Pela segunda vez, o espaço “Opinião Feminina” irá dividir um tema em dois artigos, sendo a primeira parte publicada esta semana e a segunda parte na próxima semana. O tema que ambos os artigos irão abordar é toda a história que está a envolver Triple H, Shawn Michaels e The Undertaker, cujo apogeu irá ocorrer na Wrestlemania XXVIII.

“Triple H, in my opinion, is the best of the best. As I move on, as I leave this industry, he’ll probably be the one that kind of ends up with my role. He has such a sharp mind for our business. He’s an in-ring technician, top-shelve performer and he studies the game. He is what he says he is, he is The Game. If I was going to start my own promotion, I would start with Triple H.”

This My Yard (2001), Mark Calaway “The Undertaker”

“You can talk about Hulk Hogan, Ric Flair, but when you mention those names, one that you mention right with them is The Undertaker. I don’t have more respect for anybody in our business, than I have for him. He’s the guy. So, for me to go to Wrestlemania (X-Seven) against The Undertaker, that was a thrill for me, an honor. We had a hell of a match, so that makes it even better.”

The Game (2002), Paul Levesque “Triple H”

Respeito, orgulho e dedicação são alguns dos termos que estão associados aos nomes Paul Levesque e Mark Calaway, ou como todos os conhecem, Triple e The Undertaker. Ambos chegaram à WWF/WWE há muito tempo e são dos lutadores activos mais antigos da companhia. Ao longo de quase 17 anos, os seus confrontos foram variados e múltiplos.

Como passaram por muito juntos, ambos se conhecem extremamente bem e possuem química quando trabalham juntos. Isto permite outro tipo de liberdade no seu trabalho, pois não só pensam de forma parecida, mas como não possuem limites no que precisam de fazer para entreter os fãs. Exemplo disso, os vários combates que já fizeram mesmo sofrendo dores horrendas. E porquê? Pelos fãs, pelo amor à indústria e por orgulho.

Embora de ambos, o mais criticado pelos fãs seja Triple H, este apresenta uma grande ética de trabalho, assim como Undertaker. Muitos não fazem crer, mas embora não seja o melhor técnico de ringue de todos os tempos, Triple H é um Hall of Famer por direito e um excelente performer que não só sabe o que faz, como fez por merecer tudo o que conquistou até hoje, assim como Undertaker.

Em 2012, ambos protagonizarão um dos candidatos a combate do ano. Ambos símbolos, entre vários, de uma Era que tocou e mudou a indústria tal como a conhecemos hoje. E tudo isto começou o ano passado, no dia 21 de Fevereiro de 2011. Numa noite onde palavras não foram necessárias para transmitir o que iria suceder. Mal sabíamos nós que seria uma história que só iria terminar um ano depois, no panteão onde lendas se tornam oficialmente Imortais.

Opinião Feminina #70 – War on Mount Olympus (Parte 1)

O Desafio: “It truly warms my heart to let you know that I wish you well in all…”

Triple H, Raw Supershow 30/01/2012

Mais uma vez, o gongo voltou a soar. Numa atitude inconsciente que há muito se tornou natural, os arrepios começaram-se a formar, o coração a bater mais depressa e a curiosidade surgiu de rompante. Mesmo anos depois, as reacções ainda são inevitáveis. Todo o desalento que se tinha acumulado devido a acontecimentos anteriores e alheios a esta história se esvaiu naquele momento.

As luzes apagaram-se, as chamas ascenderam em direcção aos céus e uma bela melodia que há muito não se ouvia assinalou a chegada da personagem mais misteriosa, intrigante, hipnotizante, icónica e mística que a WWE alguma vez sonhou em criar. Se quisermos esticar um pouco a corda, até podemos abranger toda a indústria do Wrestling Profissional, mas nesse ponto a subjectividade torna-se palavra de ordem.

Como fã de Wrestling, o meu objectivo ao ver um evento é obter abstracção total da realidade. Semelhante a quando lemos um livro ou vemos um filme. E quando há anos atrás ingressei neste estranho mundo, foram pequenos momentos como uma simples entrada que me garantiram que iria encontrar essa abstracção em forma de entretenimento puro.

As câmaras aproximaram-se e o tradicional nevoeiro adensou-se irritando o fã que quer ter a certeza que o que está a ver não é um engodo e que ele está mesmo de volta. Os fãs mais racionais podem não se sentir tão interessados, curiosos ou até intrigados, pois este pode muito bem ser o seu milésimo regresso e tal engodo era improvável de acontecer. Contudo, no momento em que o gongo toca e as luzes se apagam, não há racionalidade que valha. São poucos os performers que conseguem despoletar tais reacções nos seus fãs.

