Sejam bem-vindos a mais um dos últimos Top Ten do ano, com a quadra natalícia cada vez mais próxima. Como já tinha vindo a dizer ultimamente, estamos naquela altura do ano. Em que temos que levar com a Popota e que também temos que fazer a tal retrospectiva da praxe do ano que passou.
Também já tinha dito na edição anterior qual o tema que tinha seleccionado. Olhemos para algumas das mais significativas melhorias do ano. Sim, um Top Ten positivo, de vez em quando lá vem um. A melhoria tanto pode ser em ringue, em personagem, em relevância, em reacção do público. De tudo. Até pode incluir algumas recuperações!
10 – The Authors of Pain
Não é que houvesse algum pecado a apontar-lhes, mas nem todos se quiseram deixar convencer por uma equipa de dois grandalhões que, sozinhos, não passariam do genérico. Mas havia um factor a agarrar-me a atenção: Paul Ellering. E a forma descontraída como o tinham a ajudá-los, sem aquela mania de tentar tirar dali uns novos Road Warriors. São só dois tipos grandes perigosos. Há que capitalizar.
Com a Internet ainda húmida com os combatões que já tínhamos tido com os The Revival e os #DIY, muitos não queriam aceitar a dupla de Akam e Rezar como NXT Tag Team Champions. Mas os grandalhões mostraram que também sabiam brincar aos bons combates com os seus adversários e tiveram um reinado jeitoso, até perderem os cintos para os SAnitY, com quem voltariam a fazer boa figura. Era um método simples: fora do ringue, as histórias eram contadas por Paul Ellering, um génio experiente. Em ringue, são dois tipos grandes a fazer coisas à bruta, fixes de se ver, capazes de aguentar e proporcionar bons combates.
Acabaram o ano como parte do War Games. E todos nós o vimos. Acho que temos vénias suficientes para cada uma de todas as almas que entrou naquela jaula e naqueles dois ringues. Nunca houve nada de errado com os Authors of Pain. Mas acredito que os fãs mais cépticos e menos teimosos já estejam convencidos.
9 – Drew Gulak
Uma evolução tão simples quanto: um gajo que por lá andava na divisão de Cruiserweights para o meu favorito, de longe, em todo o 205. Longe de precisar de qualquer melhoria em ringue, Gulak já é um veterano. Ex-Campeão Mundial na CZW e, nomeiem qualquer uma das indys de renome, ele passou lá. E é muito bom em ringue, com um estilo mais ground based e técnico, a opôr-se aos restantes no 205 Live, contribuindo para o seu variado leque.
E esse estilo sempre lhe garantiu a gimmick, por parecer “deslocado.” Na CZW, protestava contra o estilo de wrestling violento e pelos seus Deathmatches, na forma de campanha política. Encaixa com ele e veio fazer o mesmo contra o estilo “high flyer” do 205 Live. E já tínhamos um gajo mais interessante e a mostrar que não era só um gajo dotado em ringue mas sem carácter. Já se via o seu carisma e uma personagem bem vincada.
Então é que se deu. Aqui vai uma frase que nunca pensariam ler nesta era (ou noutra qualquer): a sua carreira foi salva pelo PowerPoint. As suas apresentações de PowerPoints durante promos valeu-lhe umas risadas e o gosto dos fãs. A sua personagem começou a ganhar cada vez mais piada e agora será o talker mais hilariante do programa das cordas roxas e dos mais over. A mim já me tinha conquistado, só fiquei mais convencido ainda. Para mim um “better 205 Live” em 2018, é um 205 com Drew Gulak a Cruiserweight Champion.
8 – Jason Jordan
É, curiosamente acaba o ano como um dos gajos mais odiados, depois de o retirarem de uma muito popular Tag Team para um seco push a solo. Até parece uma queda. Na verdade não o é, por várias razões, e até já adianto a parte em que ele tem lidado muito bem com o heat e as críticas e até se vai aproveitando dele. O problema está na forma como o apresentaram: um filho bastardo de Kurt Angle. E nós a fazer de conta que queremos acreditar nisso.
