no dia a seguir e poderá descansar o tempo que quiser. É injusto e ridículo, especialmente quando o continua a fazer nesta idade. Esta ideia que se criou na cabeça dos fãs que Shane até é, na realidade, um lutador capaz ou até podia ter tido uma carreira brilhante se quisesse, mostram que a manipulação funcionou. Infelizmente, Miz terá de ser o sacrificado este ano em nome do ego McMahon. Quem vai ganhar? Não sei, mas os fãs não são de certeza.

Os fãs deverão sair vencedores no combate entre Randy Orton e AJ Styles, onde o estilo e talento de ambos deverá ser mais do que suficiente para nos presentear com um excelente combate, desde que tenham tempo.

Esta será mais uma WrestleMania demasiado longa, com demasiados combates desnecessários e estrelas sem credibilidade a ocuparem espaço. É complicado escolher quem deve saltar fora do barco, mas se a companhia não sabe criar estrelas, protegê-las e contar histórias de qualidade, então esta deve ser a consequência. Para não castigar os lutadores pelos seus erros, a companhia castiga os fãs, transformando um evento de três horas que todos viam com prazer, numa maratona de 7 a 8 horas que cansam os fãs até à exaustão e apenas prejudicam os lutadores que estão em ringue.

E esse será o grande destaque da WrestleMania e a crítica que todos irão a fazer – teve os seus pontos altos, os seus pontos baixos, mas foi longa demais. Há anos que é verdade e irá continuar a ser, independentemente de quem ganhar. Obrigada a todos e boa semana de WrestleMania!

Opinião Feminina #350 – It’s the most wonderful time of the year

1 Comentário

  1. Anônimo6 anos

    o Roman não está envolvido na rivalidade do Seth Rollins com o Brock Lesnar, é impressionante a mente fantasiosa de Salgado! ela está tão preocupada e apavorada, em Roman voltar a rota do título universal. que nem Siqué consegue ver o Drew Mclntyre no meio disto, ele claramente está sendo construído para ser o próximo campeão universal, se o Seth vencer o Lesnar e perder o título pouco depois como dissestes, não será para o Roman, mas sim para o Drew, não consigo ver a wwe voltando a esta história de Roman e lesnar. novamente, Roman só deverá voltar a disputar o título universal na wrestlemania 36, e possivelmente contra Drew Mclntyre.