Opinião Feminina #70 – War on Mount Olympus (Parte 1)E por fim, de entre o denso nevoeiro, uma silhueta tornou-se clara e soltou-se então o suspiro de alívio. The Undertaker voltava a agraciar-nos com a sua presença. Se havia dúvidas que ele ia voltar? A cabeça dizia que não, mas o coração não se queria comprometer. A tradicional caminhada em direcção ao ringue, feita na mesma lenta passada de sempre, aborrece muitos, mas outros nem dão pelo tempo passar.

Quando finalmente chega ao seu destino, a sua pose torna-se imponente qual caçador orgulhoso e feroz. Circundando a presa de forma desafiante tornando a tensão palpável. Pela segunda vez, palavras não são necessárias para explicar o simbolismo do que está a ser observado. E afinal, para quê usar palavras e estragar algo mágico? Para bom entendedor, meia-palavra basta.

Porém, surpreendendo tudo e todos, a resposta da presa não foi aquela que todos esperavam. Uma palmadinha condescendente? Era essa a forma que o grande Triple H respondia a desafios? Claro que não, mas esse brilhante detalhe foi usado nas semanas que se seguiram e tendo em conta os egos de todos os envolvidos, uma palmadinha condescendente pode muito bem ser entendida como uma estalada. E assim terminou o momento que todos queriam ver. Porém, ao contrário do que se pensava, colocou mais questões do que aquelas a que respondeu, sendo a mais predominante delas todas a seguinte: tendo em conta que se mantém invicto, porque parte o desafio de Undertaker?

Uma coisa era certa, o rei estava de volta e estava disposto a fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para voltar ao reino e manter o seu invicto reinado. E os seus nobres súbitos? Em uníssono respiraram de alívio e ansiosamente aguardaram pelo capítulo seguinte e pelas respostas que iria dar.

Opinião Feminina #70 – War on Mount Olympus (Parte 1)

A Razão: “My victory over you means nothing. Give me what is mine, vengeance. And I will give you one more chance at immortality.”

The Undertaker, Raw Supershow 6/02/2012

Quais são os melhores combates? Quais são as melhores histórias? Não são aqueles que nos fazem pensar se aquilo que estamos a ver bate certo com o que pensávamos ou com as notícias que lemos, são sim aqueles que não nos deixam pensar, mas obrigam-nos a sentir. São aqueles que nos fazem pular da cadeira de surpresa, gritar de euforia ou entrar em choque durante um combate com um final inesperado. Uma manobra ou história funciona e cumpre o seu objectivo quando faz os fãs esquecer de que as coisas são planeadas.

Na Wrestlemania 27, foi isso que aconteceu, pois vimos uma grande história a ser contada. A história de dois guerreiros que tinham tudo a perder. Dois guerreiros sem limites ou obrigações. Dois guerreiros que queriam simplesmente ver até onde é que estavam dispostos a ir pelas suas causas. Um deles mostrou os sacrifícios e as dores que defender um legado pode trazer. O outro provou que por orgulho somos capazes dos actos mais horrendos. Uma fria crueldade que sem hesitação desferia golpe atrás de golpe, tentando enfraquecer a todo o custo o espírito de um legado imortal. Talvez pela primeira vez em todo o sempre, alguém iria acabar com este legado, não através da sua agilidade ou destreza em ringue, mas sim através da sua ausência de piedade e misericórdia. A história em que o demónio incarnado era de facto a vítima, chocou tudo e todos.

No fim do dia, o legado ficou intacto mas o orgulho deste demónio ficou ferido. As dúvidas sobre a sua superioridade começaram a acumular-se, pois embora tenha vencido muitos homens, nunca um tinha deixado margem para dúvidas sobre quem o verdadeiro vencedor era. Até ao momento.

Contudo, que legado é este com tanto significado que provoca tão feroz e quase autodestrutiva defesa? Que legado é este que vale todo o esforço, sofrimento e dor? Um legado de quase 20 anos a que toda a gente gosta de apelidar de Streak.

Opinião Feminina #70 – War on Mount Olympus (Parte 1)

“The Undertaker” é aquela personagem que ninguém previa que ia durar tanto tempo. Há 22 anos, excepto o período de American Badass, que esta versão misteriosa de Undertaker evolui e aterroriza adversários para fazer as delícias dos fãs. Um lutador que se manteve na WWE nas melhores e piores alturas. Viu lutadores a chegar e a abalar. Viveu todas as grandes Eras da indústria e por tudo isso e muito mais, ele tornou-se um dos pilares da WWE e um dos Ícones da indústria. A meu ver, a Streak não é só o grande legado do Undertaker, mas é também o último sinal de respeito e consideração. É a grande homenagem que se pode fazer a alguém que foi leal, diplomático e inteligente. É verdade que Undertaker já ganhou vários títulos, já protagonizou grandes e únicos momentos e é definitivamente uma das personagens que nunca conseguirá ser repetida devido à sua incrível singularidade. Contudo, é a Streak que o define.

