Prólogo (By akujy)
Todos nós ansiamos pela normalidade. Digam o que disserem, sonhem com o que sonharem, o que os humanos querem é mesmo ser normais. Ainda que por momentos ansiemos pela grandeza, pelo destaque, pela ribalta e por todas essas coisas superficiais, o que a nossa alma verdadeiramente deseja é a normalidade.
O meu nome é akujy (e dispenso apresentações, sejamos sinceros) e se estão a ler estas linhas é porque o José Sousa permitiu (após horas de ameaças à sua integridade física) que eu tivesse a oportunidade de lhe fazer uma pequena homenagem, aproveitando esta ocasião especial que é a centésima edição do Smoke & Mirrors. A humildade do José dificilmente lhe permitiria assinalar este feito com algo mais que algumans menções ao mesmo no seu artigo, bem como umas mudanças no formato do mesmo. Nada tenho contra isso, mas como acho que está na altura de alguém reconhecer o valioso contributo que o José dá a este site, decidi prestar um pequeno tributo, sob a forma de um prólogo e de um epilogo que acrescentei ao artigo escrito pelo José.
Mas afinal de contas, e porque não tenho muitas linhas para trabalhar, passemos ao que interessa! O que posso eu dizer do José Sousa, do seu espaço semanal, bem como da sua contribuição para este site? Posso e devo dizer que são coisas perfeitamente normais. E foram precisas cem edições para que, à centésima, eu percebesse finalmente que a normalidade é a melhor maneira de descrever o S&M, bem como seu autor. Se acabaram de ficar revoltados com esta afirmação, nada temam…porque quando tudo estiver dito, ou neste caso escrito, tenho a certeza que serão os primeiros a concordar comigo. Espero que apreciem esta edição especial deste espaço, tanto como eu apreciei assim que a li. Até Já! And now: José Sousa presents…nhem com o que sonharem, o que os humanos querem
Smoke & Mirrors #100:
Bem, quando comecei com este espaço á cem fins-de-semana atrás, nunca imaginei que iria chegar até esta edição, sobretudo não acreditava que chegaria com o reconhecimento que tenho todas as semanas por parte dos meus leitores. Claro que durante este período tive criticas negativas, e maus artigos, e algum tema mais negativo, ou no qual não apresentei da melhor forma a minha opinião. Mas tudo isso fez de mim um melhor cronista, e todas as semanas aprendo mais com as vossas opiniões e debates, até porque todos nós falhamos ao longo do tempo, e eu não sou diferente e também falho previsões, ou tenho opiniões erradas.
Mas, para comemorar esta edição histórica decidi fazer uma viagem ao passado com vista para o presente, ou seja, esta edição centrar-se-á numa análise das principais mudanças que assistimos durante 100 edições do Smoke and Mirrors. Desse modo, vou tentar apresentar e analisar os principais marcos ou alterações que o Pro-Wrestling assistiu durante estes quase dois anos, em que tenho partilhado a minha opinião com vocês.
E como esta edição é especial, não poderia deixar de dar uma pequena prenda, ou neste caso fazer mais uma revolução no conceito do Smoke and Mirrors. Assim, esta edição fica marcada pelo fim do espaços dos Momentos da Semana, contudo em seu lugar surgirá um espaço novo que irá abordar a semana do Pro Wrestling, mas de forma diferente que a habitual. Mas já chega de conversa, e passemos à apresentação das principais alterações no wrestling durante as últimas 100 semanas.
Renascimento da divisão de Tag Team da WWE
Acho que este ponto é inegável, ou seja, se formos a analisar a divisão quando eu comecei o artigo e compararmos com actual, é fácil de vermos que a diferença é monstruosa. Basta vermos que há quase dois anos a divisão era dominada por equipas com um potencial muito reduzido, pelo menos comparado com algumas equipas que poderiam ser melhor aproveitadas como era o caso de Reks e Hawkins, Usos, e Primo e Epico, entre outros.
Porém, o trabalho mais importante tinha que ser feito, e passava por uma credibilização de uma divisão, sendo que para isso era preciso uma equipa credível, forte e com impacto mediático que fizesse com que a divisão voltasse ao estado de graça. E essa equipa foram os Hell No!, aliás existe uma divisão antes dos Hell No e depois deles, isto porque a divisão adquiriu credibilidade e atenção, o que valorizou os títulos.
Claro que os Shield mantiveram o nível de qualidade da divisão, que durante este período de revolução melhorou a sua qualidade forma exponencial com nomes como Rhodes Scholars, e mais recentemente os Rhodes Brothers, The Usos, Prime Time Players, e os Real American. Não posso garantir que no futuro a divisão possa descair de qualidade, porém nos próximos tempos parece-me que a qualidade da divisão continuará, até porque o ano passado todos pensávamos que depois dos Hell No tudo iria piorar na divisão. Todavia a qualidade manteve-se, e uma das principais marcas deste período foi o renascer das cinzas da divisão de Tag Team da WWE.
Oscilação da qualidade dos reinados dos títulos intermédios
Neste campo nem tudo é maravilhas na WWE, uma vez que há 100 edições atrás os campeões intermédios eram o Ziggler(USA) e o Cody Rhodes( Intercontinental), e ambos tiveram reinados importantes, sólidos e credíveis. Sendo que, esses reinados possibilitaram que ambos se afirmassem dentro do roster da WWE enquanto potenciais futuros Main-eventers, e isso é algo que depois deles nunca mais aconteceu.
No máximo tivemos um reinado longo do Cesaro, e actualmente do Ambrose com algum impacto, mas mesmo assim com menos qualidade e importância que os de Ziggler e Cody Rhodes. Não digo, que o Cesaro e o Ambrose não possam a vir ter grandes oportunidades, mas a verdade é que os títulos de USA e Intercontinental passam por fases de reinados com pouco impacto.
Sei que isso vai ofender alguns fãs do Curtis Axel, mas a verdade é que o reinado dele está demasiado centrado e aliado á feud de Heyman com o Punk, e até agora isso não o beneficiou. Ou seja, o Axel desde do seu regresso manteve a sua qualidade in –ring mas em carisma pouco melhorou desde do tempo do NXT, e isso infelizmente vai acabar por prejudicar o seu futuro na WWE. E por isso, espero que a WWE comece a credibilizar estes títulos no futuro com rivalidades, que é algo que com Ambrose e Axel não tivemos com muita qualidade.
Divisões Femininas com maior dificuldade em manter a qualidade do passado
As divisões femininas sempre foram das mais desvalorizadas, contudo com o advento da Era do Wrestling Individual, centrado sobretudo no masculino, as divisões femininas da TNA e da WWE tem sofrido bastante no que diz respeito á qualidade das suas participantes. Sendo que, essa quebra de qualidade é sobretudo notada no caso da WWE que tem vindo a perder qualidade.
Claro, que nestas 100 edições assistimos á ascensão de um talento fantástico como a AJ no caso da WWE, ou de uma valorização da Gail Kim, Mickie James e Tara na TNA. Mas também é verdade, que em qualquer uma das duas companhias as divisões tem poucos elementos de qualidade na actualidade, pelo menos na minha perspectiva. Claro que a TNA sente menos essa crise, porque ainda tem wrestlers como a Gail Kim e a Miss Tessmachacher, mas é fácil de observar que os dias dourados da divisão feminina da companhia onde tinha a Kong já passaram, e os próximos tempos serão de renovação do roster feminino da TNA.
Aplicando-se exactamente o mesmo na WWE, porém com um problema: a WWE tem que definir se quer um roster com qualidade, e se quiser isso tem na AJ, Natalya, Tamina, Alicia Fox, Layla, base suficiente para esperar pelo advento de talentos como a Paige, Raquel Diaz, Bailey, e mesmo a filha do Ric Flair. Porque se fizer isso o futuro poderá até ser positivo, pelo menos mais positivo do que se mantiver a aposta em Jojos ou Eve Marie. Por esse motivo, nos próximos tempos definitivamente tanto a TNA como a WWE tem que apostar na remodelação dos seus roster femininos se quiserem que o Wrestling feminino tenha futuro.
