Bons dias, cá estou para novo artigo neste começo de semana! Hoje vou falar sobre Sin Cara que, por múltiplos motivos que aqui serão debatidos, deixou de ser uma superstar para ser um fato e máscara, independentemente de quem veste essa personagem.
Contudo, não terei como escapar nas referências a Místico, que desempenhou o mexicano colorido de 2011 até ao ano passado, e Húnico, que fez as vezes em 2011 em substituição do original, e que, desde a saída deste para o circuito independente em 2014, repetiu a proeza a tempo inteiro.
Irei referir os erros, os problemas e demais circunstâncias envolventes que não permitiram que a “International Sensation” deslumbrasse e o que poderá fazer Húnico para recuperar a péssima imagem a que esta gimnick está associada.
Luís Inácio Urive Alvirde, nascido a 22 de Dezembro de 1982, é um luchador que esteve até Outubro do ano passado como Sin Cara, sendo mais conhecido pela sua estadia na promoção de lucha libre CMLL sob o ring name Místico. A 30 de Janeiro de 2011, foi confirmado que assinara contrato com a empresa de Vince
A 24 de Fevereiro, foi organizada uma conferência de imprensa no México para o apresentar como Sin Cara. Sabendo que a companhia não é apologista de seguir os passos dados pelas suas contratações, preferindo libertá-las das suas personagens para lhes instituir outras, o maior herói do México via-se perante uma mudança que iria muito mais que o nome…
Sob a protecção de Paul Levesque, encarregado da função de vice-presidente executivo de talento, que decidiu depositá-lo na equipa principal sem o submeter ao período de testes no campo de desenvolvimento, fez o seu debut num evento ao vivo, a 25 de Março, derrotando Primo.
No episódio da Raw de 4 de Abril, salvou Daniel Bryan dum ataque de Sheamus, estabelecendo-se como face. A sua estreia em ringue televisiva foi uma reposição do seu combate com Primo, a 11 de Abril.
Uma semana depois, cimentado o seu estatuto de face, estaria ao lado de John Cena para derrotar Miz e Alex Riley. No Draft, foi movido para a brand azul, começando uma feud com Chavo Guerrero, contra o qual teve o seu debut em PPV no Over the Limit, a 22 de Maio, saindo vencedor.
Algo ia mal e isso é fácil de constatar a partir daqui, não estivesse Chavo há muito arredado das principais escolhas e inclusivamente de presenças em PPV’s. Os oficiais pareciam recear algo ou não estar contentes logo no tiro de partida. Se não vejamos:
Primo foi o primeiro a trabalhar com ele, não tendo corrido bem aquele combate que nos foi exposto nos ecrãs. Não só se entende a utilização do natural de Porto-Rico como parte da sua situação (o estreante precisava de ir tendo umas vitórias contra low carders) mas também por ser um atleta forjado para high flying, perspectivando-se uma boa luta com coordenação e baseada em manobras aéreas.
A verdade é que, sem intenção ou não, Primo queimou-o ao não colaborar numa luta que se queria rápida e dominada pelo novato. Levou a alguns falhanços e moves mais agressivos, afectando o nível que se aguardava da disputa. Poderá tê-lo feito com inveja por não ser aproveitado e por ninguém ter posto os olhos nele quando se tomou a decisão de aposta em lutadores daquele peso e altura.
Não tendo nada a perder, a culpa recaiu nos dois, prejudicando-se muito menos que ao recente colega. Porém, não seria a má vontade do agora “matador” a única a tornar perceptível os desvarios e as condicionantes não aperfeiçoadas que o mexicano denotava nas suas exibições…
O modo como se vestia conduziu o público a questionar o seu alfaiate ou guarda-roupa e, mais importante, a perceber que aí vinha mais uma gimnick sacada às bandas desenhadas ou desenhos animados.
Com uma conotação infantil, tentou-se conceber o substituto ideal para Rey Mysterio, outro dos favoritos dos mais pequenos, embora sem comparação possível quanto à história dos seus trajes e bem aceite pela população adulta.
Entrando na arena ao som de “Ancient Spirit”, com as luzes normais a dar lugar a tons púrpura pouco luminosos (dos quais alguns adversários se queixaram aos árbitros e nos bastidores, mas que serviam para o posicionar mais correctamente e não tornar a máscara um entrave tão grande à visão), tentava destacar-se pela diferença até no salto mortal que dava para subir ao ringue.
