Bons dias! O artigo desta semana terá o seu enfoque na Big Red Machine, depois da notícia de que estaria a planear a reforma para tomar o controlo duma agência de seguros com a sua esposa e envolver-se na política. Enquanto aguardamos para saber se o lucro que consegue retirar o fará decidir continuar a lutar, venho hoje exibir os momentos que definiram a sua longa carreira.
Glen Thomas Jacobs, nascido a 26 de Abril de 1967 em Madrid, começou a sua carreira no circuito independente em 1992, treinado por Dean Malenko, antes de se juntar à World Wrestling Federation em 1995.
Fez a sua primeira aparição televisiva como dentista privado de Jerry Lawler a 26 de Junho de 1995, enfatizando-se a sua altura imponente e o seu peso para o retratar como uma figura monstruosa contratada para se livrar de Bret Hart, contra quem debutou a 15 de Agosto.
Foi desqualificado no SummerSlam e perdeu para o Hitman numa Steel Cage a 16 de Outubro. Em 1996, o seu push decresceu e passou o ano a servir de saco de pancada, incluindo derrotas televisivas para Undertaker, Marc Mero, Jake Roberts e Ultimate Warrior.
A personagem duraria até Setembro e a caracterização de Kane seria gradualmente introduzida. Muitas estrelas conhecidas não se revelaram do dia para a noite e Jacobs é uma das que começou mal devido ao papel que teve inicialmente, onde não era mais do que um tipo feio e repugnante de seringa na mão. Pode ter metido medo nos mais novos que iam tratar dos seus dentes, mas ficou mesmo por aí!
Em Abril de 1997, uma história capaz de fazer corar muitos realizadores de filmes de terror foi contada: o irmão de Undertaker e filho de Paul Bearer matara a sua família ao pegar fogo à casa durante a sua infância e estaria disposto a desafiá-lo, depois de ter ficado marcado física e psicologicamente pelo evento pirómano.
Então, a 5 de Outubro de 1997, a mais recordada estreia dum lutador ou personagem aconteceu, custando a vitória ao Fenómeno na primeira Hell in a Cell contra HBK, usando o Tombstone Piledriver.
Não foi uma estratégia inocente esta primeira “Gimnick Match” ter recebido a intervenção de Kane. Não só este denotaria a sua perturbação com uma força sobre-humana capaz de arrancar portas de celas como demonstraria que nada seria considerado um obstáculo para ele e os seus objectivos vingativos.
Ele veio dar o significado a esse género de combate, para sempre ligado a ele, ao seu irmão e inclusive ao adversário deste na primeira edição. E que forma mais apropriada de criar impacto e apresentar a nova roupagem do que desmontar as grades duma estrutura que viria a ser o seu recreio!…
Dentro do ringue, o cara a cara mais brutal e tremendo, terminado com o Devil’s Favourite Demon a erguer o Deadman na sua própria manobra de finalização! Um daqueles momentos de arrepiar que nos lembram da razão para gostarmos disto…
Mantendo a teoria de que havia ficado queimado no incêndio (e para esconder a identidade que outrora havia sido médico), a caracterização foi feita por meio duma máscara e Jacobs a usar cabelo comprido (a cabeleira postiça seria usada mais tarde por necessidade).
A sua primeira vitória foi contra Mankind no Survivor Series e foi derrotado pelo Undertaker na WrestleMania XIV, continuando a feud até ao Unforgiven, onde saiu de novo vencido num Inferno Match.
Depois de derrotar o Fenómeno para a obtenção duma “Title Shot”, ganhou o cinturão no torneio King of the Ring, derrotando SCSA numa First Blood Match, devolvendo-o na noite seguinte.
A Atitude Era é muito aclamada mas quem a conhece sabe que muitas más decisões foram tomadas e esta é uma delas. Privilegiando os maiores do ramo, quando era altura de trocar o título muito rapidamente ele voltava ao representante principal da companhia, proporcionando reinados de dias aos restantes, numa estratégia pouco funcional de premiar ou destacar todo o talento presente no plantel.
