Com o final do ano a aproximar-se, chega com ele os já habituais balanços do ano, e como não poderia deixar de ser o Smoke and Mirrors também fará o balanço do que melhor e pior aconteceu no mundo do wrestling em 2014. Esta revista do ano, será dividida em duas partes: a primeira esta semana que será dedicada á TNA, e a segunda parte para a semana onde analisarei o ano de 2014 da WWE.
O ano de 2014 foi um ano complicado para TNA do ponto de vista financeiro, e sobretudo marcado pela instabilidade em encontrar uma nova televisão para apresentar o produto TNA. Aliás, o facto que mais me intrigou durante este ano foi a dificuldade da TNA em renovar contrato com a Spike ou encontrar novo Broadcast quando o produto que apresentou foi muito bom.
Desse modo, este ano a realidade da TNA foi marcada pelo antagonismo entre essa incerteza sobre o futuro, mas simultaneamente por rivalidades e histórias de enorme qualidade. Porém, essa dualidade revela igualmente um dos grandes problemas da TNA ao longo da sua história: conseguir criar uma ligação empática de forma estável e consistente nos USA que permita o crescimento da sua base e produto para outro nível. Um nível superior e que tornasse a TNA importante no mercado americano e não apenas a nível Europeu, especialmente no Reino Unido.
E a esse nível o próximo ano será importante para a TNA porque a mudança para a Destination America poderá significar um novo inicio, mas para que isso aconteça não basta que o produto seja tão bom como este ano. Claro que isso ajudará, mas o planeamento dos PPV´s terá que ser muito melhor que este ano, e sobretudo o novo Canal terá que apresentar o produto TNA como importante para eles para que consiga cativar os actuais fãs, ou quiçá novos a subscrever este canal.
No entanto, sem dúvida que o balanço do ano de 2014 é muito positivo para a TNA, claro que teve problemas mas todas as companhias têm aspectos positivos e negativos quando se faz um balanço do ano. Mas será esse balanço que farei de seguida quando apresentar as principais surpresas e desilusões do ano da TNA, e sobretudo as principais figuras do ano de 2014 da TNA.
Desilusões do ano
Saída de AJ Styles da TNA
O ano da TNA foi muito positivo e cheio de aspectos positivos, porém o ano começou da pior maneira quando o campeão da companhia abandonou o “barco”, num momento em que inicialmente julgava que seria para desenvolver uma história que acabaria por trazer o Phenomenal One de volta á TNA. Porém estava errado, e de facto um dos melhores talentos da companhia, e um dos símbolos desta primeira década de existência da TNA tinha mesmo saído e sem data de regresso.
Aliás, este ano a TNA ficará marcada pela saída de figuras históricas como o Sting, os Bad Influence e AJ Styles, e mais triste que propriamente a saída destes nomes foi a forma como acabou por acontecer. O que quero dizer é que não tiveram uma despedida á altura da sua importância, e apesar de ter muitos mais coisas positivas a dizer sobre a TNA este ano, não podia deixar de referir este aspecto negativo.
Bound For Glory
A outra desilusão do ano na TNA foi claramente o Bound For Glory, porque muito embora tenha sido um show de boa qualidade técnica, acabou por não respeitar a história e a importância desse evento. Porque por mais que fosse importante promover o produto TNA para o Japão, a companhia acabou por fazer um produto com rivalidades e isso retirou interesse ao evento por parte de alguns dos seus fãs mais fiéis.
Ou seja, o que mais critico nesta decisão (tal como referi na altura) é que esta pensou sobretudo na procura de novos fãs fora dos Estados Unidos, do que propriamente a pensar nos fãs que eles têm lá ou mesmo nos fãs Europeus que queriam ver rivalidades em jogo num evento como estes. Assim, mantenho a minha opinião que este evento face á qualidade do produto e das Rivalidades na altura merecia ter tido outro tratamento, e espero que 2015 seja um ano em que a TNA defina de forma correcta as suas prioridades no que diz respeito aos PPV´s que irá realizar, até porque isso poderá ser importante para o sucesso da nova “era” da TNA.
