Bons dias! É com um título retirado aos Gato Fedorento que apresento o tema desta semana, não inteiramente dedicado ao desportista português mas à modalidade com a qual o seu nome se confunde.
Este artigo prestará tributo a quem pôs o Wrestling no mapa de Portugal e aos períodos em que esse desporto melhor foi recebido aqui por estas paragens.
Pesquisar por Albano Taborda Curto Esteves, mais conhecido como Tarzan Taborda, é um reflexo do panorama que o país vem enfrentando há décadas em relação ao Wrestling.
A sua data de nascimento é 27 de Maio de 1935, vindo a morrer aos 70 anos, a 9 de Setembro de 2005. Natural de Penamacor (distrito de Castelo Branco), é muito mais consagrado porque foi bailarino em Paris e duplo de cinema (tendo contracenado com Brigite Bardot, Alain Delon, John Wayne e Robert Mitchum) do que como lutador, tendo sido 5 vezes campeão mundial de pesos-pesados e 4 campeão europeu.
O gosto pelo exercício começou aos 14 anos e desde cedo desenvolveu o seu corpo de modo a ficar perfeitamente delineado, começando a viajar e entrando em campeonatos oficiais.
Começou a sua carreira em Angola ao lado de Lobo da Costa e Leandro Ferreira e lutou em 4 000 combates sem nunca ter perdido. Lutou no Médio Oriente, onde chegou a actuar no Iraque.
Competiu nos palcos nacionais e internacionais e, nos anos 90, narrava junto do locutor António Macedo a programação de luta livre da RTP.
Muitos adeptos recordam os combates no Coliseu dos Recreios e Pavilhão dos Desportos, enchendo páginas de jornais e esgotando esses espaços.
Conquistou a fama com uma carreira inigualável, derrotando sucessivos adversários em espectáculos para multidões. Obteve, inclusive, o segundo lugar no concurso “Mister Europa”.
Terminada a carreira nos anos 80, escreveu um livro onde indicava conselhos sobre saúde e cultura física. Viveu na Fonte da Telha (Almada), onde viria a falecer vítima dum ataque cardíaco.
Nos últimos anos da sua vida, promoveu a prática desportiva no seu concelho, oferecendo equipamento para musculação no Pavilhão Municipal da terra que o viu nascer.
Teve como última actividade profissional aquilo a que vulgarmente se chama “endireita”, tentando corrigir o alinhamento da coluna manualmente.
Convidado especial de dezenas de programas onde falava da sua época como atleta, foi o primeiro a ajudar a maior empresa do género a ser líder de audiência ao Sábado na Rádio e Televisão Portuguesa.
Teve igualmente um papel crucial na primeira vinda dessa organização a terras lusas, a 10 de Outubro de 1994, no Dramático de Cascais.
Levou o nome desta pátria para o estrangeiro, sendo chamado para vários combates de exibição, numa carreira multifacetada e de alto nível.
Nos anos 90, a sua voz inconfundível mostrava a sabedoria que tinha do desporto, frisando que tudo era espectáculo e não realidade.
Quando faleceu, ainda ia passando os seus ensinamentos aos jovens aprendizes no seu ginásio. A falta de informação disponível para consulta na Internet leva a duvidar de muita coisa, como de ter saído vencedor da maioria dos seus 4 000 combates e da sua idade.
Uma lacuna que devia ser melhor preenchida em respeito a uma pessoa que tornou possível a expansão das lutas profissionais neste país e que fez parte da infância e adolescência de tanta gente.
No entanto, não é a única personalidade portuguesa nesta área. Nascido em 1927, Carlos Rocha foi um lutador conhecido por ter feito percurso internacional, tendo residência no Canadá.
Figura pouco falada, é o lutador lusitano com melhor carreira de sempre, embora pouco se saiba sobre este campeão português, começando a ser referido aquando da estreia na década de 40.
Apostou fortemente numa caminhada lá fora, existindo registos de combates pela Europa, especialmente França e Espanha, e no continente africano, quando viajou para a África do Sul, acompanhado por Tarzan Taborda. Na década de 60, começou a competir na Califórnia, contudo, o combate mais notável registado nesta altura viria a ser na Inglaterra contra Peter Maivia.