X-Division com ligeira quebra de qualidade
A X-Division era outrora a imagem de marca da TNA, pelo menos do estilo de combates que faziam da TNA um produto apetecível por aposta num estilo de wrestling com pouca visibilidade nas outras companhias. No entanto, durante este ano assistimos a demasiadas alterações no conceito da divisão, e essas modificações não beneficiaram a divisão porque fizeram dela uma rampa de entrada e saída de wrestlers, e isso não era o que a Divisão necessitava sobretudo depois de ter tido um campeão notável em 2012 como foi o caso do Austin Aries.
E sinceramente penso que a próxima semana poderá marcar uma nova fase na divisão, porque acredito que depois do Bound For Glory que a TNA comece a trazer novos wrestlers para a divisão, e recomece a aposta nesta enquanto símbolo da empresa. Até porque a TNA, e sobretudo a história da Divisão merecem o maior respeito e manutenção da divisão como relevante, e infelizmente durante este ano não assisti a isso.
Divisão de Tag Team da TNA em baixa
A divisão de Tag Team da TNA é outro dos calcanhares do actual produto da TNA, porque passou de ser a divisão mais forte de todas as companhias de wrestling para uma das mais débeis, aliás neste momento só os Bad Influence dos EGO é que são uma verdadeira Tag Team de grande qualidade no plantel da TNA. E claro que isso é uma pena, sobretudo para aqueles que como eu assistiram á fase em que tinham os Team 3D, Beer & Money, e os Motor City Machine Guns.
E comparado com isso a equipa de Gunner e Storm, Chavo e Hernandez, e os BroMans não são o que a divisão necessita para que recuperar a credibilidade, e a qualidade que possuía no passado. Para isso, a TNA necessitaria de fazer uma renovação da divisão e apostar em Tags novas como o regressos dos Generation Me, os Briscoe Brothers, e mesmo quem sabe dos American Wolves. São esse tipo de equipas que a TNA tem que atrair, isto se quer garantir uma divisão de Tag de qualidade e com futuro.
Melhoria da qualidade da TNA
Mas, durante este período nem tudo foi mau para a TNA, também tivemos sinais de melhoria da qualidade do produto da companhia de Dixie Carter. Claro, que deviam ter limpado mais cedo com o Hogan da empresa, mas nos últimos dois anos a TNA ganhou bastante com a sua renovação do produto. E os principais sinais dessa melhoria são o crescimento da empresa na Europa, onde em alguns países já é mais popular que a WWE. Claro, que na América esse não é o cenário mas muita coisa foi feita de forma correcta e a prova disso foi o excelente produto e feuds em 2012.
Este ano não sendo tão brilhante também teve coisas positivas no produto da TNA, e mesmo os erros já começaram a ser corrigidos com os especiais com os nomes do ex-PPV´s para criar mais impacto e possibilidade de credibilização dos reinados sem ser somente nos quatro PPV´s anuais. Nesse campo, o Bound For Glory deste ano será importante porque poderá marcar o inicio da renovação do produto da companhia, que começará a livrar-se da desilusão que acabou por ser a história dos Aces que não atingiu o potencial que muitos pensaríamos que poderia atingir.
Mesmo assim, durante o período de existência do Smoke and Mirrors assistimos a grandes reinados por parte de Bully Ray, e sobretudo de Bobby Roode. E será com reinados, e campeões desta qualidade o produto TNA poderá melhorar a sua qualidade no futuro próximo, até porque quanto mais forte for o campeão mais forte será o impacto da conquista do titulo por parte do seu contender.
Diminuição da importância do título de World Heavyheight Championship na WWE
Como já disse por várias vezes um título só relevante se o seu campeão também o for, e no caso do World Heavyheight o problema não esteve nos nomes que possuíram o título, mas sobretudo a forma como os construíram os seus reinados como campeões. Ou seja, Bryan, Sheamus, Ziggler e Del Rio não foram excelentes campeões Pesos Pesados por serem maus wrestlers, mas sim pela forma como a WWE construiu os seus reinados. Por outras palavras, é impossível ser credível se não passarem a imagem que és, e esse é um dos maiores problemas deste título na WWE.
Claro, que o facto de não existir Brand Split só veio prejudicar o título Mundial, porque tem que partilhar o espaço com o da WWE, e como seria previsível perdeu espaço e importância durante estes dois anos sem Brand Split. Tanto que, os últimos campeões que honraram verdadeiramente o nome do título foram Edge, e depois do Rated R Superstar apenas Mark Henry foi um campeão digno daquele cinturão. Claro, que os reinados de Sheamus e Del Rio foram positivos na qualidade dos combates e das defesas, mas em termos de importância do título os seus reinados foram pouco significativos porque partilharam muito tempo de programa com o Título da WWE, e isso secundarizava as feud onde estavam envolvidos.
Porém, esta semana pode ter começado o inicio da credibilização do título, com o envolvimento de Cena na rota do World Heavheight, e sei que muitos não concordarão mas este envolvimento tem mais aspectos positivos do que negativos. Não nego que fico surpreendido pelo regresso ser tão rápido, contudo acredito que o Cena pode funcionar como aumento da bitola do título. Ou seja, mesmo que não vença o combate com Del Rio o nível do reinado do mexicano é imediatamente elevado, isto porque quer goste-se ou não teria derrotado um dos maiores nomes da WWE na actualidade. Por isso, os próximos tempos poderão marcar o inicio de um recomeço neste título. E nomes como Sandow, Wyatt, Ziggler e Cody Rhodes são podem beneficiar da chegada da “bitola” Cena, porque fará o mesmo que os Hell No fizeram para o título de Tag Team, ou seja elevar a importância do título, e credibilizar aquele que acabe por derrubar essa mesma bitola.
Aposta numa nova geração para melhoria do produto da WWE
Por mais que critiquemos a qualidade mais mediana dos últimos dois PPV´s da WWE, existe um facto que não podemos negar: o produto melhorou desde da Wrestlemania. E essa melhoria veio de uma aposta numa geração de novos talentos, onde se destaca a aposta nos Shield,Daniel Bryan, Dolph Ziggler, Cody Rhodes( mais recentemente), Damien Sandow(apesar de tudo), Antonio Cesaro, Curtis Axel ,Bray Wyatt e a sua familia, e mesmo em Del Rio,Punk, e numa renovação de Randy Orton. E esses nomes simbolizam uma preocupação na renovação dos nomes mais importantes da companhia, claro que em alguns dos casos essa ascensão está a ser mais lenta do que muitos desejariam.
Mas, não podemos negar que essa aposta existe, e o projecto NXT vai trazer-nos boas novidades e surpresas nos próximos tempos, isto porque matéria-prima de qualidade não falta lá, apenas nem todos podem estrear rapidamente até porque isso não beneficiaria a qualidade da sua afirmação no roster principal.
Por esse motivo, o futuro do produto da WWE parece-me assegurado e próximo passo terá que ser dá Wrestlemania moments aos wrestlers mais relevantes desta geração neste momento. Porque só dessa forma é que a subsistência e renovação do produto da WWE será garantida de forma séria, ou seja, não basta dar-lhes vitórias em Wrestlemanias mas sim vitórias inseridas num contexto de storyline que os valorize, pois só dessa forma é que se tornarão relevantes.
Wrestlemania em quebra de qualidade
A Wrestlemania durante os dois anos do Smoke and Mirrors não foram propriamente as melhores, sobretudo a última que foi especialmente fraca no que diz respeito á qualidade dos combates e das feuds em jogo nesse evento. Claro, que me podem dizer que os Shield e o Bryan foram valorizados com vitórias, e não posso negar isso, mas também não me pode dizer que são verdadeiros Wrestlemania Moments. Ou seja, para mim para o Bryan ou os Shield terem o seu momento Wrestlemania é terem uma história forte e onde no final a emoção por parte do público sente-se porque ultrapassaram um obstáculo, e não só porque venceram um combate.