Revelações do Ano
EC3
Na minha humilde o ex-Rookie do NXT, e “sobrinho da Dixie Carter” foi sem dúvida alguma uma das grandes revelações do ano, pelo menos no que diz respeito á TNA. O primeiro ano de EC3 na TNA foi absolutamente notável, e cheio de feuds com wrestlers importantes ( Angle, Willow, Rhyno , Tommy Dreamer e Bully Ray, e mesmo não vencendo todas as rivalidades a verdade é que nunca saiu completamente descredibilizado delas.
Carter é um dos melhores talkers do actual roster, no que aos heels diz respeito, e esse facto conjugado com a sua gimmick, e excelente interpretação da personagem ajudaram a torná-lo num dos principais vilões da companhia. E sem dúvida que ele é um performer muito eficaz e talentoso, e sobretudo alguém que tem a noção como reagir perante um público e essa capacidade vai ajudá-lo muito no futuro, tal como ajudou durante este ano.
Bram
O inglês conseguiu em menos de meio ano tornar-se numa das revelações do ano da TNA, comprovando todo o talento que já tinha mostrado na WWE, mas com uma personagem completamente diferente do que a que tinha enquanto membro dos Ascension. Bram é claramente uma personagem mais agressiva e não tão “dark”, e esse lado real da gimmick torna-o único.
Porém, o que principal factor que o tornou diferente de todos os outros wrestlers da companhia, é sobretudo o facto de ser o membro mais Hardcore da nova geração, batendo-se de igual para igual (como foi visível) com o nível de agressividade do Abyss. Sendo que espero que o próximo ano traga mais desta lado do Bram, mas igualmente que possa apresentar outros aspectos e talentos desta enorme talento que merece ter todo o destaque que a TNA lhe possa dar.
The Revolution
James Storm é o líder e o mentor da Stable revelação do ano na TNA, e honestamente ele é o melhor heel da companhia neste momento, e esta nova gimmick que desenvolveu este ano é simplesmente fantástica. E foi sinceramente das melhores ideias da equipa criativa durante este ano, porque transformou uma personagem estagnada numa personagem cativante, mesmo que por vezes seja alvo de comparações com o Bray Wyatt da WWE.
Sendo que o que mais me surpreendeu neste conceito nem foi tanto as tentativas de dissolução dos Wolves, nem a aquisição do Abyss, mas sobretudo a forma como pegou em personagens que á primeira vista faltaria personalidade ( Manik e Sanada) e tornou-os em algo interessante de acompanhar. Por isso, mesmo esta stable é sem dúvida uma das revelações do ano, e o mérito vai quase todo para o James Storm.
Knockout do ano
Gail Kim
Foi complicado escolher apenas uma Knockout enquanto figura do ano da TNA, até porque este não foi propriamente um ano onde tenhamos tido apenas um destaque na companhia. Mas mesmo assim, e com menções honrosas para as Beautiful People, Madison Rayne,Havok e Taryn Tarrell, o meu destaque vai para a Gail Kim.
E mesmo tendo apenas um reinado este ano, a verdade é que a maioria dos combates qualidade da divisão envolveu a Kim e foi sobretudo isso que me fez escolhe-la enquanto figura feminina do ano da TNA. Tenho a noção que esta escolha não será unânime, porém creio que o talento e consistência demonstrada ao longo do ano por parte da Gail para mim foi motivo suficiente para esta escolha.
Tag Team do Ano
The Wolves
Até podia escolher outra equipa (como os Hardyz e os 3D) que participaram naquele fantástico Tag Team Championship Series durante os Impact em Nova Iorque, no entanto não seria justo não escolher os Wolves enquanto Tag Team do ano da TNA. E não seria porque mesmo não acabando o ano como campeões, foram eles que sustentaram a divisão durante grande parte deste ano, e foram eles que venceram essa Series pelo título.
