Bons dias, leitores do Universo! Sejam bem vindos a mais uma edição do artigo semanal The People’s Elbow, em que vou continuar a explorar o tema da semana passada, ou seja, o mid e low card da WWE. Cingindo-me por uma ordem alfabética, iniciarei nova abordagem a alguns valores que a WWE tem mantido nos seus quadros secundários, palpitando o que poderá vir a ser feito com eles.
Heath Slater foi um empecilho durante grande parte da sua curta carreira na WWE. Foi assim nos Nexus e nos The Corre. Quer numa facção quer noutra havia superstars que não eram também grande coisa (Michael Tarver e big Zeke, por exemplo). Contudo, a fraca figura do tipo ruivo, escanzelado, péssimo ao microfone por culpa duma voz esganiçada e sem características de luta por aí além, moldavam-no para ser um autêntico fiasco e o elemento mais fraco, que seria jobber assim que saísse do grupo.
De certa maneira isso sucedeu, apesar de ter ganho o título de equipas mais que uma vez. A meu ver, tal aconteceu derivado do estado lastimável por que andou essa divisão nos anos 2010-2011. Desmembrada a parelha com Justin Gabriel, o inevitável veio à tona e Heath Slater era oficialmente jobber, acumulando derrotas que se prolongaram por um período de tempo elevado.
Ainda assim, era, se assim se pode dizer, o top jobber.
Ao invés dum JTG ou Yoshi Tatsu, o mais utilizado em TV era Heath Slater. Com poucas vitórias no currículo e a lista de derrotas a acentuar-se, aceitou (ou ofereceu-se) para entrar numa história com lendas que há muito não apareciam na WWE. Adquiriu boa reputação com essa sua acção e passou a ser mais considerado junto de quem comanda a empresa.
A gimnick de one man band serviu para a criação dos 3MB, dos quais é líder. Muitos podem dizer que essa sua liderança está a atrasar Drew McIntire, notadamente o mais talentoso do conjunto, como havia feito com Justin Gabriel, porém, considero que evoluiu desde o caso com as lendas. Acho graça à sua frase “I’m the one man band, baby” e ao jeito que imprime quando o diz e imita air guitar, meio apatetado e de quem não tem ideia das figuras que faz. Se esse é o objectivo que lhe deram, está a desempenhá-lo bem. Um wrestler que melhorou no ringue, sendo capaz de dar bons combates, mas que tem no micro a sua fraqueza. Penso que se pode fixar no mid card se aproveitar o balanço que leva com a stable.
Jinder Mahal é um canadiano que a WWE fez entrar no seu plantel por (ou para) parecer indiano, de modo a estreitar relações com o mercado desse país. Depois das experiências falhadas com Daivari e Muhamad Hassan, e com The Great Khali como único representante indiano dentro da companhia, houve necessidade de insistir em mais um wrestler com personagem tradicional da Índia.
A aproximação de Jinder Mahal à empresa de Vince começou em Dezembro de 2009, onde ele realizou uma luta que serviu como teste para entrar na Florida Championship Wrestling. No início de 2010, ele foi contratado pela FCW por saber falar punjabi e vestir roupas tradicionais, que viríamos a conhecer como parte indispensável dos seus primeiros tempos na WWE. Jinder Mahal estreou-se na SmackDown de 29 de Abril de 2011. Foi envolvido numa história absurda com The Great Khali e os dois passaram a lutar juntos, colmatando na viragem deste último para heel, algo que permaneceria por pouquíssimos meses. Na SmackDown de 16 de Setembro, atacar-se-iam um ao outro.
The Great Khali voltava a ser o mesmo fantoche que nos é apresentado há demasiado tempo e Jinder não alcançava o ímpeto que uma estreia na WWE exige. Uma tag team estável e um The Great Khali a disfarçar as suas fragilidades como heel dissipava-se numa questão de meses.
