“Yes! Yes! Yes! Yes! Yes!” Daniel Bryan, WWE Tables, Ladders and Chairs 2011.
Considerado por muitos um dos fundadores da Ring of Honor. Considerado pelo Wrestling Observer Newsletter o lutador da década 2000-2009. Os fãs que conhecem o seu trabalho vêem nele um herói. Um símbolo de esperança e perseverança. Porquê? Porque poucos acreditavam que Daniel Bryan conseguiria ter sucesso na terra prometida que é a WWE. Nada fazia crer que tal ia acontecer. Podia acontecer, Bryan certamente tinha talento para dar e vender e o seu lugar no topo da WWE é mais que merecido.
Contudo, a WWE não é propriamente conhecida por procurar lutadores com o físico de Bryan. Aliás, são físicos impressionantes e exuberantes a que a WWE costuma dar primazia. É uma mentalidade que já existe há muito tempo. Apesar de vários semelhantes a Bryan terem tido imenso sucesso na WWE, sempre existiu e sempre existirá aquela noção de que corpos de dimensões absurdas são os únicos que fazem sucesso. Escusado será dizer que discordo dessa máxima como uma regra, mas também escusado será dizer que as coisas estão a mudar.
Mas a verdade é que Bryan, como vários outros, fez aquilo que muitos não acreditaram ser possível: foi campeão. E ainda melhor que isso, vai entrar como campeão na Wrestlemania. A Wrestlemania é o sonho. Qualquer pessoa que tenha paixão por esta indústria e que queira chegar ao topo, é na Wrestlemania que irá atingir esse sentimento de realização. Alguns recusam-se a ingressar na companhia ou a sequer tentar, mas isso é uma escolha pessoal que os fãs devem respeitar. Mas queiram admitir ou não, com toda a história que possui, todo o passado e significado, a WWE é o topo e a Wrestlemania é o sonho.
Já não é a primeira vez que Bryan e Sheamus se encontram na Wrestlemania por um título. Podem ter sido postos de parte o ano passado, mas isso não acontecerá este ano. Desta vez, Bryan e Sheamus têm atenção sobre si e é bom que aproveitem pois se tudo correr bem, estes senhores são o presente e o futuro da WWE.
De um lado temos o primeiro campeão irlandês da história da WWE. Stephen Farrelly, ou como todos o conhecemos, Sheamus é um dos protegidos. Não que não tenha feito por isso, mas desde o início que tem um anjo da guarda a olhar por ele. A sua ética profissional é elogiada por todos, tem um comportamento de excelência e em ringue faz por merecer o seu lugar. Sheamus foi rápido a vencer o seu primeiro título enquanto heel, após a sua aparição na ECW. 2009 tinha sido um ano extremamente interessante para Sheamus.
Na Wrestlemania 26, Sheamus perdeu para o seu anjo da guarda mas acabou por ter a última palavra ao lesioná-lo. Não que isso seja algo de louvar ou que ele tenha feito de propósito, mas certamente lesionar Triple H atribui ao heel que o fez alguma consideração e noção de perigo, que é necessária. Mesmo tendo ainda ganho o título pelo meio, Sheamus perdeu muito interesse durante esse ano, o que eu, na altura, pensava que iria mudar com a sua vitória no torneio “King of the Ring”.
O problema, que na altura me deu imensa pena, foi que não existiu qualquer compensação por parte da WWE depois desse feito. Tal como a WWE costuma fazer com os seus títulos de USA e Intercontinental, uma vitória que deveria ser considerada uma honra e digno de respeito foi reduzida ao nada e ao descrédito. O que é que eles fizeram com essa história? Acabaram com ela num house-show. Algo que eles podiam ter feito render.
Naquela altura, Sheamus podia ter usado a lesão de Triple H. Eu não sou fã de gozar com as lesões dos lutadores ou dos descredibilizar se a lesão for séria ao ponto de causar dano permanente ou até risco de vida. Mas como Triple H, pelos rumores que corriam, não tinha sofrido uma lesão de género, não via problema em ver Sheamus a viver desse momento pelos meses que se seguiram. Aliás, quando ele ganhou o King of The Ring ele podia, e a meu ver, ter-se intitulado de novo Rei. Era uma forma do elevar como mau da fita e não deixá-lo cair na escuridão, como estava a acontecer.
