Novos começos. Bem-vindos à primeira edição do Wrestling Files. Eu sou o Nuno Teixeira (anteriormente conhecido como DirtCrit) e este é o meu regresso ao Wrestling.PT!
Provavelmente alguns de vocês não me conhecem de lado nenhum, outros talvez reconheçam, mas há que fazer as honras da casa, apresentando-me. Resumidamente, esta é a minha terceira colaboração com o wrestling.pt. Sim, sou quase o Chris Jericho por estas bandas em termos de regressos. Colaborei entre 2009-2011 com a rúbrica “Freedom, Caos and Critic”; regressei em 2013/2014, tendo-me mantido por 1 ano mais coisa menos coisa, com o “Wrestling, Diz Ele”; e regresso novamente com um novo espaço.
E agora perguntam-se muito provavelmente, “sim, tudo muito giro, mas que raio é que tu trazes que já não tenhamos aqui?”. Gente, o que vos trago é um novo espaço de análise, de comentário, de opinião, e de leitura sobre a forma de artigos, mais tradicionais ou menos tradicionais, dos mais variados assuntos de wrestling. E quando eu digo mais variados, espero que verifiquem isso mesmo. Vá, no fundo tentarei (prometo com a melhor das minhas capacidades), tal como os meus colegas, dar-vos criatividade, originalidade, e temas que coloquem tudo a “nu”. Mais do que descrever. Leiam. Comentem. Tornem este mais um dos vossos espaços. Este é o Wrestling Files.
Marcas. Às vezes pergunto-me, qual a importância de uma marca? O que é que faz uma marca? O que leva as pessoas a consumir uma marca? É a ligação que poderemos ter com o produto associado? É o produto em si? Numa era cada vez mais capitalista e de extremos por que é que selecionamos aquela marca? Por que não selecionamos outra? O que é que nos leva no fundo a optar por aquele produto, aquela marca e não outra?
Em primeiro, as marcas devem distinguir. Devem ser de tal forma únicas, que quando pensamos num determinado produto pensamos numa marca em específico. Basta pensarem. Quando eu digo “pasta de dentes” vocês dizem? Quando eu digo “garrafa de água” vocês dizem? Mas mais do que isso, deve marcar pela omnipresença, deve ser de tal forma criativa, de tal forma única num mercado competitivo, que não poderá existir um paralelo semelhante ou com uma força económica ou consumista que se aproxime. Em segundo lugar, a sua designação. Sou daqueles que defende que há determinados títulos que são importantes. Basta pensarmos, somos filhos, somos pais, somos estudantes, somos homens, somos mulheres, somos namorados, somos namoradas, somos solteiros e solteiras, casados e casadas. Os títulos definem, atribuem essência a algo. Portanto, o título de uma marca deve ser chamativo, deve ficar naquele cantinho atrás da cabeça, aquele nome, aquela referência que nos faz estalar os dedos e dizer “é aquilo!”.
Em terceiro, oportunidade. Uma marca tem de agarrar as oportunidades, tem de ter alguma mística, algum fator especial que a torne aquilo que é. Mais, tem de cumprir o que aspira. Não pode promover um produto e a seguir não cumprir com a sua publicidade, com a promoção que fez. Tem de cumprir. Pode não conseguir esse feito sempre, mas tem de se equiparar a um certo limite (“We don’t just set the bar, we are the bar”). E aqui sim, tem de criar um aspeto emocional que dificilmente possa ser desvirtuado por outra marca em competição. Tem de criar elos de ligação. Tem de tocar de alguma forma no consciente e inconsciente da pessoa que vai comprar o produto. Mais, tem de criar um laço afetivo de tal forma que cada pessoa que compre o produto, se sinta na sua plenitude. Se sinta elevada, se reconheça no produto. Depois disto, só existem duas restantes características: apresentação e comunicação. A marca deve manter uma apresentação que seja facilmente reconhecida, que marque de alguma forma pela diferença, que enaltece todas as restantes características, e mais ainda, que as comunique. Não de qualquer forma. Mas que para um determinado público-alvo comunique todas as suas particularidades, tudo o que foi dito neste parágrafo.
