Boas, estimados leitores! Hoje venho falar de alguém que esteve invicto durante mais de 20 anos na WrestleMania e que viu a sua streak acabada na passada trigésima edição.

O que não cabia na cabeça de muitos aconteceu e eu vou tentar desvendar os efeitos que tão dramática decisão pode ter no interesse de continuar a ter o Fenómeno uma vez por ano connosco e a própria consequência na sua carreira e na história dos Sports Entertainment.

Com uma carreira tão longa, irei restringir-me à corrente de vitórias, analisando as chances que cada adversário tinha e encerrando com a escolha de Lesnar para a quebra da “maldição”.

The People’s Elbow #53 – Don’t Dream It’s Over

Mark William Calaway (nascido a 24 de Março de 1965), mais conhecido pelo seu ring name Undertaker, é um dos lutadores com o percurso mais longo na companhia, onde está desde 1990.

The People’s Elbow #53 – Don’t Dream It’s Over

A sua estreia seria a 19 de Novembro, não vendendo os ataques dos oponentes de modo a ser retratado como imune à dor.

The People’s Elbow #53 – Don’t Dream It’s Over

Debutou para as câmaras no Survivor Series como heel, sendo o parceiro mistério de Ted DiBiase. Na mesma altura, teria Paul Bearer como seu manager e a urna como símbolo catalisador da sua força.

The People’s Elbow #53 – Don’t Dream It’s Over

A sua primeira Mania foi a VII, derrotando rapidamente Jimmy Snuka. Pouco há a dizer sobre esta disputa e a relação do Superfly com o Dead Man fica por ter sido a primeira vítima do que viria a seguir.

Foi um combate de improviso ou exibição que pretendia centrar a atenção na novidade, dando-lhe uma conquista fácil contra um reputado superstar.

Em Fevereiro de 1992, tornou-se face ao impedir Jake Roberts de atacar Miss Elizabeth com uma cadeira.

The People’s Elbow #53 – Don’t Dream It’s Over

Venceu-o na oitava Mania, desta vez com uma storyline por trás e com um desafiante que não precisava vir de outro mundo para ser atormentado por demónios interiores.

Foi uma história densa e com clima pesado, onde se impuseram os limites da psique humana, ajudando na solidificação da aura sombria dos dois integrantes.

Na nona Mania, enfrentou Giant González, naquela que é considerada a sua pior luta no evento.
O argentino sofria de gigantismo (2,44 metros e 210 quilos) e fora jogador de basquetebol.

O gajo era assustador (barba grande, fato musculado e pêlo espesso), parecendo uma criatura do género Pé Grande, daí que a sua estreia fosse a eliminar outro ser sobrenatural como o “Phenom” do Royal Rumble. Pode-se dar ao luxo de ter sido o único derrotado por desqualificação contra ele.

Durante a sua ausência de 7 meses para curar uma lesão nas costas, faltou à décima Mania, tendo apenas actuado na décima primeira contra King Kong Bundy.

The People’s Elbow #53 – Don’t Dream It’s Over

De novo a contas com um indivíduo de peso e altura imponente, resolveu a situação. Bundy veio da linhagem dos “big man”, gordo, cabelo rapado e pouco habituado a civismos.

No entanto, foi mais uma pedra no sapato facilmente descalçado e contribuiu com uma “lápide” neste estágio inicial do “Demon of Death Valley”.

The People’s Elbow #53 – Don’t Dream It’s Over

No main event do Royal Rumble 1996, durante um combate pelo campeonato de Bret Hart, Diesel interferiu e custou a vitória ao Morto-Vivo.

Como resposta, enquanto Nash e o Hitman competiam numa Steel Cage, Undertaker emergiu dum buraco no ringue e arrastou o inimigo para baixo com ele.

A feud culminou numa vitória do Dead Man na Mania XII, num confronto equilibrado entre duas máquinas pujantes. Goste-se ou não, Diesel teve a sua importância para a modalidade e no seu auge era temível e com reputação acentuada.

