Paul Heyman é uma das maiores mentes da história do Wrestling, sendo bastante elogiado pelas suas ideias e pela ajuda que dá aos lutadores.
Em entrevista ao Screen Rant, o “Wiseman” explicou porque rejeita ter controlo criativo na WWE.
Não tenho nenhuma vontade de ter controle criativo absoluto.
Sou fã do que Paul Levesque está a fazer neste momento e adoro o facto de tantos talentos terem sido elevados ao estatuto de main eventer desde que ele assumiu a direção criativa.
Quando Paul Levesque assumiu, Roman Reigns era a peça central. Quero dizer, Roman Reigns era o sol em torno do qual todos os outros planetas orbitavam. E agora temos várias estrelas de topo.
Temos Cody Rhodes, que é um campeão muito digno. Temos Gunther, que é um campeão muito digno. Temos Bron Breakker, que está a subir no card mais rápido do que qualquer pessoa que já vi. Temos CM Punk de volta. Temos Seth Rollins a dar um espetáculo todas as vezes que pisa o ringue.
Como é que se aos programas da WWE e não se fica fascinado com tudo o que Rhea Ripley faz? Como é que se assiste à WWE e não se fica hipnotizado pelo nível de desempenho que Liv Morgan tem apresentado no último ano, sem mencionar a evolução de Nia Jax e o grande personagem que ela se tornou?
E depois olhas para todos os outros, olhas para o resto deste roster, e vês que eles estão a lutar com unhas e dentes pelo lugar no main event: Kevin Owens, Randy Orton, Street Profits, Bronson Reed.
Quero dizer, meu deus. Alguém já se tornou tão compreendido e tão respeitado pelas suas habilidades, mas tão vilipendiado pelo público pelo que faz, mais rápido do que Jacob Fatu?
E o Solo, que antes da WrestleMania era praticamente mudo, pega no microfone por conta própria e torna-se o maior desafiante que Roman Reigns já enfrentou, ao ponto de ele aparecer com a Ula Fala e se declarar o “Tribal Chief”, e as pessoas ficarem furiosas com ele porque sabem que ele tem uma reivindicação válida para isso.
Quem poderia imaginar algo assim? Tudo isso está sob a direção criativa e coordenação de conteúdo de Paul Levesque.
Por isso, embora aprecie a questão, não tenho desejo nenhum de ter autonomia criativa total, porque acho que o que estamos a apresentar neste momento — e acredito que as bilheteiras, as audiências, os números e as vendas de merchandise apoiam isso — é o melhor produto que já tivemos.
O que pensas destas declarações de Paul Heyman?
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