Ora, toda a comunidade de wrestling nacional e internacional refere, volta a referir o mesmo. Quantos de nós já não dissemos ou lemos: “O NXT é claramente superior ao Main Roster”; “O Vince que vá para a reforma”; “Hunter por favor toma as rédeas do Main Roster”. A primeira questão aqui a colocar não é tanto se isto está certo ou errado, mas antes, porque é que isto acontece? Como é que uma marca (NXT) que nos seus inícios (lembram-se daquele reality/talento/sei la o que era aquilo show no qual o Daniel Bryan, Percy Watson, AJ Lee, Wade Barrett começaram a ser reconhecidos na WWE?) se encontrava no limiar da mediocridade atinge o patamar que todos nós conhecemos de hoje em dia? Mais, a segunda questão é porque é que o produto oferecido do NXT é avaliado e recebido de forma tão diametralmente oposta do produto do main roster? E uma primeira sub-questão, porque é que isto acontece se temos atletas no main-roster que já passaram pelo NXT, e agora simplesmente “não parece a mesma coisa”? Pois é, no primeiro Wrestling Files do Wrestling.pt trago-vos o caso mais discutido dos últimos 4 anos!
A minha primeira resposta a isto já foi dada, naquele parágrafo bastante aborrecido. Marcas. O NXT foi readaptado, foi reajustado e foram reavaliadas as condições daquele que é o produto e público-alvo da WWE. Ou seja, “PG Era” à parte, o Vince sabe que a WWE é “sports entertainment” mas na sua base é wrestling. Puro, duro. É um homem de negócios e sabe gerir perfeitamente o público que tem aos seus pés. Ele sabe que a determinada altura podia lucrar com o facto de o mesmo saber que existiam determinadas coisas que não iam obter com o produto, mas ainda assim o desejarem ansiosamente. Este foi o motivo pelo qual o Pipe Bomb de CM Punk há uns anos teve o sucesso que teve. Porque foi um momento em que foi reconhecido o que os fãs pensam, desejam, mas que vêm que a WWE não lhes oferece. Deliberadamente. Porquê? Porque é uma marca. Porque é um produto. E porque vive do seu público. Este é o motivo também pelo qual, espantem-se, o Roman Reigns está na posição em que está. O Vince sabe que os fãs sabem que ele é o escolhido, portanto, babyface/heel o que importa? Vamos jogar com o sentimento do público, vamos jogar com as emoções do público. Mas bem, o NXT é esse reconhecimento. O NXT é a marca da WWE (que por sua vez é uma marca em si) que reconhece o que o público quer e procura. O NXT é a companhia independente da WWE, dentro da própria WWE. É a fuga a todos os problemas que todos os fãs conseguem, de melhor ou pior forma, encontrar na WWE. É a fuga e a esperança. É a fuga aos erros do RAW e SmackDown; e é a esperança que a WWE poderá se tornar uma outra companhia com o talento e produto que apresenta. E se pensarem bem, nos últimos 66 anos, tudo que a WWE fez é jogar com a esperança. Porque? Porque é isto que vende, é isto que atrai. A esperança de saber se a WWE vai arruinar o Ricochet ou ascende-lo. A esperança de saber se o Daniel Bryan voltará a lutar ou não. A esperança de ver se o CM Punk alguma vez regressará à empresa.
Portanto o NXT distingue-se a este e a um outro nível de qualquer outro produto. O NXT é o produto em que todos querem ver os seus wrestlers preferidos (de outras companhias) a aparecer e a ver o que acontece, na versão mais semelhante ao que vêm nas companhias onde estão inseridos (Kenny Omega, I see you). O NXT é o jogo perfeito da expressão “next” com um slogan de apresentação característico, simples, mas que vendem de forma verdadeira “we are nxt”. Distanciam-se de outros produtos de forma clara, referindo que são o futuro, e que as outras companhias existem, mas este é o lugar onde se deve estar, porque ali é o futuro. É o lugar das oportunidades, a perfeita alegoria de esperança com uma apresentação futurística, mas rústica, com elementos de produtividade de uma empresa de milhões que não tem qualquer comparação económica com as restantes existentes. E isto vende. E é isto que os fãs querem. Esta remodelação de imagem de uma marca permitiu ir criando ligações. O que me leva ao seguinte ponto. Conhecer o público. Como já referi estamos numa era de extremos, de capitalismo, de procura e de oferta, e enganar o público não funciona da mesma forma agora, como funcionava há uns 15-20 anos. A era digital veio reduzir estes efeitos. O NXT não engana o público. Vende “o lugar a estar é aqui”, vende “wrestling puro e duro”, sem perder a característica de “sports entertainment” da filiação-mãe, mas vende talento. Vende histórias, que não são complexas, mas que resultam. Dá tempo. Espera e ataca quando deve atacar. E o público reconhece isto. O público ama isto. É controlado da mesma forma que na WWE, mas é controlado de forma credível. Com isto não estou a dizer que a WWE não é credível, apenas não tem o efeito que o NXT tem. E isso é notório no produto que apresenta. O NXT está emocionalmente vinculado ao público que tem (crianças, mulheres, homens, jovens, adultos, jovens adultos). O enfoque está no público, “foi a mudança que o público tornou uma revolução”, “nós somos NXT”, “foi o começo de uma revolução”, “o futuro é agora”.