Além disso, eles foram uma vitamina que ajudou a rescusitar uma divisão que estava perdida com a saída dos Bad Influence, porque sem Wolves não tínhamos tido o regresso daquelas Lendas do Tag Team. Por esse motivo, e pela qualidade que apresentaram durante este ano não tenho dúvida alguma que eles são a principal figura da divisão de equipas da TNA em 2014, e tenho a noção que poucos discordarão da minha opinião.
Rivalidade/Momento do Ano
Bully Ray vs Dixie Carter
Quando pensei na revista do ano para a TNA a primeira rivalidade que me veio á cabeça foi esta, e se isso aconteceu é porque ela foi marcante e teve bastante impacto, mesmo que não seja o maior fã da Dixie Carter enquanto actriz. Mas provavelmente é esse facto que faz com que ela resulte como heel, e isso foi visível durante esta rivalidade, ou seja os fãs verdadeiramente tem “heat” com as acções da Dixie, e o Bully Ray foi o face ideal para esta rivalidade.
E digo isto porque o facto de a sua personagem estar longo do típico face foi o aquilo que o valorizou nesta história, porque as pessoas envolveram-se emocionalmente com alguém que não fazia discursos bonitos, ele apenas queria fazer justiça com as suas próprias mãos. E esse lado humano e real da personagem face do Bully foi um dos motivos pelos quais a feud resultou, e alimentou parte das edições do Impact Wrestling nem Nova Iorque. Por fim, acho que a forma como a TNA construiu a ideia que a Dixie iria mesmo levar com uma Powerbomb através de uma mesa de forma muito inteligente, e sem dúvida que merece ser reconhecida como rivalidade mais importante do ano que agora finda.
Combate do Ano
Hardyz vs Team 3D vs Wolves( Full Metal Mayhem)
Este combate foi absolutamente mágico, fantástico, um verdadeiro hino ao Wrestling de Tag Team, e a prova que esse género de wrestling não está morto. Mesmo que esta seja uma arte por vezes desvalorizada pelas companhias de wrestling, que preferem apostar nos wrestlers de forma mais individual.
Porém existem Tags que comprovam que o contrário, e este combate é o maior exemplo que podia dar de excelência do Tag team em 2014. Aliás, arrisco-me a dizer que este combate foi o melhor combate de Tag Team de todo o ano, e por isso mesmo penso que seria um sacrilégio.
Figuras do ano
Eric Young
A figura da primeira fase do ano foi claramente o Eric Young e o seu reinado improvável enquanto campeão Mundial. Reinado esse que inicialmente foi muito criticado inicialmente pelo facto de ele ter surgido sem aparente construção do EY enquanto Main-eventer, e por se iniciar ao mesmo tempo que o reinado do Bryan. Mas semelhanças á parte, a verdade é que ele é um wrestler muito talentoso, e esse reinado foi a recompensa por esse talento e dedicação á companhia.
E por isso mesmo não poderia de deixar de não o referir enquanto uma das principais figuras do ano de 2014 da TNA, porque este foi o ano em que a companhia começou a olhá-lo com outros olhos. A partir de agora a TNA têm no EY um face de topo, aquele underdog que todos gostam de apoiar, e por isso este ano foi o ano que provou a ele que é possível sonhar com o sucesso quando trabalhas por isso, e a forma com encarou o seu reinado é a prova disso mesmo.
Bobby Roode
O último trimestre foi marcado por outro face, alguém que todos nós já tínhamos habituado a encarar enquanto um dos principais heels da companhia, mas que durante este ano voltou novamente a ser face. E como quem sabe nunca esquece, Roode enquanto face foi exactamente o mesmo que era enquanto heel : um excelente wrestler, com bom acting e promos de altíssima qualidade.