Até porque, para mim o que faz a Wrestlemania especial são aqueles momentos onde como fãs estás envolvido numa história ao ponto que desejas vê-lo bem sucedido e um Hell No vs Big E e Ziggler não é isso, nem nada que se pareça. Aliás, esse foi o problema da Wrestlemania 28 é que excluindo Punk vs Jericho, e Triple H vs Shawn Michaels o restante evento foi claramente de qualidade inferior, e sem combates do nível Wrestlemania.
Assim, a Mania deste tem a necessidade de valorizar mais os novos talentos com combates que sejam verdadeiros desafios, daqueles que envolvam rivalidades bem construídas, e não rivalidades de duas semanas antes de uma Wrestlemania porque já se viu pelos últimos anos que o resultado não é positivo quando é dessa forma. Por isso, espero que seja uma Wrestlemania de transição de velha geração para a nova, mas que isso seja feito de forma equilibrada e lógica.
Falhanço de alguns “projectos” da WWE
Mas nem tudo foi maravilhas na revolução da nova geração da WWE encetada por Triple H, também tivemos casos de falhanços como foi o caso de Brodus Clay, e sobretudo Ryback e Sin Cara que foram dois falhanços de todo o tamanho, pelo menos para as expectativas que WWE tinham em ambos. Sendo que em cada um dos casos o desastre surgiu por razões diferentes, porque no caso do Sin Cara o problema esteve na falta de adaptação ao estilo americano que o levou a cometer demasiados erros. Já no caso do Ryback foi um misto de falta de talento e de push para o Main-event demasiadamente repentina.
No caso do Sin Cara, já tinha dito anteriormente que parte do problema tinha sido facilmente evitada caso ele tivesse tido um percurso igual ao do Del Rio. Ou seja, caso tivesse estado um ano e meio na FCW a desenvolver-se nada disto tinha acontecido, e o talento técnico do Sin Cara tinha sido limado, e tinha-se evitado tudo o que envolveu a passagem dele na WWE. Sobretudo podíamos ter um bom luchador e adaptado ao estilo da WWE, e por causa do falhanço Sin Cara a WWE tem a responsabilidade de não falhar com o Kalisto, o ex-Samuray Del Sol.
Já, no caso do Ryback o problema foi como já referi em sede própria do próprio lutador, mas também do booking da WWE que desde do Hell in the Cell do ano passado que enterrou o Ryback. Claro, que esse booking cheio de derrotas ajudou a destruir o homem como possível main-event, mas a verdade é que as performances do homem também não ajudaram muito. E, é em parte por essas performances que as hipóteses que a WWE vai dando ao Ryback têm sempre como resultado o falhanço porque ele não consegue subir o patamar de qualidade dos seus combates, e a prova são os combates contra o Punk e Jericho, Por esse motivo, não podemos ilibar o Ryback das suas responsabilidades no seu estatuto actual no roster da WWE.
Reinado de CM Punk
E se tenho que falar dos aspectos mais relevantes que ocorreram durante o tempo de vida do Smoke, era lógico que teria que falar do reinado de CM Punk que começou curiosamente no fim-de-semana anterior ao inicio desta espaço, estávamos nós no Survivor Series de 2011. E desde desse dia a WWE assistiu ao melhor reinado da Era Moderna, findando esse reinado no Rumble deste ano, onde The Rock bateu o Punk para se sagrar campeão da WWE. Mas não é por esses combates que o reinado do Best in the World será recordado, mas sobretudo pelos embates contra Jericho, Daniel Bryan e Kane, Cena, e as defesas frente a Ryback com ajuda dos Shield, ou de Heyman. E são estas histórias, e alguns fantásticos combatem que fazem do reinado de Punk épico, e um daqueles que ficará na história da companhia por tudo o que simbolizou para o Punk.
Esse reinado, o combate com Jericho e Taker nas últimas Manias fazem todos parte do mesmo caminho, pelo menos estou convicto que todo este percurso serviu para finalmente consolidar CM Punk como um grande nome da WWE. Claro, que muitos irão me dizer que não teve ainda o seu grande Main-Event na Wrestlemania, e em parte é verdade, mas não podemos dizer que o combate contra Jericho não foi um Wrestlemania moment para Punk, porque foi um momento importante e dos poucos dignos do nome da Wrestlemania nesse ano.
O que quero dizer com isso, é que os fãs de Punk não podem ficar zangados se ele não for campeão da WWE nesta Wrestlemania, ou não vença o Rumble, porque caso isso não aconteça é porque a história que envolve o título da WWE irá necessitar de valorizar outra pessoa que não o Punk. E o Punk mais que ninguém sabe o que é a necessidade de ser valorizado no momento e na história certa, isso não pode ser adiado só porque um grande nome exige. Aliás, não acredito que o Punk fizesse isso para queimar a pessoa que acabaria por ser a figura da Mania, até porque isso iria contra os princípios que Punk pregou quando começou a sua odisseia de afirmação com a Pipebomb. E, por isso acredito que o Punk não quererá ser um “Cena” nesta história, e não vai olhar só para o seu umbigo, e perceberá que se a história pedir um vencedor que não ele, esse será a decisão correcta e ele irá por certo respeitar essa escolha.
Evolução de Daniel Bryan
Mas, se existe wrestler do qual falei logo na primeira edição e no qual se nota uma maior evolução, então essa pessoa é claramente Daniel Bryan. Alias, se eu fosse a fazer uma análise completa da evolução do Bryan desde do tempo em que comecei o meu espaço até agora, então o resultado seria uma evolução explosiva por parte do GOAT. Bastará dizer, que há 100 semanas atrás ele estava quase a fazer o cash-in sem qualquer ímpeto, e neste momento está em plena ascensão e consolidação como main-eventer.
Sim, porque esta história vai acabar com o Bryan como campeão da WWE e como main-eventer consolidado, aliás não percebo o argumento de quem diz que isto é popularidade momentânea ou casual, quando é fácil de perceber de forma racional que este apoio a Bryan já vem de antes do Summerslam, aliás arrisco-me a dizer que ele com sua evolução nas performances e mic skills foi convencendo aqueles que ainda não gostavam dele. E se ao inicio ele era apenas mais um favorito da IWC, actualmente ele é um dos melhores performers em todos os aspectos da WWE, e não sou eu que o digo, são nomes como HBK e Chris Jericho que o dizem.
E perante esse cenário, se a afirmação como campeão não começar no Hell in the Cell e durar até á Wrestlemania, então como referi quando falei do Punk, a prioridade na Wrestlemania e Rumble terá que ser cedida a Bryan. E não digo isto por ser fã do Bryan, porque também sou do Punk, eu digo-o de forma racional, uma vez que tal como referi anteriormente, uma afirmação e um momento Wrestlemania não se faz com uma mera vitória, ela tem que ter uma história por detrás. E, é por isso que digo que se o Bryan não poder ser campeão no Hell in the Cell, ele terá que ser na Wrestlemania até porque a história não poderá ignorar o Bryan e tratá-lo como lixo, só para valorizar nomes já com estatuto na WWE. Ou seja, esta história terá que ser o passo final na evolução do estututo de Bryan na WWE, tal como o Summer of Punk foi para o Punk, este momento é o momento de afirmação do Bryan, e tem que ser porque é o correcto em termos de produto, que não poderá centrar-se sempre nos mesmos e preocupar-se com o ego de 3 ou 4 estabelecidos.
Deste modo concluo a edição 100 do Smoke and Mirrors, espero que ela tenha sido do vosso agrado e espero receber feedback positivo ou negativo da vossa parte sobre o tema do artigo. Espero ainda, que as novidades que apresentei sejam do vosso agrado, porque arrisquei bastante ao fazer estas alterações, mas penso que será um trabalho que será recompensado. Assim, despeço-me prometendo regressar para a semana com a antevisão do Bound For Glory, e espero que continuem a acompanhar-me nas próximas edições do Smoke and Mirrors, e agradeço a confiança que o Salvador depositou em mim há 100 semanas atrás, e espero que possa continuar a corresponder porque isto não é o fim, é apenas uma renovação do Smoke and Mirrors.