Na SmackDown de 11 de Novembro, Jinder Mahal foi derrotado por Ted Dibiase. Ele, então, trocaria vitórias e derrotas com Ted DiBiase e começaria uma rivalidade com Sheamus. O que esteve mal no pouquíssimo tempo com The Great Khali não melhorou nos tempos que se seguiram. Tínhamos Ted Dibiase como face há não muito tempo a precisar duma rivalidade de mid card, onde estava nessa altura. Do outro lado, Jinder Mahal precisava dum face com quem rivalizar. Quando os ataques simultâneos e os combates, com a vitória a pender para cada um dos lados, estava a demonstrar algo de bom daquela feud, Jinder mete-se ao barulho com o principal face da brand, esquecendo num abrir e fechar de olhos Ted Dibiase. Tudo o que se tinha vindo a construir de favorável para esses dois lutadores de low-mid card era dissipado ao querer mostrar Jinder Mahal a opor-se a Sheamus. O quão verosímil é isto? Foi mais uma pedrada no charco, pois Jinder Mahal não tinha credibilidade nenhuma para sequer interromper Sheamus, quando mais lutar e rivalizar com ele. Eles enfrentaram-se diversas vezes, com Jinder Mahal sendo derrotado em todas as ocasiões. Nem Sheamus ficou a ganhar por ter ficado por cima nem Jinder beneficiou desta apressada semi-rivalidade com um main eventer. Desde 2012, está nos 3MB e tem vindo a fazer um bom trabalho.
Dentro daquilo que é essa stable e do quão é levada a sério, não se pode dizer que esteja mal. Não gosto dele ao microfone e aprecio a maneira como luta, não sendo nada de particularmente espectacular, não desilude. Não prevejo uma subida na escadaria para o céu da WWE nem uma descida aos infernos. Notícias antigas davam conta que Vince queria torná-lo num top heel, daí a sua aventura com Sheamus que, correndo como correu, leva a crer que a ideia do patrão Vince foi abortada.
Kofi Kingston é o típico wrestler a quem é passada uma personagem que lhe fica entranhada e que dificilmente será retirada, por muito que se equacione torná-lo vilão. Jamaicano de barba e rastas, saltitão e de sorriso na cara, tem a gimnick ideal para uma determinada plateia. Para isso, aplica um conjunto de manobras vistosas no ringue, algumas delas de alto risco.
O problema é que não empolga e isso fará dele um eterno mid carder. Não se pode queixar de falta de oportunidades, talvez apenas de ter calhado logo com um dos mais birrentos atletas da WWE quando a possibilidade de êxitos maiores lhe bateu à porta. Um erro num combate contra Randy Orton estragou-lhe os planos e daí para a frente voltou a descer um degrau. A sucessão de títulos intercontinentais e dos EUA nada abonou a seu favor e tornou-se um hábito difícil de suportar para quem se preocupa com a WWE do lado de fora.
A confiança nos co-adjuvantes revelou-se pouca com esta saturação de cinturões em Kofi Kingston. Quando se espera que algum low ou mid carder seja puxado para candidato a títulos, lá vai o mesmo de sempre ganhar todos. Este é o estado do mid card de há uns anos a esta parte. Podem sempre tentar pôr Kofi a heel, até seria curioso ver se funcionaria, mas eu penso que uma mudança de atitude e um afastamento dos títulos lhe faria melhor. Capacidades em ringue ele tem, ao microfone pode melhorar, e dessa forma manter-se estável entre os rostos secundários.
Mason Ryan não é visto há uma imensidão de tempo na WWE. O que parecia ser uma aposta igual ou semelhante à de Batista (até porque os dois são parecidos e isso jogava a seu favor) transformou-se em sol de pouca dura. Mason Ryan foi apresentado quando se juntou aos Nexus, revelando uma grande capacidade física e muscular e uns finishers surpreendentes (embora indefinidos).
A stable estava no seu fim e parecia ser o início duma boa caminhada a solo. Igual a Batista, virou face em pouco tempo. Desde aí, salvou os mais fracos das garras dos vilões, fez um ou outro combate e desapareceu. Foi visto com AW quando se preparava a formação duma stable heel sob a sua direcção. A história não seguiu em frente e AW ficou como manager de Primo e Épico, primeiro, e dos Prime Time Players, até ir embora por demissão.
Não me admiro que agarrem em Mason Ryan novamente, mas o certo é que está a demorar e pode comprometer a continuidade do lutador em causa no seio da empresa. Ou é dispensado ou é lançado de surpresa numa altura do ano propícia a isso, em pay per view ou show semanal. Não saberemos quão bom ele é se ficar por aqui a sua trajectória.