Em 1999, formou uma equipa com X-Pac e arranjou uma namorada, Tori, evoluindo o seu discurso que antes era nulo, associando-se à facção da qual o seu colega era membro: D-Generation X.
Confirmando-se como uma agradável surpresa ao microfone, tomou outro rumo durante este período, mais baseado numa relação de amizade e num romance com a namorada, algo extraído da “Bela e o Monstro” ou “Corcunda de Notre Dame”, no sentido da integração duma aberração na vida social e comunitária.
O duo venceu o World Tag Team Championship duas vezes, porém, separou-se e gerou-se uma feud entre os dois, exacerbada em 2000 quando Tori o traiu para se juntar ao antigo parceiro nos DX.
Tudo acabou na Mania 2000, onde o Big Red Monster fez equipa com Rikishi para derrotar X-Pac e Road Dog. Depois disso, sofreu uma lesão na mão que o retirou da acção durante um mês.
Quando retornou, a sua feud com Undertaker reaqueceu, levando a um combate no SummerSlam, que acabou quando o Morto-Vivo lhe retirou a máscara, levando-o a abandonar o ringue cobrindo a sua face exposta.
Isto despertou a curiosidade do público sobre o seu aspecto, afinal há sempre aquela expectativa de ver como uma pessoa se parece sem óculos, pinturas ou outros adereços faciais.
Se para os lutadores mexicanos a máscara é uma tradição e verem-se desfeitos dela é uma desonra, para Kane ela cobria um rosto desfigurado pelo acidente que provocara.
Ajudado pela assustadora história com que debutara na empresa, poder observar-lhe a cara era como fazê-lo num dos filmes protagonizados por Jason Vorhees ou Michael Myers, dois psicopatas de cara tapada do cinema de horror. Mal sabiam os fãs que essa vontade seria realizada anos depois…
Tornou-se face, reactivando a sua aliança com o irmão a seguir ao Royal Rumble, no qual eliminara o recorde de 11 superstars.
Começariam a competir sob o nome “Brothers of Destruction”, feudando contra os E&C. No Judgement Day, derrotou HHH pelo Intercontinental Championship, perdendo-o para Albert (Tensai) pouco depois.
A 25 de Março de 2002, a WWE foi dividida em duas brands, sendo ele movido para a Raw, onde ganhou o World Tag Team Championship com o Hurricane (Shane Gregory Helms), defendendo-o sozinho num TLC, a 7 de Outubro. Esse combate foi nomeado como o melhor do ano.
Detiveram-no até 14 de Outubro, para que pudesse voltar a ter o campeonato Intercontinental à cintura e começar uma feud com o Assassino Cerebral.
A rivalidade entre eles teve como fundamento a pior e mais nojenta storyline dos Sports Entertainment: muitos anos atrás, Kane tivera uma relação com uma mulher chamada Katie Vick, morta num acidente de viação, e com quem a Big Red Machine tivera actos de necrofilia.
O Game apresentou um vídeo desse acto, contudo, a gravação mostrava-o vestido como Kane simulando sexo com um boneco num caixão, conduzindo a um combate no No Mercy, a 20 de Outubro, com Hunter a sair vencedor.
Parece-me que a WWE aqui foi longe demais, levando ao limite a forma como esculpira esta personagem. De “demónio favorito do Diabo” influenciado pelos filmes de terror a um deficiente mental que pratica sexo com defuntos vai uma grande distância.
Imaginemos a remota hipótese disto dar certo: Kane é descontrolado e insensível à dor que provoca. É também daqueles que fica tachado de anormal, o cromo, o diferente, o que é capaz de qualquer coisa.
Do outro lado, o acusador é Paul Levesque, bem-parecido, charmoso, influente e credível nas suas palavras. Em quem se iria acreditar se este quisesse prejudicar Kane armando-lhe uma cilada?
