Sejam bem-vindos a um novo Top Ten, passa-se a Rumble e o tema é o mesmo! Mas dá que falar porque, para variar, o evento que é sempre o mais entusiasmante do ano, muito mais pelo efeito surpresa do que pela qualidade, foi polémico. Quer fosse pelo vencedor, pelas entradas, pelas não-entradas, mais uma vez uma Rumble que deu uns quantos murros no estômago aos fãs.
Vivemos numa era muito autocentrada, o pior acontece sempre no nosso tempo. E todos os anos temos a pior Rumble de sempre, para alguns – e a pior Wrestlemania, mas para essa ainda falta. Então é boa altura para fazer uma à boa moda do Top Ten. Relembrar um pouco do pior. Sim, que isto de haver borrada na Rumble já é tão velhinho quanto a própria!
10 – Hornswoggle e muitos pontos de interrogação
Na Royal Rumble de 2008, ainda Hornswoggle era recente e era o filho de Vince McMahon, daí ser colocado no combate. O pessoal ainda lhe achava piada. Não, nada de mal aqui, nem nada de ofensivo. Foi mais o angle a meio do combate que não podia ter sido mais confuso. Hornswoggle usava a estratégia cómica de se esconder debaixo do ringue e de vez em quando esgueirar-se e participar. Eliminou The Miz assim. Foi quando Mark Henry e Big Daddy V se viraram a ele que se deu a banhada. Finlay surgiu, ilegalmente, e atacou ambos com a sua boa e velha maça, levando Hornswoggle consigo embora. Simplesmente saíram e foram embora, sem voltar, sem que algum dos dois tivesse sido eliminado sequer. Primeiro ponto de confusão: todos viram a entrada número 27 a ser avançada sem explicação, assumindo-se mais tarde que seria a entrada de Finlay mas este teve que aparecer antes do tempo para salvar Hornswoggle. Segundo ponto de confusão: porque é que eles foram eliminados? Diz-se depois que Finlay foi desqualificado pelo uso da arma – o que não é suposto, seria mais fácil desqualificá-lo por entrar antes do tempo, mas eles lá saberão. E Hornswoggle… Esse simplesmente foi embora sem nunca ter sido eliminado. Ora bolas. Este podia disputar com Curtis Axel o estatuto de tipo que nunca foi eliminado da Rumble. E olhando para o estatuto actual de Axel, até acho que o Hornswoggle ganharia facilmente…
9 – Que se lixe o Hassan!
Uma gimmick delicada: um jovem Árabe-Americano que se queixa do clima pós-11 de Setembro em que é constantemente discriminado por ser Muçulmano. É uma ideia complexa mas boa para um babyface que tenha a ajuda de um patriota que repudie esses valores. Só que não, esse alguém era Muhammad Hassan, possivelmente o Heel mais desprezível do seu tempo, porque simplesmente tinha razão e sim, era correcto discriminar toda a gente de uma raça e/ou religião baseada num acontecimento. Sublinho, ele era um estupendo Heel mas as suas motivações não eram propriamente de um vilão – lá tinha as atitudes e acções a contradizer, claro. Momento alto disso deu-se na Royal Rumble de 2005 quando a sua entrada fez parar tudo, uniu Faces e Heels, Raw e SmackDown, contra aquele que seria a maior pária naquele ringue. Tudo a dar porrada no Hassan, vai para a tua terra! Eliminaram-no sublinhando que a melhor forma de atacar um vilão que até tem razão, é dando-lhe mais razão ainda. Olha, sabem que altura era boa para mais uma gimmick e/ou história destas? Agora!