Coloco The Miz neste lote devido à indecisão da companhia para a qual trabalha em mantê-lo sólido no main event ou fortalecê-lo no mid card. A verdade é que Miz tem um percurso de altos e baixos, alguns impostos pela equipa criativa, outros por ele mesmo. Entre 2010-2011, podemos afirmar sem dúvida nenhuma que esteve no main event. No entanto, regrediu na compostura dos combates (coisa em que tinha melhorado claramente desde 2006) e não se achou que estivesse à altura ou preparado para se fixar entre os melhores. Mesmo a sua vitória no combate principal da Wrestlemania contra John Cena serviu mais os interesses deste e de The Rock para a marcação da atracão da Wrestlemania do ano seguinte, do que propriamente os seus.
Era o fim da linha para ele e o regresso ao mid card voltou a atravessar os seus horizontes. Tudo estava a ir bem com os Awsome Truth quando o seu colega fumou o que não devia e foi castigado com uma suspensão. Perderam todos com isso, inclusive a divisão de tag team que estava a animar com aqueles dois. Foi gravar um filme e voltou visivelmente mudado.
Permaneceu heel mas entendia-se que o face turn estava ali ao virar da esquina, coisa comum em regressos ovacionados. Com essa nova atitude, montaram-lhe um talk show que viria a ser parte integral da programação televisionada, talvez até demais. Quiseram aproveitar o espectáculo que é de Miz a falar ao micro e abusaram da sorte, esquecendo a sua consolidação como face e os combates e feuds que ele precisava para que isso acontecesse. Ganhou o título intercontinental de Wade Barrett no pré-show da Wrestlemania para o perder na Raw a seguir.
Julgo que seria melhor optarem pela formatação da personagem, isto é, voltarem a deixá-lo heel, visto que como face não lhe estão a prestar atenção nem a fazer nada com ele que o dignifique e credibilize como bonzinho. Não se preparou convenientemente o público, porque as bases estão lá: a frase “I’m The Miz and I’m awsome” assenta bem tanto com ele face como heel. Ter a plateia a entoar em uníssono ao mesmo tempo que ele motivaria o próprio e seria o ingrediente extra para que se lançasse nessa nova faceta. Quem decide é a WWE, tê-lo a main eventer ou a mid carder é o menos importante, é preciso é segurá-lo e dar-lhe algo com que trabalhar, acabando com a sua possível vontade de ser actor.
Ted Dibiase é filho do Million Dollar Man mas nem isso tem contribuído para que se lhe deite o olho de forma mais abonatória.
Iniciou-se na facção Legacy com Randy Orton e Cody Rhodes, todos filhos de ex-empregados de Vince McMahon. Apareceu com uma variação do ataque do seu pai – million dollar dream – dream street, e usava um lote de movimentos secundários bem constituído. Com a dissolução da Legacy, era nele que se depositavam as maiores esperanças, só que, como tantas outras vezes, o destino foi matreiro e aquele que era visto como mais fraco foi quem ganhou o protagonismo.
Ted esteve ao lado de Cody em mais que uma ocasião, mas tudo revertia para proveito deste último. Chegou-se a especular uma feud entre eles, mas não posso considerar possível chamar feud a algumas humilhações recíprocas ou a um ou dois combates que possam ter feito. Ainda antes do face turn que daí saiu, esteve envolvido com Marise e um título fictício que se denominava million dollar belt. Muito pouco para alguém com tanto valor e talento.
Esteve uma longa temporada parado por lesão e quando voltou o ano passado era espectável um push. Se a WWE desse push a todos os que regressam, Ted estaria bem melhor do que a situação em que se encontra. Sabemos que isso não é possível e temos de dar o braço a torcer que ele não era visto como alguém tão importante a ponto de ter deixado saudades e ter de receber instantaneamente uma valorização dessas. Da mesma maneira que voltou desapareceu. Não calculo que lhe seja concedida alguma hipótese neste momento, somente o tempo e a vontade de quem manda dirá se Ted pode ser feliz como o seu pai foi.
Yoshi Tatsu é daqueles a quem faz falta uma ECW ou uma divisão de pesos leves. Japonês dotado duma mistura de luta livre com artes marciais, está na WWE há alguns anos e foi na ECW que viveu os melhores tempos da sua não tão aclamada carreira. Nessa brand, esteve sempre metido em feuds e viu serem-lhe oferecidas disputas pelo título, mais notoriamente quando Christian o convidou para um combate pelo championship.