Não tendo a ouvir quem o critica de modo geral, como se tivesse esquecido que ele é um tremendo wrestler. Porque também não tendem a ver muitos dos combates que ele já deu até agora. Mas ouço mais quem critica apenas a sua “gimmick”, ou o que seja, de filho chorão do Kurt Angle que lhe pede combates contra gajos de topo e depois, ou não ganha, ou lesiona-se. No entanto é aí mesmo que estou a ver uma tremenda evolução em Jason Jordan. Se o seu 2018 não corresponder à minha previsão, então aí sim tenho uma grande desilusão.
O heat sobre Jordan é cada vez mais forte, o que é óptimo. Tem sido cada vez mais proporcional à sua atitude, que tem sido cada vez mais pedinchas, sempre a implorar ao paizinho por oportunidades e a dar desculpas e a amuar. Isto vai crescendo até se tornar insuportável e começar a agir mal. Os bons combates que vai dando vão servindo para nos provar porque é que ele está ali. E, com tudo isso, prevejo um bom Heel chorão em 2018. E quão doce seria um combatezinho com o “papá”?
7 – Breezango
Estes também não tiveram que melhorar coisa alguma por eles. Sempre foram impecáveis em ringue, com mostras disso. E já se sabia que eram tipos hilariantes. Tyler Breeze era adorado no NXT. Fandango, perguntem a qualquer um que vos possa confirmar o quão fã eu sempre fui dele, já desde os tempos do Johnny Curtis. O que poderia alguma vez falhar aí? O facto de a WWE não parecer saber fazer ideia, maior parte das vezes, sobre como escrever qualquer coisa para a galhofa.
Mas finalmente, já há uns bons meses que tivemos o gosto de desfrutar de segmentos hilariantes, protagonizados por Fandango e Tyler Breeze, que os forçaram a virar Face, a ajudar a perceber como podiam brilhar e aumentar a fasquia para termos segmentos de comédia surreais, já ansiados a cada edição do SmackDown. Fora os espertos que até discutem com o próprio Tyler Breeze (!) sobre o que seria melhor para ele (!!), a adoração pelos Breezango é bastante ampla. Menção honrosa para os Ascension. Até esses ganharam piada.
A melhoria para os Breezango não foi da parte deles. Eles já estavam óptimos. Simplesmente atinaram com eles para os deixarem ser óptimos em TV. Já para não falar na porta de entrada que segmentos surreais e cómicos como os “Fashion Files” possam ser para a chegada de segmentos de um “Broken Matt Hardy” poderem acontecer na WWE!
6 – Aiden English
Outro caso de alguém que não teve grande brilharete aprimorado em ringue. Era competente sem ser extraordinário em ringue e assim prossegue. Também não aprendeu os maneirismos carismáticos e traços da sua personagem – não aprendeu agora a cantar – que o tornam tão divertido, quando é tudo um resgate de gimmick antiga do NXT.
Sempre gostei dos Vaudevillains, mas aceitei que aquilo foi muito rápido a morrer. E, mesmo gostando da Tag Team, era muito maior fã de Aiden English a solo com a sua gimmick do “Artiste”, cheia de cantoria. Com o despedimento de Simon Gotch deixando English a solo, temi que fosse apenas uma questão de tempo até vermos English na rua também. Mesmo que ele seja um Guerrero emprestado. Mas tiveram a boa ideia de resgatar a velha gimmick. Um fã já estava reconquistado: o sempre facilmente agradado eu.
Mas depois veio a aliança de ouro. Melhor que cantar sobre si próprio, apenas cantando hinos oficiais do bastante celebrado “Rusev Day”. A aliança ao popularíssimo Rusev foi ouro para Aiden English, não só por mostrar uma óptima colaboração improvável mas também por trazer o mais hilariante de ambos ao cimo. Afinal já se vê um bom futuro para Aiden English e tenho um markanço reservado para uma potencial vitória pelos SmackDown Tag Team Championships.