Porque a Streak é algo único e especial. A WWE definiu como seu grande momento, como a sua “SuperBowl” um evento anual ao qual não olha a despesas para promover e se esmerar, a Wrestlemania. Escolher um lutador para vencer e sair superior em todas essas “Superbowls” em que participa é uma honra sem precedentes.

Embora a Streak tenha começado como uma característica para enaltecer a personagem de Undertaker, depois de tanto tempo acabou por se tornar numa prova de respeito e admiração que a WWE tem pelo Undertaker. Se não acabou nos primeiros anos, é porque não vai acabar nunca. Não só pela incrível forma de respeito e homenagem que é, mas também porque não se passa 19 anos a construir algo tão simbólico, para acabar. Não há palavras que consigam descrever a grandiosidade da Streak e todo o seu simbolismo. Se a Wrestlemania é o palco dos imortais, o panteão dos lendários, onde se faz história, que dizer desta figura que é feita para brilhar mais que as outras neste dia? Não só pelas suas vitórias consecutivas, como pela sua dominância e supremacia.

Isto não é uma distinção por talento em ringue. Todos sabemos que embora consiga ter bons combates e tenha uma excelente noção do negócio, Undertaker não é o melhor lutador técnico de todos os tempos, nem lá perto. Aliás, se as pessoas prestarem bem atenção à história deste futuro Hall of Famer, os combates pela Streak só começaram a ser os melhores da noite de há uns anos para cá. No início, nem a WWF/WWE sabia o que tinha em mãos e o que podia extrair dali.

No fundo, a ideia é esta: não há ninguém que mereça tal distinção de dizer que acabou com a Streak do Undertaker e não há ninguém que precise. E como tudo no Wresting, não é por sabermos isto à partida que o combate não nos consegue convencer que a Streak vai acabar. Que os últimos anos falem por si.

Opinião Feminina #70 – War on Mount Olympus (Parte 1)Numa que pode muito bem ter sido das melhores promos da carreira de Triple H, ele esclareceu porque é que não quer desafiar o Undertaker. De uma forma condescendente e arrogante, Triple H acredita que sabe o que fazer para terminar com Undertaker, mas não quer fazê-lo por pena e por causa dos negócios. O último grande insulto que Undertaker podia sofrer. Não só o seu ego tinha ficado magoado pois não tinha conseguido manter a sua dominância na Wrestlemania, como desta vez estava a ser desvalorizado pelo colega.

Se isto não vos chega para fazer um combate, não sei o que chegará. A Streak não é só uma questão de vitória, mas sim uma questão de dominância e poder. Assim sendo, pela primeira vez em poucos anos, Undertaker já não é a presa mas sim, o caçador. E não seria uma recusa do Triple H que o iria impedir de alcançar o que queria.

Este capítulo terminou com o rei, sentado no seu trono a fazer uma promessa. Uma promessa de persistência, perseverança e determinação. Numa vignette como só a WWE sabe fazer, Undertaker deixou bem claro que a condescendência de Triple H não iria passar em claro.

Tendo então explicado o simbolismo da Streak e o porquê do combate, penso que isso anula qualquer problema que um combate entre Undertaker e Triple H pela terceira vez em Wrestlemania possa apresentar.

Serei a primeira a dar a mão à palmatória e a admitir que o ano passado, eu não queria ver este combate. Não por não acreditar na capacidade deles de apresentar mais um emocionante combate, mas porque a minha ideia para a Wrestlemania 28 e para o combate da Streak era ter Chris Jericho no lugar de Triple H. Porém, CM Punk mudou tudo isso ao proclamar-se Melhor do Mundo. Nesta situação, ninguém melhor que Triple H para lhe fazer frente.

E felizmente, a WWE provou-me errada e criou uma história lógica e inteligente entre Undertaker e Triple H que justificasse mais um embate. Embora o seja, não se deve olhar para isto como um terceiro confronto, mas sim o último capítulo de uma história que abrangeu dois anos. É certo que o combate na Wrestlemania 17 existiu, mas não para esta história, não neste contexto. Ambas as personagens possuem dinâmicas, experiências e bases diferentes do que quando combateram há onze anos.

