10 Botches notáveis que não estragaram combates – Top Ten #521

7 – Recomeça!

Também já foi aqui falado. Daqueles que ficou hilariante. Mas que depois de analisarmos as circunstâncias e as consequências, pudemos perceber que… Era hilariante. É, não havia volta a dar. No entanto, o segmento só aprimorou aquilo que já tinha sido uma confusão de todo o tamanho. E que foi fantástica por isso mesmo.

Antes do Vince sentado no chão a rabujar – clássico eterno – já se tinha dado o final de Royal Rumble mais surreal e inesquecível por isso mesmo. Volta a ser feito o paralelismo com a Royal Rumble de 1994 em que pretendiam fazer isso mesmo: Bret Hart e Lex Luger, bem abraçados, eliminaram-se mutuamente para terem que partilhar a vitória no combate. E isso num tempo antes das Triple Threats para terem que arranjar um sistema mais confuso para a Wrestlemania X.

E nesse, que foi intencional, não o conseguiram tão bem como John Cena e Batista que, com o ímpeto de ambos, caíram lá fora praticamente ao mesmo tempo. Talvez não exactamente, mas se formos a ser rigorosos por aí até foi Batista quem tocou no chão uns momentinhos antes. E isso é menos conveniente, já que ele era o vencedor pretendido. Então como resolver a confusão?

Já sabemos como foi. Vince foi lá rebentar as canetas e fazer a melhor figura de urso de sempre. Até isso foi fantástico. Porque o final da Rumble até ficou aprimorado com o erro. Uma intriga extra, além da mera eliminação final. Lá está, o tipo de coisa que até podem tentar mas é tão difícil de o conseguir com rigor que… Por acidente é que fica perfeito. Ainda por cima veio a representar bem os tempos seguintes na WWE, com Cena e Batista a encabeçar a companhia, cada um na sua brand e cada um com o seu diferente título à cintura. Sem dúvida, um dos momentos mais inesquecíveis de toda a longa história da Royal Rumble.

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