5 – Velveteen Dream
Patrick Clark, o gajo do Tough Enough com algum potencial. Mas que ninguém viria a sonhar quanto. Integrou no NXT e procurou o seu rumo, com muitos achando que teria o destino básico de maioria dos concorrentes do Tough Enough. Apresentou-se com uns maneirismos mais esquisitos, ainda com o seu nome, até desaparecer por algum tempo. Estavam a criar magia.
Estreou o Velveteen Dream e era daqueles. Uma gimmick vistosa que, bem interpretada – como era o caso – aprecio bastante e que conseguiu ficar bastante over com os fãs. Daquelas que depois temos medo de ver sair daquela arena porque já têm o historial de estragar tudo. Mas faltava algo em concreto para que o metrossexual esquisito do Velveteen Dream – nem nome de gente tinha – realmente se impusesse como uma estrela.
Entre Aleister Black. E nossa, como algo tão simples foi tão bom. A feud foi fantástica, dois tipos tão diferentes a colidir. A obsessão de Dream com Black dizer o seu nome. Construção perfeita deixou-nos a antecipar o combate. E nossa, que aquele combate foi tão bom! Não falhará em listas de final do ano – na minha, sei que estará – e teve um contar de história magnífico, dos melhores que já vi em muito tempo, um excelente desfecho e performances fenomenais. Incluindo aqui o Velveteen Dream. Este melhorou tudo: em ringue, em personagem, em recepção do público. Tudo. Já é uma estrela e só uma borrada muito grande o estragará – tremo a pensar no plantel principal, confesso. Quem é céptico a estas gimmicks… Loosen up! E olhem ao que o rapaz faz!
4 – Andrade “Cien” Almas
Para o caso de alguém ainda estar hesitante quanto a um NXT Champion que não seja um nome já estabelecido fora, como tinha sido ultimamente, Andrade “Cien” Almas é um óptimo NXT Champion. E “La Sombra” não é propriamente um nome pequeno pelo mundo fora, por “casinhas” como a CMLL ou a NJPW. Este também não precisava propriamente de aprender alguma coisa.
Acaba o ano como NXT Champion. No início do ano seria impossível prevê-lo. É porque houve alguma evolução, não é. No ringue não foi, não tinha nada por aprender, Almas chegou à WWE já como um atleta extraordinário. Os óptimos combates já os tinha. Mas não tinha pegado com o público, a sua personagem era insossa e dava mesmo a sensação de já o estarem a deixar cair. Se algo está mal, mexe-se. E mexeram bem.
Primeiro a Heel Turn deu-lhe uma atitude nova que já lhe permitia uma outra abordagem, que se parecia adequar mais. Depois o ouro. Não, ainda não me refiro ao título, refiro-me à Zelina Vega, peça mais fulcral para o desenvolvimento da personagem de Andrade “Cien” Almas e para tratar de qualquer coisa que não estivesse ao alcance do performer, principalmente em termos orais. Foi-se criando um Heel de topo, candidato ao título. Não, não era de esperar que vencesse mas depois de vencer – ainda para mais depois daquele combate – comprovou-se que foi merecido. E afinal a contratação do La Sombra já se fez valer e capitalizaram. Eles, quando querem, até sabem!
3 – The Usos
E chegámos ao pódio, chegámos à primeira recuperação. Alguém que já teve a sua fase muito boa, já lhe conhecemos o potencial e o bom que pode de lá sair, mas que entretanto teve uma queda. Alguém a quem damos as boas-vindas de volta à ribalta e que tivemos o gosto de ver a subir e a melhorar de novo. Aqui na terceira posição estão dois. Gémeos. De quem as pessoas já estavam fartas anteriormente.