Outra coisa que quero transmitir é que não há muitos lutadores, para além de Triple H, que justifiquem um combate pela Streak. Acima de tudo, Triple H foi a pessoa ideal para estes dois anos, queiram as pessoas admiti-lo ou não, porque ele ainda sabe “carregar” um combate. Triple H já teve lesões, mas o seu estado físico não está tão debilitado como o Undertaker, que passou o último ano em cirurgias.

Triple H é actualmente uma das pessoas no roster que mais trabalhou com Undertaker ao longo dos anos, que mais química possui com ele e que mais probabilidade apresenta de proporcionar um bom combate com o Deadman.

Outros nomes que me surgem quando falamos neste assunto são Kane e Chris Jericho. Ambos já trabalharam várias vezes com Undertaker no passado, mas pessoalmente, outro combate entre Kane e Undertaker não é algo que esteja remotamente interessada em voltar a ver. Com Chris Jericho e a construção apropriada, acredito que daria um excelente espetáculo, mas este ano não é possível.

Os combates pela Streak nos últimos anos, não só com o Shawn Michaels, mas como o Edge também, elevaram a fasquia. E com o fim do Undertaker a aproximar-se, só faz sentido que ele acabe em grande, logo com os melhores combates possíveis. Uma estrela tão importante precisa de sair em grande, quando de facto o fizer. Não digo de cinco estrelas, porque tal não é para todos, mas que não seja muito diferente dos últimos anos, para que a ideia geral não seja negativa.

Eu nunca tive dúvidas que Triple H era dos poucos, muito poucos, lutadores que conseguia fazer esta tarefa, simplesmente não estava aberta à hipótese de um terceiro confronto. Contudo, felizmente a história veio-me provar errada e neste momento, este combate é daqueles por que estou mais ansiosa de ver.

Nesta primeira parte, o “Opinião Feminina” falou do desafio feito por Undertaker, das razões por trás deste combate e do simbolismo da Streak. Logo, na segunda parte irá ser discutida a estipulação especial do combate, o trabalho do árbitro convidado, Shawn Michaels e uma ligeira análise dos acontecimentos das últimas semanas. Até lá!

Opinião Feminina #70 – War on Mount Olympus (Parte 1)

16 Comentários

  1. BrunoBomb1513 anos

    Bravo! Bravo! (Batendo palmas). Eu adorei o teu texto, isto foi o melhor texto que eu já li na minha vida, e acredita, eu já li muitas coisas, não de certo tema mas de tudo o que é geral mas este texto do principio ao fim não deixou de ser interessante, empolgante. Estás de parabéns Salgado e aposto que haverá muitos que concordam comigo.

  2. Zooropean13 anos

    Bom texto. A única coisa que não concordo é que Taker não é dos melhores lutadores técnicos. Vê-se em vários combates dele que, embora não possua um repertório extenso como, por exemplo, Daniel Bryan, ele sabe o que faz e ele faz bem o que sabe, o que ainda é muito 😉 Mesmo assim, grande crónica.

    • Obrigado pela apreciação!

      Sim, é certo que sabe o que faz e penso que transmiti bem essa ideia, mas nunca será comparável a um Bret Hart (passado) ou a um Daniel Bryan (presente). Foi nesse sentido que tentei explicar as coisas, mais na parte do simbolismo da Streak.

  3. danielLP2113 anos

    Um dos melhores artigos que já fizeste…e ainda falta a 2ª parte!
    Eu,tal como tu,não me importo que a entrada de Undertaker seja lenta,já que nem dou pelo tempo a passar.Tens razão quando dizes que eles já passaram os dois por muito juntos,pois se formos a ver os finais dos anos 90 e início dos anos 2000 eles estão envolvidos em quase todas as grandes histórias da empresa.
    Também concordo contigo quando dizes que não se deve olhar para este combate como o 3º mas sim como o último,pois na altura da WrestleMania X-Seven a Streak não tinha a importância que tem hoje.E também não me queixo de já ser a terceira ocasião em que o Undertaker e o Triple H se enfrentam na WrestleMania,afinal de contas o Stone Cold e o The Rock também lutaram um contra o outro em 3 WrestleManias e apenas em 6 anos.
    Concordo contigo em tudo excepto na hipótese de haver outro Kane vs Undertaker na WrestleMania,pois gostava de ver este combate mais uma vez,mas só se o Undertaker estivesse em boa forma.
    Fico à espera da 2ª parte:)

  4. Excelente texto, sinceramente como fã dos dois fiquei muito contente com o teu texto, enquanto eu fiz uma análise simples dos prós e contras deste combate, tu fizeste isto parecer poesia, quase épico, uma epopeia que ainda terá continuação na próxima semana. Parabens a sério.

