10 Botches que determinaram angles e storylines – Top Ten #517

4 – A crise de Holland

Esta é trágica e as suas consequências ainda são visíveis hoje em dia. E ainda doem. Não temos Big E a competir e não sabemos se voltaremos a ter, devido a um erro milimétrico na aplicação de um suplex por Ridge Holland que terá aí ficado de carreira manchada para muitos.

Big E não o culpa, patrões também não, são erros que acontecem nesta indústria, como consideram. O próprio Holland encheu-se de culpa e remorso e ainda a deve sentir até hoje. Não deve ser fácil viver e competir a sentir as mãos sujas por potencialmente ter acabado uma carreira com algo que podia ter tido consequências mais graves ainda.

Como já não estávamos nos inícios da década de 90, isso não lhe ia dar uma gimmick de durão e não ia sair daqui algum “Irish Crippler,” não. Mas também não deixaram passar em branco e, com alguns erros mais à vista a deixar pensar que realmente era consistentemente inseguro, acharam melhor que ele tinha algo a desenvolver, talvez um estilo mais seguro. E enviaram-no de volta para o NXT que, para muitos, nem sequer é castigo. Até pelo contrário.

Lá aproveitaram para o desenvolvimento da storyline e da sua personagem. Era o tal Ridge Holland cheio de culpa, a querer redimir e compensar os seus erros. Provar que não era perigoso além da habitual competição em ringue. Mas com angles em que lesionava adversários nos combates. Muitos até terão achado de mau gosto, mas deu uma profundidade à personagem de Ridge Holland.

Desolado, sentiu-se renegado até ser acolhido pela Chase U, antes de uma Heel Turn que o fez querer realmente magoar os seus colegas “universitários” de propósito. Por esta altura, já todo o angle das lesões terá passado e não olham muito a isso. Até porque também não tem havido registo de erros graves ou menos graves. Não deve assistir ao Raw para ver como os restantes dois terços dos New Day estão prestes a implodir, para sentir que isso será por sua causa.