Olá a todos, esperando que a época natalícia tenha sido boa, convido-vos a ler nova crónica neste desfecho de 2014! Quase no final do ano, foi aprovado mandato de captura para Heath Slater.
Corrine Oliver afirma que, durante a After Party da Mania 27 (2011), o One Man Band a atacou e tentou arrastar para o seu quarto.
A história foi falada na altura e Heath Slater negou tudo, tendo passado os momentos livres junto à noiva, versão confirmada pela oficialização do noivado no dia da alegada agressão.
Inactivo até tudo isto estar resolvido, até que ponto será prejudicial esta acusação? Para obter respostas, irei olhar o seu passado, no qual apenas os Nexus e os Corre não serão referidos.
Heath Miller foi treinado por Curtis Hughes numa escola de Wrestling de Atlanta-Geórgia, tendo feito a sua estreia em Agosto de 2004.
No mês de Dezembro de 2006, assinou contrato de desenvolvimento com a World Wrestling Entertainment, ficando associado à Deep South Wrestling.
Na Primavera de 2007, foi enviado para o território da Florida, onde lhe foi dado o show “Happy Hour”, durante os quais criava rivalidades.
Em Janeiro do ano seguinte, começou a defender o Southern Heavyweight Championship, representando Ted DiBiase, que estava lesionado, sendo declarado campeão quando ele abdicou do cinturão.
A 11 de Setembro, fazendo parceria com Joe Hennig, venceu os Florida Tag Team Titles e alterou o seu nome para Sebastian Slater. A 30 de Outubro, perdê-los-ia para a Hart Foundation (Hart Dinasty).
A 13 de Agosto de 2009, tornou-se Campeão Mundial de Pesos Pesados, o que durou até 24 de Setembro, ao perdê-lo numa 2 Out of 3 Falls para Justin Gabriel.
A 16 de Fevereiro de 2010, usando o ring name Heath Slater, foi anunciado para a primeira temporada do show NXT, ficando com Christian como seu mentor.
Seria o primeiro novato a derrotar um Pro numa luta de singulares contra Carlito. A 20 de Abril, conquistaria uma surpreendente vitória contra Chris Jericho.
A partir de 11 de Junho de 2012, apareceria nos segmentos envolvendo veteranos de regresso para a construção do milésimo episódio da brand vermelha.
O desafio teve como resultado uma série de squashes para, entre outros, Vader e Sycho Sid. Seria humilhado contra Roddy Piper, Wendy Richter, Cindy Lauper e Diamond Dallas Page.
Durante o evento, exigiu uma No Disqualifications, No Count Out, ao qual Lita respondeu, anunciando ter contratado a ajuda da APA e a de todas aquelas lendas das semanas anteriores.
No final do Verão, Jinder Mahal e Drew McIntyre interferiram no seu combate contra Brodus Clay. Mais tarde, o trio daria pela designação Three Man Band e Heath Slater tornar-se-ia o seu confiante líder.
Desde Outubro de 2012, coleccionariam vitórias devido a interferência contra os CoBro e os Usos. A senda vitoriosa seria concluída no PPV TLC às mãos do Miz, Alberto del Rio e Brooklyn Brawler.
Na noite seguinte, novo final desfavorável contra a hoje “Movie Star”, a “Essência da Excelência” e Tommy Dreamer. A 14 de Janeiro de 2013, no vigésimo aniversário da Raw, sairiam triunfantes duma Over the Top Rope contra Sheamus.
Heath Slater iria representar a stable, junto ao colega escocês, no torneio para coroar os primeiros NXT Tag Team Champions, sendo derrotados na primeira ronda pelo Adrian Neville e Oliver Grey.
No Royal Rumble, seria eliminado pelo John Cena e, a 12 de Abril, tentou, junto aos outros, uma emboscada a Paul Levesque, contudo, acabaria atacado pelos Shield.
A 15 de Abril, Lesnar entregar-lhe-ia o seu F5 por duas vezes contra a barricada. Nos próximos meses, o grupo continuaria a ser usado como jobber a cada show televisivo.
Na trigésima edição da Mania, todos entraram no André the Giant Memorial Battle Royal, sendo eliminados pelo World Strongest Man.
Depois disto, iniciar-se-ia uma feud contra Los Matadores, saindo ganhadores pela primeira vez desde Dezembro de 2012. A 12 de Junho, os seus comparsas foram libertos dos seus contratos.
A 16 de Junho de 2014, mostrou sinais de Face Turn quando se colocou de frente para Rusev e Lana, respondendo às suas promos contra os EUA, todavia, foi destruído.
A 26 de Junho, no Superstars, o seu esforço foi infrutífero contra Adam Rose. A 11 de Julho, formou equipa com Titus O’Neil para defrontar os Usos e, no Battleground, competiu numa Battle Royal pelo vago Campeonato Intercontinental, na qual eliminou Cesaro, recebendo a maior ovação da sua carreira.
A 29 de Julho, no Main Event, o par ficaria conhecido como Slater Gator e, a 4 de Agosto, alcançaria uma vitória contra todas as expectativas sobre Seth Rollins, seguida da distracção do Dean Ambrose.
Miz imitaria o Lunatic Fringe e ele prosseguiria no trilho positivo numa vitória por Countout sobre Dolph Ziggler. Durante este período, os Slater Gator garantiriam pontos no Main Event sobre Los Matadores e os Dust Brothers. Então, teria início a feud contra Adam Rose e o Bunny.