8 – Rumble à pressa
É verdade, pode dizer-se que por meados da década de 90, a WWF/E estava em crise. A WCW estava a dar-lhes uma abada nas audiências e a roubar-lhe as estrelas. Chegou à Royal Rumble de 1995 e faltava muito “star power” para encher toda uma Rumble. Shawn Michaels e British Bulldog eram os favoritos a vencer e foram os primeiros a entrar. Com isso, seriam também os finalistas de onde se retiraria um vencedor que seria um, após o outro pensar que tinha sido ele. Vocês conhecem a história e ainda a semana passada falei dela. Agora vem o problema. Falta de pessoal e interesse e para não ter Shawn Michaels e British Bulldog a atirar corpos durante muito tempo e a cansar-se, o melhor seria cortar a coisa para não esticar. Diminui-se o tempo de espera entre entradas para 1 minuto em vez de 2. Entradas rápidas e com estrelas como Timothy Well, Sione ou os irmãos Blu, muitas participações de segundos e… Temos uma Rumble com uns míseros 38 minutos, nada de espectacular acima da meia hora. Já vimos combates single mais longos e isto nunca dava para o Jericho ser o Mr. 61 Minutes. Numa Rumble inesquecível em que podiam apostar todo o vosso dinheiro no Savio Vega, quando ainda usava uma máscara e se chamava Kwang. Quê? Ele conseguiu uma eliminação!
7 – Hoje dói-me a barriga
Pronto, para quê isolar este caso quando nada de jeito se pode retirar propriamente daquela lendária personagem que foi Bastion Booger? Isola-se este porque fala-se de Royal Rumble e até ele participou nela. Ou melhor, ia participar nela, em 1994 mas veio ninguém na sua vez e simplesmente fez “no show”. Se acham que foi mesmo uma falta e que deu bronca, antes fosse. Acontece que essa foi a noite em que Owen Hart atacou Bret – kicked his leg out of his leg – e eles queriam vender a ideia de que Bret podia não aparecer. Logo deixaram o lugar de Bastion Booger vago para que o público pensasse que esse era o lugar de Bret Hart, que não podia competir – o próprio Vince McMahon mencionou-o nos comentários. Afinal, um número mais à frente, lá chega Bret a mancar, para celebração geral, aquele número não era o dele. Então e de quem era? De Bastion Booger. E então porque é que não apareceu? Por umas tremendas dores de barriga porque, estão a ver, até se adequa à personagem e é extremamente engraçado. Ou então eles é que, mais uma vez, quiseram dar demasiadas voltas e confundir toda a gente. Especialmente quando muitos preferiam que Bastion Booger fizesse mesmo “no show” muitas mais vezes…
6 – O Efeito Reigns
Até estou aqui a dar-lhe um nome. Quando se esforçam ao máximo para fazer de alguém o seu nome de topo mas não sabem como e só fazem pior, com muito especial destaque para a Royal Rumble onde a asneira é maior. Sim, é o que tem vindo a acontecer a Roman Reigns, um dos nomes mais falados desta última Royal Rumble, não pelas melhores razões. Então veremos como é que este processo de atafulhar Reigns pelos olhos e garganta de todos dentro é sempre pior na Rumble:
– Em 2015, a sua recepção ainda era mista e havia uma certa mística, uma dúvida à volta de dois potenciais vencedores, entre Roman Reigns e Daniel Bryan. Muitos preferiam Bryan, mas o pior nem é por aí. Teriam que arrumar rápido uma das opções para que a outra opção fosse o herói. Ou então exactamente o contrário, Bryan é eliminado nem a meio do combate e conseguiu ouvir-se a desilusão do público. Ficou demasiado claro quem venceria e a plateia reagiu de imediato, cantando “bullshit” e marimbando em quase todo o resto do combate. Roman Reigns? Ainda nem tinha chegado. Quando chega à sua vez e toca a sua música, vem aquela onda de heat da qual não se livraria mais. Bem jogado.
