A AEW está a ter um grande sucesso e esta quarta-feira vai apresentar um dos maiores programas televisivos da sua curta história, o AEW Dynamite Grand Slam no Arthur Ashe Stadium em Nova Iorque.

Para promover o evento, que será assistido por mais de 20 mil pessoas, Tony Khan foi entrevistado pela AP News e falou de vários temas, tendo dado destaque à forma como tenciona manter os lutadores da AEW felizes.

Penso que é um bom problema para qualquer organização ter muitos lutadores. Neste momento temos muitos lutadores. Tento rodar quem luta na televisão e dar tempo de antena a diferentes lutadores, de modo a termos muita gente com ímpeto e podermos fazer vários combates e manter as coisas frescas. Acho que isso também é válido no desporto, quando podes rodar e fazer descansar pessoas, dar experiência aos jovens talentos e desenvolver pessoas, e também fazer descansar os veteranos para que não tenham de lutar todas as semanas.

Tive muitos lutadores que são muito populares com os fãs hardcore, mas em termos do público mainstream, não tenho tantos nomes reconhecíveis, e eu sabia que teria realmente de construir esse reconhecimento.

Não esperava que alguém com tanto reconhecimento e tanta experiência de Wrestling a nível televisivo como Jon Moxley se tornasse disponível tão rapidamente. Ele tem sido uma bênção tão grande para esta empresa. Ele foi um grande campeão durante a pandemia. Ele ainda hoje é uma das nossas estrelas mais importantes. Na altura, não esperava isso.

Desde então, absolutamente. Ao fazer disto uma casa para o Wrestling e um lugar onde os lutadores querem trabalhar, tivemos tantas pessoas a quererem vir para aqui. É mais do que eu alguma vez poderia ter sonhado.

Ainda nesta entrevista, Tony Khan fez um auto-elogio tendo afirmado que sente que a AEW está cada vez mais forte, quanto mais coisas ele faz na empresa.

Descobri que a empresa se tornou mais forte quanto mais eu a assumo, e penso que os fãs concordam com isso. Os fãs hardcore concordam realmente com isso. As pessoas que sabem, sabem que quanto mais eu faço, mais forte a empresa se torna.

Por fim, em entrevista à Bloomberg Business of Sports, Tony Khan afirmou que neste momento a AEW já é líder no mercado do Wrestling em várias métricas empresariais.

Em alguns aspectos, eles [WWE] são os líderes de mercado. Noutros aspectos, somos agora o líder do mercado. No início, pode ter sido esse o caso, mas havia muitas razões pelas quais eu sentia que podia competir. Havia muitos grandes lutadores que não eram apresentados na televisão e há muitos fãs de Wrestling que estavam à procura de um produto alternativo. Eles não estavam satisfeitos com o que estavam a receber nesses programas.

Penso que havia definitivamente uma grande oportunidade para competir e vi alguma vulnerabilidade, francamente, no líder de mercado na altura, que abriu-nos uma grande quota de mercado e a mim, iniciar um novo negócio e construí-lo. Novamente, numa grande parte dessa quota de mercado, em muitas métricas empresariais significativas, somos o líder mundial.


O que pensas destas declarações de Tony Khan?

2 Comentários

  1. Pela minha experiência enquanto adepto do City, não sei se a rotação é o melhor caminho.. O nosso Sterling é um talento do outro mundo mas quando fica 3/4 jogos no banco e depois o Guardiola o mete a titular, o gajo parece jogador das distritais, heheh

    Brincadeiras à parte, até porque o mundo do futebol não pode ser de todo comparado ao mundo do Wrestling, esta filosofia de “rotação” agrada-me.

    Ter sempre os mesmos em televisão pode tornar o produto repetitivo e saturante, ir apresentando sempre algo diferente a cada semana é bem jogado, e para isso é bom ter um “plantel de reservas” com qualidade e com renome, como a AEW tem.

    Mesmo assim, acho que mesmo para esta filosofia, o roster da AEW está ficar grande demais. Há uns dias discutiu-se o uso do Brian Cage, e como ele há muitos que podiam ser melhor usados. A existência do Dark é boa para não deixar este pessoal na prateleira durante semanas, mas não lhes dá a visibilidade que um show televisivo podia dar.

    A empresa em termos de star-power está excelente. Falta talvez ali uma estrela babyface na divisão feminina ao nível da Britt Baker, mas vamos ver como eles desenvolvem a Ruby ou a Thunder Rosa.

    Só para se ter a noção, no All Out não lutaram nomes como o Page, Cody, Malakai, Andrade, Pac, Ethan/Sky, a Team Taz, os membros do Inner Circle e do Pinnacle tirando os seus líderes, o Archer, e ainda tivemos o Jungle Boy, o Hardy e o Cassidy no pre-show. E não faltou star-power ao evento.

    E cá está a tal rotação, a AEW consegue dar-se ao luxo de ter estes nomes fora de um PPV, mas se for preciso fazem um Dynamite só com eles, e esse Dynamite é um sucesso. Mas o quê que isto pode significar para nomes como o Brian Cage ou a Dark Order, ou o Kazarian, ou o Janela ou o Kip Sabin? O Sonny Kiss não luta em televisão desde outubro..

    Para concluir, a minha opinião é que a AEW faz bem em não ter um roster curto, mas também não necessita de um roster tão alargado. A meu ver o ideal era arranjar um meio termo. As parceiras também podiam ser melhor usadas neste contexto. Para já não acho que seja um grande problema, mas se a AEW continuar a contratar como tem contrado, no futuro parece-me inevitável que hajam despedimentos em massa.

  2. “Perdemos o jogo, mas tivemos muita posso de bola!”