Independentemente de usar Triple H ou não, causou-me imensa pena a forma como a sua nova personagem, por assim dizer, foi tratada porque eu considerava, e ainda considero, a honra de ser King of the Ring algo digno e merecedor de atenção. Assim como todo o conceito, apesar de hoje em dia já não funcionar no seu formato original por várias razões, mantenho a crença de que com aquela noção e com a história que “King of the Ring” possui, foi imperdoável não ter havido algo interessante a partir daí. As suas consequentes e repetidas derrotas para Morrison também não ajudaram. Não que eu naquela altura tenha tido algo contra Morrison, mas também aquela história não o beneficiou muito mas Sheamus também não estava completamente definido e construído como heel para conseguir estar contra um face que é Morrison, que sempre teve alguma reacção.
A meu ver, a grande e principal base de uma história é o heel. Se o heel não está a 100%, então a probabilidade da história correr bem diminui drasticamente e a dinâmica fica completamente trocada, não aproveitando assim o potencial que a história podia ter.
Tudo isto se reflectiu na Wrestlemania 27, onde um antigo campeão nem sequer apareceu em televisão. E é aqui que eu apresento a minha maior queixa que acaba por se aplicar também ao caso actual do The Miz. Independentemente de Miz participar ou não nesta Wrestlemania (em televisão), a forma como o estão a tratar é vergonhosa. A WWE pode ter razão no castigo que lhe está a dar ou não, só posso especular e opinar sobre o que vejo, logo não sei o que se passa nos bastidores. A meu ver, não tem, mas dou o beneficio da dúvida. A questão é que independentemente do que Miz tenha feito, eles não estão só a “enterrar” The Miz. Eles estão-se a enterrar a si próprios, à Wrestlemania e ao título da WWE.
Quando eles colocam um lutador como campeão, estão a dar-lhe um voto de confiança. Quando o colocam a defender e reter o título numa Wrestlemania, estão a dizer aos fãs que aquele lutador deve ser considerado um “top player”. Quer os fãs o vejam assim ou não é indiferente. A WWE tem que trabalhar para ser consistente no seu trabalho e não cair em contradições.
Este ano, ao “enterrar” um lutador que esteve nessas posições, eles basicamente estão a dizer aos fãs que não podem confiar nas pessoas que eles colocam naquela posição, porque isso não significa que no dia a seguir não estejam na lama. Isso tira brilho ao que é um título e ao que é uma Wrestlemania. O talento de Miz em ringue, seja ele muito bom, bom, suficiente ou ridículo, não tem nada a ver. Foram eles que o meteram lá! São eles que estão a contradizer-se! Isto não é uma questão de justiça, é uma questão de consistência e respeito para com a Wrestlemania e o título. Agora embaraçam-no. Esquecem-se que assim embaraçam também tudo aquilo em que Miz tocou.
Como é que esta filosofia passa para Sheamus? Simples, Sheamus pode não ter sido campeão na Wrestlemania, mas já foi campeão e no ano antes tinha enfrentado um veterano e tinha-o lesionado pouco tempo depois. Que valor é que isto teve? Nenhum, porque ele nem em televisão apareceu.
Não sei se isto foi castigo ou falta de ideias com o que fazer com o ele, mas de qualquer forma a WWE não se pode esquecer do que fez no passado quando pensa em construir o futuro. Principalmente, quando se fala de acontecimentos muito recentes.
Ora, uma das coisas boas que a WWE reconstruiu em 2011 foi a heel persona de Mark Henry. Esta persona correu tão bem que despoletou o face turn de Sheamus. Ele pode ter perdido, mas as reações dos fãs falaram por ele. Sucessivas streaks de vitórias e os fãs enamoraram-se ainda mais com ele. Sheamus é extremamente carismático, por isso é que se bem trabalhado, ele pode vir a ser um babyface essencial à companhia. Ele já é um babyface com grandes reacções, mas ele ainda não se tornou essencial, mas se ele continuar com o balanço que tem, tornar-se-á muito cedo.
As características físicas de Sheamus como o cabelo e a sua pigmentação tornam-no único e alguém que se distingue. Sheamus não se disfarça numa multidão, não se esquece. Isto ajuda-o a identificar-se e a construir uma imagem, seja ela como mauzão ou bom-da-fita. O seu sotaque e as suas imensas histórias tornam as suas promos divertidas e engraçadas. Tudo isto justifica o amor que os fãs aprenderam a ter por ele.