Todo este espectáculo circense tinha igualmente uma caracterização religiosa, aumentada com os gestos das mãos juntas em sinal de reza, provando a bondade da personagem. Este circo necessitava que um assistente colocasse uns metros antes do ringue um trampolim para que o salto fosse efectuado…
Culpa do funcionário ou do executante, bastou uma queda mal disfarçada para fazer de Sin Cara uma piada fora e dentro do ringue. O público não pactuava com jogadas de entretenimento que não corriam bem nem com os botchs sucessivos que ia vendo semanalmente.
Notando as críticas dos espectadores e não estando satisfeitos com a prestação do atleta, foi preciso recorrer ao ostracizado Chavo para dar umas dicas e ambientar o menino, algo que devia ter sido feito na altura própria.
O facto de não saber falar Inglês tornou impossível a sua expressão ao microfone e a comunicação no desenrolar dos combates que ia tendo, daí a sua ligação a falantes da língua espanhola. Mais uma razão para ter tirado um ano de fora do escalão principal… Lá foi prosseguindo a sua vida, feudando com Cody e Ted Dibiase.
Por pior que fosse o seu rendimento, não estive de acordo com o final da sua corrente de vitórias, a 1 de Julho, quando foi vencido pelo Christian. Tal podia ter sido aproveitado para o retirarem de cena e fazê-lo pensar uns instantes na academia de jovens.
Por mais repentina que viesse a ser essa debandada, podia ter sido benéfico, até porque não vinha mostrando nada e mais valia admitir-se isso e resolver o quanto antes.
Se não era credível que ganhasse ao Captain Carisma, fazê-lo perder também não era solução, muito menos se depois continuasse para lá às piruetas todo contente até atingir indicadores catastróficos.
A 17 de Julho, participou no Money in the Bank Ladder Match pelo WHC, no qual se aproveitou para criar um angle de lesão fingida, anunciando a WWE uma suspensão dum mês pela primeira violação do seu programa anti-drogas, derivada duma injecção de rotina ao joelho que recebeu no México.
A personagem retornaria a 12 de Agosto, representada por Jorge Arias (Húnico). Urive voltou num evento ao vivo, contudo, foi mandado para casa quando se preparava para a gravação da SmackDown de 26 de Agosto, continuando Húnico a exercer a sua postura heel na personagem.
A WWE mexeu bem com este delito, podendo desenvolver uma rivalidade e lançar mais um lutador que viria a comprovar ter como único defeito ser melhor que aquele que os tinha desiludido…
O Sin Cara original apareceu a 16 de Setembro, confrontando a versão impostora, distinguindo-se pela cor da attire e levando a um combate no Hell in a Cell. A 2 de Outubro, Sin Cara Azul venceu o Negro e a rivalidade culminou com a máscara em discussão a 16 de Outubro, desmascarando o vigarista.
A 20 de Novembro, no Survivor Series, sofreu um rotura num tendão, passou por cirurgia e ficou de fora por 6 meses, regressando a 19 de Maio de 2012 num house show e a 1 de Junho à TV, derrotando Heath Slater. Reacendeu a feud com o rival Húnico, derrotando-o a 17 de Junho no No Way Out.
Em Agosto, seria Cody a reatar uma feud, reclamando sobre o uso da máscara da sua parte e de Rey Mysterio, a quem se juntaria para parar as tentativas de remoção das máscaras. Depois de vencer o campeão Intercontinental Miz, ganhou uma oportunidade pelo título no Night of Champions, na qual o Miz reteria.
Sin Cara e Rey retomariam a parceria para derrotar Primo e Épico, entrando num torneio para determinar o Number One Contender ao Tag Team Championship, avançando à final e perdendo para Cody e Damien Sandow
Uma lesão no joelho retirá-lo-ia da programação pouco depois, retornando a 27 de Janeiro, no Royal Rumble. Mais lesões deixá-lo-iam dois meses em banho Maria, até voltar num house show a 10 de Maio e no programa Main Event de dia 15. A 19 de Agosto, deslocou um dedo durante um combate contra Alberto del Rio, contra quem lutaria pela última vez a 19 de Outubro, sendo substituído por Jorge Arias na condução do papel.