Assim sendo, a rivalidade com MVP e os seus aliados ( Lashley e King) foi claramente outras das rivalidades mais importantes do ano, e onde Roode foi um dos protagonistas, aquele que gerou a simpatia dos fãs. E quando conseguiu conquistar de novo o titulo Mundial, ele não conseguiu apenas a sua redenção, mas igualmente conseguiu um lugar no livro das figuras do ano da TNA.
Lashley
Falar de 2014 na TNA e não falar de Lashley é um erro tremendo, e é porque ele foi um dos principais destaques, assim como foi uma das principais surpresas deste ano. E digo surpresa porque mesmo conhecendo o talento que têm, creio que poucos seriam aqueles que previam um reinado tão consistente e dominador como aquele que teve, ou pelo menos poucos o diriam quando ele regressou á companhia no inicio do ano.
Mas a verdade é que mesmo sendo campeão apenas devido á lesão de MVP, ele foi um dos campeões mundiais heels que teve melhor booking em anos, e estou a incluir campeões da WWE nessa lista. O reinado dele foi muito consistente e sempre com defesas muito convincentes, o que fez dele um campeão credível, e essa credibilidade foi visível inclusive no momento em que perdeu o título, ao ser protegido mesmo no momento da derrota.
Bully Ray
Por fim, vou falar daquele que foi na minha opinião a maior figura da companhia durante este ano: Bully Ray. Tendo sido este (em principio) o ano da sua despedida da TNA penso que não podia ter sido melhor do que foi, uma vez que ele foi destaque da companhia, além de ter sido um dos principais responsáveis pelo aumento da qualidade dos Impact em Nova Iorque. Claro que esses shows foram excelentes, mas sejamos sinceros: não seriam a mesma coisa sem a rivalidade Bully e Dixie, e sem reunião do Team 3D.
E por isso mesmo é difícil sintetizar o que tenho a dizer sobre o Bully Ray, mas este foi o ano em que demonstrou que é tão talentoso como face e heel com esta gimmick, o ano em que esteve na rivalidade do ano da companhia, e o ano onde entrou para o TNA Hall of Fame. Por esse motivo, e gostemos mais dele ou não, para mim ele foi a figura do ano TNA, e este acabar por ser o último na companhia pelo menos ele pode sair tranquilo que fez um ano de luxo, e despediu-se em grande estilo.
É deste modo que concluo a primeira parte da Revista do Ano do Smoke and Mirrors, que esta semana foi dedicada á revisão e análise do ano da TNA. Espero que esta tenha sido do vosso agrado, e gostaria que fosse alvo de debate por vossa parte, e já sabem que para a semana terão a segunda parte com a Revista do ano da WWE. E assim sendo espero que tenham um Bom Natal, e até para a semana.
Figuras da Semana
Becky Lynch- Vitória da irlandesa no NXT foi convivente e apresentado bastante potencial como performer. Sem dúvida que é um dos nomes a seguir neste inicio do ano.
Ascension- Numa altura que estão quase a subir ao main-roster, voltaram ás vitórias no NXT e deverão ter ainda um último desafio contra a dupla de Hideo Itami e Finn Balor.
Kevin Owens- Tal como no especial voltou a ser um dos destaques desta semana no NXT, porque voltou ao modo destruição com o Neville no que foi um excelente combate.
Roman Reigns- Tal como se esperava o regresso do Reigns teve o impacto que se esperava. E sem dúvida alguma que ele foi um dos principais destaques desta semana, no que diz respeito á WWE claro.
Dolph Ziggler- Numa semana reconquistou o titulo no Domingo num combate fantástico, e na Terça venceu finalmente o Rollins, e isso torna-o sem dúvida alguma uma das figuras da semana.
Brock Lesnar- O campeão deu sinal de vida, e verdade seja dita fez isso em grande estilo, e sem dúvida que isso deve ser destacado.
