Cryme Tyme… The Guerrerros… O que é que estas equipas têm em comum com o tema? Nada… Esta semana apresento-vos uma lista de um artigo internacional com as gimmicks mais ofensivas do universo e da história do World Wrestling Entertainment. Actualmente temos exemplo do que pretende este conceito: Bray Wyatt e a Wyatt Family, que sem dúvida representa uma oportunidade de ouro para retirar a emoção necessária ao explorar um tópico e assunto sensível (já que Swagger falhou redondamente no assunto da xenofobia e imigração). Foram várias as eras, várias as personagens. Eis as que mais marcaram…
Em quinto lugar exactamente a gimmick de Swagger enquanto o Real American. Esta gimmick provavelmente será relembrada por todos por aquela que mais potencial tinha mas ao mesmo tempo a que foi completamente levada em demasia pelo potencial, ou seja, de tanto que podia dar nada deu. Mesmo assim, a WWE explorou de forma exemplar todos os aspectos ao juntar um manager xenófobo a um atleta All-American capitalizando as excelentes skills ao micro de Colter com a capacidade in-ring de Swagger. Esta gimmick no entanto tornou-se rapidamente uma paródia aos partidos mais extremistas americanos, facto que se verificou quando a atenção foi trazida para cima da mesa por um comentador político.
Os motivos que levaram a esta falha? Talvez a construção não tenha sido a melhor, o ambiente era demasiado hostil para que isto pudess ser efectivamente construído e o público nunca sabia exactamente o que esperar. O hate estava lá, mas as possibilidades eram imensas, e acabam por continuar a ser, a questão é será que retirarão o partido disto? Mais uma vez, booking, booking, booking….
De seguida na lista surgirá Goldust. O comportamento bizarro desta personagem surgiu, caso não saibam, numa era em que a homofobia era algo do mais errante na sociedade americana, especialmente naquilo que era o género ultra-masculino do wrestling profissional durante a Attitude Era.
Ainda assim, Dustin Runnels a cada semana que passava parecia abusar mais e mais e a personagem evoluiu assim como o tratamento de choque. Provavelmente os mais antigos lembrar-se-ão de que nos célebres e tradicionais 10-murros nos cantos do ringue, Goldust interrompia-os com um…bem…beijo mesmo de boca aberta no oponente.
Dustin Runnels pushed the envelope farther with every passing week. As the character evolved, so did the shock value. Goldust foi sem dúvida das personagens mais desvalorizadas nos últimos tempos, mas mais errantes, ofensivas e importantes nos tempos passados, pena as camadas mais jovens não terem acesso áquilo que é, realmente, a essência de Goooold….ust!
Em terceiro surge Muhammad Hassan (Cena-fãs: quem?). Entrada de século XXI surge Mark Copani, de descendência italiana, com uma interpretação brilhante de um fundamentalista islâmico à procura de uma sociedade sem conflito após o 11 de Setembro de 2001. Heel de natureza, Hassan antagonizava todos os americanos por após este conflito estarem a trata-lo discriminatoriamente.
Porque tudo terminou? Um angle que ultrapassou os limites, e os executivos empresariais da UPN pressionaram a WWE para remover Hassan da televisão. O que se perdeu? Um excelente atleta, uma excelente história e uma personagem deveras interessante. Porque sem dúvida que Hassan é a típica personagem que poderia render muito peixe e nunca “enchia”.
E os detentores da medalha de prata são… D-Generation X. Que mais dizer deste grupo que personifica a ofensa À integridade física, psicológica, publica, cultural, social e o que entenderem acrescentar mais aqui. A Attitude Era continha muitas personagens e comportamentos que moldaram uma nova, renovada WWE; uma WWE sem medos ou quaisquer pressões politicó-sociais, mas se houve alguma vez uma personificação do período selvagem e endoidecido no wrestling profissional, os D-Generation X eram uns candidatos mais que viáveis. Conduzidos por Shawn Michaels e Triple H, a rebelia nunca detinha uma linha que não pudesse ser cruzada. Exemplos? Strip poker. Pais-natal despidos. Apontar para o dito cujo enquanto gritavam “chupem-no”. Os D-Generation X avançam gerações, e podem ser representantes orgulhosos do declínio moral na juventude da sociedade Americana, ou mundial se analisarmos bem os factos.
Por fim, o primeiro lugar vai para os… Nation of Domination.
Os orgulhosos homens negros do Nation of Domination procuravam realmente tudo aquilo que pretendiam seja quais fossem os meios para o fazerem. Nunca na história da WWE uma equipa/stable, o que pretenderem chamar, destruía agressivamente tudo na promoção nacional contra racismo, e revelando actos e comportamentos de racismo em cada atitude que tivessem contra eles. Inspirados no Nation of Islam, os míticos, célebres e orgulhosos N.O.D eram fundamentalistas orgulhosos da frase “a qualquer custo”.
Eventualmente tiveram o seu fim, como é claramente óbvio nos dias de hoje, mas não sem antes revitalizar, e lançar as carreiras de tipos como Ron Simmons, Mark Henry e The Rock.
E muito bem, esta semana é tudo meus amigos. Peço desde já as minhas desculpas pela irregularidade da apresentação dos artigos, mas não tem sido semanas fáceis. Espero de agora em diante ver esta situação resolvida. Muito obrigado, e até para a semana 😉 Eu sei que o artigo está curto, e também é um top 5 pedir-se-á o quê? Para criar mais dinamismo comentem, digam quem são para voces os 5 mais Ofensivos da história da WWE, e quais os atletas que acrescentariam a esta lista e quem tirariam?
8 Comentários
Desta lista, o meu favorito é o Goldust. Que personagem, quem me dera saber o que foi vê-lo naquela altura. Infelizmente, nunca o irei saber… Perfeito!
O Goldust é um dos meus preferidos tambem, mas no twitter parece um otario -.-
Ficou a faltar o Bogeyman!!!
Meu favorito da lista e o Nation of Domination, o song deles e o toque do meu celular.
http://bleacherreport.com/articles/1659649-the-nation-of-domination-and-wwes-most-offensive-gimmicks
Não me digas! Digo e repito: “Esta semana apresento-vos uma lista de um artigo internacional com as gimmicks mais ofensivas do universo e da história do World Wrestling Entertainment.”. Qual é a parte do “lista de um artigo internacional” que não entendeste? 😛
E mais, expliquei no primeiro Wrestling, Diz Ele, que todo e qualquer artigo iria ser de duas fontes: ou de origem minha, com formação minha, e ideias minhas; ou baseado na integra ou com ideias minhas em artigos internacionais neste caso do local de onde citaste. Mais ainda, revê o ponto de Jack Swagger bem como de qualquer um dos outros, e o texto está alterado bem como frases adicionais.
Obrigado pela atenção mais uma vez 😉
Apenas a por a fonte …
a partir do momento em que identifico título, e mexo no texto, adaptando-o mais ou menos, e não o mantendo na integra não acho que seja importante colocar a fonte. Senão, pode haver casos em que pegue em mais que um artigo e tenho uma autêntica bibliografia, e não estou na faculdade para o fazer. Para além disso, considero que o importante neste caso é realmente o conteúdo e tema em si.
Mais uma vez, obrigado 😉