Depois apareceu aquele vídeo e a acusação passou como infundada…
Formou uma Tag Team com RVD, vencendo o World Tag Team Championship. Depois de o perder, teve a oportunidade de defrontar Hunter Hearst Helmsley pelo World Heavyweight Championship.
Se perdesse, teria de se desmascarar, o que sucedeu. Atacou o “One of a Kind” com um ChokeSlam e derrotou-o no SummerSlam. Ter sido desmascarado rendeu-lhe uma maior instabilidade e, finalmente, puderam vislumbrar-se as consequências do fogo posto e como isso o perturbara emocionalmente.
Numa entrevista com Jim Ross, atacou-o e pegou-lhe fogo. Mais tarde, seria a mulher de Vince, Linda, a ser atacada nos bastidores. Estas seriam as suas acções sádicas mais famosas, que culminaram numa feud contra Shane McMahon, que não conseguiria parar a sua fúria numa Last Man Standing no Unforgiven nem numa Ambulance Match no Survivor Series.
Kane apaixonou-se por Lita a seguir à Mania XX, com ela a anunciar que estaria grávida e Matt Hardy (namorado dentro e fora da programação) a assumir ser o pai da criança.
Todavia, a 21 de Junho, Kane reclamou a paternidade e os dois enfrentaram-se no SummerSlam. O Demon sagrou-se vencedor e casou com Lita, contudo, esta trocá-lo-ia pelo Edge.
Esta situação levou a uma feud entre eles, com a Rated R Superstar a ser derrotada no Vengeance mas a encerrar a feud por cima numa Stretcher Match, a 25 de Julho.
A aliança com o Ultimate Opportunist deveu-se à atracção entre eles na vida real, quando ela estava envolvida com Hardy, com estes dois a terem uma feud e Kane a ser afastado do angle.
Esta deve ter sido a “real life situation” melhor aproveitada pelos oficiais da WWE. Eu adorei tudo o que teve a ver com esta rapariga e a disputa pelo seu amor. Cada traição era uma facada maior que a anterior e Kane participou nisto, visto como alguém que nunca andaria com uma beldade daquelas sem que ela tivesse alguma na manga.
Em 2007, recebeu um combate pelo ECW Championship contra Chavo Guerrero, vencendo-o no combate mais rápido de sempre num Mania e juntando-se oficialmente ao rol da reinstaurada brand.
Perdeu o cinto para Mark Henry no Night of Champions.
Em 2010, afirmou que havia encontrado o seu irmão em estado vegetativo e que se queria vingar quando achasse o responsável.
Participou na luta de escadote Money in the Bank, conquistou a mala e cobrou-a nessa noite para vencer o World Heavyweight Championship. No SummerSlam, o Fenómeno apareceu e o seu irmão foi revelado como o perpetrador do seu coma, reiniciando a sua feud.
Defendeu com sucesso o seu World Heavyweight Championship contra ele numa No Holds Barred no Night of Champions, no Hell in a Cell e no Bragging Rights, numa Buried Alive.
Apesar de ter sido recompensado com o contrato Money in the Bank nesta fase da sua vida profissional, foi mais importante esta senda de vitórias contra alguém que antes o ultrapassara em todas as ocasiões. Desta vez, o Dead Man ficava em inferioridade perante a Big Red Machine, a seguir à descoberta óbvia de que havia sido ele o culpado pelo que acontecera.
A feud seguinte seria contra o novo candidato ao título Edge, no Survivor Series. A 12 de Novembro, o derradeiro oportunista raptou Paul Bearer e começou a usar jogos mentais contra o filho deste.
No TLC, perdeu o World Heavyweight Championship para Edge. A 7 de Janeiro de 2011, recebeu a desforra numa Last Man Standing, onde não obteve o resultado desejado.
Sinceramente, depois de se sobrepor àquele com quem alternadamente feuda e faz equipa, não gostei que fosse facilmente destituído do ouro pela Rated R Superstar, inclusive tendo sido eliminado por ele no Elimination Chamber. Não me pareceu justo que fosse relegado para segundo plano rapidamente, apesar de me ter divertido com os segmentos do “jogo da apanhada” com o seu pai.