– Em 2016, a coisa foi mais bem feita e até tinha o seu interesse para dar a Reigns um ar heróico. Defendia o WWE Championship na própria Rumble contra 29 outros pombos. No entanto, é atacado, retirado do ringue por baixo para não o eliminar, e é arremessado por uma mesa dentro. Tem que ser retirado do combate, apenas para voltar mais tarde para tentar reter o título. Até seria OK se ele, pelo menos, tivesse saído de maca. Foi assistido mas saiu do combate pelo próprio pé, dando a entender que foi só tirar um intervalo, deixar todos à porrada e a eliminar-se uns aos outros e aparecer no fim. Óptima táctica e perfeitamente legítima… Mas não para um herói “underdog”, “One versus All”. Um Heel faria isso mas não, não era para aí que apontavam Reigns.
– Em 2017, ainda fresquinho, tornam a dificultar a tarefa de torcer por ele, correndo o risco de virar mesmo alguns fãs contra si. Na noite em que perde uma chance pelo título, já pela segunda vez, é-lhe cedida pela graça dos santos mais uma oportunidade e ainda por cima na privilegiadíssima posição 30. Quando ninguém esperava por ele e esperavam oportunidades a outros. Recepção fria e melhor que isso: voltou a falhar, falhando redondamente na missão de o deixar bem visto.
Com isto tudo, Reigns tem um registo terrível de Rumbles em que tanto querem fazer dele celestial e o deixam muito mal visto. E o mais engraçado no meio disto tudo é que antes dessas Rumbles todas, ele foi finalista e aquele povo perdia quase a voz a cantar o seu nome para vencer. Mas isso foi antes, era adorado e até prova que o problema nem é propriamente dele. Tirem daí a dica e, para que o rapaz singre… Façam o menos possível e deixem ele desenrascar-se. Se é que já não o queimaram completamente…
5 – Daniel Bryan? Chapéu!
Também Daniel Bryan é vítima de um outro efeito seu na Royal Rumble, mas é mais do lado contrário de Roman Reigns. Este é o que a malta até que ver e eles tentam tirá-lo da garganta à força. Ou algo assim, não sei bem onde estava a ir com esta analogia. Mas por duas vezes que também as plateias sofreram um soco no estômago graças a Daniel Bryan. O segundo caso já aqui foi mencionado, aquele em que ele foi eliminado muito cedo. Olhando em retrospectiva, que não tivesse ganho. A considerar as suas lesões, ainda bem que ele não foi à Wrestlemania lutar contra o Brock Lesnar! Mas bastava deixarem-no aguentar até perto do fim, sem precisar de ganhar, e o público ainda teria uma esperança, um certo mistério e atenção ao combate. Seriam muito mais meigos com Roman Reigns. Aliás, deixar Bryan nos finalistas e ter Reigns a eliminar quem eliminasse Bryan até seria uma táctica razoável. Mas eles lá sabiam o que estavam a fazer. A morte do artista foi no ano anterior a esse. Toda uma Rumble à espera dele e… Bem que esperaram pela entrada 31. Não houve Bryan para ninguém. Já tinha participado num combate mas era apenas de implicações pessoais – este ano Reigns apareceu saído de um campeonato perdido – e todos contavam com ele. Foi mais uma manobra mal pensada que virou os fãs – e Mick Foley – contra a WWE. Mais uma vez viram o vencedor demasiado óbvio e demasiado cedo, perderam o interesse no combate e foi um golpe baixo para Rey Mysterio – o número 30 – que foi lançado aos lobos numa péssima posição, a levar com heat que nem merecia mas que também nem era para ele. No geral, tudo correu mal ali e foi uma das Rumbles com pior recepção de fãs e críticos, chegando mesmo a forçar o vencedor Batista a perder a postura no evento. Sei que os fãs são uns esquisitinhos muitas vezes mas não haveria uma ponta de razão desta vez? Era algo assim tão difícil de efectuar ou o El Torito era assim tão essencial no combate?