A meu ver, se tudo continuar como está a ir e a WWE investir bem nisto, Sheamus será o próximo Batista. Embora o semblante de Sheamus não seja tão imponente quanto Batista, o que para ele é uma grande vantagem porque acaba por ter mais mobilidade, continua a ser um babyface com razões para ser vilão.
Batista era o musculado lutador que aprendeu a lutar nos difíceis bairros de Washington e que se tornou bonzinho. Se formos a ver a popularidade que Batista teve foi de loucos quando comparada com o que ele conseguia fazer em ringue. Sendo Sheamus significativamente melhor e já um grande babyface, não me admirava que ele se tornasse no principal babyface da SmackDown como Batista foi antes do heel turn no fim da sua run. Orton pode ter grandes ovações do público, mas Orton não é bonzinho e muito menos possui personagem de herói. E é por isso que as pessoas gostam dele, a ele fica-lhe bem o papel de tresloucado perigoso. Portanto, ambas as personagens não chocam.
Sheamus em ringue não é o meu estilo de lutador preferido. Todo o seu semblante grita força bruta e apesar disso ser uma componente com impacto, como fã não é algo que vá preferir a técnica ou rapidez. Contudo Sheamus consegue mover-se, que para o tamanho que tem que já é algum e tem bons combates. Raramente, vi algo que não gostei dele. Repito, se tudo correr bem e não houver percalços, ele será maior estrela que Batista. Muito facilmente.
Do outro lado, temos Daniel Bryan. Não sei como mais elogiar o trabalho e o esforço de Bryan. Como fã, são estas histórias que dão prazer ouvir e são estas histórias que me dão orgulho. A vitória dele no Money in the Bank foi uma surpresa autêntica. Ainda me lembro de ver o evento em directo e quando o vi ganhar disse para mim mesma: “Não era o que estava a pensar, mas adoro.”
Uma das grandes críticas que a WWE recebeu quando contratou Bryan foi tê-lo colocado no NXT. Que apesar de ter dado várias desilusões, ainda nos deu algumas prendinhas. A verdade é que apesar de grande parte da audiência da WWE reconhecer Bryan e saber quem ele é, o que se notou depois do seu despedimento pelos cânticos que se ouviam, ele precisava de ser apresentado.
A história do despedimento dele depois da ingressão nos Nexus foi confusa e surpreendente, mas com uma grande recompensa: Bryan voltou no Summerslam e afastado dos Nexus que depois acabaram por acabar. Embora tenha tido o título e uma feud com o seu pro na série do NXT, Bryan não figurou em televisão na Wrestlemania 27. O que a meu ver, não era algo tão chocante do ponto de vista dele porque ainda era relativamente recente. O problema foi porque ele era um campeão.
Aliás, não devia ter usado o termo chocante, porque chocante foi eu não ter ficado surpreendida com o facto deles terem ficado para ser vistos no DVD. A WWE despreza tanto estes títulos com tanta história, ou despreza por certos períodos de tempo, que torna-se ridículo como é que não aproveitam estas oportunidades em que as coisas realmente podem correr bem. Eles têm bons lutadores a disputá-los por isso não os mostrar, ou não os por a render, ou é um acto de preguiça ou de pura estupidez.
Basicamente, até depois da Wrestlemania, Bryan esteve tão apagado que embora toda a gente reconhecesse o seu talento, a sua vitória foi uma surpresa no Money in the Bank. E é aqui que eu acho que a WWE devia ter mais atenção. Tanto a vitória de Sheamus no Royal Rumble como a vitória de Bryan no MITB foram merecidas, mas não foram esperadas ou sequer consideradas.
Uma coisa é fazer surpresas, outra é construir as histórias de forma a que os fãs não considerem os lutadores para ganhar certas oportunidades. Tem que haver algum esforço antes do PPV para acentuar os lutadores e lhes dar valor. Nunca isso seria visto como dizer o resultado. Pelo menos, é assim que o vejo.