Em Janeiro de 2014, anunciou que voltaria para o México a 1 de Fevereiro, confirmando a sua saída da WWE, culpando-a por não o ter deixado lutar segundo o estilo que aprendera.
Foi este o culminar de muita tensão à volta de alguém que vale muito mais do que aquilo que mostrou e que devia ter tido outra sorte. Adicionando o que escrevi acima, o desnorte em que se viu fabricado espelha-se num factor muito simples: os seus finishing moves.
Querendo oferecer um festival de golpes em cada combate, acabou por finalizá-los de diferentes maneiras. Não me parece viável que alguém que é posto no cartaz principal da empresa vença usando todos estes ataques: Moonsault Side Slam, Senton Bomb, Hurricanrana Driver e o mais confuso de todos La Mística, uma Headscissors transposta ora para DDT ora para Facebuster e algumas vezes para Armbar.
Se há indefinição quanto à finalização, não nos surpreende o que sucedeu depois… Todavia, a personagem não caiu e vou agora falar de quem tem cumprido o papel.
Jorge Arias, nascido a 5 de Agosto de 1977, anteriormente conhecido como Húnico, está actualmente associado ao ring name Sin Cara. Antes de assinar com a WWE, combatia com o nome “Incógnito” para a promoção independente mexicana AAA. Também lutou sob o nome Místico, fazendo o seu debut ao mesmo tempo que Luís Inácio.
A 14 de Dezembro de 2009, teve uma tryout na WWE, assinando um acordo de desenvolvimento. A 12 de Agosto de 2011, debutou em TV tomando conta do papel de Sin Cara, explicando que iria roubar a identidade de Urive tal como ele fizera com a de Místico.
Depois de desmascarado, adoptou uma nova gimnick, estereotipada nos bairros mexicanos, e arranjou Camacho como Tag Team partner. Em Janeiro de 2012, começou uma feud com Ted Dibiase, encerrando a feud a 17 de Fevereiro com mais vitórias no conjunto de encontros disputados.
Depois disto, lutaria exclusivamente no Main Event e Superstars. A 2 de Dezembro de 2013, representaria novamente Sin Cara e derrotaria Alberto del Rio.
Tendo valor e qualidade suficiente para se destacar sem qualquer tipo de artefactos, não o vejo como mal empregue na recuperação da figura Sin Cara. Andou bastante tempo longe para agora se vir queixar duma oportunidade destas e penso que devemos deixar as coisas fluir.
Não penso que seja preciso revelar o actor que faz a personagem desde que esta seja credibilizada e não diminua quem a interpreta. Decidindo-se por ela, augura-se mais exposição para alguém que é fantástico no ringue e quem tem aqui um pronto socorro a que se agarrar.
Antes de me despedir, entrego-vos algumas perguntas pertinentes:
– Sendo um dos melhores luchadores do seu país, porque não terá Urive conseguido ambientar-se ao estilo americano?
– Gostarias de ter visto Místico ou apoiaste a criação desta personagem “sem cara”?
– O lutador original poderia ter ido para o NXT ou isso seria um retrocesso visto as provas dadas no México? Encaras isso como uma despromoção? Se fosse para lá, que aspectos deveria aprofundar?
– Acreditas que Húnico ponha esta figura nos mais altos patamares ou não há esperança?
– Deveria esta caracterização ser esquecida e Húnico vingar como ele próprio?
Caso queiram responder será muito bom saber a vossa opinião e gerar debate. Eu cá estarei para a semana.
16 Comentários
Bom artigo Miguel !
Nem leste…
Sinceramente, acho que a personagem SinCara devia ser posta na prateleira e que os bookers nunca mais olhassem para ela como algo a ser usado. Prefiro ver Jorge Arias como Hunico, a solo ou na divisão de tag-team, mas no NXT, longe da ribalta, por enquanto. Arias precisa de ganhar credibilidade, e não será no main roster que a conseguirá.