Logo após a sua mudança para o Canadá, ficou sob as ordens da promoção International Wrestling, em Montreal, onde criou uma rivalidade com Abdullah the Butcher, o que gerou uma vitória para se tornar World Heavyweight Champion, a 27 de Dezembro de 1971.
Pouco depois, saiu, passando pela Stampede Wrestling em Vancouver, tendo conhecido Stu Hart, pela qual conseguimos retirar ilações sobre a sua personagem: lutador técnico da velha guarda, fazia-se acompanhar dum casaco azul, uma braçadeira do símbolo de Portugal e entrava ao som do hino nacional, atraindo os emigrantes instalados no Canadá.
Carta valiosa na empresa, estreou-se com uma vitória sobre Don Serrano, chamando a atenção pelos seus combates consecutivos contra Iron Sheik, que quebraram recordes de espectadores.
Como face, recebia grandes ovações e despertou a atenção à empresa americana World Wide Wrestling Federation de Vince McMahon sénior, tornando-se no primeiro português a competir na maior companhia de luta livre mundial, em 1977.
Carlos Rocha estava na actual World Wrestling Entertainment e podia continuar com a sua personagem. No entanto, nesta altura o problema era a sua idade – encontrava-se na casa dos 50.
Indiferente a isso, teve vários combates em eventos ao vivo, gravados e passados em TV, onde era dominado durante o início, recuperando e vencendo.
Apesar do excelente rácio de vitórias, esteve lá apenas 6 meses, tendo rivalidades contra Doug Dilbert e a equipa Executioners (Killer Kowalski e Big John Studd), contra a qual se alinhou a André the Giant.
Pôde ainda estar em contacto com Gorilla Monsoon, Vince McMahon, Ric Flair e Terry Funk. Isto tudo culminou no seu momento mais alto, quando desafiou o Superstar Bill Graham pelo título, perante 7500 pessoas, que infelizmente acabou em derrota.
O seu último combate foi contra o seu “inimigo” Doug Dilbert, sacando a vitória e regressando ao Canadá, onde combateu mais umas vezes e lhe perdemos o rasto.
Quem diria que, antes de Hogan e Cena, o super-herói dos Sports Entertainment teria saído aqui do nosso país e levado consigo hino e bandeira para lugares tão longínquos?
Não me envergonho de só ter descoberto este senhor durante a pesquisa e elaboração deste texto porque nunca ninguém sequer se importou em pegar neste homem de quase 90 anos e fazer uma entrevista num Telejornal ou homenagem de que calibre fosse.
Como é isto admissível? Eu estou em choque e a sentir-me como se tivesse descoberto uma mala cheia de dinheiro (o que não seria caso único, eu sei do que falo!). Ele foi um arquétipo da explosão ocorrida nos anos 80, lutou com membros do Corredor da Fama e estão à espera que ele morra lá fora para se dignarem a recordá-lo? O sucesso que fazia na modalidade merecia outra atitude da nossa parte…
Vamos lá recuar até 2004. Há 10 anos e sensivelmente até 2007, qualquer criança ou adolescente facilmente ouvia no recreio os cânticos “You suck”, os nomes de Batista, Lashley, Lesnar, Umaga, Cena ou Edge e via os seus colegas deitarem ao chão ou caixa de areia das aulas de Física o grandalhão da turma através de golpes com nomes esquisitos.
Depois da RTP e das figuras de acção, a nova vaga trazia falatório e não havia ninguém que não fizesse a taunt dos DX ou comprasse uma camisola na feira com o seu astro favorito.
Para isso muito contribuiu o canal temático por cabo da estação de televisão Sic num formato “Radical”, iniciado em Abril de 2001, tendo como público alvo os jovens.
Os fãs de Wrestling pediam esse tipo de programação há muito tempo e finalmente surgia um canal que ia de encontro às suas expectativas, tendo os seus pedidos atendidos em 2005 e reforçados em 2006 e 2007.
Apesar do atraso de 2 semanas a 1 mês, ninguém perdia pitada do que se passava. Para se manter a par e passo, o público podia usufruir do tempo de antena dado ao “Impacto Global” (Jorge Botas e Diogo Beja).