  5. Eu me curvo eu me levanto eu tiro o meu chapéu para este texto é que és mesmo inteligente fogo! xD
    Se a Wrestlemania é o palco dos imortais, o panteão dos lendários, onde se faz história então para mim um dia a streak deveria terminar e não acho que o Undertaker iria deixar de ser a lenda que é se perdesse um combate isto seria marcar impacto e história na WWE vejamos por este lado!
    E esta empresa precisa de se ir regenerando e é com acontecimentos importantes que isso também se faz enfim esta é a minha visão.
    Um jovem com o mesmo impeto que o Randy Orton já tinha na WrestleMania 21 com a gimmick de “Legend Killer” na altura embora Orton já fosse uma enorme estrela naquela altura mas um jovem com grande futuro na empresa devia terminar a streak.
    Não acho assim tanto que Undertaker já esteja no seu fim até porque já se fala que a WWE tem: Steve Austin, Undertaker, John Cena e The Rock creio eu como os 4 em destaque na WrestleMania 29.
    Tipos ou melhor dizendo senhores como Triple H ou The Undertaker não se importam de ir para a estrada ajudar a WWE e se a WWE quizer ter Taker durante mais anos na WrestleMania vai ter certamente…

    • Obrigado pela apreciação!

      É certo que o Undertaker não deixava de ser a lenda que é, aliás, tal como afirmei lá em cima, ele já ganhou vários títulos e protagonizou vários momentos.

      Mas, tal como lá está em cima, a Streak é o seu legado. Não há ninguém que mereça a distinção de dizer que acabou com a Streak e, do lado dos veteranos, não há ninguém que precise. Simplesmente não se passam 19 anos a construir algo para acabar. Pelo menos, é assim que eu vejo as coisas e como expliquei lá em cima.

      Mas opiniões, são opiniões..

  6. Excelente texto Salgado, mostra bem como esta grande rivalidade foi desenvolvida e reúne os aspectos extras para este combate, pois concordo contigo, são poucos neste momento que poderiam desafiar Undertaker.

    Aguardo pela segunda parte.

  7. 619 D-generation X13 anos

    gostei do arigo
    e se HHH quebrar a streak de taker,ele vai acabar com uma era

    • João Macedo13 anos

      Seja qual for o resultado deste combate, já é, por si, o fim duma era. Isto porque, em princípio, deverá ser o último (ou dos últimos) combate para estes dois lutadores.

  8. The_Great_White13 anos

    Parabéns pelo artigo…gostei muito…
    E espero que como muitos estão a falar aqui no PTW que a PG Era faça uma “pausa” durante o tempo desse combate e que seja uma luta histórica para ficar entre as melhores do ano !

  9. jeff punk13 anos

    Texto ótimo, Realmente Taker foi o personagem mais fantástico que a WWE já criou, A streak não pode acabar eu acho.

  10. João Macedo13 anos

    Excelente artigo, temos artista!
    Penso que, tal como dizes, a streak não se define apenas pelas vitórias, mas sim também pelo domínio total exercido por Undertaker em todas as WrestleMania’s que participou (excepto a última). Nunca acreditei que a streak deste homem acabasse, pois ficaria muito famoso com essa marca, ter ganho em 20 e não ter perdido em nenhuma WrestleMania. Fico à espera da segunda parte, com mais sábias palavras como as que compõe este artigo.

  11. Grande artigo Salgado, já estou ansioso pela segunda parte, este é meu assunto preferido de se tratar de WWE: Streak de 19-0, Undertaker e WrestleMania.

    Gostei de todos os combates de Taker na WM, assisti o primeiro combate de Taker na WM na semana passada contra Jimmy Snuka, combate sensacional. O Taker dominou totalmente cada combate da WM, mas na WrestleMania 27, o HHH dominou o combate por completo, na hora do Tombstone Pilledrive de HHH em Taker, pensei: “Este é o fim da streak.” Mas não, o Taker se levantou continuou a lutar e por fim com o Hell’s Gate venceu por submissão. Na WrestleMania 28 espero que ele saia pelo menos de pé, e não de maca.

    Mas o que eu quero mesmo ver no fim do combate HIAC na WrestleMania é:
    “Uma Streak viva de 20-0.”

  12. Willian Silveira13 anos

    Excelente! Já li todas edições deste ‘espaço’, e todas realmente foram impecáveis, mas essa não há palavras para descrever…
    Deixo aqui meu sincero obrigado por nos proporcionar sempre alguns minutos de magia, Salgado.
    A espera da segunda parte.

  13. luis13 anos

    o undertaker e o melhor lutador que ja vi em toda a minha vida