Quanto a Luís Urive, segundo sei, já não está sob contrato com a WWE, o que acho muito bem, visto que foi uma contratação absolutamente falhada. Não estou a por em causa a qualidade do homem, simplesmente não é o ideal para o roster atual, nem que fizesse parte dos planos a inclusão de uma divisão de cruiserweights. Neste momento, é melhor que tenham seguido caminhos separados, mas tenho pena, porque gostava de ver o verdadeiro SinCara a ascender tal-qual novo Rey Mysterio. Mas que se pode fazer quando um “luchador” é forçado a mudar a sua gimmick, o seu nome e a sua forma de lutar sem sequer lhe darem tempo para se ambientar nem se preparar e quererem lançá-lo logo para PPV’s? Assim não dá…
Eu gosto desta personagem de “Sin Cara” e confesso que gostava que se mantivesse no activo, o Hunico tem talento e pode muito bem fazer a personagem e se ele enfrentasse o Mysterio na WM XXX e vencesse ficaria em grande e poderia ter um push.
Eu sou a favor desta gimmick.
Quanto ao lutador original (Luís Urive), realmente é verdade que ele não se adaptou bem ao estilo americano e cometeu demasiados erros, a saída é a decisão mais acertada, embora ele precisasse de mais tempo, mudaram-lhe o nome, mudaram-lhe a própria gimmick e ele teve que se adaptar a um novo estilo de luta e não conseguiu com sucesso essa adaptação, eu esperava que ele se afirmasse e ao longo do tempo se tornasse num novo Rey Mysterio, mas nem falando Inglês era complicado ele conseguir qualquer coisa, não deu e há que seguir em frente.
Já agora, quero dizer que este artigo é muito bom e interessante e dar os Parabéns ao Miguel Rocha. 🙂
Obrigado pelos elogios, recebo-os humildemente e sempre procurando melhorar
Primeiro que tudo há que dizer: Thank You! Já vi tanta gente a gozar com o Urive que até enerva. Até entendo as piadas, mas daí até acharem que ele não tinha talento vai uma grande distância. Várias coisas correram mal com Urive. O facto de não ter ido para o NXT e de ter sido mal preparado para o Push que teve, foi uma delas. Juntem a isto a própria personalidade de Urive – que acabou por nem aprender Inglês,como era suposto – que o levou a cometer várias falhas de julgamento, digamos assim, e temos uma boa parte da receita que o condenou ao fracasso. Os botches não foram a causa, por assim dizer, foram uma consequência de uma série de asneiras divididas entre Hunter Helmsley, a WWE e Urive.É pena, gosto de Urive e gostava de o ter visto a brilhar.
Quanto à personagem Sin Cara, a WWE aparenta ter desistido da mesma e por isso – quando terminar a promoção do filme a que está associada – é possível que Sin Cara tenha os dias contados, apesar de ainda continuar a ter boas vendas de merchandising. Não acho que Arias seja a pessoa indicada para assumir a gimmick,caso a mesma se mantenha, visto que, apesar das conhecidas capacidades, não tem a agilidade que se pede a uma personagem deste género, sendo um pouco mais preso d movimentos que Urive.
Fico extremamente decepcionado por ver o Urive ter tido passagem tão catastrófica pela WWE. Como Místico sempre foi meu favorito na CMLL, de modos que esperava muito do Sin Cara por eu ter uma grande predileção à lutadores mascarados (Rey, Kane Attitude Era, Suicide/Manik e por ai vão). Muito triste ver este desfecho, ele merecia uma adaptação melhor e mais tempo em campos de treinamento para adaptação de seu estilo de luta.
Se deveriam apostar na personagem Sin Cara? Claro, eu torço muito para isto! E o Hunico é uma ótima para este trabalho, só lhe darem força e apostarem nele.
Mas estamos falando da WWE – companhia que deixou CM Punk ir embora insatisfeito e que simplesmente vira as costas para o Daniel Bryan… Vai ser difícil…
Quanto a Hunico vingar por si mesmo, acho ainda mais difícil. Habilidade ele tem, mas já vimos que isto para a WWE não é tão importante. Com aquela personagem de “gangsta de San Diego, holmes!” ao lado do Camacho e em uma bicicleta… Nem consigo toma-lo à sério. Sin Cara é uma indumentária que pode fazê-lo diferente de outros midcarders (Tyson Kidd, Justin Gabriel, 3MB, Zack Ryder e tantos outros), e nisso deveriam mesmo apostar. Mas como já disse acho dificil mesmo.
Ótimo artigo e muito bem explicado (nem sabia desta má vontade do Primo, e não o culpo de todo se for mesmo uma inveja que ele sentiu ali), muito obrigado pela leitura e informações!