Era um rufia de fisionomia respeitável e com estatuto suficiente para se bater de igual para igual contra qualquer dos maiores nomes da indústria.

Penso que foi o primeiro grande obstáculo na fase inaugural da streak e aquele declaradamente à imagem dos anos 90, com o corpo e o visual adequado à mudança da Golden Era.

The People’s Elbow #53 – Don’t Dream It’s Over

A sua próxima feud seria contra Mankind, com este custando-lhe o Campeonato Intercontinental contra Goldust. A sua rivalidade subiu para outro nível, resultando numa Buried Alive.

Depois de ser enterrado vivo, retornou no Survivor Series e desenvolveu uma encarnação mais humanizada, numa personagem gótica e rebelde que coubesse nos parâmetros da Atitude Era, que consistia numa programação orientada para os adultos. Dessa forma, ele proclamou-se “Lord of Darkness”.

Depois duma feud contra Vader e Steve Austin, venceu o título maioritário pela segunda vez ao vencer Sycho Sid na Mania 13.

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O impacto de Sid tornou-o um dos superstars mais brutais, aterrorizantes e sádicos, trazendo uma ira e intensidade que não conseguia conter.

Por causa dele, o objectivo do Fenómeno não era somente vencê-lo mas retirar-lhe o cinturão, bónus inédito nos seus combates em Manias.

As lutas pararam de ser agendadas sem explicação, com cada storyline a ser apimentada pelo objecto mais pretendido da empresa.

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Em Maio de 1997, Paul Bearer fez um ultimato acerca de revelar o segredo mais profundo de Undertaker, anunciando que queimara a agência funerária onde vivia com ele e os pais, sendo o assassino destes e deixando o irmão institucionalizado e à espera da vingança.

Negando tudo isto, o Phenom respondeu que Kane, piromaníaco, incendiara a casa. Durante a primeira luta Hell in a Cell, o “Devil’s Favourite Demon” fez o seu debut, executando o Tombstone Piledriver no irmão, desafiando-o para o duelo que ocorreria na Mania XIV, saindo derrotado.

Um argumento cinematográfico de dar calafrios, o maior debut deste desporto e, para terminar, um embate ao nível do exigido, em que a Big Red Machine tinha razão de sobra para se sagrar vencedor.

Sob o controlo do pai Paul Bearer, a Big Red Monster tinha tudo a seu favor para sair dominante, não conseguindo superar a imbatível marca do irmão.

Depois do seu segundo heel turn, introduziu uma versão actualizada da sua identidade Morto-Vivo em Janeiro de 1999 – o padre satânico que reinava numa stable chamada “Ministry of Darkness”, aparecendo vestido com um robe preto e sentado num trono.

Usando encantamentos e magia, tentava extrair o lado negro das superstars para as recrutar, consistindo na Brood (Edge, Gangrel e Christian), APA (JBL e Farooq), Mideon e Víscera, tentando controlar a companhia, ambição que culminaria numa rivalidade com a Corporation, resultando num combate do líder da seita contra Big Boss Man numa Hell in a Cell, na Mania XV.

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Desta feita, ele estava seleccionado para uma batalha de grupos, não era só ele que estava em causa mas um todo. A defesa da soberania do seu conjunto foi mais um passo na evolução do guião que o coloca todos os anos perante uma adversidade diferente.

Em Janeiro de 2000, rasgou o músculo peitoral, retornando em Maio com uma drástica mudança de identidade, abandonando a alusão ao sobrenatural e entrando na arena como motociclista.

A sua música fúnebre foi substituída por canções populares como “Rollin” (Limp Bizkit) e “American Bad Ass” (Kid Rock), de onde se originou a alcunha da sua nova gimnick.

Sendo de novo face, reuniu-se com o irmão nos “Brothers of Destruction”, focando-se em HHH, contra quem lutaria na Mania 17.