Epílogo (By akujy)
Todos nós ansiamos pela normalidade. Digam o que disserem, sonhem com o que sonharem, o que os humanos querem é mesmo ser normais. Ainda que por momentos ansiemos pela grandeza, pelo destaque, pela ribalta e por todas essas coisas superficiais, o que a nossa alma verdadeiramente deseja é a normalidade.
E foi com normalidade que o José Sousa no brindou durante cem edições consecutivas. De mansinho, como quem não quer a coisa, ele foi crescendo no nosso quotidiano, entranhando-se nos nossos hábitos, até se tornar uma parte indispensável da nossa semana. Não devemos confundir normalidade com vulgaridade, há uma grande diferença entre as duas. Se a vulgaridade é algo que em si nada mais é do que banal, já a normalidade é outra história completamente diferente. Ser normal é ter a capacidade de integração perfeita no espaço que nos rodeia, conseguindo fazer parte do mesmo, criando raízes e espalhando a nossa classe e identidade própria a todos os que nos rodeiam. Sim, porque ser normal requer que tenhamos uma identidade própria, um individualismo singular e de destque especial, mas que ao mesmo tempo se mistura com o nosso dia-a-dia de uma forma inequivoca e incontrolável.
Foi esse o caso do José Sousa, que durante 100 semanas desfilou por este site com a sua visão, os seus argumentos sempre muito bem explanados, as suas previsões, a sua forma de estar. Foi assim que ele conseguiu, sempre com a maior das humildades, promover o debate (um debate sempre pacífico) e a reflexão sobre aquilo que tanto adoramos, o wrestling. E conseguiu fazê-lo sem polémicas, sem conflitos, sem recursos fáceis à vulgaridade. José Sousa pode nem sempre ter a alma poética de outros escritores deste site – e sejamos sinceros, essa não é a sua maior força – mas a forma como consegue por-nos a reflectir, a debater, a pensar nas possibilidades que nos traz o amanhã e a ansiar pelos próximos desenvolvimentos da semana que se segue do wrestling…e a forma como o conseguiu fazer sem perder a sua indentidade, o seu toque especial, sem o recurso a truques baixos e com a fortíssima capacidade de escrita que todos lhe reconhecemos, é algo simplesmente fenomenal e digno da maior das homenagens.
Sim, o Smoke & Mirrors, o seu autor, e todos os momentos que nos proporcionaram, são descrítiveis apenas como uma palavra: Normalidade. Lamento pelos que não consigam perceber que esse é o maior elogio que se pode fazer a alguém e é esse elogio que senti que precisava ser feito ao José Sousa. Mas se não perceberam, tenho a certeza que um dia, (e que demore muito para esse dia chegar) quando o S&M chegar ao fim, muitos de vocês irão entender do que estou a falar, quando de um momento para o outro a vossa normalidade for quebrada sem apelo nem agravo. Nessa altura darão por falta de algo que nem percebiam o quanto valorizavam. Ou não tivessemos nós a mania de só valorizar as coisas quando estas chegam ao fim… até mesmo as mais comuns, quanto mais as que nos tocam, como é o caso deste espaço.
José… parabéns e um muito obrigado pelas cem edições com que nos presenteaste! E que venham mais cem…e mais cem…e mais cem. Mas que venham com a mesma normalidade de sempre, a normalidade que todos desejamos para nós, que todos ansiamos na nossa vida. O José conseguiu ser normal, conseguiu ser perfeitamente normal durante cem semanas consecutivas… Quem dera a muitos de nós conseguirrmos sê-lo por uma vez que fosse na vida!
Figuras da semana
Big Show- Não podia deixar de o referir como uma das figuras da semana, porque mesmo que não tenha sido totalmente positivo ser ele a fechar o PPV, isso abriu portas para o que assistimos na Raw. E isso foi muito bom, porque abriu uma possível feud com Triple H, e ele esteve muito bem na Raw quer no inicio como no final, tal como foi interessante o momento da SmackDown onde mostram a casa á venda por estar desempregado.
Alberto Del Rio- Se estou cá para o criticar quando ele está mal, também tenho que estar aqui para o elogiar quando está bem. E esta semana Del Rio esteve muito bem como campeão, quer no combate do PPV como depois durante os shows nas interacções com Vickie Guerrero onde se apresentou como o heel que devia ter sido desde do inicio do seu reinado. E espero que continue assim, sobretudo agora que irá defrontar John Cena no próximo PPV.
Cody Rhodes– Ele é um dos nomes do momento da WWE, com excelentes combates, bons pops, e estando a receber destaque em termos de storylines. Numa semana onde esteve no melhor combate do PPV, e nos Main-events da Raw e da SmackDown, era óbvio que o tinha que escolher como uma das cinco figuras da semana na WWE, e o futuro parece ser brilhante para Rhodes neste momento.
Bray Wyatt- O mestre das 1000 verdades, esta semana teve provavelmente a melhor semana dele desde que se estreou no roster principal da WWE. Finalmente começa a ganhar rumo e booking, e assim vai muito mais forte para quando voltar á feud com o Kane. Assim, merece esta distinção pela vitória no PPV, pelo fantástico segmento na Raw, e pela vitória por count-out no Dark Match da SmackDown contra Del Rio. É com semanas com booking como esta semana que Wyatt poderá ter futuro na WWE, e não ficando perdido em squashes como andou depois do Summerslam.
HBK- Talvez a grande figura da semana na WWE, não porque vá voltar a combater, mas o facto de ir ser o Special Referee do Main-Event do Hell in the Cell veio mudar tudo o que podíamos pensar sobre o terceiro confronto Bryan vs Orton. Irá Michaels escolher o seu pupilo? Ou irá fazer o que é certo para o negócio segundo o seu amigo Triple H? Sinceramente não sei, mas ele veio mudar o cenário e criar hype para o combate, e isso só pode ser positivo.
Kurt Angle- Regressou no Impact para interrompem o EGO Hall of Fame Induction do Bobby Roode, e mais que isso desafiou para um combate no Bound for Glory, tal como eu achava quando vi as confirmações. Com isso vamos ter um senhor combate no PPV, e o meu apetite para o PPV acabou de aumentar com este combate, e este Impact.
Bully Ray- No Impact que melhor trabalhou o PPV, fui obrigado a escolher uma figura extra para a TNA(em principio será apenas uma por semana), mas a acção de Bully Ray ontem contra AJ foi fantástica. Estando fantástico tanto na promo, como no beatdown que deu ao AJ, ontem vimos Bully Ray no seu melhor, e é isso que faz dele um senhor Campeão Mundial.
Surpresa da Semana
Regresso de Cena no Hell in the Cell- Esta foi sem dúvida a surpresa da semana, e quer se goste ou não vai trazer mais destaque para o título, e isso fará do combate entre ele e o Del Rio dos mais importantes da noite. Se isso será positivo ou negativo, acho que ainda é cedo para dizer, e abordarei isso na altura certa, mas não podia deixar de referir este momento como a surpresa da noite.
Desilusão da Semana
CM Punk vs Ryback- Custa-me dizer isto como fã do Punk, mas o combate entre ele e Ryback foi muito mau, e não podemos desculpabilizar o Ryback culpando apenas o Ryback. Já vimos demasiados combates entre eles para perceber que não resulta, e que Punk nunca irá extrair algo de positivo de Ryback, e por isso é o combate que tenho menos expectativa para o Hell in the Cell sem margem para dúvidas.
Perguntas da Semana
Qual a tua opinião sobre os aspectos abordados neste artigo? Quais destacarias? E quais discordarias do que foi dito?
69 Comentários
excelente concordo com tudo o que disseste
Excelente artigo José,o Alberto del rio esta semana,foi bastante melhor que as outras pois fora abafado pelo história principal da wwe,simplesmente adoro bray Wyatt,em tudo o que faz e no que diz só acho que a Wyatt fammily devia ter alguém melhor do que o Rowan
Estas 100 edições foram de grande qualidade,na minha opinião és o melhor escritor deste site.