Bryan depois disse quando iria fazer o cash-in. O que eu discordei fortemente por faltar tanto tempo. E não é a mesma coisa que marcar um combate com um ano de antecedência como Rock e Cena fizeram. Ao fazerem isso com Bryan, eles acabaram com uma das atracções do MITB que é o elemento surpresa. Sim, eu sei RVD fez como Bryan. Mas as situações não se comparam. Não só RVD estava a trabalhar com um período de espera muito menor, como estava a lidar com a força louca que era a ECW.
Depois, ele acabou por cair um pouco no esquecimento. Uma coisa que eu acho que Bryan devia ter feito era ameaçar os campeões. Aparecer no fim dos combates para fazer jogos psicológicos. Basicamente, mostrar que estava lá e estava atento. Mostrar que existia um lutador com oportunidade de fazer o cash-in a qualquer altura, isto claro partindo do principio que ele nunca tinha denunciado quando o iria fazer.
Tal como referi na altura, ter Big Show a dizer a Bryan para fazer o cash-in foi ridículo para ambas as personagens. Bryan é o maior interessado logo é ele que tem que ameaçar e Show deveria querer tirar o título a Henry como vingança por o ter lesionado, não Bryan. Enfim, já lá vai. A verdade é que na noite do TLC, os fãs chamaram e os fãs receberam o que queriam. E todos os fãs de Bryan juntaram-se a ele no momento de celebração da sua vitória pelo título. Um momento que, para quem percebeu o significado do que tinha acontecido, não irá ser esquecido.
Daniel Bryan pode ter dito que não é o melhor no microfone, mas ele é muito bom heel. Ver todo o desenvolvimento entre ele, Big Show e AJ foi hilariante e bastante interessante de ver. Os combates? O coitado fez o que pode e o mérito está lá. As vitórias pouco limpas? Gosto de ver os campeões, até os heels, a ter vitórias limpas de vez em quando. Acho que também ajuda o título que eles têm em mãos. Mas percebo o que a WWE tem feito com ele e aceito. Podia ganhar de vez em quando? Sim, mas não está mal.
Contra CM Punk é que é completamente diferente. Esses dois, enquanto forem ambos campeões, nenhum deles pode obter uma vitória limpa. Digo isto pelos títulos e não pelos lutadores.
Ora, quando Santino foi trancado oficialmente no seu cubículo da Elimination Chamber e depois de já ter visto Christian e Del Rio, era óbvio que Bryan iria manter. Tal como já disse antes e tal como Bryan já referiu na SmackDown, ele ganhou a Elimination Chamber e isso tem muito valor e já ninguém lhe tira.
Na Wrestlemania a astúcia, rapidez e técnica de excelência de Daniel Bryan irá entrar em rota de colisão com a força bruta e impacto de Sheamus. Não vou mentir, eu estou a torcer por Daniel Bryan. Gosto de Sheamus e acho muito bem que ele esteja a ser tratado como alguém importante. Não tenho problemas nenhuns em que ele ganhe o título em breve, mas na Wrestlemania gostava de ver Bryan a triunfar. Atenção, Sheamus merece vencer. Isto é uma questão de preferência pessoal, não do que eu acho que é mais correcto.
Apesar de acreditar que Sheamus não iria ficar muito prejudicado se perdesse, afinal ele é face, tem os fãs do lado dele e ainda vai ter mais no futuro e se formos comparar com o ano passado, ele vai com um balanço totalmente diferente que Del Rio.
Ambos considerados “novatos” e embora tenham personagens distintas nestas alturas das suas carreiras, o balanço com que Del Rio entrou na Wrestlemania e Sheamus vai entrar é completamente diferente. Por volta desta altura, no ano passado, eu queria que Del Rio ganhasse mas já não tinha tanta a certeza. Ou seja, o balanço dele estava maioritariamente perdido. Já Sheamus, eu acho que ele tem grandes hipóteses de ganhar e é justo. Aliás, acaba por ser o resultado que penso ser mais provável de acontecer.
Uma coisa que é de facto certa é que com a maioria do destaque no Dream Match e na Hell in a Cell, tanto o combate pelo título da WWE e pelo título World Heavyweight terão que se esmerar para brilhar e espero que não tenha desilusões com o tempo que é dado aos dois combates. A meu ver, não há pior coisa que falta de tempo para fazer magia.