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Este encontro não teve outra razão de ser senão pelo facto do Fenómeno ter destruído todos os membros da facção McMahon-Helmsley, da qual o Game era líder.

Não tive oportunidade de assistir, mas para ter sido esquecido aquando do duplo conflito anos depois, é porque não teve metade da carga psicológica e a importância que viria a ter.

Como parte da storyline da Invasion, transformou-se em vilão outra vez, começando uma nova personagem, usando o cabelo curto e declarando-se “Big Evil”.

A sua próxima storyline iniciar-se-ia no Royal Rumble 2002, com Maven eliminando-o, eliminação a que The Rock faria menção, com Undertaker respondendo ao lhe custar o Number One Contendership ao Undisputed Championship e continuando com o Brama Bull a custar-lhe o Hardcore Championship.

Os dois deram a cara no No Way Out, onde o Dead Man perderia devido a interferência de Ric Flair, com quem começaria uma storyline.

The People’s Elbow #53 – Don’t Dream It’s Over

Declinando a proposta de enfrentá-lo na Mania 18, o Nature Boy aceitaria o combate após o Phenom atacar o seu filho David e ameaçar infligir o mesmo castigo na sua filha.

Flair saiu derrotado do combate com a estipulação “No Disqualification”. De facto, veríamos a raridade de ser o “indestrutível” a vir reclamar a hipótese de combater numa Mania.

Este acto nada usual foi encarado de forma a que Undertaker não fosse tido como cobarde e pudesse vencer uma lenda de forma limpa.

Começou uma feud com o Maior Atleta do Mundo, na qual entrou igualmente A-Train, fazendo uma Handicap Match na Mania 19.

The People’s Elbow #53 – Don’t Dream It’s Over

O primeiro combate não individual que teve foi talvez o mais desnecessário. Por um lado, em partidas singulares a dúvida sobre o vencedor era pouca.

O pedido por novas estipulações, regras e estratégias que pudessem colocar em cheque a sua streak foi mal atendida com estes dois brutamontes, pois o tempo do ser místico debater-se contra tão sólidos espécimes já estava passado.

The People’s Elbow #53 – Don’t Dream It’s Over

Na storyline conduzida para o vigésimo aniversário da Mania, Kane, que havia interferido numa Buried Alive no Survivor Series, foi assombrado pela propaganda ao retorno do defunto.

Acompanhado por Paul Bearer, o Dead Man derrotou-o. Numa história com laços de sangue, há muitas voltas a dar, daí que não seja de admirar as sucessivas disputas entre os dois.

Aqui ficou provado que ninguém pode descansar em paz quando o Morto-Vivo se ausenta, pois ele aparece sempre e dá indícios disso recorrendo ao seu famoso sino e aos monges.

The People’s Elbow #53 – Don’t Dream It’s Over

Pouco depois, o Assassino de Lendas Randy Orton desafiou-o para um combate na Mania 21, reclamando o final da streak.

Foi preciso esta então jovem promessa vir salientar o desejo pelo término de algo que até ali não tinha sido olhado fixamente.

Foi este rapaz, do meu ponto de vista, que veio despertar este alvo. A quebra da onda invicta foi-lhe oferecida, porém recusada.

A ter de acabar, seria a Víbora o indicado, muito por culpa da sua gimnick, que seria levada ao máximo.

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Tirou um hiato da competição e voltou no Royal Rumble 2006, sendo atacado pelo World Strongest Man, custando-lhe o título contra Angle.

Isto levou a um Combate de Caixão na Mania 22, com o Homem Mais Forte do Mundo a declinar acabar com a senda vitoriosa.

A vontade de elevar talento e de trabalhar com todos levou-o a conhecer o melhor e o pior conteúdo da indústria e, verdade seja dita, Henry não era aquilo que sabemos ser desde 2010.