Muitas maravilhas conseguiram obter dos Usos após a sua Face Turn e push. Eram divertidos, Faces naturais e tinham grandes combates no repertório – embates com The Shield e Wyatt Family são muito recordados ainda hoje em dia como favoritos. Mas aquilo gastou-se e a malta já estava farta deles e dos seus maneirismos estagnados e falta de entusiasmo em geral. Tudo bem que eles são tipos carismáticos, enérgicos, positivos e simpáticos por natureza. Mas porque não tentar uma Heel Turn? Pronto, saiu maravilha.
Isso foi já em 2016 mas os melhores frutos vieram em 2017, quando se renovaram como uma excelente Tag Team, merecedora dos títulos. Que obtiveram por mais que uma vez, a partir de uma rivalidade fantástica com os New Day, com combates impecáveis e que será, com certeza, das feuds do ano. Foi um ponto muito grande para definir que os Usos de 2017, eram os melhores Usos até agora. São eles os mauzões gangstas, mas o povo gosta bem mais deles do que do primo!
2 – Elias
Aqui está um caso bem notável. Primeiro rosto a vir à mente na listagem e que até foi o que me puxou o tema da cabeça. Um caso de alguém que apresentou melhorias em ringue, em personagem, em notoriedade, em reacção do público, em booking, em tudo. Um caso raríssimo, de outro mundo, de alguém que realmente melhorou ao subir do NXT para o Raw. E quem diria que, actualmente, eu seria tão fã de Elias?
E não estou só. Já se notava um apoio “smark” – não gosto da palavra mas utilize-se – na sua despedida do NXT, que até deixou o pobre Oney Lorcan com Heat. Foi lá no NXT que foi o tipo mais odiado, que nem se ouvia por entre as vaias. O povo odiava genuinamente a personagem. Mas divertia-se com isso e nem se apercebeu. Após regressar de uma lesão, obteve um pop gigante antes de se transformar em apupos. Foi a plateia a aperceber-se que adoravam odiar o gajo. A sua subida para o Raw foi surpreendente. Não tinha grandes conquistas no NXT, pensava-se que fosse apenas para ser um lowcarder, para encher e ir lutando no Main Event – o programa.
Nada disso. Construiram muito bem um midcarder e os seus segmentos musicais foram tornando-se cada vez mais engraçados. Ele também domina a plateia cada vez melhor. E já ele pôde provar surpresa com a tamanha resposta positiva que recebia quando perguntava quem queria caminhar com Elias. Actualmente é uma staple regular do Raw, tem segmentos garantidamente divertidos e já deu bons combates a provar que também dá cartas no ringue. Afinal Elias é alguma coisa. Tiraram-lhe o nome Samson mas deram-lhe uma potencial carreira como forte midcarder de boa dimensão.
1 – The Miz
Disse que havia recuperações, não disse? Está aqui a recuperação das recuperações. O gajo que já muitos sabíamos que era genial, mas que já pôde ver essa aclamação a tornar-se universal. Alguém que já esteve no topo e já tinha mostrado o seu valor mas que já tinha dito uma boa dose de trambolhões, até ter agora a sua derradeira subida que eu, muito honestamente, já vejo impossível de voltar a descer.
Pronto, não é bem de agora. Já nos últimos anos, especialmente no ano passado – aquele Talking Smack – que vimos Miz a recuperar o fogo dos dias em que era WWE Champion e a ampliá-lo. A melhoria já não é deste ano. Mas foi mais este ano que o vimos a tornar-se uma das maiores razões para assistir ao Raw. E com um Campeão principal ausente, Miz fez mesmo daquele título Intercontinental o principal título do show, e não apenas “by default.” Bem mais competente em ringue do que muitos queriam ver, juntou bons combates e grandes performances, a segmentos geniais na área onde ele já antes dominava: o microfone. Dos melhores talkers para se ouvir, quiçá o melhor quando não temos Paul Heyman.