Ora, mas se tudo isto é verdade, e mais do que verificarmos isto, importa questionarmo-nos. Porque é que a marca do “main roster” não funciona, por contraposição. Este fim de semana foi apenas mais um exemplo disto. Não me interpretem mal, achei que o Royal Rumble deste ano foi o melhor Royal Rumble que a WWE apresentou de há anos, mas ainda assim apenas o conseguiu por dentro da previsibilidade, jogar com o emocional dos fãs. Tal como esperei, colocar Nakamura e Balor contra Reigns e Cena no final do Royal Rumble Match, foi o exemplo claro que a WWE sabe o que os fãs querem, e apenas joga com estes como autênticas marionetas, e como um autêntico filme ou série televisiva. Quase um “o que será que vai acontecer, quando temos duas personagens que vocês amam e duas personagens que nós tentamos vender?”. Neste sentido, achei que este fim de semana foi muito bem conseguido, do ponto de vista estratégico. Todavia, mais uma vez, a diferença entre o NXT e o Main Roster é palpável.
O Main Roster falha enquanto produto porque simplesmente os fãs estão em extremos. Repare-se o que aconteceu no fim de semana passado. Reigns não ganhou o Rumble; ganhou o Nakamura; Asuka ganhou o Rumble e não Ronda Rousey que muitos acreditavam que poderia ganhar e estragar o trabalho feito pelas restantes atletas femininas ao longo dos anos, roubando-lhes a ribalta. Resultado? Alguns fãs simplesmente referem que isto não fez sentido nenhum e a WWE é a mesma coisa de sempre. Mais, não só os fãs que estão em extremos, a falta de coerência de apresentação do produto é outro grave erro do main roster. Simplesmente as pessoas não se importam com o que ocorre porque o formato é o mesmo há anos. O NXT apresenta imprevisibilidade, não se sabe quem irá aparecer no episódio seguinte, as histórias são construídas com calma. O tempo de duração do episódio pode ter aqui um efeito (1 hora contra 3 do RAW, ou 2 do SmackDown) mas a verdade é que, na minha opinião, ultrapassa isto. O problema está que em algum momento os fãs estão descredibilizados em relação ao produto do main roster; e credibilizam cada vez mais o produto do NXT. A comunicação falha aqui também. Apesar de considerar que no fim de semana passado, a WWE fez um trabalho razoável neste ponto, como já referi.
No entanto, isto não é justificação, nem nada do que referi, para a diferença de qualidade de produto entre duas marcas que estão subjacentes a uma mesma empresa. E nem tudo passa pelo booking que é dado, e que claramente é distinto. Vai mais além, em todos os pontos que discuti. Claro que o booking é distinto, já toda a gente sabe. E talvez uma forma de corrigir os danos do produto do main roster era efetivamente aterando substancialmente o booking de RAW e do SmackDown. Tudo é efémero. Se a WWE quer subsistir no futuro (porque novidade das novidades, eventualmente não contará mais com efeitos surpresa como Ric Flair, Shawn Michaels, Stone Cold, Bret Hart, Goldberg, Trish Stratus, Molly Holly, e etc…) tem de se adaptar aos tempos da atualidade. Repescando uma ideia, os fãs não podem ser enganados. E aquilo que eles querem neste momento, não é um produto de “extreme”, não é um produto “sexualizado”. Aquilo que querem é um produto de realidade, crua e dura. De talento e demonstração de wrestling de forma crua, com mais ou menos spots, com mais ou menos tecnicidade. E é aqui que o NXT ganha, e por esta junção de fatores que o produto está tão OVER (yaaaa) com os fãs. E é aqui que o main roster falha. Porque a WWE simplesmente não consegue passar esta imagem, esta ligação com os fãs. E porque estes simplesmente não vêm se quer uma tentativa de isto acontecer.