Que venham mais 100 edições da mesma qualidade que estas
PS:Estás de Parabéns
Muito obrigado, eu acho que a Salgado é melhor. Mas é que acho mesmo, mas gosto de ver o meu trabalho reconhecido, e por isso mesmo muito obrigado.
Sim não ter o WWE Title na Smackdown foi bom para o Del Rio, mas mesmo em heat e representação a semana foi muito boa para o Mexicano.
Muito obrigado. Agradeço.
Xiii, que porcaria que isto foi oh José! Estou muito arrependido de ter lido isto! Naaaaaaaaaaaaaah, estou a brincar xD
Excelente José! Acho que não poderia mesmo existir melhor forma de celebrar as cem edições deste espaço.
Quanto ao formato final do artigo acho uma boa ideia, principalmente a “Desilusão da semana” e “Surpresa da semana”.
Obrigado meu caro. Espero que continues a acompanhar o espaço para a semana já voltamos á normalidade. Sim mas qual foi a tua opinião sobre as figuras da semana? Ninguem está a debater isso.
Ótimo artigo e espero que continues por aqui por mais cem edições!
E em relação ao formato final do artigo acho que é uma boa ideia, melhor que os “Momentos da Semana”
Eu acho que é mais abrangente, e gostei muito de fazer esta mudança. E claro que gosto que tenha sido do vosso agrado até porque planeei isso com o objectivo de melhorar o espaço.
José como já tenho dito o Smoke and Mirrors é um dos espaços que nunca perco a oportunidade de visitar, mesmo quando não estou minimamente por dentro dos temas que recaem sobre o universo WWE. Chegar a este número bem redondo que são as 100 edições só mostram o enorme trabalho e dedicação que tens investido para fazer crescer a comunidade WPT e pelo caminho lá se vai informando, estimulando o pensamento e aguçando o apetite pelo wrestling.
Um dos aspectos que mais me agrada no Smoke and Mirrors é a tua capacidade de ter um espaço versátil, que vai além da mera exposição da tua análise sobre o que aconteceu durante a semana. Está mais que provado que te preocupas em encontrar novas formas de cativar quem lê e em promover a participação de todos neste espaço.
Da minha parte um muito obrigado pelo teu trabalho e que venham mais 100, 200, 300 edições. Parabéns José!
Muito obrigado, para a semana é dedicada á TNA, e ao maior PPV do ano da companhias. Sim eu mudei não porque estivesse mal, até porque estes novos espaços até me dão mais trabalho. Mas quando estou motivado como tenho estado não me custa mesmo nada.
Muito obrigado a sério pelo apreço.
Li atentamente o artigo José, e estive a pensar um bocado para ver se acrescentava alguma coisa mas, falaste tudo!
O ponto que acertaste na “muche” foi a desvalorização do World Tittle, que poderá ter melhores dias no Hell in a Cell!
Outro ponto foi os falhanços da WWE, sem duvida acabou as oportunidades para Ryback, espero que este ultimo acabe de vez as participações nos main event…
Gostei desta parte final do artigo e fizeste bem em substituir pelos momentos da semana, não que fosse mau…já que é difícil nos teus artigos, mas sim é um “refresh” ao mesmo
Parabén pelas 100 edições!
Muito obrigado Mestre André. Sinceramente o que muitos consideram forçado, eu acho ser versátil. Eu não falo da TNA por ser forçado, mas sim porque ainda vejo a TNA e como vejo o produto considero que tenho toda a credibilidade para falar sobre ele.
Sim o objectivo foi mesmo isso. fazer um refresh ao que é o meu espaço. E repito coloquei o Angle e o Bully porque eles merecem e não porque é forçado.
Boa maneira de comemorar as 100 edições. Parabéns e espero que venham daí, pelo menos, mais 100.
Muito obrigado Tiago.
Este é dos poucos espaços que leio neste site sem sentir cansaço.
Aprecio muito o teu trabalho aqui, e até prefiro o formato original desta edição.
Quiçá poderias utilizá-lo mais vezes, talvez após um PPV quem sabe…
Nem sempre não posso abusar. O Formato das figuras da semana e o resto veio mesmo para ficar.
José, antes de mais, muitos parabéns pela 100ª edição do “Smoke And Mirrors”. Como bem sabes, comecei a acompanhar o WPT em Novembro de 2011, ou seja, na altura em que começaste a escrever o teu artigo. O “Smoke And Mirrors”, juntamente com o “Opinião Feminina”, foi o que me prendeu a este site sem nunca mais o ter deixado de acompanhar. Por isso, agradeço-te por todos os 100 artigos, por todo o trabalho que tiveste e por todo o tempo que despendeste ao escrever artigos para os teus leitores.
Passando ao conteúdo deste artigo, não há como discordar no que às mudanças ocorridas nestes dois anos diz respeito. A WWE ressuscitou a sua divisão de equipas, foram criadas lendas ( CM Punk) e foram criadas estrelas ( AJ Lee e Daniel Bryan). Por outro lado, tivemos os chamados “flops”, sendo que os expoentes máximos são o Sín Cara e o Ryback ( embora, neste último caso, ainda haja quem esteja à espera de um milagre. Boa sorte com isso).
Foi também neste período de tempo que voltei a ver a TNA. Tive a oportunidade de ver o Bobby Roode como campeão, assim como o Bully Ray, dois dos melhores “heel’s” que já vi na minha vida. Houve bons momentos ( a TNA nunca nos desilude no que à qualidade do Wrestling diz respeito) e outros menos bons, como a declínio da história dos Aces, a mediocridade das promos do Hulk Hogan, a contratação da filha dele ( WTF TNA?)… Também estou ansioso pelo Bound For Glory e pelas mudanças que podem ocorrer depois do PPV mais importante da TNA.
Voltando à WWE, não concordo, como já tivemos oportunidade de debater, com a inclusão do John Cena na rota do Título Mundial. Veremos como isto acaba e, no fim de contas, se houve aspectos mais positivos ou mais negativos.
Continua assim José, parabéns.
Muito obrigado por comentares quase sempre. De resto já sabes que concordo contigo. Tal como dizes o produtos melhoraram muito durante estes dois anos, o problema é a competição que o wrestling tem actualmente que é muito grande.
Já agora José, não concordo que o Kurt Angle seja um dos destaques da TNA. Na minha opinião, o primeiro dos teus destaques deviam ser os EGO. Um trio fenomenal, puro ouro, do melhor que a TNA tem para oferecer. Além disso, acho que o Angle não merece ser destacado por ter cometido ( mais) um erro e ter prejudicado a história dos MEM.
Concordo por esse prisma. O meu objectivo era valorizar o segmento que foi simplesmente fantástico.
Antes de mais, parabéns pelas 100 edições. Não é para todos.
Acho que a ideia de fazeres uma retrospectiva foi muito bem pensada e executada.
Contudo, deixa-me dar-te um conselho que cabe-te a ti veres se vale a pena considerar ou nem por isso.. Eu percebo que como alguém que assiste/gosta da TNA, aches oportuno falar da companhia nos artigos. Ou, pelo menos, incluí-la numa ou outra rubrica. Mas quando não dedicas um único artigo à empresa em meses, torna-se tudo tão forçado e caído do céu que já não convence. Eu percebo perfeitamente que a WWE te encha mais as medidas, tudo bem, mas acho que quando contas com 100 edições espera-se um artigo mais pensado em termos de formato e sem “vaipes” do género – porque basicamente é isso que acontece quando, num artigo normal, lá referes a TNA. Às tantas perdes a credibilidade toda como cronista da TNA. O resultado é que agora mesmo que para a semana, em vésperas de BFG, venhas falar da TNA, o meu interesse em ler o artigo vai ser muito mais pequeno do que seria de um gajo que, mesmo tendo um espaço fraco, falasse regularmente da TNA e fosse revelando a sua opinião sobre os vários temas da companhia ao longo das semanas. O facto de nas figuras da semana dizeres que só deverás eleger no meio de 8 ou 9 lugares um nome da TNA, é o exemplo perfeito do que quero dizer. É algo demasiado forçado. Às vezes menos é mais e, sinceramente, acho que o teu espaço ficava a ganhar se só te focasses na WWE.