O Curto Circuito foi outro local de conversa, recebendo lutadores e personalidades ligadas à indústria como o cantor Axel, Bruno Almeida, David Francisco e RVD
A concorrência apertou e o assunto passou a ser debatido nos programas da manhã e tarde dos canais generalistas, bem como nos noticiários.
A morte de Eddie Guerrero e o duplo homicídio seguido de suicídio de Benoit retirou toda a carga negativa do negócio e aumentou a especulação quanto à qualidade do produto.
Muitos miúdos foram proibidos pelos pais de ver “aquilo” e a Radical perdeu a “grelha sangrenta” para a SportTV, um canal pago. A partir daqui, quem quisesse continuar a assistir teria de aderir ao canal.
A oferta dos especialistas em desporto foi demasiado alta e a aposta da Radical esmoreceu. Sem a força de outrora, o produto trazia resultados abaixo do “share” normal.
Os conteúdos da WWE passavam para o seu terceiro canal, com os comentários de Beja e Botas. O momento económico da estação de Pinto Balsemão está relacionado com a perda dos direitos para a SportTV, ficando apenas com o “Experience”, uma espécie de síntese semanal.
A exibição em canal aberto foi experimentada pela TVI, querendo cativar o público adolescente, tendo inaugurado a SmackDown ao Sábado de manhã.
Rapidamente relegada para altas horas da noite, a marca azul voltou a casa a 21/9/11, num novo acordo entre a líder em entretenimento desportivo e a Radical, podendo ser vista aos Domingos.
A SportTV continua imparável no controlo da vasta galeria de luta livre, oferecendo a possibilidade de visionamento dos eventos mensais em directo, o que é sempre uma alternativa válida para quem aprecia o show na nossa língua.
Sempre que se monta um espectáculo destes em Portugal, salas como a do Pavilhão Atlântico ficam cheias, denotando que não são tão poucos assim os que se preocupam com “isto”.
José Eduardo Moniz, antigo director da TVI, assistiu e mostrou entusiasmo, juntando-se a outros apoiantes famosos e a alguns praticantes como Rui Unas e João Pedro Pais.
Claro que ao lado dos verdadeiros defensores estão crianças levadas pelos pais, que perfazem um número considerável da venda de bilhetes.
Não é só à custa destas parcas visitas que vive o fã fervoroso, outras tendas são montadas pelas ligas nacionais e é delas que falo abaixo.
A WP é uma academia situada em Queluz que dá treinos e realiza amostras de Wrestling. Dedica-se desde 2007 à formação técnica na área da luta livre, com os professores Bruno Almeida, Bruno Brito, João Sena e Rúben Branco. Pelo roster estão ou estiveram Alice, Cougar, Pavão, Salvador e a recente sensação da divisão feminina da TNA Xana.
A Associação Portuguesa de Wrestling visa o desenvolvimento da modalidade em Portugal. É uma entidade reconhecida pelo Estado no Diário da República.
Para a criação de talento na zona de Lisboa e Algarve, existe uma parceria com a WP, com a opção a poder recair em Monte Abraão ou no centro de treinos de Lisboa ou Portimão.
No plantel, constam Adónis, David Francisco, Red Eagle e Vítor Amaro, entre outros, enquanto alguns convidados são AJ Styles, Christian, Christopher Daniels, Juan Casanova, Angle, Samoa Joe, Sheamus e Rhino.
A World Stars of Wrestling é a líder na produção de eventos ao vivo na Península Ibérica. Teve uma parceria com a Benfica TV para a emissão semanal do seu programa, transmitido aos Domingos.
É uma liga mundial, com escritórios nos EUA, Holanda e Portugal, e realiza em todo mundo desde 2007.
Não sendo uma atracção comparada com quem gere o monopólio do entretenimento desportivo, todas estas ligas dão o máximo e são uma montra do valor local e de alguns rostos conhecidos das plateias.
A sua diferença para com a empresa de Stanford é a mesma que uma banda underground apresenta para com uma mainstream ou um colosso do futebol europeu para com uma equipa de amadores.
Todo o apoio que possamos dispensar é uma ajuda que nos possibilita aprender mais sobre esta nossa paixão e o esforço que é imprimido para, com menos recursos, prestar um serviço de qualidade.