Como tudo, se o problema é este, as soluções têm de ser apresentadas. E numa lista de tópicos de salvar o main roster eis o que proponho:
- A imagem não precisa de ser renovada. Os conteúdos precisam. Baixar o ritmo nalgumas histórias, manter o produto vivo e o pensamento de “e se?”. O que rende é a imprevisibilidade. Por exemplo, o Strowman funciona porque os fãs acreditam na imagem de monstro, e não sabem o que ele vai fazer na semana a seguir. Da mesma forma que há uns anos todos esperávamos ver se o Undertaker seria vitorioso na Wrestlemania; da mesma forma que todos pensávamos o que o Stone Cold ia fazer na semana a seguir contra os McMahon.
- Aceitar a realidade e um formato cru. O kayfabe morreu. Não vale a pena apostar num produto em que se vende algo que os fãs já sabem que não é a realidade. Isto simplesmente faz com que os fãs não invistam no produto, não queiram saber, e isso é um passo para não haver “buzz” em relação ao produto. Falha a comunicação e por muito apelativa que seja a imagem, falha a apresentação. (Jason Jordan filho do Kurt Angle, a sério? A Nia Jax numa relação amorosa com o Enzo Amore, a sério?). Por exemplo, aqui venderia muito mais rapidamente apostarem numa história em que Candice LeRae e Johnny Gargano estavam zangados, com episódios estranhos a ocorrerem a um e a outro, e metiam um terceiro e uma quarta ao barulho.
- Apostar muito numas histórias num episódio, desconsiderar parcialmente na semana seguinte fazendo promos ao que ocorrerá daqui a 2 semanas quando voltar a reunirem-se esses elementos. E isto não é o que o que estão a fazer com o Brock Lesnar gente, para bom entendedor, meia palavra basta. Mas era o que funcionava com Asuka no NXT. E deixou de funcionar durante 1 mês inteiro no Main Roster.
- Não haver um único combate de PPV que falhe. Sejamos sinceros, a WWE goza ainda de uma coisa. Qualquer PPV que faça, os olhos ainda se voltam para o seu produto. Ainda. O produto aqui apresentado não pode falhar. Se falha, os fãs sabem que falha. Se falha, deixam de investir. Se não falha, aumenta expectativa para os produtos semanais seguintes, o que aumenta investimento monetário e emocional nos mesmos.
- “We are the future”. A nostalgia do passado sabe bem de recordar. Mas a aposta tem de ser no futuro, e não em ideias pré-concebidas do passado. E aqui sim, concordo com o que a maioria já sabe. A ideia do super-herói não vende mais. O que vende é a ideia do underdog, vende talento puro e duro e tecnicidade, e realismo e veracidade. Daí que os fãs não suportem Cena, Reigns, mas delirem com Nakamura, Cole, Bryan, Ricochet.
Contudo, analisando os princípios referidos sobre a construção e desenvolvimento de uma marca, a WWE falha quando quer falhar, e porque precisa de falhar para os fãs continuarem a investir. A WWE não falha quando não pode falhar. (Sejamos sinceros, a longo prazo não falha). Por exemplo, este fim de semana a WWE não podia falhar novamente em plena Filadélfia (para os fãs mais recentes, considero que Filadélfia é a par de Chicago dos públicos mais reais que a WWE pode ter). Não podia falhar novamente num Royal Rumble. A WWE não quer falhar no NXT, e quando aparenta falhar, ou começar a ter um produto mais pobre o que faz? Novas contratações. Por exemplo, mais recentemente e com a saída de Asuka e Roode, o NXT sofreu baixas um pouco pesadas e foi-se aguentando num nível aceitável, mas não a um ponto extraordinário. O que é que aconteceu? Socorreu-se de duas histórias razoáveis (a atleta lutadora; o perfeito underdog e o atleta mais desenvolvido; e de uma divisão de Tag Team credível e estabelecida). O que é que vai acontecer? Contratam o high-flyer mais reconhecido da era moderna; o melhor talker de uma companhia “rival” do ano passado; uma das tag teams mais “soantes” do universo independente que ameaçam pela sua presença física; uma atleta que já competiu com os/as melhores e que já há muito se considera que a WWE a deveria ter contratado.