Eu percebo o que queres dizer, mas eu não iria abordar só a WWE, nunca foi o meu prepósito, e como sabes eu vejo a TNA. Posso não abordar todas as semanas, mas vejo o produto. Acho que seria muito mais grave se falasse do produto da TNA sem ver, isso sim seria uma ferida grave.
Epá, esta n era para ti, Francisco. xD É a tua opiniao e logico q tens o teu direito, mas permita-me q discorde totalmente cntg. Nem so os mais “reputados” comentaristas deste site percebem (ou assistem semanalmente) à TNA, nem sao os unicos a tar qualificados para isso. Bem sei q n foi isso q disseste, mas aproveito ja para responder a outros q tmb acham isso e fica um 2 em 1. O José ja provou ao longo d 100 semanas q tem capacidades mais q suficientes (e conhecimento de causa) para comentar tanto a WWE como a TNA. Gostei q o fizesse, ainda para mais na ediçao 100. Há que quebrar o mito q so algumas pessoas por aqui sao especialistas na TNA. (Mais uma vez sei q n foi isso q disseste, mas acho q entendes tmb o q quero dizer, Francisco) E agora vou mais abaixo felicitar o José. xD
so faltou vc falar de uma nova oportunidade para o drew mcintyre, sera que ele ainda tem algum futuro?
Excelente artigo, és uma das razões para eu vir aqui visitar (sempre que possa) o Wresting.pt.
Adorei o Reinado do Punk (e atualmente o considero um dos top 5 da WWE) que agora precisa de umas boas e merecidas férias. O sempre bom trabalho do Ziggler (apesar do reinado medíocre na WHC). Destaco a SHIELD que foi uma das melhores coisas feitas pela WWE nos últimos anos, em especial o Seth Rollins que está soberbo (e espero que a Wyatt Family lhe sigam os passos, pos eles estão a evoluir bastante). O Cesaro também fez excelente combates. E claro, o falhanço do Ryback (que diga-se de passagem, já teve oportunidades a mais).
Concordo contigo, e se o Punk vencer o Ryback no HIC, e o Bryan for campeão então que lhe deiam mesmo umas férias porque são bem merecidas.
Excelente artigo, José. Dos melhores que já vi teus. Fico contente por teres conseguido chegar á edição 100. Espero que consigas fazer outras 100 🙂
Muito obrigado Dolph. Não sei se consigo, mas vou tentar continuar, o que posso dizer é que enquanto tiver motivação irei continuar.
Concordo com tudo que disseste José, parabéns mesmo pelo 100º artigo, mesmo não vendo um programa de wrestling completo desde o Night Of Champions, tive que comentar esse grande espaço que merece total reverência, mais um artigo muito bom e acho que essa volta do Cena a rota do título mundial será muito benéfico ao título e muito benéfico ao Del Rio, o triste é esse desespero, é o que me deixa com o pé atrás, basta terem audiências muito fracas e o Cena volta correndo, o Cena não é eterno, enfim…
Mas de qualquer modo, parabéns e que venham mais 100 Smoke and Mirrors.
Muito obrigado. Essas situações tem sempre aspectos negativos e neste caso é claramente esse. Mas pode ser que o Del rio, o titulo e o Sandow saiam bem desta historia toda.
Primeiro, parabéns pelas 100 edições. Só poucos conseguem. Espero que consigas fazer muitas mais.
Adorei ver a inclusão de novas rubricas e a “extinção” do Momentos da Semana.
Surpresa da semana:
Concordo inteiramente com o que disseste.
Desilusão da semana:
Também concordo e acrescento apenas mais uma desilusão:
Sandow’s Losing Streak- Acho que isto é uma desilusão pois ele vai ser o futuro WHC e já não vence à algum tempo, apesar de muitos preverem que ele receberá um push antes de ele fazer o cash in.
Figuras da semana:
Concordo inteiramente contigo apenas acrescentaria em vez de Cody Rhodes eu colocaria Rhodes Brothers.
Muito Obrigado Ricardo. Só posso prometer o mesmo empenho nas próximas edições. Não sei quanto mais tempo terei de artigo mas prometo que o empenho será sempre o mesmo.
Só te tenho de dar os parabéns por estas 100 edições, és um excelente cronista, e que venham mais 100!
Quanto ao artigo, nestes 2 anos, destaco sem dúvida os Hell No! que ajudaram a que eu voltasse a ver WWE definitivamente.
Excelente! Continua o bom trabalho!
Muito obrigado Carlito, num ano tão sombrio como o ano passado valha-nos os Hell NO, e os Shield na recta final para fazer desse ano, um ano especial. Isso e o reinado do Punk.
Artigo excelente, José! Este espaço é o que me faz acordar mais cedo ao sábado e na minha opinião o segundo melhor do site. Tive agora a ler a a primeira edição e esta 100º edição tem melhorias bem notáveis.
Falando nos temas que abordaste, é me muito complicado dar uma opinião diferente da tua. A única opinião diferente que consigo ter é que talvez colocaria Damien Sandow como uma das figuras da semana, porque apesar das derrotas com o Ziggler no domingo e na segunda, este mostrou-se muito bem na SmackDown e sinceramente fique feliz que este se envolvesse com WHC.
Fico agora à espera da antevisão do Bound for Glory xD
Acho que se nota a diferença, até eu noto. Tenho mais confiança no que penso que posso dizer ou acrescentar, e isso só consegue-se com o tempo.
Consigo concordar contigo mas o formato é mesmo para ter 5 figuras da WWE e duas da TNA. Foi assim que eu pensei este novo formato do Smoke.
Parabéns pelas 100 edições!
Só comecei a frequentar o site em Agosto do ano passado, e desde aí que leio os teus artigos, é verdade que já houve um ou outro que achei chato, mas nunca por escreveres mal, e sim por não gostar do tema. Mas nos últimos tempos tens escolhido temas bons, interessantes e originais. Continua assim.
Falando do artigo…
Na minha opinião, no geral a WWE está melhor do que à dois anos atrás. Penso o mesmo que tu, penso que esta WM será uma WM de transição da antiga geração para a nova. Falando do Punk e do Bryan, os dois vão ter WMs moments, se não for este ano, é no próximo, eles têm tempo.
E para acabar o meu comentário, gostei muito que substituísses os momentos da semana, pelas figuras, surpresa e desilusão da semana, gostei mesmo.
Bom artigo 🙂
Meu caro todo nós temos temas que gostamos mais ou menos, é normal, até eu. Sinceramente espero que a Mania seja mesmo de transição, acho que seria o ideal para o produto: afirmar com popularidade novas caras que possam continuar o legado.
Sim se não for este ano o momento ou o Rumble do Punk ninguém pode ficar ferido ou zangado, porque se isso não acontecer é porque a WWE valorizou o Bryan que também precisa de se afirmar, fruto da história onde está envolvido.
Excelente artigo e parabéns pelas 100 edições. Espero que continues a usar este novo formato.
Qual a tua opinião sobre os aspectos abordados neste artigo? Quais destacarias? E quais discordarias do que foi dito?
Concordo contigo em tudo menos na inclusão do Cena na rota pelo WHC pois na minha opinião o Del Rio nunca vai conseguir ser um bom campeão.
Eu consigo perceber o teu lado, mas eu acho que o Del Rio se tivesse sido sempre o foco da Smackdown, deixando mais a Raw até podia ter sido um campeão melhor, porque ele foi sempre secundarizado e isso não ajuda a criar heat.
“Wrestlemania 28 é que excluindo Punk vs Jericho, e Triple H vs Shawn Michaels”
Era Triple H vs Undertaker. Deu para perceber.
Parabéns pela centésima edição, José 🙂 Continuação de bom trabalho e venham mais 100!!