Eu não estou à espera de um combate cinco estrelas de Sheamus e Bryan, mas não tenho as expectativas baixas. Primeiro, graças às capacidades de Bryan e segundo porque penso que Sheamus, embora com a sua força bruta, poderá ter química com Bryan e adaptar-se ao estilo dele em vez de ser tudo uma “brawl”. Posso ser eu a ser esperançosa, mas é isto que espero.
Em relação à história que estão a construir, apesar de só ter aquecido realmente na última SmackDown com o confronto entre ambos, acho que precisa de melhorar muito mais até à Wrestlemania. Esta rivalidade precisa de se destacar e separar de todos os outros grandes pontos de destaque para vingar. Para a WWE já sabemos qual é o combate mais importante, mas para os fãs, os lutadores têm que fornecer algo que dê motivo aos fãs para se preocuparem com o combate e não olharem para ele como uma pausa para café.
No ringue, acredito que eles podem conseguir fazer algo digno, mas a construção apesar de não estar a ser má, precisa de ficar muito melhor porque este ano a fasquia está muito elevada. Se eles não querem cair na escuridão e no desinteresse geral (atenção ao termo “geral”), precisam de elevar a fasquia do lado deles e provar que estão prontos para este desafio que é a Wrestlemania. Um grande combate não se baseia só no que se passa dentro das cordas, mas sim no que se passa cá fora.
Também neste sentido, acho que o combate que se realizou na Raw de Jericho & Bryan contra Sheamus e Bryan foi uma asneira. Não estou falar pela dúvida que ocorreu no fim com o pin, estou a falar do conceito. Gera-se muito mais tensão e desenvolvimento de rivalidades se for Sheamus e Bryan vs. Punk e Jericho, ou seja se os adversários na Wrestlemania forem obrigados a estar do mesmo lado, do que da forma como foi feito.
Aliás, quando anunciaram este combate na Raw eu não percebi o porquê das coisas estarem marcadas desta forma. A equipa heel pode ser de sonho, mas as coisas precisam de fazer sentido. Este formato é visto quase todas as semanas por outras duplas que têm algo em comum e não trouxe nada de novo. Afinal, resultou em 2007 com Undertaker & Batista vs Shawn Michaels & Cena, por isso, penso que teria resultado aqui também.
Veremos como tudo se desenvolve e espero mesmo que eles se consigam destacar. A tarefa pode não ser fácil, mas é assim que se vê quem é bom. Não é quando nos destacamos no meio de desconhecidos e combates sem reacção que temos qualidade, é quando num card com um Hell in Cell e um Dream Match os fãs se lembram do que foi feito por nós que sabemos que somos mesmo bons. É daí que vem a recompensa e o reconhecimento. Desejo boa sorte a ambos e espero mesmo que elevem a fasquia e nos façam orgulhosos.
8 Comentários
um grande artigo! ;D
Começo a correr o risco de me tornar repetitivo acerca do que eu tenho dito sobre os teus artigos mas mais uma vez estás de Parabéns!
Até puxei uma “cadeira” pa ler com atenção portanto:
Daniel Bryan está a conseguir ser um heel credivel, já como face foi o que foi mas heel quase perfeito e consegue surpreender nas mic skills ou seja consegue boas promos além do mais estamos a falar de um homem que no ringue é talvez aquele que merecia ser chamado “Best in the World” consegue arrancar sempre grandes combates faz lembrar nomes como Chris Benoit.
E sinceramente a WWE transforma um Bryan “fraco” que só perdia combates num Bryan “forte” capaz de ganhar combates em PPV pelo titulo mundial e agora quase todos têm este Daniel Bryan em boa conta e é um futuro.
Sheamus é um espectáculo tem um futuro enorme é talvez para mim o “next big thing” faz lembrar Batista e Brock Lesnar mas tenho dúvidas que ele alcançe maior popularidade que Batista porque não te esqueças que durante 2 anos falavas em SmackDown? E o primeiro que vinha há cabeça era Batista nem sequer era Undertaker, JBL, Rey Misterio, Eddie Guerrero, Booker T ou Chris Benoit.
Eu falava com amigos de idades diferente e perguntava quem era o preferido deles?
E eles diziam é o Batista xD teve enormer popularidade.
Na Raw era o Cena e ainda é.
Espero um grande combate que Sheamus ganhe mas se Bryan ganhasse via com bons olhos e que Bryan continue há caça do titulo e que com o inevitável Randy Orton que não pode andar afastado dos titulos durante muito tempo tenham grandes feuds e combates nos PPV’s seguintes.