Eu “deixei para lá” quando o “circo” chegou à margem Sul, bem perto da minha localidade. Perguntei se valia a pena e não fui, algo que pretendo colmatar quando tiver ocasião.
Está no final esta edição sobre as fases do Wrestling no nosso país, onde podemos visionar que há gente interessada nisto e que com apoio de mais entidades ele podia entrar na casa de mais cidadãos.
Quis evidenciar que não estamos tão afastados quanto se pensa, basta destapar a cortina para nos apercebermos de que existe condições e capacidade para mais e melhor entendimento e compreensão.
Podem deixar a vossa opinião e memórias sobre estes tempos e sobre o que estará para vir.
18 Comentários
Eu fui ver WSW quando esta esteve na maregem sul fui ver em finais de 2011.
Excelente artigo!
Excelente tema! Também desconhecia que tivesse existido um senhor a competir contra hall of famers e que entrava ao som do hino nacional…Carlos Rocha devia estar no mesmo patamar do grande Tarzan Taborda.
Relativamente à fase da aposta da Sic Radical é aquela com que mais me identifico pois foi quando comecei a seguir o universo do wrestling e da WWE. Saudades do tempo de ver o Velocity, que agora sabemos que era apenas um programa secundário mas que na altura era espectacular ao nível de PPV!!! Ver estrelas como Nunzio, Paul London, Scotty 2 Hotty, Super Crazy, entre outros, deixavam-nos loucos (no shame in this!!).
E como “markei” quando RVD foi ao Curto Circuito! aqueles óculos míticos! hahaha Também estive lá quando a Smackdown esteve no Atlântico pela primeira vez, que molha que apanhei antes de entrar com direito a granizo e tudo! lol Vitória do Batista no ME e festejos com a bandeira portuguesa, por isso nunca direi Bootista atualmente (apesar de o merecer ás vezes!) LOL
Enfim obrigado por me fazeres recordar!
Há pouco tempo fui ver o Smackdown com um amigo meu que já não acompanha o produto, o seu lutador preferido era o Hulk Hogan, imagine-se. Aliás, sou o único dos meus amigos que começou a assistir ao Wrestling em 2003 ou 2004 quando a WWE recomeçou a ser transmitida em Portugal (já tinha 20 anos na altura) e ainda acompanha com a mesma atenção. Como já tinha assistido ao Smackdown e ao RAW da primeira vez que cá vieram, fiquei desiludido porque o Pavilhão desta vez não encheu e a maioria eram putos.
Infelizmente o Wrestling passou a ser conhecido em Portugal como um entretenimento para putos, quem começou isso foi a TVI que começou a transmitir o Smackdown às 9 da manhã como se de um Noddy se tratasse, o que rapidamente se alastrou a todo o país. Penso que a SportTv começou a tentar mudar isso, pelo menos a ideia que têm é a correcta. Graças a eles temos acesso a PPV em directo e a emissões semanais com apenas uma semana de atraso (não devia haver atraso algum, mas enfim), infelizmente o comentário em português manté-se. Infelizmente porque é mau mas essencialmente porque o comentário original faz parte do espectáculo e ainda por o mesmo fazer parte de um canal desportivo, o que mostra que levam o wrestling a sério. Da experiência que tenho falando com outros amigos e conhecidos é que apesar dos esforços da SportTv nesse sentido, o wrestling continua a ser “coisa de putos”. O amigo de que falei até que achou piada e adorou o Big Show porque o fez lembrar do Bam Bam Bigelow, mas não ficou fã por isso.
Será complicado fazer do WP e da APW grandes federações de wrestling ou pelo menos associações desportivas relevantes em Portugal, pois o pre-conceito que existe em Portugal será dificil ou impossivel de eliminar. Infelizmente penso que mesmo os espectáculos da WWE por cá acabaram por desaparecer.
Falando dos wrestlers, num país em que o wrestling é “coisa de putos” o mais famosos acaba por ser não o melhor ou mais bem sucedido (Carlos Rocha) mas sim o mais fanfarrão (Tarzan Taborda) pois isso fica bem em TV. Infelizmente o Carlos Rocha, quando morrer, se é que ainda não morreu, vai passar despercebido pois ninguém o conhece.