Lá vamos ficando com saudades enquanto esperámos que conclua as gravações do já sexto (!) filme da saga “The Marine” e volte a dar encanto ao Raw. Os dias em que foi WWE Champion já pareciam muito longínquos e Miz já parecia o eterno midcarder. Mas, como o temos visto ultimamente, com as reacções que tem do público, Miz a Universal Champion ou a WWE Champion outra vez está assim tão fora de mão?
Cá está o fecho do Top Ten. O melhor momento para quem já estava cansado de me ler, um outro momento de indiferença para quem só entra para ver as dez posições e não lê os textos. Espero o costume e peço-vos o costume, comentem lá estes casos, os que concordam ou discordam e acrescentem alguém que considerem que tenha tido uma melhoria significativa. Na divisão feminina, por exemplo, não vi assim grande caso digno de registo mas, se acharem, força. Isto é vosso. Na próxima semana, olhamos um pouco para o oposto, mesmo que não totalmente.
Na próxima semana vamos rever algumas das maiores desilusões de 2017.
Os Top Ten mais negativos, lá está, já regressam. Penso regressar na próxima semana para vos trazer isso. Fiquem bem, um bom Clash of Champions a todos, comecem lá a empanturrar doçaria natalícia, espero-vos mais gordos na próxima edição. Até à próxima!
9 Comentários
Miz é o cara que vejo tirando o título máximo da WWE em cima do RR e dizendo o seguinte: não preciso beijar a bunda do Vince para mostrar quem é o melhor.
Tirando o Miz que já está estabelecido, concordo com o Top.
Se fosse no ano passado concordava com o Miz em 1º, este ano colocava o Strowman (que acho que devia aqui estar).
De resto, concordo com tudo.
De realçar o Elias que é um heel fantástico, das melhores coisas do Raw atualmente.
O Cien Almas que melhorou muito o seu carisma (muito mérito para a Zelina que é uma manager fantástica) e passou daquele pãozinho sem sal que era no inicio do ano para Campeão do NXT.
E os Usos. Sempre os achei excelentes no ringue mas um redondo zero no resto, e este heel-turn foi a melhor coisa que lhes podia ter acontecido. Facilmente a melhor Tag Team da WWE atualmente (pelo menos enquanto os Revival estão de fora).
Também senti falta do Braun, que encerra 2017 no topo mesmo.
O Elias é mto chato
Jason Jordan….BOOOOOOO
Concordo com o resto
Excelente artigo.
O Miz está finalmente no ponto ideal e por mim já teria ganho um World Title esse ano. E sim, ele é o melhor talker da WWE no momento e um dos melhores de todos os tempos.
Contudo, acho que as maiores melhorias vieram mesmo do NXT, sendo o Elias, que é um caso em que finalmente o MR está desenvolvendo o personagem ao invés de matar sua essência.
O Dream também foi mesmo uma baita surpresa, fico na duvida em qual será o próximo passo pra ele no NXT, onde poderá ser o ponto alto da sua carreira (até acabar quando for pro MR). Aliás adoraria vê-lo como NXT champ em 2018, já imaginem o burburinho que faria um campeão homossexual também ,claro que o talento supera isso, não me levem a mal, mas seria uma bela forma de mostrar “igualdade” na WWE.
Porém, a surpresa do ano pra mim é o Cien. Sempre acreditei no potencial dele, mas não acreditava que alguém lá dentro o visse também, mesmo sendo o NXT e não o MR. Parabéns, juntaram e mudaram uns pontos e agora eles tem aí mais uma estrela. Só é uma pena as suas Mics estarem fracas, mas a Zelina quebra mesmo um galho aí.
Gostaria de ver o Miz como campeão mundial. Ou devo dizer, Universal
acrescentaria o strowman pois em minha opiniao este ano foi a da consolidação dele e no segundo lugar logo atrás do most must see wwe champion in the history
Acrescento o Strowman de sucessor do Great Khali, para um Lutador de respeito e um dos principais motivos para ver o RAW.
Velveteen Dream teve um final de ano fenomenal para o seu personagem, o La Sombra teve finalmente o reconhecimento que merece e os Usos na melhor fase da carreira.