Edge dominou toda a rivalidade, em que Kane alterou a sua personalidade, referindo que não era um monstro, que tinha sentimentos e que o seu oponente os estava a magoar ao afastá-lo do seu progenitor.
Com certeza, uma conversa muito pouco compatível com a imagem que sempre tivéramos dele.
A 12 de Dezembro de 2012, regressou envergando a máscara, interrompendo o main event entre Mark Henry e John Cena, atacando-o para que este abraçasse o ódio.
A 19 de Fevereiro na Elimination Chamber, Cena derrotou-o numa Ambulance Match para finalizar a feud. Não achei necessário ele ter voltado de máscara depois de tantos anos de cara visível, mas apreciei que quisesse voltar a sentir-se um monstro.
Algumas das suas promos provocaram um susto nos miúdos como há muito não se via, sendo muito bem recebido pela comunidade masculina adulta. Foi mais um passatempo para Cena, pois nunca este iria abraçar ódio algum, e para Kane foi como recuar ao tempo em que não andava a dançar com Santino!
A 27 de Outubro do ano passado, sucedeu uma mudança na sua caracterização, aparecendo sem máscara e de fato e gravata, inserindo-se na ideologia corporativa da Autoridade, que lhe deu o papel ficcional de director de operações. Envolveu-se na feud com Daniel Bryan a seguir à desistência de Punk da empresa.
Admiro a capacidade que tem de se reinventar passado este tempo todo e tenho gostado deste homem que desabotoa a camisa quando é preciso interacção em ringue.
O pormenor da máscara guardada num canto nos seus segmentos de bastidores é excelente, dando a ideia que temos uma pessoa focada no seu trabalho mas que continua a ser aquele indivíduo atormentado que se escondeu por trás dela durante tanto tempo.
Aos 46 anos, é normal que pense em sair de cena e cuidar de negócios da família. Ninguém pode ficar chateado por ele ter outros interesses, ele é uma pessoa com estudos e com possibilidades de investimento em algo que lhe assegure rendimento fora da competição.
O lucro que ainda faz estando na activa tem-no impedido de formular o seu desejo. O que me parece certo é que este “Corporate Kane” está-se a arredar do ringue o máximo que possa, começando a despedir-se subtilmente e não de maneira brusca e repentina.
Não condeno qualquer que seja a sua opção, porque lutando eleva jovens talentosos e mudando de ramo prossegue a sua vida feliz e monetariamente estável.
Ninguém é eterno numa profissão, por isso devemos habituar-nos a ficar sem um dos maiores de sempre brevemente.
Sei que ficou por falar da sua parelha com Big Show, do impostor que se fez passar por ele e dos Hell No, mas quis trazer os seus melhores dias à baila, os meus preferidos e aqueles que realmente determinaram o alcance da sua grandeza.
Ele deve ser dos que mais se consolidou à volta de storylines, sejam elas boas ou más. Ele esteve no melhor e no pior, não precisando de muitos títulos para se vincular à nossa mente e coração. O artigo está comprido, deixo-vos apenas algumas curiosidades e cá vos espero para a semana!
Nasceu na Espanha porque a sua família estava lá estacionada com a Força Aérea dos EUA. Possui grau académico em Literatura Inglesa pela Missouri State University, onde jogou futebol e basquetebol.
Debutou como actor no filme “See No Evil”, uma produção dos estúdios WWE, lançado a 19 de Maio de 2006.
A sequela foi anunciada para este ano. Está também envolvido nos assuntos políticos como membro do Free State Project.
13 Comentários
Kane nasceu na Espanha, disso eu não sabia!
O título está original.
Só uma coisa, ao ver que o kane casou-se com Lita queria saber se alguém sabe se ele é casado ou se já foi?
Estas a falar do Glenn Thomas Jacobs, ou do Kane?