Apesar dos anos que levava naquela casa, não estava preparado para aquilo porque simplesmente nunca o tinham deixado ser quem é nos nossos dias. Graças a Deus que lá recebeu credibilidade anos depois…

The People’s Elbow #53 – Don’t Dream It’s Over

Ganhou o Royal Rumble 2007, iniciando uma storyline com Batista, derrotando-o e capturando o World Heavyweight Championship na Mania.

Foi a primeira vez que garantiu presença no maior evento do ano por intermédio desta luta de eliminação, justificação plausível para não o porem lá só porque sim.

Pôde, então, decidir com quem e por que título lutar, algo também inovador e refrescante. Nesse período, o Animal era a estrela da constelação e posicionava-se no pódio dos pretendentes a destroná-lo

The People’s Elbow #53 – Don’t Dream It’s Over

Numa Triple Threat pelo título, Edge conquistou-o. No No Way Out, Undertaker saiu vencedor da Elimination Chamber, tornando-se Number One Contender para a Mania, onde derrotou a Rated R Superstar com a submissão Hell’s Gate para segurar o World Heavyweight Championship.

De novo a ter de correr atrás do prejuízo, beneficiou do seu “meio-ambiente”, ainda que viesse a ter dissabores com a Estrela Irreverente e a sua protectora.

Esta combinação de factores tornou este enredo num dos mais cativantes da era moderna.

The People’s Elbow #53 – Don’t Dream It’s Over

Mais tarde, recuperaria a sua feud com Shawn Michaels baseada na sua streak e no facto de nunca o ter vencido, culminando no melhor combate de sempre na Mania 25.

A divergência Luz-Trevas provou que os opostos se atraem, com dois dos melhores contadores de histórias no ringue a escrever páginas sobre como compor um hino à modalidade.

Sem nenhum ser declaradamente face ou heel, tudo girou à volta da honra, um momento épico e por certo duradouro. Shawn saiu por cima da quase totalidade da rivalidade, enfiando-se na cabeça de Undertaker, utilizando truques e embustes que acabavam muitas vezes com o seu Super Kick ou esquivando-se a um não menos perspicaz Dead Man.

Se há alguém que merecia este prestígio era ele, tendo uma nova chance na Mania 26, numa contenda que ficou muito perto de alcançar a qualidade da primeira.

Depois da interferência dum alucinado e paranóico Shawn, o Fenómeno perdeu o World Heavyweight Championship para Chris Jericho.

Na noite a seguir à Câmara de Eliminação, foi aceite a desforra com a condição da sua carreira estar em jogo, terminando-a num combate sem contagens ou desqualificação.

Aqui, foi Mark Calaway a brincar com a capacidade de raciocínio e com o desespero do oponente. Não tendo nada a perder, jogou com as armas que tinha e colocou os dados na mesa.

Uma das despedidas mais sentidas de que há memória…

The People’s Elbow #53 – Don’t Dream It’s Over

A seguir ao Royal Rumble 2011, não foi o único a regressar, dado que Hunter voltava para o confrontar. A marcação do tira-teimas foi feita com uma interacção espectacular, não envolvendo qualquer movimento verbal ou corporal.

Foi anunciado um No Holds Barred, vencido via submissão pelo Phenom, que teve de ser levado de maca. Não se pedia tempo de construção para este conflito, afinal, Paul Levesque vinha lavar o nome do seu melhor amigo.

Entre demonstrações de respeito, estava a certeza de arriscar tudo para finalmente travar a streak. Tendo aquele enfarte sido falso ou real, o que se sabe é que foi o Assassino Cerebral a manter-se de pé mesmo tendo perdido.

The People’s Elbow #53 – Don’t Dream It’s Over

A 30 de Janeiro de 2012, o Demónio retornou para confrontar o Rei dos Reis, com este recusando uma desforra. A acusação de viver na sombra do companheiro dos DX levou a que aceitasse sob a condição de ser uma Hell in a Cell e com HBK como Special Guest Referee.