Eu é que agradeço o seu comentário e o facto de ter gostado, eu tento trazer o melhor todas as semanas e com informações que a maioria não saiba
PS: Já me esquecia do mais importante! xD “Roubaste-me” um título que por acaso ia usar no futuro e que provavelmente falaria do mesmo tema. xD That’s actually pretty cool! xD
Desculpa lol… Eu ia chamar-lhe Sin After Sin, mas depois vi essa palavra que significa sem cara em Inglês e como nem todos entenderiam a primeira escolha ficou mesmo “Faceless”. Resta-me agradecer a boa recepção que tenho tido da tua parte neste meu ingresso à séria no site
No problem. Os meus advogados entrarão em contacto contigo. xD Mas a sério, gostei imenso do tema e do facto de felizmente não ser o único a entender a situação do Urive e a ter algo de bom a dizer sobre o homem.
– Sendo um dos melhores luchadores do seu país, porque não terá Urive conseguido ambientar-se ao estilo americano?
Esta é uma falsa questão pois o Sin Cara nunca se teve de adaptar ao estilo americano. O Sin Cara foi a primeira contratação do Triple H e este não podia falhar. De tal maneira que o Sin Cara nunca se teve de adaptar ao estilo americano mas sim os seus adversários que se tinham de adaptar a ele. Até as luzes estavam diferentes quando ele entrava, para ser a grande estrela do combate sem o ser. Daí a contratação do Húnico que se mostrou muito melhor que o Mistico. Porque raio ele falhou na WWE? Não sei, talvez o wrestling mexicano não esteja à altura, talvez ele não seja assim tão bom, talvez algo a nivel pessoal, talvez tenha ficado nervoso. O estilo mexicano é dificil, demasiado espalhafato. Quem sabe?!
– Gostarias de ter visto Místico ou apoiaste a criação desta personagem “sem cara”?
A mim tanto faz. Pessoalmente prefiro personagens mais completos, com personalidade, do que apenas o wrestler mexicano que usa máscara. Por isso, não gosto nem de um nem do outro.
– O lutador original poderia ter ido para o NXT ou isso seria um retrocesso visto as provas dadas no México? Encaras isso como uma despromoção? Se fosse para lá, que aspectos deveria aprofundar?
Se por parte da WWE existisse algum interesse em adaptá-lo ao estilo americano sim, deveria ter ido para o NXT. Mas como a WWE prefiriu manter o estilo mexicano do personagem. Não considero um retrocesso visto que todos passam por isso. Mesmo wrestlers de provas dadas em empresas como a TNA e a ROH. Mas a questão é, será que ele aceitava ir para a WWE, para ir para o NXT, sendo ele um heroi nacional no México? Duvido.
– Acreditas que Húnico ponha esta figura nos mais altos patamares ou não há esperança?
Pode pois é claramente melhor que o Sin Cara original. Mas preferia que a personagem caisse.
– Deveria esta caracterização ser esquecida e Húnico vingar como ele próprio?
Como disse acima, eu prefiro outro tipo de personagem, com personalidade, mais completos e mais complexos. Por isso, por mim o Húnico estaria como Húnico, como está no NXT, com o Camacho, ao estilo César Vialpando, do GTA San Andreas, como já li compararem por aí. Poderá chegar onde quiser. Como Sin Cara, pessoalmente, não gosto.
Mas afinal houve tres atores do sin cara, nesta caso único, urive e místico ?
É quê sempre pensei que o urive era o mesmo que o místico…
Afinal como é que é ?
O Urive é o Místico…
Gosto muito do Hunico em todos os aspectos, considero-o fora de série e acho que poderia perfeitamente ter sucesso como o Hunico que sempre foi. Já a personagem do Sin Cara, ao contrario do Rey Misterio, nunca me interessou minimamente e por mim acabava.
No entanto destaco o trabalho do Hunico no papel e entre ter Hunico nesse papel ou nao ter prefiro que o SIn Cara continue em acçao!
Gostei do artigo. Não conheço o trabalho do homem no México devido ao facto de não acompanhar Wrestling mexicano, mas acredito que não seja assim tão mau como dizem.
A meu ver, o maior erro foi mesmo não o terem colocado no NXT. O resto foi uma consequência dessa decisão inconcebível por parte da WWE.