Esteve perto de o ganhar por diversas vezes, mas tal nunca se concretizou. Com a extinção da marca em 2009-2010, a sua regularidade em TV decresceu, muito embora tenho dado um salto pelo mid card, onde não se estabeleceu. Até hoje permanece no low card, juntamente com a sua personagem de japonês desenquadrado da cultura americana. O que o poderia salvar seria uma gimnick japonesa menos global e mais focada nos animes, por exemplo, ou em algo que distinga os japoneses dos outros povos. Assim podia ser que se destacasse.
Teria de haver igualmente uma aposta da WWE no modo de wrestling japonês, que é mais agressivo. Se têm a preocupação com o wrestling mexicano, porque não fortalecer os laços com o Japão? Yoshi Tatsu não é o primeiro lutador asiático a enfrentar problemas para se impor, infelizmente parece-me é que não vai conseguir singrar. Jobbers fazem sempre falta e é a isso que se vai dedicar até ao dia da sua dispensa.
O artigo vai longo e resta-me agradecer a quem o leu todo. Para a próxima semana, será abordado o último tema desta saga Para Lá do Main Event – os títulos secundários.
Até lá fiquem bem e boa semana a todos!
13 Comentários
Sinceramente, não percebo como o “The People’s Elbow” não tem mais comentários. Mais uma vez, excelente artigo!
Heath Slater- bom “jobber”, não mais que isso. É bom para segmentos engraçados e de descontracção, e “jobbers” destes fazem sempre falta. Além disso, é um bom “seller”, como se viu na Raw 1000 com a “Clothesline From Hell” do JBL.
Jinder Mahal- outro bom “jobber”. Deu-nos bons combates quando lutou no torneio que viria a consolidar Seth Rollins como o primeiro Campeão do NXT ( lutaram na final), o que me surpreendeu positivamente. Ainda assim, não chega para chegar mais longe no main roster, onde existe uma qualidade incrível e ele não tem hipóteses com aquela concorrência toda.
Kofi Kingston- bom “worker”, esforçado trabalhador, mas nada mais. Eterno mid-carder e pode ser que um dia lhe dêem um título mundial apenas como prémio, porque não lhe vejo capacidades para ser main-eventer.
Mason Ryan- tem aparecido no NXT e veremos se a WWE tem planos para ele. Não o achei nada de especial, mas está provado que uma remodelação de uma “gimmick” pode mudar tudo. Além disso, não teve muito tempo de destaque, por isso pode ser que mereça outras oportunidades no futuro.
The Miz- tinha tudo para ser um bom babyface, mas a WWE não o ajudou em nada. Se era para isto, mais valia ter continuado como heel, uma vez que era um dos mais credíveis na WWE. Adoro o Miz, vejo nele muito de “Y2J” ( tirando as ring-skills), uma vez que as catchfrases e a personagem funciona tanto como face ( se a WWE apostasse nele…) como numa personagem heel, à semelhança de Chris Jericho. Um dia vai voltar ao main-event, até porque é daqueles que mais trabalha na WWE e dá tudo o que tem.
Ted Dibiase- acredito que tenha futuro. Não nos podemos esquecer que não podem receber todos “pushes” ao mesmo tempo. Também achei que ia chegar mais longe que o Cody Rhodes, mas o futuro enganou-me, embora o Cody ainda não esteja no main-event.
Yoshi Tatsu- “jobber” dispensável. Não faz falta, mas sempre é melhor que o Khali e o Otunga…
O Heath Slater até com a Lita lutou xD.
obrigado, Daniel! Os comentários fazem sempre falta nem que seja para eu me aperceber do que vos tenho vindo a apresentar e do que vocês têm achado até agora.
Há sempre algo a melhorar da minha parte e convido todos os leitores a deixarem as suas críticas em forma de comentário. É óbvio que prefiro ler coisas boas a respeito dos meus artigos, mas algo de negativo que tenham a apontar será sempre recebido por mim com a maior das considerações. Críticas construtivas são bem vindas. Sei que o tempo por vezes é escasso mas quero fazer passar as edições do People’s ao maior número de gente possível. Eu escrevo para ser lido, se não não faria sentido continuar. Obrigado por leres e comentares, Daniel, para mim é gratificante ter o meu espaço acompanhado por um dos melhores comentadores deste site e cujos comentários são, algumas vezes, autênticos artigos.