4 – Alguém que explique ao Savage como é que isto funciona
Ah aqui voltamos a um tema já abordado na semana passada. O péssimo registo que Randy Savage tem no combate Royal Rumble. Como um combate tão famoso e importante consegue deixar uma das maiores lendas do seu ramo a parecer um autêntico tanso. Das vezes que Savage participou que se pode registar uma certa inaptidão em perceber as regras básicas do combate. Em 1993, Savage tinha uma enorme chance, era finalista contra Yokozuna e já tinha conseguido o mais difícil: deitá-lo abaixo e dominá-lo. Para garantir o domínio, atinge-o com a sua Elbow Drop e… Parte para o pin. Não é bem assim, Macho Man. Mais surreal: o “kick out” de Yokozuna foi o que mandou Savage pela corda superior e o eliminou. No ano anterior, Savage estava lívido de fúria com Jake Roberts e não se contentava com a sua eliminação, teve que sair atrás dele para continuar a dar-lhe uma sova. Tudo bem. Desde que não saísse pela corda superior como o esperto fez. Aparentemente não planeado dada a reacção atrapalhada dos comentadores que tentaram salvar a situação dizendo que não estava eliminado porque ninguém o eliminou. Pronto, bateu na trave mas entrou, essa. E ainda um ano antes desse, Savage não compareceu sequer. Tudo bem que estava numa storyline com Ultimate Warrior e o angle era que Warrior o tinha assustado para fora da arena, chegando mesmo a fazê-lo desistir do combate. Mas foi tudo muito vago e confuso e a primeira impressão era de que o Macho Man simplesmente se tinha esquecido de ir. Um registo e pêras e dá-nos a impressão que Randy Savage podia ter sido um vencedor. Bastava alguém ter-lhe dito o que raio é a Royal Rumble!
3 – Abraçados na vitória
Isto de haver dois vencedores é um mimo. E não, nem me refiro ao caso de 2005 em que John Cena e Batista caíram no exterior ao mesmo tempo e obrigaram Vince McMahon a ir ao ringue, estourar os quadrícepes e fazer figura de urso para resolver a situação. Isso aí foi hilariante. Refiro-me ao caso de 1994, em que Bret Hart e Lex Luger venceram a Rumble em conjunto. E também não me refiro à opção ou ao método. Abraçarem-se era a maneira mais segura de tentar algo tão arriscado e nunca conseguiriam algo com tanta precisão como Cena e Batista acidentalmente, uma década depois. O problema aqui é a forma como bookaram tudo a partir daí: um chiqueiro de booking. Ora essa, os dois nomes de topo venceram a Rumble? Óptimo, ambos têm a oportunidade de derrubar a gigante ameaça que era o WWF Champion Yokozuna. O Face que o povo queria no topo e o Face que eles queriam no topo – estão a ver? Isso já é velhinho. Uma Triple Threat, óptimo. Grande combate a sair daí. Mas não, isso era demasiado simples. Toca a complicar. Bret Hart, enquanto estava nesta encrenca, andava em feud com o irmão Owen, que o queria na Wrestlemania. A maneira genial de resolver isto seria: Bret e Luger teriam oportunidades individuais pelo título na Wrestlemania. Bret também enfrentaria Owen. Por uma questão de justiça, caso Luger não vencesse o seu campeonato, enfrentaria Crush em acréscimo para que ambos lutassem dois combates no evento. Com o espantafabulástico método de atirar uma moeda ao ar, ficou decidido que Lex Luger seria o primeiro a ter uma chance ao título na Wrestlemania. Bret e Owen abririam o espectáculo. Ora bem, Luger não ganhou o combate. Mas o Crush tinha uma intensa – e boa, por acaso – feud com Randy Savage, logo não tinha tempo para Luger. Logo, Luger acabou por lutar apenas um combate. Bret Hart foi derrotado pelo irmão e levou o momentum dessa derrota significativa para realmente ganhar o título ao Yokozuna, no fecho. Tudo isto porque lixai-vos todos, o ano era 1994, eles sabiam lá o que andavam a fazer. O que valia é que sempre que Bret e Owen subiam ao ringue juntos, dava para esquecer qualquer nó cerebral que se passasse para lá chegar!