A streak estendeu-se aos 20-0 e pensar-se-ia que o End of an Era seria o final de ambas as carreiras. Este desafio teve mais interesse, com o Fenómeno a abusar das suas na comparação entre os dois DX, quase motivando uma viragem para heel de Hunter contra Shawn.

Com a imagem manchada, Undertaker desfez-se dela, cortando o cabelo e querendo limpar o orgulho ferido. A luta ficou aquém das expectativas, com pouco arsenal de manobras que tínhamos percepcionado na “primeira mão”, ficando para sempre conectada àquele abraço e respectiva simbologia.

Derrotados os dois mais prováveis candidatos duas vezes cada, e na situação quase “cuidados intensivos” que demonstra, CM Punk venceu uma Fatal 4 Way para determinar quem o enfrentaria na Mania 29.

Depois da morte de Percy Pringle (Paul Bearer) a 5 de Março, a storyline envolveu-o, com o Straight Edge interrompendo a cerimónia de homenagem, roubando a urna.

Punk foi vencido, não aproveitando o ímpeto do reinado de 434 dias para causar mossa. Um justo prémio por ter perdido o seu campeonato para um actor ficou aqui por entregar, merecendo também outro tipo de tratamento no que à recepção dos seus golpes diz respeito da parte do invencível adversário.

The People’s Elbow #53 – Don’t Dream It’s Over

A 14 de Fevereiro de 2014, respondeu a uma “Open Challenge” de Lesnar e Paul Heyman para a Mania 30, situando-se no pico confortável de ter saído por cima na caminhada para o PPV.

Undertaker parecia moralizado e fortalecido, quase não sendo tocado para evitar acidentes que o deixassem fora do evento, poupando-se para um combate longo que seria descrito como o mais chocante da História, devido ao final da streak. Seguidamente, o derrotado foi hospitalizado com uma concussão.

The People’s Elbow #53 – Don’t Dream It’s Over

A tensão entre os dois veio da primeira passagem da Beast pela WWE, entre 2002 e 2004. Nunca ganhando para não comprometer as aspirações depositadas nele, Mark Calaway ficou zangado com a renúncia dele.

Ávido fã de MMA, quando assistia a um show da UFC, confrontou-o verbalmente a seguir à sua derrota para Cain Velasquez com a pergunta “Do You Wanna Do It?” (Queres fazê-lo?), possivelmente antevendo uma reaproximação dele.

Expressou não querer reformar-se levando consigo algo que entende como transcendente.

Essa entrega a alguém que pareceu não respeitar o ramo durante os anos que esteve fora pode ser percebido como uma reprimenda, um despertar de consciência.

Com esta responsabilidade, Lesnar está entre o sonho e o pesadelo, não podendo deixar ficar mal quem nele confiou uma segunda vez.

Ele é daqueles a quem o ego e ideias preconcebidas o iam deixando ficar pelo caminho e pode ser que isto lhe meta juízo na cabeça, acreditando que há muito a ganhar no negócio dos “combates combinados”.

Se durante tanto tempo se buscou uma alternativa para bater a streak, passando por muitos merecedores de tal privilégio, porquê ser um part timer a tê-lo?

Sendo um dos maiores do mundo, ele faz um sacrifício e um frete enorme para comparecer… Será ele digno? Eu julgo que Undertaker teria de ficar ligado a um número pomposo: ou 20-0 ou Mania 30.

Esse parece o principal objectivo e o adversário veio por acréscimo. Por acaso calhou ser mais um Paul Heyman Guy, valorizando o manager e o seu pupilo.

The People’s Elbow #53 – Don’t Dream It’s Over

Foi-se aguentando o atleta, daí se ter passado por grandes lutadores que não tiveram a sorte do seu lado. Isto foi o necessário.

O meu medo é que isto tenha o efeito contrário no Lesnar e ele deixe de surgir por ter sido inscrito nos manuais de História do Wrestling.

