Olá! Me chamem de Bandeira. Sou brasileiro, logo desculpem os termos futebolísticos ao longo da jornada. Estudante de jornalismo e apaixonado pelo Internacional, descobri o pro-wrestling em 2008 e desde então acompanho desde sempre. Como podem ver pelo título, aqui falarei em especial da minha companhia preferida, a TNA.

O fim da TNA é um tema muito recorrente em qualquer fórum americano e meios de discussão diversos. Há sempre aquele que quer prever quando a empresa, nascida em 2002, irá fechar as portas. Não posso culpa-los, afinal, a TNA continua dando a cada dia motivos para crermos nesse destino cruel. Mas como prefiro a sofrência dos meus amados six-sides ao conformismo reinante em Stanford, continuarei torcendo pelo sucesso da mesma. Bem, que todos sabemos que a TNA não vive os seus melhores dias, isso é óbvio, mas como a mesma chegou a este patamar?

A empresa que chegou a contar com Hulk Hogan, Ric Flair, AJ Styles, Christopher Daniels, Samoa Joe, hoje se apoia em um acabado Kurt Angle, que já está para se retirar. Vamos à este primeiro capítulo, enquanto torço para que Dixie não publique nenhuma nota de falência enquanto digito.

The Death of TNA #1 – Primeiras Impressões

O exato ponto da ascensão da TNA pode ser discutido. A X-Division lhes diferenciou do resto, Sting entrou com o star power, mas foi em outubro de 2009 que tudo mudou para a empresa que enchia apenas pequenas arenas. No final de outubro a atual presidente da TNA, Dixie Carter, assinou a maior estrela que qualquer empresa de wrestling pode adquirir. Não, não estou falando de Steve Austin ou The Rock, ele é muito mais polêmico do que os dois citados. Estou falando dele, o “Immortal” Hulk Hogan.

O acordo principal seria que Eric Bischoff iria realizar o papel de produtor executivo, enquanto Hogan seria o seu principal conselheiro. Eric Bischoff, aquele mesmo que na tentativa de fechar a WWF, acabou por falir a WCW. E Hulk Hogan, aquele mesmo dos diversos enfrentamentos nos backstages e gordos contratos. A exposição positiva logo chegaria com a presença das duas personalidades, mas ei que começaram os problemas. Como a história conta Hulk Hogan era uma pessoa difícil de se lidar, e Bischoff nunca superara a sua vontade de ser o número um novamente.

Para começarmos nossa peleia informativa tu precisas entender  que a TNA e a WCW tem uma grande diferença: dinheiro. Enquanto a TNA é propriedade da Panda Energy, a WCW era propriedade de Ted Turner, um bilionário. Difamados e destronados, Bischoff e Hogan enxergaram na TNA a esperança de retirar a mancha que ficaram em suas carreiras nos anos 2000. Não aprenderam que não se usa a mesma estratégia para situações diferentes.

The Death of TNA #1 – Primeiras Impressões

Somos uma eterna revolução, queremos mudanças na procura do avanço, normal do ser humano. Primeiras contratações feitas? Scott Hall, Kevin Nash, Sean Waltman. Veteranos do tempo de WCW, amigos de Hogan vindos da NWO. E essa foi a ideia de Hogan/Bischoff do que seria levar a TNA para outro nível.

Outros nomes vieram como: Rob Van Dam, Orlando Jordan, Jerry Sags, Brian Knobbs, Matt Hardy, Generation Me, Betsy Ruth, Sean Morley, Shannon Moore, Anarquia, Chyna, entre tantas outros que pouco fizeram, ou pouco foram utilizadas. Claro, na maioria das vezes há o talento, mas não há bons escritores.

Enfim, todos esperávamos finalmente ver  como a TNA se sairia sob o regime de duas personalidades carimbadas. Contudo, Bischoff e Hogan tinham outras ideias em suas cabeças, e decidiram contratar muitas peças para um roster que já estava inflado – com talento. Esses foram alguns erros já vistos na chegada da dupla dinâmica, e que 5 anos depois nos deixaram como herança: um veterano de rosto boludo, e um garoto, à quem temos de creditar todas nossas esperanças.

Foi bom escrever um pouco para vocês e compartilhar sobre aquilo que gosto. No próximo capítulo entraremos à fundo no ano de 2010. Não perca, pois em breve o Wrestling Matters também fará parte do meu repertório, trazendo um olhar crítico sobre a TNA atualmente.

Um abraço!

10 Comentários

  1. Aleluia um artigo sobre TNA!Faz tempo que eu tava esperando isso.Sobre o assunto nem dar vontade de comentar por tanta raiva que sinto desses dois,acabaram com a TNA,trouxe a stable mais idiota e superstimada da historia,isso mesmo os NWO e acabou com a X Division.O unico ano a qual a TNA estava bem foi por meado de 2012 com Roode como World Champion e o Aries acabando com seu reinado para perder pro Jeff Hardy no BFG,bem isso é a TNA prefere dar um World Title a um cara drogado em um main event de PPV do que um cara com um talento fantastico que é o Aries.

  2. Vitor Oliveira9 anos

    Excelente artigo. Fica óbvio que a TNA pecou e muito nesses últimos anos, só espero que esse ano seja bom para empresa

  3. Austin9 anos

    Cara me diz que o Internacional e o nosso Colorado Gaúcho?. Se for ja tens um fã.
    Artigo muito bom, não acompanhei a TNA muito,agora que está no Esporte Interativo,percebi que as histórias são fracas, a mulher do Matt Hardy parece uma prostituta e coitado do filhinho, só pra ver um pouco do estado da TNA.
    As Lutas mais antigas me deixam muito mais emocionado, confesso que me surprindi com Aj Styles vs Kurt Angle, lutas entre 2008 e 2013.
    Mas agora oque me faz assistir e so Jeff Hardy.
    Ainda prefiro a WWE, melhores wrestler, e muito mais. Mas confesso que não passado quase desisti de assistir.
    Ainda sou meio retrógrado, sonho em ver uma última luta de Steve Austin, The Rock, Goldberg.
    Mas 2016, esta muito melhor.
    TNA so tem que parar com histórias parecidas com a WWE , e sl cara.

  4. TNA Best Wrestling9 anos

    Proximo artigo foque no presente da TNA , o que tem achado dos shows da TNA em 2016 .

    • Pretendo continuar esta série que deve durar mais uns 6 artigos. Posso fazer algumas analises no final de cada um sobre a TNA atualmente se quiseres (pontos altos e baixos).

  5. TNA Best Wrestling9 anos

    Vlw já ajuda fala dos pontos altos e baixos do show e parabéns pelo artigo , esse site tava precisando de alguém falando da TNA.

  6. JPedro9 anos

    A TNA está conseguindo me surpreender positivamente este ano, mesmo com algumas ideias estúpidas ainda.