Surpresa da Semana
Aliança Sagrada – Esta Raw assistiu ao inicio de uma aliança anti-Cena entre Rollins e Paul Heyman e Lesnar, resta saber o que resultados trará esta aliança sobretudo para o Mr.Money in the Bank.
Desilusão da Semana
Momento actual dos Rhodes Brothers- Os Rhodes passaram de uma dupla divertida e cativante para um estado de estagnação total, e só espero que isto acabe com a separação da dupla e possível rivalidade entre eles.
Perguntas da Semana
Que resumo fazes do ano da TNA? Quais foram para ti os principais destaques da companhia nas categorias apresentadas? E concordas com as escolhas apresentadas?
Concordas com as figuras, surpresa e desilusão da semana?
26 Comentários
Muito bom artigo. Concordo com quase tudo, só acho que a principal figura do ano da TNA tanto pode ser o Bobby Roode como o Bully Ray.
Sim. Eu nomeei aqueles que me parecerem ser os destaques( qualquer um dos quatro). Talvez escolha o Bully porque foi o simbolo daquele momento de mudança, e infelizmente ele não fará parte da nova fase da companhia. Sinceramente mesmo que seja como Dudleyz não me importava nada de ouvir no Rumble aquela granada, como uma das surpresas do Rumble.
Parabéns pah, excelente texto.
Acompanhei muito de longe a TNA vendo um show aqui e ali e mesmo assim saltando alguns combates. Os que puseste aqui forma sem dúvida os que me ficaram na memória.
O Bully agora deve ir para a WWE finalizar a carreira né? Lá esperamos por ele e pelo amigo dele que seria fantástico rever os “Duddley Boys”
Espero bem que sim. Pelo menos pela história que os Dudleyz têm na WWE eu gostava de vê-los nem que fosse um ano de despedida para entrarem no Hall of Fame da WWE também, porque seria justíssimo. E se ouvir a musica deles no Rumble admito que vou ter um mark moment.
Um artigo muito bom José. Concordo com a tua analise e dos visados.
Fizeste muito bem em indicar o reinado do Lashley e como foi bem construído o seu reinado. Nada apontar, muito bem José.
Acho que não destacar ou valorizar o que o Lashley fez contra tudo e todos( pelo menos os críticos) foi muito positivo, e temos que admitir que caso ele tivesse melhor promos era o campeão perfeito.
Ótimo artigo , José. Concordo com seu ponto de vista, principalmente o que se refere a stable do James Storm que tem tudo para evoluir neste próximo ano.
Sem dúvida. Eu nessa stable só não gosto da ideia do Abyss ter feito novamente um turn durante este ano, mas excluindo isso gosto bastante dessa força liderada pelo Storm.
Não tenho nada a acrescentar, são excelentes escolhas José as quais serão também as minhas.
2014 é um ano muito muito contorbado para a TNA, que os levou a ter de gerir com bastante dificuldade um show afectado com um contrato televisivo que tardou a aparecer e um futuro financeiro muito incerto. Penso que o aspecto mais negativo do ano para a TNA terá mesmo sido a dificuldade de apresentar storylines tão cativantes quanto a acção que acontecia no ringue. Como tive oportunidade dizer, o Impact Wrestling tornou-se num excelente show de wrestling, mas num mau programa televisiviso.
2015 terá de ser um ano de alinhamento e a TNA não pode abdicar do lado de enterternimento para apresentar “apenas” muita acção no ringue.
Uma coisa é certa com Destination America – tempo não lhes vai faltar.
Concordo contigo em absoluto. A TNA têm mesmo que fazer isso, ou seja, têm que conciliar as histórias ao bom wrestling, não basta um componente. E 2015 será fundamental nesse processo.