Heath Slater – É um jobber bastante bom. É atlético no ringue e dá um bom combate a qualquer altura. Além disso, também é um bom seller e basta ver os ataques que sofreu do Brock Lesnar para reparar nisso. É pena que seja tão mau no mic que até mete piada, mas pronto, todas as companhias de wrestling precisam de jobbers por isso ele está na posição correcta. Os 3MB encaixam-lhe bem.
Jinder Mahal – O que disse sobre o Slater também pode ser dito aqui. O Mahal até não é mau no ringue e isso foi provado quando se viu o work do Mahal no NXT frente ao Seth Rollins. Teve uma seríe de grandes combates com o agora membro dos The Shield. Ainda assim, não conseguiu impressionar no main-roster e é por isso que está na posição que está. Não dá mais que isto.
Kofi Kingston – É bonzito e é aquele tipo de lutador que consegue sempre acordar uma crowd se ela tiver a dormir. É bastante ágil em ringue e tem um moveset bastante cativante. Mais uma vez, também tem no mic o seu grande problema. Vai ser daqueles mid-cards eternos. Acho que não dá para muito mais.
Mason Ryan – Nunca gostei muito dele mas desde há um tempo para cá que me tem vindo a impressionar no NXT. Ele está diferente. Não me importava de ver mais uma tentativa de meter o Ryan no main-roster, apesar de já termos powerhouses suficientes.
The Miz – O The Miz é um grande talento pois sabe muito bem o que fazer em ringue, tem carisma, sabe promar e sabe tirar heat do público. Não acho que ele mereça ser main-eventer e muito menos estar presente num main-event da Wrestlemania, mas tem potencial suficiente para ganhar uns títulos mid-card de vez em quando e estabelecer-se lá. Só é pena que esteha de momento como babyface pois ele é horrivel nesse papel.
Ted DiBiase – Não acredito que volte a ser usado para algo relevante num futuro próximo. Todos pensavam que o Ted ia ter mais futuro que o Rhodes mas acabou por não acontecer. Não é que ele seja mau, mas o facto de ele ser jobber de momento não me faz grande comichão.
Yoshi Tatsu – Não há grande coisa a dizer. Tem talento, mas coise. É o tipico jobber. Não dá para mais.
O Heath Slater é daquelas personagens que só servem para nós rirmos.
O Jinder Mahal tem talento mas a WWE pouco ou nada aposta nele. Para um título de tag team ele seria a ter em conta, arranjando um companheiro que encaixe bem com ele, claro.
O Kofi é o eterno midcarder face. Ele empancou naquela gimnick desde que chegou,e vai ganhando os títulos secundários só porque sim.
Eu via um bom futuro para Mason Ryan, mas aquele face turn estragou tudo. Vai aparecendo no NXT, mas é pouca coisa. Se ele tivesse continuado heel e a WWE continuasse a apostar nele talvez chegasse a ganhar algum título secundário, já que talento tem e ele é parecido ao Batista, o que podia ajudar a ganhar mais reputação dentro da WWE.
Se há casos de erros brutais na WWE, o que fizeram com o The Miz é um deles. Ele foi do low card para o main event e desde que saiu de lá que as qualidades dele no ring dele baixaram um pouco. Não critico o face turn mas sim como a WWE geriu isso, pois ele podia dar um excelente face e a WWE estragou isso.
Eu dava mais pelo Dibiase que pelo Cody Rhodes, mas viu-se que foi o Cody a chegar mais longe, apesar de ainda não ter chegado ao main event, o que devia ter acontecido no ano passado já que ele devia ter ganho uma das malas do MITB. O Ted DiBiase tem talento mais que suficiente para ter um título secundário. E com um push como deve de ser talvez conseguisse chegar ao main event algum dia, mas isso não vai acontecer, pois ele está empancado no low card, um erro da WWE.
Até não desgostei do Yoshi Tatsu da ECW, ele ganhou a battle royal da WM 26 mas a partir dai fixou-se no low card. Ele é por assim dizer, “dispensável”, já que ele não está a fazer nenhuma falta á WWE.