2 – Há parvinhos…
Não é só ao Savage que lhe falham assim umas coisas. Tenho que destacar aqui dois casos de eliminações em que o eliminado, pronto… Falhou-lhe qualquer coisa. No corpo, na cabeça, não sei. Eliminações parvas. A primeira é do nosso amigo Alex Riley. O supostamente prejudicado por Cena, até podia chorar menos por ser enterrado pelo Cena e tentar manter o emprego de outras maneiras como não sabotar o próprio combate com Jack Swagger ao fazer de “saco de areia” ou… Segurar-se na beira do ringue para não se eliminar antes do tempo. Pronto, escorregou, são coisas que acontecem, não vou já apontar armas por aí. E em termos de gravidade, realmente eu até era capaz de ter mais chance de partilhar um jacuzzi com a Gal Gadot do que o Riley ganhar a Rumble. Mas acontece que o artista era essencial para o spot de eliminação de Cena, em colaboração com um não-participante Miz, obrigando a improvisar um regresso seu ao ringue, estranhamente temporizado. Pronto, para a próxima segura-te!
Outro caso é logo de um Hall of Famer! Mas não dos mais comuns, é mesmo Mil Mascaras. Em 1997, conseguiram um acordo com a AAA e lá tiveram uma data de luchadores pouco conhecidos para o público Americano a participar na Rumble. Uma das entradas especiais era a do lendário Mil Mascaras, um gigante no seu meio, visto como um Hulk Hogan Mexicano ou ainda mais que isso. Star power internacional, muito bom. Como é Mil Mascaras eliminado? Subindo ao canto e atirando-se para o exterior para cima de outros luchadores, que nem um gajo de QI de um só dígito. Distracção? Diz que não. Porque não sei se Mil Mascaras era maior que o Hogan em popularidade, mas tinha fama de o ser noutra coisa: no seu ego. Muita má fama tinha por ser impossível no backstage, um egomaníaco que toda a gente detestava e com a mania. A eliminação? Alega-se que tenha sido ideia sua… Eliminar-se a si mesmo porque mais ninguém era realmente digno dessa honra. Ele há coisas. Muito bem o artista a salvar a sua reputação como o intocável que ninguém eliminou da Royal Rumble. Ou então como o gajo que se atirou sozinho lá para fora que nem um pato de máscara. Realmente, punham uma máscara ao Riley lá quando ele mandava os seus Tweets nervosos para lutadores populares de renome internacional, que ele nem assim dava um mergulho de cabeça a fazer tal figurinha como este Hall of Famer…
1 – Hogan, o Superherói do desportivismo
É um pormenor, um spot. Porque é que está tão destacado na primeira posição? Até nem sei bem, toda esta lista tem tanto disparate grande. Acho que é mesmo porque tenho este momento num cantinho especial do meu coração para onde mando todo o meu escárnio. Um momento terrível para a caracterização do bom e heróico Hulk Hogan. Atenção que, longe de ser fã, respeito tudo o que Hogan já fez no ringue, todos os seus grandes feitos, bons combates e a sua importância para a popularização do wrestling. Mas são momentos como este aqui que até deixa um gajo com vontade de lhe colar o bigode na careca à estalada. Hogan era finalista na Royal Rumble de 1992. Perto da corda e de costas voltadas, é eliminado por Sid Vicious, que por acaso também era Face. Justo. E limpinho. Hogan, como o bom Face de topo que é, respeitaria o colega, aceitaria a eliminação e retirar-se-ia, desiludido. Ou então nada disso, toca a armar uma birra, a ser um mau perdedor de beicinho e a puxar Sid para o exterior, ajudando Ric Flair a eliminá-lo e a vencer o combate. Isto sim é um herói exemplar para os miúdos! Já um caso antigo de Roman-Reignzices de deixar um Face de topo mal visto na Rumble. O melhor de tudo, pasmem lá: Hulkamania, o tanas! Enquanto Hogan monta aquele circo, a plateia vira-se a ele com ruidosos apupos às suas acções vergonhosas. Mas, para aqueles que se chocam com a manipulação de imagens que editam a plateia para tê-la a comemorar uma vitória de Roman Reigns, existiram repetições deste evento que trocam as reacções, fazendo a plateia vaiar quando Sid elimina Hogan e celebrar quando este decide ser uma besta. É assim, agora já sabem! Tomem as vossas vitaminas, rezem as vossas orações e armem um toco, quebrem regras e sejam maus perdedores porque podem!
