1 – Rocky Maivia
E quem mais? Quem foi o Babyface forçado que não caiu no goto dos fãs e recebia cânticos tão simpáticos que só chegavam, simplesmente, ao desejo de morte? Pois, aqui o Dwayne é bastante representativo daquilo que é um início aos solavancos. Tinham muita fé nele e o tempo e a história veio a provar que estavam certos. O sacripanta deu muita carta até fora do ringue, era realmente uma inigualável bola de carisma. Mas não estava naquele Rocky Maivia sorridente e nepótico.
O push foi insistente, apesar de tudo. E nem por isso eram subtis, que ainda o premiaram com o título Intercontinental, que chegou a ir defender à Wrestlemania, perante o Sultan. Nem de propósito, um parente, que hoje conhecemos como Rikishi, que viria a fazer loucuras, anos depois, por ele. Mas isso é outro assunto. Rocky teve que passar das dele e ouvir todos os cânticos desagradáveis por parte de um público que já tinha renegado várias tentativas de Babyface de topo a toda a força – perguntem ao Lex Luger e ao Diesel – e, numa década de 90 em avanço, o que queriam cada vez menos era um bonzinho sorridente, simpático e sem grande graça. Não faziam ideia de que uma das caras dessa tão necessária “Attitude” era esse mesmo, mas isso é porque não o apresentaram assim. Lesionou-se e a baixa serviu-lhe de bênção.
Foi tempo para repensar a estratégia e, quando voltou, já era Heel e finalmente reconheciam a hostilidade com que era recebido. As suas promos ganharam nova atitude quando se virava aos fãs. Remédio santo. Descobriu-se ali o “The Rock.” Descobriu-se a lenda, aquele que afinal todos viriam a adorar. Pois, muitas vezes a questão é apenas de como fazem as coisas. Rock cresceu ao ponto de se tornar a gigante lenda carismática que é, chegando ao ponto que, abandonando o regime full-time, seria impossível voltar a ser Heel. Quer-se dizer… Se tornarem a fazer assim alguma asneira maior… Olhem que é bem capaz de sacar de umas reacções que realmente façam Michael Cole perguntar em que ano estamos… Quem diria! Afinal a vida é toda um círculo!
E aqui estão dez casos. Sim, dez. E não doze, como o título da edição anterior erroneamente sugeria. Acontece, por vezes também cérebros têm a sua flatulência e sai uma dessas. Mas aqui houve cuidado e o Top Ten tem sempre dez. O ter que ser esse número às vezes até dificulta, mas aqui listou-se com facilidade. E sempre com a mesma abertura: qualquer falta ou coisa a mais… Vocês têm o poder de contestar. O Top ficará na mesma, mas a caixa de comentários tem que ser uma adenda rica. Portanto comentem. Comentem cada caso, os seus potenciais, os que lembram, algum outro caso que considerem, que seja suficientemente flagrante. Podem também enaltecer algum exemplo das menções honrosas.
É convosco, já sabem. A vossa palavra conta. Todas as nossas palavras contam. Mesmo quando parece que nem contam assim tanto. Que coisa tão poética! Não, reparem, é mesmo só o tema corrente das edições do Top Ten. E falta-nos mais uma antes de avançarmos a falar sobre Wrestlemania e coisas dessa categoria. E é a partir dessa ideia. Às vezes palavra conta mais que o que pensamos. É um Top Ten muito curioso porque é todo baseado em subjectividade – não são todos? Ou melhor, várias subjectividades. É que há angles e storylines que são, de modo geral, mal recebidos. Mas até esses têm os seus fãs. E às vezes são mais que o que pensamos. É esse o tema peculiar para a próxima semana: dez storylines não populares que têm mais fãs que o que pensam! Acham que dá para fazer uma coisa daí? Desperta curiosidade? Espero bem que sim, que venho cá trazer-vos isso mesmo. Venham cá ver. Mas até lá continuem a desfrutar da Road to Wrestlemania, tudo de bom, fiquem bem e até à próxima!
3 Comentários
New day fora desta Lista ?
jason jordan filho chorão do kurt angle tbm
Acho que o Mojo rawley podia entrar nesta lista.