Está viva… 😮
E de saúde!
Isso é que é importante 😀
Sem dúvida mais um marco nesta centésima edição, a Salgado veio das profundezas da Terra para comentar o artigo do José 😮 ahahah.
Muito Obrigado Salgado. É um gosto fazer parte desta equipa, e espero que mantenhas a tua qualidade também.
Parabéns pelas 100 edições do “Smoke & Mirrors”, José. Mais um excelente artigo, dos melhores que já li aqui no site.
Gostei bastante dos novos espaços do artigo. Acho que fazes muito bem em inovar o teu espaço. E venham mais 100 edições!
Obrigado meu caro ” portista” Diogo. Espero que continuem a gostar, e estão á vontade para dizer um nome que tiravam e quem colocavam nas próximas edições.
Mas que porcaria foi esta óh José?! Humilhar assim uma pessoa com algo tão bom, achas isso bem?! Ahahah, just kidding, obviously.
Primeiro que tudo, “Parabéns a você” e todo o resto que todos os anos cantamos vezes intermináveis. 100 edições é obra, e quem me dera a mim conseguir manter o meu espaço interessante como o teu é por 50 edições, que já era muito bom! Sem dúvida que esta edição teve como base um formato diferente mas sem dúvida alguma que foi o ponto alto da semana. Adorei esta abordagem que fizeste dos momentos bons e maus que marcaram tanto a WWE como a TNA nestes últimos dois anos de vida do S&M, foi algo inovador e, como sempre, efectuado na perfeição por ti. Como cronista, é de pasmar ver um colega a chegar à centésima edição e ser respeitado pelos leitores como tu és!
Não posso falar dos momentos TNA pois não acompanho, mas quanto às da WWE concordo plenamente com todas as situações que abordaste.
Quanto às “Figuras da Semana”, “Surpresa da Semana” e “Desilusão da Semana” acho que é um aposta ganha da tua parte. É uma abordagem diferente e mais detalhada aos anteriores “Momentos da Semana” e sem dúvida que penso que foi uma ideia “à lá José”, o que só de si só pode ser bom! Já para não dizer que concordo com todos os pontos que abordaste.
Mais uma vez, os meus mais sinceros parabéns e desejos de uma excelente continuação para este espaço que acompanho semanalmente com todo o gosto!
PS: Akujy, boa homenagem, o José merece 😉
Obrigado Daniel. Esta semana não fui ao teu artigo, mas para semana não falho. Oh eu não tenho segredo para esse respeito, acho que não criar uma gimmick ajuda, mesmo que no chat vire fã como vocês e mark com alguns momentos.
Ainda bem que gostaste, a ideia foi renovar. Se uma pessoa fica presa á uma ideia só porque resulta durante muito tempo, corres o risco de acabar por saturar.
Não te preocupes, aqui não há obrigações, vais quando assim entenderes! Sim, não adoptar uma personalidade apenas, tentar não ser arrogante e não se julgar mais que os outros apenas porque é cronista são coisas que ajudam a cultivar esse respeito. A tua interacção com os visitantes do site no chat é algo que também ajuda bastante pois assim as pessoas percebem a pessoa que tu és além dos artigos que escreves e isso dá uma visão diferente das coisas e com certeza que a educação com que nos tratas a todos leva a um interesse maior no teu espaço. Parabéns por isso!
Gostei mesmo, e sim, não podemos apenas usar a mesma estratégia “over and over again” porque “tudo o que é demais enjoa” e é verdade. Optas-te por uma estratégia diferente e acertada na minha opinião. Boa sorte e venham mais 100!
Mesmo assim prometo estar mais presente no teu espaço. Ainda bem que apreciam o meu estilo, é sinal que consigo passar bem a minha mensagem.
Agradeço então, é uma honra 🙂 Consegues sim, e é tudo mérito teu.
Renascimento da divisão de tag team – Concordo plenamente!! Os Hell No revolucionaram por completo a divisão e sao os grandes obreiros da melhor situação que agora se vive!! No entanto continuo a achar que a divisão podia ser ainda melhor se aproveitassem algum wrestlers que estão sem fazer nada na wwe e que poderiam aportar muito mais e melhor a uma divisão à qual nao falta talento e à qual a wwe pode juntar mais caso quiser!! Todas as semanas vejo un Justin Gabriel, um R-Truth ou um Wade Barrett completamente sem rumo e que tanto poderiam dar à divisão em vez de estarem constantemente a ser humilhados e desprestigiados!!
Titulos Indermédios – Com o Ziggler e o Rhodes a situação era de facto fantastico e aquilo que deve ser!! Reinados dignos de futuros main-eventers que os credibilizam!! Nao o que a wwe tem feito recentemente tornando os campeões os jobbers dos main-eventers!! Nao gosto minimamente do Axel mas continuo a achar que nao está a ser valorizados como deve de ser!! Quanto ao Ambrose acho que está a ter um excelente reinado apesar de por vezes um booking ligeiramente apressado e talvez nao tao centrado no titulo em si o prejudique na credibilizaçao do mesmo! No entanto nao nos esqueça-mos que foi com ele que tivemos o USA tittle no main event da raw!!
Divisão de Divas – Vale de facto pela ascensão meteórica da AJ e pelo total divas que quer se queira quer nao trouxe varias divas à ribalta e acabou finalmente com aquele monólogo em que só a campeã e a aspirante tem algum destaque sendo todas as outras insignifcantes!! Acho que a divisão apesar de tudo continua mal com falta de divas e acima de tudo com falta de talento!! Soluções?? Talvez aproveitar-se melhor aquilo que se tem, dar mais destaque a algumas divas, apostar no talento do NXT e em alguns regressos que possam contribuir para o sucesso da divisao!!
Whc – Assunto mais que discutido a meu ver!!! O problema aqui está apenas e só na wwe e no seu booking!! Basta a wwe querer e o WHC volta a ser um titulo credivel apenas e só se a wwe mudar as suas atitudes!! Brand Split, construção de historias com qualidade, whc champion na maioria dos main-events da smackdown e nunca mais mostrar a discrepância que existe entre os titulos que fez no mitb e ja agora fazer apenas um combate deste genero pela mala em jogo…!!
Nova geração – De facto muito talentosa e com enorme potencial apesar de continuar a achar que a maioria dos novos talentos nao posuem o portento fisico que dominava noutros tempos!! Penso que se deveriam preocupar menos com Axels e Crybacks e destacar outros superstars mas se a wwe assim o entende terá os seus motivos!! Considero esta geração muito longe dos Y2J, Edge e companhia… mas reconhceço-lhes um enorme talento!
Falhanços – Houve varios e continuam a haver!! Ryback é o exemplo mais gritante, mas nao só!! O proprio Miz sofreu com más escolhas e nao se adaptou como face por lhe alterarem em demasia uma gimmick que era awesome, Wade Barrett fracassou vitima do mau uso da parte da wwe… Enfim acho que descridibiliza-los cada vez só porque nao funcionaram é injusto pois sao melhores que o Cryback e este já teve oportunidades que chegassem!
wrestlemania: uma desilusão completa do inico ao fim (exceptuando o combate do enorme undertaker!!!)
Sem duvida que tens razão em algumas coisas. Eu não acho é que a diferença de talento seja tao grande, nomes como o Shield, Cesaro, Bryan, Ziggler não são inferirores a nomes da AE ou da RA, apenas a WWE ainda não lhes deu o destaque mediático e impacto que a anterior geração possuía.
Sou frequentador deste site á pouco tempo, mas já sou um leitor activo dos artigos do site, e esta edição foi uma das melhores que li até agora, por isso parabéns pela 100ª edição e que continues com o bom trabalho.
Em relação aos temas destaco claramente o reinado de CM Punk, que para mim foi um prazer assistir como adepto fervoroso do mesmo e que foi recheado de grandes combates, que infelizmente na parte face do reinado foram secundados por combates menores do Cena.