E para o outro interveniente fará sentido prosseguir com combates anuais? Há quase cinco anos que ele vivia da streak e agora não a tem, valerá a pena?

The People’s Elbow #53 – Don’t Dream It’s Over

Não acredito que haja legitimidade para recuperar o Dead Man para as Manias agora que não há nada “on the line”. Creio que ficará por aqui, a não ser que ficasse heel e afirmasse que tem o direito a continuar dado que possui uma derrota em 22 jornadas.

Isso criaria maior liberdade para o tal “I Quit” contra Cena ou para projectar Roman Reigns, António Cesaro, entre outros eleitos.

Não estou para aí virado mas não fico cómodo sem um adeus, que poderia ser contra Sting num empate e num final em que os dois se desvaneciam no fumo.

The People’s Elbow #53 – Don’t Dream It’s Over

Tanto um como o outro poderiam lamentar-se de lhes faltar um nome para defrontar. Esta ruptura deixa-me receoso pelo que confessei acima, resta aguardar pelos resultados práticos.

Peço desculpa pela dimensão do artigo, agradecendo a quem chegou ao seu final e prometendo um limite de palavras mais curto para a próxima semana.

11 Comentários

  1. Alexandre Romano11 anos

    Excelente artigo Miguel.
    Concordo contigo em relação a streak e em relação ao tamanho do artigo por mim não tem mal.

  2. Julio11 anos

    Bom Artigo Miguel

    Em relação a Streak eu concordo com você. Não tem nenhum problema de ter feito o artigo longo até gostei dele

  3. 434 Days11 anos

    Artigo muito bom e concordo totalmente.

  4. John_3:1611 anos

    Gostei do artigo Miguel, e não te preocupes é impossivel não ter um artigo grande quando se fala do undertaker e da streak, sabes eu também estava com grande expetativa pra WM31 pra uma possivel rivalidade entre sting e taker mas elas desapareceram quando aquele momento indesperado aconteceu, sim acho que o undertaker deveria voltar pra se despedir mas não mais que isso porque ele não pode e não aguenta mesmo, é triste mas aquele foi concerteza o ultimo combate do fenómeno.

  5. JoãoRkNO ®11 anos

    Excelente artigo .

  6. Dwayne "The Rock" Johnson11 anos

    Limite de palavras mais curto? Precisa não, tá ótimo de se ler. Parabéns!!!

  7. Excelente artigo. Sem duvida, se tinha alguém que merecia ”tirar” a Srteak do Undertaker, Era o HBK, mas entendo completamente os motivos pleos quais não fizeram, no caso do Randy Orton seria um salto em tanto na sua carreira, mas em um sinal de enorme respeito ele não a fez, No caso do Henry também.
    Penso que a Streak poderia ser facilmente terminada por um destes 3, e não para o Brock Lesnar, mas emfim tudo na vida tem tem um fim.

  8. The Hurricane11 anos

    acho que Taker não precisa fazer mas nenhuma luta em WrestleManias mas uma despedida eh sim muito necessária, e não quero ve-lo lutar contra Sting mas na WM31 quem sabe um Hall Of Fame .

  9. Excelente artigo, grande(mas não faz mal) mas com um belo conteúdo oque é oque importa.
    Sou de acordo com oque disse sobre a streak,será que essa linda carreira irá terminar assim,Lesnar era o nome certo? Enfim,não há nada a se fazer agora.Mais uma vez ressalto a qualidade do artigo,parabéns continue..

  10. ivan albuquerque11 anos

    O homem à terminar a Streak tinha que ser um hell para sempre… Pois o vencedor seria odiado por fazê-la chegar ao fim. E tinha que ser na Wrestlemania XXX para marcar o inicio de uma Nova Era.

  11. Excelente artigo. Nada a acrescentar. Mais logo vou ler o artigo desta semana.