Heath Slater e Jinder Mahal – para mim não passam de “jobers”. Não os consigo ver a fazer mais do que isso.
Kofi Kingston – esse já tem talento mas se em tanto tempo não passou do mid card não acredito que será agora. Será sempre o “eterno rei do mid card”.
Mason Ryan – acho que dava um bom “powerhouse” no roster principal.
The Miz – tem tudo para ser um bom main eventer, basta a WWE investir nele um bocadinho.
Ted Dibiase – é uma pena que seja tão mal aproveitado. Tinha tudo para poder vir a ser uma futura estrela.
Yoshi Tatsu – I dont really care!
You’re welcome. lol
Ora bem, vou começar pelo Kofi Kingston. O que eu acho mais ridiculo, e nunca ninguém explicou, é como o tipo começa como um jamaicano rasta misturado com Carlito, depois passa a africano, mantendo o Reggae, e sem que nada acontecesse, nem se quer a sua ausência para que esquecessem o jamaicano. Ninguém merece. De resto, acho que ele tem qualidades para ser um mid-carder, e pouco mais, mas tendo em conta que o Jeff Hardy e o John Cena chegaram a WWE Champions, qualquer um pode. E já agora, que raio de erro estás a falar? Ele com o Orton, se bem me lembro, esteve muito bem.
No caso do Mason Rayan, terei de discordar contigo. O facto de ele ser parecido com o Batista, até o prejudica, pois todos gritavam Batistwo, em vez de puxarem por ele, ou darem qualquer tipo de atenção ao tipo. Pelo que me lembro, se bem que já nem sei se o tipo está vivo, o Mason era péssimo quer no ringue, quer no micro, quer no carisma. Provavelmente vai sair, até porque sabe-se-lá onde ele anda.
Do The Miz já falei várias vezes. Já puxei por ele quando era o Mr. Money in the Bank, ele e o Swagger já passaram por um tempo em que poderiam ter sido main eventers, e foram-no. No entanto, com esta nova geração de wrestlers o Miz está no lugar certo, no mid card. E mesmo assim…Juntem-no ao Ryder, que também não é grande coisa.
O Ted DiBiasi tem tudo para dar certo, no entanto, por alguma razão, a WWE não gosta muito dele. Acabou por estagnar por não ser aposta.
Quando ao Tatsu, é muito bom no ringue, mas teve muito poucas hipoteses de mostrar o que vale no micro. Teria feito muito mais sentido terem juntado o Tensai ao Tatsu, em vez de o transformarem no Sweet T, juntá-lo ao Brodus Clay (que é também muito melhor que isto) e ridicularizarem-no desta forma.
Se estivesses minimamente atento ao NXT, saberias que o Mason Ryan “ainda é vivo”.
Há pessoas que falam do Miz como se ele fosse algum Simon Dean ou algo do género…
Eu falo dele como um Cena, não como um Simon Dean. Até porque já referi várias vezes que ele vai ser o top face, como o Cena é, como foi o Hogan e o Rock. Mas apenas pelo carisma e mic skills, porque como wrestler é fraquito, como os que referi.
O Miz evolouiu muito em termos de ring-skills. Continua a não ser o seu ponto forte, mas comparando com aquilo que ele era há um ano atrás, notam-se grandes diferenças!
Duvido que o Miz venha a ser a cara da WWE. E essa do Jeff Hardy ser “fraquito” em ringue é de morrer a rir, hilariante mesmo.
Sim, o Jeff Hardy é um génio. lol
Era bom para duplo, nada mais.
Ele com o Randy Orton esteve muito bem e o erro de que estou a falar foi uma falta de atenção no tempo de se esquivar a um punt ou rko, não tenho bem a certeza, acho que foi o punt, ele levantou-se cedo demais e o Randy Orton começou a chamar-lhe estúpido. Sabe-se que o Randy é dos mais influenciáveis dentro da empresa, não gostou do Kofi ter errado e começou a tentar enterrá-lo.
O Mason Ryan ser parecido com o Batista, para a WWE, é bom, para o público, é mau.
O tratamento e a recepção de cada parte é desigual, mas o que conta para a WWE é o que eles decidem.
tirando o Miz, esses realmente podem ser considerados que nunca farão parte do topo