A 17 de Novembro, retornou a ser Face, vestido de Tio Sam, para confrontar o Bulgarian Brute, tornando-se a sua próxima vítima. No Survivor Series, os Slater Gator não foram capazes de superar o comandante dos Rose Buds e o seu coelho.
Para lá do ringue, ele aparece na série Web JBL and Cole Show, onde interpreta o papel de sobrinho de John Layfield.
Foi nobre o gesto que teve ao oferecer-se para a storyline dos antigos ídolos, percebendo que toda a atenção que pudesse cavar serviria para causar boa impressão.
Ter-se chegado à frente foi sinal de atitude evidente e de preparação para qualquer trabalho, ainda que estivesse longe dos três reinados de equipas que acumulara ao lado de Justin Gabriel.
Outrora responsabilizado pelo desequilíbrio e estagnação da vida profissional do Sul-Africano, indicava aqui as diferenças, não de potencial atlético, mas de procura de oportunidades e sentido prático.
Sabendo estar situado na base da pirâmide, não esmoreceu e foi atrás das migalhas que poderia constituir uma carcaça inteira.
https://www.youtube.com/watch?v=Ee6aZ4AhbSU
Só a presença perante todos aqueles monstros do desporto valorizá-lo-ia, teve a vontade e procurou a sorte, só que ela não seria algo frequente…
A sua personalidade cliché de astro musical e a sua Air Guitar faziam dele o homem dos sete instrumentos e deu o mote para a entrada de dois outros praticantes.
Cedo se observou que seria um amontoado de desocupados que iria para ali estar à espera de perder para os outros e fazer rir.
https://www.youtube.com/watch?v=iSgpkYsAO-Q
Poder-se-ia ter insistido na banda da Sunset Boulevard, nos cabelos esvoaçantes, nas fitas, só que tudo isso parou para sobrar quase nada.
A dispensa de dois deles revelava qual a sua importância, ficando ele salvo pelos projectos na vertente da comédia que poderia apreender.
Este terá sido o motivo maior para festejar, afinal era assegurado que não estava na lista negra e que ainda seria útil.
Foi-lhe concedido tempo para evoluir, pois era horrível nos aspectos todos, e isso valeu-lhe a manutenção. Cresceu a cada actuação e foi trepando árvores na atrapalhação que sentia ao microfone.
Apesar de ser mau nesse requisito, soube contornar isso com a sua frase-feita, não ocultando a irritação que a sua voz causa e utilizando esse defeito para acabar por ser engraçado.
A solo e outra vez acompanhado dum parceiro, por entre desaires, foi amealhando pequenos-grandes sucessos, fazendo recordar Santino quando se eleva sobre os favoritos.
Ter atirado Cesaro borda fora e aquelas duas sucessivas prendas contra estrelas de alto gabarito não estão ao alcance de toda a gente que não seja figura de proa.
Ao ter a iniciativa de enfrentar por duas vezes o Super Atleta Russo, mesmo que para ser “crushed”, indicou não se safar mal na probabilidade da modificação para Face.
O seu talento vai despontando e o público apercebe-se disso, ele é dos actuais desfavorecidos e isso cria ligação às bancadas.
Se fosse levado a sério, teria maiores probabilidades de vingar, só que renunciaria aos seus principais argumentos, e é isto que se passa nos Slater Gator.
A qualidade está lá, só que há resquícios de falta de aposta nele – os finishing moves são mais rodados que o onze do Porto: E Minor (Inverted DDT), Smash Hit (Spinning Lifting DDT), Snapmare Driver e Sweetness (Leaping Reverse STO).
Não o vejo com chances de ser mais do que é, dada a enchente de grandeza que se presencia no plantel e a que está por vir, não fico agradado é com as recentes notícias que lhe poderão dar cabo da situação.
Se for verdade, claro que terá de pagar pelo que fez, mas foi preciso esperar três anos para denunciá-lo? Será o álibi falso, quando a tese é corroborada por todo o balneário?
Agressores sexuais é algo que eu não aceito e as vicissitudes que a segurança que apresentou queixa explica poderão ter o seu quê de veracidade.
Ele estava na saída da festa, na qual poderá ter bebido demasiado, ou então ele terá mau carácter que não é perceptível nas poucas horas anuais que temos de contacto.
Gostaria que tudo não passasse duma piada, pois da fama já não se livra, seja isto boato ou não.
Espero não ser por isto que o Wrestler mais odiado de 2010 para a Pro Wrestling Illustrated tenha atingido a sua estação terminal. Por hoje é tudo, cá estarei Segunda-Feira e aguardo a vossa presença!
3 Comentários
“Mais rodado que o 11 do Porto”, pahahaahahah sou portista mas ri 😛
Quanto ao artigo em si, eu acho que não lhe tem sido dado o devido valor, porque apesar de ele não ser nada do outro mundo tem um certo carisma, e era alguem que se lhe dessem mais momentos como o que teve com o Cesaro podia vir a construir uma ligação interessante com os fãs
adorava ver de volta a tag “Justin Gabriel e Heath Slater”
Excelente artigo. Esta história ainda carece de mais informação… Até agora, foi muito mal contada.