Pronto, é este o Top Ten desta semana. Sei que se prolongou e que há aqui textos bem extensos mas havia muita coisa a detalhar e explicar e, sabem como é, também quando é para falar mal, um gajo entusiasma-se. Mas espero que tenham gostado de ler tudo, que não se tenham importado e que até tenha sido entretido. Que os males sirvam para alguma coisa. Como sempre, está tudo aberto para os vossos comentários, quer seja a comentar estes episódios e até mesmo a defendê-los, quer a acrescentar algo mais que ainda vos faça levar a mão à testa no historial da Rumble. É a praça pública aqui! É para voltar na próxima semana e, entretanto, o assunto já deve ter arrefecido um bocado e já não deve haver necessidade de focar na Rumble. Há-de ser outra coisa qualquer, algum Top Ten de grandes momentos da carreira do Bastion Booger, já que foi aqui referenciado. Recebam-me para a próxima e fiquem todos bem. Até à próxima!
15 Comentários
mas já sabemos que o Reigns foi colocado no combate e ainda por cima na posição 30. para deixar o público bem furioso e ovacionar muito o Randy Orton quando ele eliminasse o Reigns e vencesse o rumble. e foi exatamente isso que aconteceu. não foi? desta vez o Reigns não foi empurrado na garganta de ninguém. ele foi apenas usando para que o Orton recebece um grande pop
No caso, NÃO.
Conheço um grupo de mais de 100 pessoas que desligaram a TV depois da eliminação de Jericho/Bray,
dentre eles eu.
Grande pop esse.
desligaram porque pensaram que o Reigns ia vencer. e o pop que o Orton recebeu foi dos fãs que estavam na arena
Estes artigos são enormes. Ninguém tem paciência para os ler. Deveriam resumir mais as coisas e não em cada top contar quase uma história. Levem isto como uma crítica normal e não como um “deita a baixo”
Um artigo de Top Ten só por si já é grande, se for um tema que necessita de uma boa descrição de cada ponto, maior fica. No entanto, agradecemos a crítica/sugestão.
Por favor, não diminuam os textos por diminuir. Sigam focando na qualidade, sendo o tamanho uma consequência apenas.
Eu tenho
Eu tenho e leio numa boa.
Pelo contrário
Respeito quem goste de publicações curtas. Mas eu adoro estes artigos longos. Espero que, pelo menos o top 10, continu a ser bem extenso e explicativo.
Só verdades
Finlay desqualificado pelo uso de armas? Nao foi o stone cold que salvo erro eliminou o kane depois de lhe dar com uma cadeira em cima?
Eu nao desgostei desse segmento do hassan nem o interpretei dessa forma. Ele era um heel extremamente odiado (independentemente de ter razao ou nao estava a fazer e muito bem o seu trabalho!) e foi um angle que gostei bastante e do qual ainda hoje me lembro. Nao o interpretei da forma que é interpretado no artigo apenas de que era um dos melhores heels de sempre a ter uma eliminaçao digna de tal estatuto!
É o espaço mais “random” (no bom sentido) do WPT. No bom sentido porque é onde aprendo mais sobre História do Wrestling pois, maior parte dos espaços apenas se focam na atualidade. O meu episodio preferido foi o do Hassan xD. Continua com o bom trabalho e não te preocupes com a extensao do artigo porque tens uma boa escrita e sabes do que falas.
Só não entendi como não tem menção ao Royal Rumble de 99. O Vencedor, a auto eliminação do Kane, etc…
No mais, ótimo artigo.
Mais um ótimo artigo.
Ótimo artigo.