Mas e a questão é, o que é que o Main Roster oferece? O que é que o Main Roster, enquanto produto, tem para os fãs se ligarem emocionalmente? Questionem-se. As únicas certezas que têm, neste momento, são tudo construções pós -Royal Rumble. Mas não há certezas a longo prazo. Não há investimento emocional a longo prazo a um nível do NXT. Porque? Porque não há trabalho de novidade. Porque o formato não é cru. Não é real. Não aspira a ser real. Porque a WWE assim o quer, durante o tempo que quer. Porque aquilo que a WWE quer com o Main Roster é deixar cada um de nós, com a certeza que eles cometem “mau booking” para nós, “bom booking” para eles, porque é “o melhor para o negócio”. É o melhor para aquele que é o produto do main roster que não é o mesmo que o NXT. E o negócio não é mais do que deixar os fãs frustrados, recompensando-os em determinados momentos, mas em que o controlo ainda é deles. No NXT o produto não exige isto. Exige sim um produto real, que mais tarde se acredita que se irá traduzir em algum investimento no main-roster quando alguns elementos “sobem”. O negócio é saber que uma marca é uma marca, e como tudo há equilíbrio entre ambas, e os fãs compram. E isso, a certeza de compra, a sensação de frustração e de recompensa futura (nem que seja a eventualidade), é o que é “o melhor para o negócio”.
E este, meus caros, foi o primeiro Wrestling Files. Espero que tenham gostado, e até para a próxima 😉
5 Comentários
Excelente artigo. Não tenho nada a acrescentar, pois ficou tudo dito. O NXT beneficia de ter um formato mais fresco e serve como uma espécie de refúgio aos erros que são cometidos no Main Roster, que funciona mais como uma brand e foca-se mais no “best for business” do que no “Sports Entertainment”. E no “Sports Entertainment”, falta a parte do “Entertainment”, que é como tu referes, toda aquela intriga e expectativa para saber o que vai acontecer a seguir.
Mais uma vez, grande artigo, boa sorte neste novo espaço, estou ansioso para ver mais:)
Sem dúvida. Eu acho que a questão é mesmo uma falta de cuidado. Por exemplo, parece-me que a WWE vai jogar a carta do “Voces querem Asuka vs. Charlotte e AJ Styles vs Nakamura” mas as coisas poodem não ficar bem assim. Enquanto jogarem esta carta os fãs vão querer ver o que vai acontecer, vão ficar na expectativa. E isto acontece sempre com o NXT. E obrigado 😉
Boas , excelente artigo , gostei bastante e concordo com maioria do que disseste.
Na minha opinião e acrescentando ao teu artigo acho que um dos motivos principais que ajuda o Nxt a ser um sucesso é por ser mesmo um territorio de desenvolvimento , eles entram fazem o que tem que fazer e são promovidos , pensemos assim por exemplo , Samoa Joe teve um bom reinado , quando perdeu subiu para o Raw , se o NXT fosse digamos um organismo independente estariamos algum tempo com Balor , Samoa Joe,McIntyre , Bobby Roode e isto para não ir mais longe , o que iam fazer com eles , ia começar o mimimi do publico da raw e smackdown , um quer que dolph ziggler tenha um titulo outro o Fandango , não sei se me estou a fazer intender mas a questão de entrarem e sairem ajuda a que o publico se sinta menos propenso a reclamações .
Quanto a qualidade dos combates nota se de longe uma liberdade diferente no que se passa dentro de ringue comparado com o show principal , olho para o nxt e vejo que a wwe criou o seu proprio mundo “indie” quando o pessoal esta pronto passa para a empresa grande , que basicamente é o caminho que muitos que andam na cena indie acabam por fazer .
Espero nao ter sido muito confuso kkk
FOrça ai e ficarei aguardar por mais artigos excelentes destes 🙂
Na minha opinião o NXT não é o território de desenvolvimento. Para mim é uma brand em que os low-carders têm mais a aprender. O território de desenvolvimento, para mim, é o Performance Center. Percebo o que queres dizer, mas não vejo tanto por aí. A maioria dos fãs divide-se entre “que suba ao Main Roster” e o “que nao se estrague, mais vale ficar no NXT”. Acho que não há tantas reclamações porque há inovação, porque há surpresa, imprevisibilidade e o tipo de wrestling que é apresentado é mais cru. Como bem disseste “o seu próprio mundo indie” vá… E obrigado 😉
NXT, a área de desenvolvimento que prestigia seus membros mais que o Main Roster. Hoje é o que mais me entretêm.