Sheamus vs Daniel Bryan vs Randy Orton – Gosto disto xD
sheamus realmente tem um futuro brilhante na smackdown…mas eu achava que mason ryan iria substituir o batista
O fato de Ryan ter o jeito parecido com o de Batista não quer dizer que vai ser o novo Batista…gosto muito dele mas acho que a WWE precisa de um empurrãozinho nele para conseguir esse feito…
Já Sheamus começou muito bem e mesmo com alguns momentos não tão bons ele mantem uma regularidade boa…acho que ele vai ser um dos futuros da WWE sim e esse fato de poder ser o novo Batista para mim seria bom…tomara que tenha o mesmo sucesso de Batista e consiga ter mais títulos em uma carreira que tem tudo para ser brilhante…
Sheamus e Daniel Bryan certamente farão um combate para ficar pra história da WM. São dois talentos que estavam um tanto aquém do que poderiam produzir, mas pelo jeito reencontraram o melhor deles e se enfrentarão por título! COOL!
Quanto aos outros citados do artigo, como gostava de ver Batista lutar…
Finalmente vou poder comentar um artigo teu…
Já disse aqui várias vezes que não gosto do Daniel Bryan,até hoje ainda não me convenceu,mas claro que se me perguntarem se ele tem muito talento eu aí dou a mão à palmatória.
Achei ridículo no ano passado que o Daniel Bryan vs Sheamus tenha sido Dark Match,como é que é possível o Campeão dos EUA ficar fora do card da WrestleMania?
Concordo completamente quando dizes que,depois de um ano em que enfrentou Triple H na WrestleMania e ganhou o King Of The Ring,o facto de o Sheamus ficar num Dark Match foi despropositado…então ele em 3 WrestleManias luta contra um dos melhores de sempre,depois num Dark Match e a seguir num combate pelo Título Mundial?Que falta de coerência…
E este ano estão a fazer o mesmo com o Miz,aliás ainda é mais grave visto que ele no ano passado esteve no Main Event
Não sei se concordo contigo quando dizes que o Sheamus vai chegar a um nível superior ao do Batista,não nos podemos esquecer que o Batiata fez parte de uma das melhores stables de sempre,os Evolution,e a forma como chegou ao Main Event foi muito especial,pois não é todos os dias que alguém sai de uma stable como ele saiu e passa a ser um dos favoritos do público…mas sim o Sheamus pode vir a ser o Top Face da SmackDown! juntamente com o Randy Orton,até porque a SmackDown! está a precisar de Top Faces…
Grande(literalmente :p ) artigo! Como sempre:)
Ótimo artigo e concordo com você quando diz sobre Sheamus e Bryan…acho que este combate na Wrestlemania merece uma atenção especial…digo até que um combate entre esses dois um ano depois vai ter proporções muito maiores(claro) do que o outro…até porque no ano passado este combate nem televisionado foi…um erro da empresa que poderia ter descartado por exemplo Michael Cole vs Jerry Lawler…espero que o destino destes dois lutadores vai ser com certeza o sucesso…e espero que este combate seja muito bom
Ótimo artigo Salgado. Sempre explicando tudo muito bem. Muito bem explicado sobre o DM de Bryan e Sheamus pelo USA Championship na WM 27. Bem explicado a parte que Sheamus lesiona hHh, depois de seu retorno, Sheamus se intrometeu e disse a hHh e disse que o tinha mandado ao hospital e tentou o atacar. Sem sucesso Sheamus acabou por ser atingido por um pedigree sobre uma mesa de comentadores. Sempre estive a preferir Sheamus como heel, mas depois que vi ele fazendo dupla com Cena, vi que ele é um astro tanto face quanto heel. Vejo que o Sheamus tem tudo para ser um lutador de grande reinado com o WHC Championship. Quanto a Bryan, posso dizer que Bryan foi um bom USA Champion, mas um mal WHC Champion. Da maneira que ele recebeu o título já foi ruim, mas uma boa tática para não ter que lutar de vez contra Big Show. O Cash-In foi feito para isso, é uma grande chance que pode ser aproveitada de várias maneiras. Espero para a WM um bom combate sem desclassificação ou até na jaula. Só isso que tenho a dizer.