Igualmente importante foi o crescimento de Bryan e AJ, que através de apoio dos fãs (DB) e aposta da WWE (AJ) tornaram-se ”big time players” e conquistaram o meu apoio incondicional.
Por fim, realço o impacto dos The Shield neste seu 1ºano, que, juntamente com os Hell No!, me mantiveram interessado durante a ausência do Punk.
Saudações e até a próxima edição
Muito Obrigado! Eu nem senti a ausência do Punk depois da Mania, e tudo isso foi graças á aposta nos wrestlers certos. Basta isso e o futuro da WWE está garantido.
Parabéns José, por teres chegado á edição numero 100. Que venham mais 100!
PS: Hoje não faço comentários sobre o artigo porque estava a escrever, e o Browser fechou-se e perdi a paciência.
Não tem mal, o importante é que te tenhas lembrado. Isso sim é importante.
José, artigo muito bom (o normal). Gostei das mudanças que fizeste no formato, acho estas novas “sub rubricas” bastante interessantes.
Parabéns pelas 100 edições. Sem dúvida que este espaço está entre o melhor que este site oferece. Espero que continues durante bastante tempo! Boa sorte para o futuro do S&M, cá estarei para acompanhar!
Por último, boa homenagem por parte do akujy.
Muito obrigado. Espero poder continuar por muito e bom tempo.
Parabéns José pela Centésima edição do Smoke and Mirrors.
Sobre teus tópicos, foi muito legal retratar todo este desenvolvimento da WWE, desde que começaste a Coluna. Claro que só vou comentar os que julgo ter uma opinião formada.
1. RENASCIMENTO DA DIVISÃO DE TAG TEAM DA WWE
Bryan e Kane realmente, fizeram ressurgir a divisão de tags, que andava tão estagnada na WWE e ao atual momento, com Shield, Wyatt Family, Rhodes Family, e até mesmo Usos e PTP que antes não estavam valorizadas, mostraram bons momentos na divisão.
2. OSCILAÇÃO DA QUALIDADE DOS REINADOS DOS TÍTULOS INTERMÉDIOS
Para quem na altura tínhamos Ziggler e Rhodes como os campeões, podemos ver que os cinturões intermediários, perderam sua importância e estão estagnados.
3. DIVISÕES FEMININAS COM MAIOR DIFICULDADE EM MANTER A QUALIDADE DO PASSADO
As Divas vivem um momento bastante complicado onde apenas AJ nos consegue proporcionar grandes momentos, para as outras divas ou falta carisma ou falta qualidade em ringue.
4. DIMINUIÇÃO DA IMPORTÂNCIA DO TÍTULO DE WORLD HEAVYHEIGHT CHAMPIONSHIP NA WWE
O WHC, teve uma série de campeões transitórios e ninguém consegue elever novamente a importância deste cinturão, diria que o último grande campeão que tivemos foi Edge.
5. APOSTA NUMA NOVA GERAÇÃO PARA MELHORIA DO PRODUTO DA WWE
Estes novos talentos como The Shield foram primordiais para elevar a qualidade dos combates e vieram para ficar.
6. WRESTLEMANIA EM QUEBRA DE QUALIDADE
O grande problema das últimas Wrestlemania, foi se justificar a presenças de nomes part-time como Undertaker e The Rock, para vencerem combates, o que digamos que fez diminuir a qualidade do PPV.
7. FALHANÇO DE ALGUNS “PROJECTOS” DA WWE
Sempre a WWE vai fazer apostas e acabará falhando, mas o caso mais notório, Ryback, vem recebendo um excessivo numero de oportunidades, enquanto outros nomes que possuem mais qualidade, sequer recebem uma grande oportunidade na WWE.
8. REINADO DE CM PUNK
O reinado de Punk foi espetacular, mas a forma que ele acabou é que acabou decepcionando a todos, pois perder logo para The Rock, que estava afastado dos ringues, mas o período do reinado foi muito bom.
9. EVOLUÇÃO DE DANIEL BRYAN
Bryan cresceu a olhos vistos para todos nós e muitos que julgavam que a parceria entre ele e Kane, serviria apenas para momentos de comédia e uma rivalidade entre ambos, mostrou que serviu para Bryan crescer a cada dia e demonstrar várias facetas e espero que tudo isto culmine com Bryan como novo WWE Champion
Obrigado Mário e concordo contigo em tudo o que dizes, e espero que agora o Goldust funcione como o Kane do Cody Rhodes, ou seja aquele que o lança para o Main-event definitivamente.
Como leio todos tive que ler este,e assério adorei as comparações,e posso dizer que tu merecias não só uma homenagem mas sim um livro com todas as edições,e parabens ao akujy pela homenagem!
Bem José, já estava para comentar esta memorável edição há mais tempo, mas devido a ter prazos para cumprir fui adiando constantemente a leitura deste artigo. Finalmente tive tempo para o fazer com toda a “tranquilidade” e para apreciar a edição 100 deste espaço que, como já te disse, é brutal e considero um dos 3 melhores melhores do site.
Como diria o outro, enquanto membro do “NXT do wrestling.pt” digo-te que este espaço serve como uma fonte de inspiração para continuar a melhorar a minha escrita. Deixo-te assim o meu Obrigado e os meus honestos Parabéns. 100 edições é um marco comparável ao reinado do Punk 🙂
Quanto ao artigo, vou apenas comentar o que não concordo. O que é quase nada. “Claro, que os reinados de Sheamus e Del Rio foram positivos na qualidade dos combates e das defesas” – não consigo esquecer aquelas defesas de título heróicas do Sheamus que, para mim, descredibilizaram o título porque este estava a servir para consolidar o Sheamus como o “Cena das sextas-feiras”. Odeio quando a WWE nos força a engolir cenas como o Sheamus ser “invencível”.
De resto, acho mesmo que excluindo este insignificante pormenor, concordo com tudo que afirmaste quanto à WWE. Não me ofendeste quanto ao Axel, porque a tua análise à situação dele foi perfeita e gostava de ter ouvido a tua opinião quanto ao reinado do Barrett (também marcado pelo mau booking).
Gostava que tivesses, para além da evolução do Bryan, destacado a evolução do Dolph que infelizmente desceu um degrau devido à lesão que teve. Por isso, deixo-te uma pergunta: achas que ele vai continuar nesta limbo entre o mid-card e o main-event, tendo mais um ou outro reinado ocasional enquanto WHC e servindo para ter grandes rivalidades (tipo Y2J)? Ou achas que ele vai, como eu desejo e espero que aconteça, finalmente ser capaz de se afirmar como main-eventer?
Quanto à TNA não comento, porque não vejo.
Uma edição, pelos meus conhecimentos limitados quanto ao que falaste, que roçou mesmo a perfeição e foi, portanto, digna do seu número redondo. Muitos Parabéns.
PS: Akujy, meu caro, como as aparências iludem! Eu entendi perfeitamente o que tu querias transmitir e tanto o Prólogo como o Epílogo estão particularmente bem conseguidos. Ajudaste a abrilhantar ainda mais esta bloody brilliant edição relevando os teus interessantíssimos dotes de escritor e, acima de tudo, como pessoa: bonito gesto o de quereres “recompensar” o José pelas suas 100 edições. Assim sendo, estás igualmente de Parabéns.
Ca venho eu quando a festa ja passou para deixar o meu obrigado aos q tiveram oportunidade de ler a minha pequena homenagem ao José (merecia bem mais) q infelizmente n saiu toda ao msm tempo q o artigo por falhas tecnicas, mas acbou por ser la toda colocada depois. Como “fiz parte” desta ediçao, n quis tar a comentar logo pq seria “suspeito.” Mas n podia deixar passar a ocasiao sem felicitar o Jose pela marco significativo. Mais uma vez ele prova q é um dos mais talentosos cronistas deste site e achei excelente o conteudo desta centesima ediçao, q li com o mesmo interesse de sempre (q é mt) e mais um bocado em cima por s tratar da ediçao 100. Parabens José, que venham mais 100 e mais 100 e mais 100! Continua o trabalho recheado d enorme qualidade a q ja nos habituaste!