Artigo TOP! Meu caro. Que tributo ao grande Tarzan e desconhecia Carlos Rocha!!!Excelente mesmo! Excelente review ao que se passou nos anos 2007 até 2009 com uma ascensão no wrestling em Portugal devido a SIC Radical. Fui ver ao vivo no pavilhão Atlântico e fiquei :D, podes ver as fotos no meu face! Excelente mais uma vez!
Obrigado, caro André Santos. Eu também desconhecia, não fosse a pesquisa profunda que fiz e nunca imaginaria que pouco antes da WWE se ter tornado na maior empresa de luta livre mundial um português tinha estado lá a competir.
Essa revisão aos anos passados foi para tentar explicar o porquê de ter sido tão passageiro e destinado aos putos, quando na RTP, nos idos 90, tinha audiência adulta a larga escala.
Este deve ter sido o meu artigo mais parecido com o teu Vintage, não querendo de todo tirar-te o lugar no que toca à reflexão sobre o antigamente da modalidade.
Agradeço mais uma vez a recepção que este texto teve e prometo continuar a acompanhar os teus preciosos trabalhos!
Ora essa, fizeste muito bem, foi um trabalho tremendo!
Pqp este artigo! Que espectáculo! Onde é que raio foste buscar todas estas informações?! Assombroso, muitos parabéns. Isto deve ter dado um trabalhão. Merecias mesmo mais comentários… Eu li a tua resposta ao meu comentário no artigo da semana passada, e talvez tenhas razão, mas mesmo assim é quase indecente que tenhas tão poucos comentários. Espero que este artigo tenha conquistado mais pessoal que não costuma acompanhar o teu trabalho porque bem o mereces. Continua assim!
Hehehe, sinto-me lisonjeado pelo reconhecimento, este também foi daqueles que mais satisfação me deu e que acabei com um sentimento de dever cumprido.
Estas informações fui buscá-las à Internet e transferindo ficheiros com recortes de jornais e revistas acerca da luta livre no nosso país.
Deu trabalho mas é para isso que cá estou, se fosse fácil não tinha piada hahaha. O mais difícil foi extrair informação que era pouca e tentar alongá-la.
Os comentários podem ser poucos mas deixam-me contente quer sejam positivos ou negativos. Poder ser cliché, mas é mesmo isso.
Também o espero, a minha missão é usar o meu defeito de não pegar tanto em temas actuais por incapacidade e ensinar algo que poucos tenham conhecimento. Eu acabo também por aprender, inclusive neste, não fazia ideia deste Carlos Rocha.
Obrigado, continuarei se Deus quiser!
Excelente artigo 🙂
O Carlos Rocha descobri-o num dia em que me lembrei de ir ao Google ver se já algum português tinha pertencido ao roster da WWF/WWE, naquela altura era WWWF.
Foi um dos melhores artigo que ja li neste site talvez ate o melhor muitos parabéns
FANTÁSTICO !
E também deixo a minha homenagem a dois grande nomes do wrestling Carlos Rocha e Tarzan Taborda .
boa pesquisa mas penso que te esqueceste de alguém mais recente, o bastante conhecido Justin Credible, que debutou na WWF em meados de 90, como o mascarado “Portuguese Man O’ War” Aldo Montoya. Combateu durante algum tempo com a bandeira portuguesa nas calças e apesar de não ter tido grande destaque, ajudou a apelar ao gosto por wrestling de alguns fãs portugueses. Não é português, mas sendo canadiano, terá ascendência portuguesa segundo me recordo
Exato, tem descendência portuguesa.
My name is akujy and I endorse this article! xD Mas a sério, foi espetacular mesmo. Grande trabalho que acabou por fazer também uma merecida homenagem a um herói esquecido. E também deu para relembrar o percurso do wrestling no nosso país em geral. Excelente.
Excelente artigo, estive a ver o registo de lutas durante o ano de 1977 na WWF num website e segundo este o Carlos Rocha fez equipa com o Andre The Giant para defrontar os Executioners no mesmo dia que o John Cena nasceu 😀
Excelente trabalho. Notável.
Excelente artigo. Nunca tinha ouvido falar no Carlos Rocha. É impressionante o que ele conquistou na sua carreira.
Em portugal também existe a MLW.