Este ano eu não gostei da TNA. Acabaram por cometer alguns erros de palmatória que não me agradaram, a meio do ano cheguei mesmo a desistir de ver a TNA pois algumas histórias ficavam por contar, wrestlers saiam sem qualquer explicação, até à ida a Nova Iorque em que estabilizaram um pouco. Gosto de alguns pontos mas não há muita coisa que não me agradou, aliás raramente vejo um Impact do principio ao fim sem saltar algumas coisas.
Por exemplo, penso que o processo do AJ Styles foi muito mal conduzido. Percebo que dêm uma posição de destaque a um wrestler que esteja para sair para o convencer, mas nunca se coloca o titulo refém dessa situação. Nunca o AJ Styles deveria ter sido campeão sem que o contrato estivesse seguro, o que deitou pelo ralo todo o trabalho que foi feito à volta da saída do AJ Styles, que assim que volta perde o titulo.
Não percebo como alguém gostou da feud entre o Bully e a Dixie, mas curiosamente toda a gente adorou. Já vi feuds entre o patrão e o empregado, aliás já todos vimos muitas (Seteve Austin e Vince McMahon, John Cena e Eric Bishoff, CM Punk e Laurinaitis, Daniel Bryan e Autoridade), seja com o objectivo de tirar alguém do poder ou com o objectivo de sobreviver, no entanto foi a primeira vez ue vi uma feud que teve por base um homem, wrestler profissional, obcecado com atirar uma mulher, que nem lutadora é, por uma mesa. Como se não bastasse, o cobardolas era o face! A determinada altura saltava sempre, já estava farto da conversa e achei incrivel que fossem mesmo com a história avante e que o público de Nova Iorque vibrasse com tal coisa. Mas pronto, a malta gostou e pelo que vejo no Lucha Udergrounda a teoria de que não se bate numa mulher está a cair, agora é porrada. Ok…
Os último Impact lembram a ECW, combates hardcore todas as semanas. O Bram teria sido muito melhor construido sem ser desta forma, com combates hardcore todas as semanas! Percebo a ideia mas não pode ser todos os dias arroz. Há PPV por algum razão.
Por fim, eu até defendo que a WWE deveria tirar férias duas vezes por ano, duas semanas nesta altura e outra no Verão, mas fazer uma paragem de um mês? Claro que a culpa não é toda da TNA mas acharia melhor que, pelo menos até esta semana que acabou agora, deveriam ter transmitido, nem que fosse on-line.
Quanto aos destaques, tenho cá o palpite que a Aliança Sagrada é conversa do Rollins mas a existir mesmo adorava que o Rollins acabasse com ela fazendo um cash-in de sucesso desda já. Infelizmente não estou nada à espera disso porque devem mesmo ir com a storyline do Lesnar com o Reigns para a frente, mantendo-se o titulo máximo refém do Lesnar, infelizmente.
Nunca considerei esta versão dos Rhodes uma dupla divertida e cativante. Espero que o fim estejam perto e que tratem o Cody Rhodes como deve ser!
Eu sinceramente acho que o pode dar no cash mas na altura pós-Mania quando o Brock não estiver. Ou seja, que o Heyman ajude o Rollins a fazer o cash-in, mas é cedo para especular.
Excelente artigo José. Não acompanhei a TNA por boa parte do ano, e quando acompanhei não mantive uma regularidade sendo assim não posso comentar se concordo com tudo ou não.
O Ziggler sem duvida pra mim é a figura da semana, 2 excelentes combates e infelizmente uma derrota em um combate que não teve nada demais na Raw, esta tendo um final de ano muito bom.
Mas o pin não foi no Ziggler ao menos isso. Por isso não foi totalmente negativo, ao menos não podemos negar que a WWE preocupou-se em proteger o Ziggler nos últimos tempos, e apesar de tudo é o melhor campeão IC desde do Cody Rhodes.
Excelente artigo José.
A TNA este ano apresentou um produto de muita qualidade na minha opinião.Para o ano tenho altas expectativas.