Se for na vida real como Glenn, ele é casado com a Crystal Maurisa Goins desde 1995 😉
Era de ele na realidade. Obrigado…
You’re welcome! 😉
Titulo perfeito.
Artigo bom, pelo facto de que aprendi muitas coisas, uma delas foi que ele nasceu em Espanha!
Excelente artigo que fizes-te aqui sobre o dead man, ao longo do tempo que vejo a wwe sempre apreciei bastante o kane, apesar de não ser o meu lutador favorite, acho que fez uma otima carreira na attitude era e entre 97 a 2002/03 não quero tar a ser certo em numerous porque não tenho a certeza, mas a sua fase em rivalidades com o undertaker e o tempo dos brothers of destruction foi de facto o tempo que mais gostei dele.
Depois de ter tiradoa mascara, não é que a personagem tenha morrido, mas começou a tornar-se um bocado pior, já não era de todo aquele kane da attitude era que assustava os putos como dizias e bem.
Atualmente aprecio bastante o que faz, apesar de gostar dele em ringue e talvez ele ate volte não faz sentido voltar com a mascara infelizmente, o que é certo é que dentro e fora do ringue ele ajuda a promover jovens talentos, na minha opinião tal como o HHH, mas sim pode-se dizer que o kane teve uma boa carreira e será sempre muito bem recordado, este que é e sempre sera o big red monster!!!
desculpa enganei-me sobre ” o big red monster”
Ótimo atrigo. Grande revisão da carreira de um grande lutador de se muita importância que é o kane. Quando você citou que a luta TLC recebeu o premio de melhor luta do ano já não sei se é verdade, pois pelo que eu li na internet a melhor luta do ano em 2002 foi a tag team match no No Mercy 2002.
Excelente artigo. Não tenho comentado muito os teus artigos, mas estes não têm perdido qualidade nenhuma. Até pelo contrário…
Adorei ler este texto sobre um dos meus favoritos. Grandes momentos, como a melhor estreia de sempre e, para mim, a melhor rivalidade (com o Undertaker) da História da WWE. Também gostei quando, em 2010, ele finalmente conseguiu sair por cima do seu irmão. Seria um pouco injusto se isso não acontecesse.
Estou pronto para “perder” o Kane. Algum dia terá que ser, e nunca poderá ser criticado por tomar essa decisão. Já deu muito à WWE. Aliás, deu mais à WWE do que a WWE lhe deu a ele…
Só uma pequena correcção: o combate pelo Título da ECW contra o Chavo Guerrero foi em 2008 e não em 2007. Não é um erro grave, nem de perto nem de longe, mas fica a correcção.
Artigo excelente que resume muito bem a carreira de um dos melhores de sempre
Excelente artigo sobre o “The Big Red Monster” da WWE, Parabéns Miguel Rocha!. 🙂
O Kane foi sempre um excelente “powerhouse”, juntando força á agilidade e rapidez, com esta gimmick foi realmente fantástico.
No seu auge, qualquer um caia a seus pés e todos o temiam, com a excepção de alguns casos, teve momentos muito bons na carreira, como uma das melhores estreias de sempre de um superstar na WWE, rivalidades com Undertaker e muitos outros momentos que não se esquecem e ficam gravados.
A idade “pesa” e nalguns mais que noutros e nota-se que ele já está lento e imprime pouco realismo nas suas manobras, para além da força já não ser a mesma, ainda por cima o fim da sua carreira está próximo, quando vemos o Kane a ter medo dos The Shield, eu sei que é storyline, mas se fosse na Atitude Era, ele olhava para eles, virando ligeiramente a cara como ele fazia e iam os três á frente, agora é dominado, já está em declínio físico, em termos de aparência pode não se notar, mas em termos práticos já se nota e alguma vez ele teria que “acabar”, já estou preparado para isso, mas será sempre recordado como um dos melhores “Big Man´s” da história da WWE, contudo espero que ele continue a fazer parte da “Autority” e fazendo alguns combates de vez em quando, durante mais uns tempos.