10 Aventuras Musicais de Superstars – Top Ten #372

10 – Insane Clown Posse

Para abrir, é a entrada mais curiosa ao parecer das que põe mais em causa o conceito inicial – a dupla de hip hop não é propriamente das mais respeitadas e prestigiosas na indústria – e por nem sabermos bem qual é o seu ofício principal. O que são eles? Rappers que também são wrestlers, ou wrestlers que também são rappers? Pouco importa para aqui na verdade.

Como wrestlers, os Insane Clown Posse já passaram por todas as companhias grandes, chegaram à ECW e à WWE em meados da década de 90, já percorriam independentes e até se atiravam de coisas em “backyard wrestling” desde a década de 80. Logo podemos dizer que é essa a sua vocação que se antecede, com o primeiro disco “Carnival of Carnage” a sair apenas em 1992, após alguns EPs e um percurso que se iniciou ainda como Inner City Posse – sem aquela imagem – nos finais da década de 80. Avançaram para fundar a sua própria companhia independente, a Juggalo Championship Wrestling, que como uma independente mais edgy, violenta e com performances musicais pelo meio, até conquistou o seu terreno e o seu respeito por entre os fãs de indys. Porém é a sua carreira musical que muitos colocam mais em questão.

A dupla de rappers é muito facilmente gozada por serem aqueles dois palhaços de um “horrorcore” de ranger os dentes, a típica banda para o miúdo rebelde que ainda não se virou para o nu metal para chocar os pais. Então quando lançaram o single “Miracles” é que viraram memes e não terá restado malta que não tenha gozado com eles. Contudo, que lhes vamos retirar mesmo? Mesmo em nome próprio lançam discos para já terem vendido milhões na sua carreira toda e têm aquela base de fãs – os infames “juggalos” – muito fiel e dedicada que os torna uma instituição da música mais alternativo-juvenil que, por muito que os gozem, lá estão eles sempre a editar e a agradar quem os segue. Como se fossem uns Nickelback do hip hop. Fuckin’ juggalos, how do they work?