Gostava que fosse o EC3 ou o Storm a tirarem o título ao Roode,era interessante ver os Beer Money em feud outra vez mas desta vez com o Storm heel e o Roode face.
José,os seus artigos são sempre interessantes,continua o excelente trabalho!
Isso também eu, mas eu não quis colocar muitas opiniões que tenho como fã. Sinceramente por mim era o Storm, EC3 ou Bram. Mas preferencialmente o Carter, está na altura de começarem a olhar para ele de outra forma. O modo como ele lida com o publico é notável.
Espero um 2015 melhor pro jeff hardy na tna
Veremos se sim ou não. Este ano não foi mau, lá porque não venceu o titulo não quer dizer que tenha sido mau.
Excelente artigo José
Quanto a Tna nao posso falar nada,pois nao vejo.
As figuras da semana concordo com todas,e Ziggler esta tendo um push gigantesco,e deves ter achado importantissimo o Ziggler até negritaste..xD mais Brock Lesnar teve um bom retorno e essa aliança me cheira a traição do Rollins.
Ah isso? Foi lapso, mas sim achei mesmo importante tipo até admitia a vitoria dele no Domingo, a de terça foi mais surpreendente tendo em conta que era com o Rollins no dia depois da aliança com o Heyman. Eu acho, e gostaria que aliança durasse até á Raw depois da Mania: Tipo o Brock ia embora mas antes ainda atacaria o Reigns deixando-o vulnerável para o cash do Rollins.
Sensacional análise. Não tem o que tirar nem por. Concordo totalmente com o que você disse, José. E que a casa nova traga bons frutos à TNA.
Espero bem que sim também. E Muito obrigado.
Excelente artigo.
Não foi um ano péssimo para a TNA, sobretudo se tivermos em conta a vertente Wrestling. Contudo, a ausência de storylines interessantes tornou alguns programas difíceis de assistir. E, quando falo em termos de storylines, refiro-me a todas as divisões da companhia.
Além dos aspectos que mencionaste, ainda gostava de referir outros:
– A (não) valorização do Samuel Shaw. Não entendo qual é o problema da TNA em valorizar este gajo. O Shaw tem uma gimmick muito boa; tem um excelente acting; é carismático e bastante competente no ringue. Posto isto, o que é que lhe falta? Depois de perder a rivalidade com o Mr. Anderson, eu estava à espera que a TNA aprendesse alguma coisa, mas enganei-me, pois não tardou muito até este servir para valorizar o Gunner.
– A falta de objectivos para a Revolution. Perderam muito tempo a tentar recrutar elementos para a stable, quando já existiam membros suficientes. Mais, tudo isto levou ao fim do reinado dos Wolves, o que, a meu ver, foi um erro tremendo. Não faz sentido o Storm e o Abyss serem campeões de tag-team, quando têm o Manik e o Sanada como membros da stable. Por fim, apenas digo que o único título que serve ao James Storm é o título mundial.
Concordo contigo no aspecto dos Revolution, e acho que o Storm devia ter uma feud com o Roode novamente, desta vez com o Storm a heel e o Roode face.
Quanto ao Shaw novamente de acordo, e enquanto insistirem por aqui é mau para ele, porque daqui a pouco não basta ser creepy para ter heat. Dai achar que o EC3 sendo dos melhores heels da TNA deveria passar para uma feud em que vencesse, para não se perder.
Devido aos estudos não tive muito tempo para acompanhar a Tna este ano por isso a unica coisa a dizer que vou voltar a ver aquele grande combate de tag team , em relação a wwe , sempre fui um grande fa de ziggler e fico contente pela maneira como tem sido tratado , em relação ao rollins gostei desta aliança e acho que traz agua no bico , tbm destaco o retorno de um dos grandes o Y2J .
Parabéns por mais um excelente artigo e Bom Natal !
José, este ano não vais fazer os Wrestling.PT Awards?