4 – Maria Menounos
Avançamos um ano para a Wrestlemania seguinte onde, mais uma vez, a representação da divisão feminina foi feita com alguém exterior para maior visibilidade numa altura em que a divisão atravessava a sua pior fase. Mas já era alguém mais fácil de gostar, mesmo que talvez não nos fosse tão familiar ao povo não-Americano. Para mim, que não conhece o seu habitual trabalho, é a sua melhor performance a seguir à sua participação no Eric Andre Show.
A belíssima Maria Menounos, porém, já era da casa. Já tinha utilizado os seus dotes de comunicadora – em programas de infotainment como o “Extra” entre outros – para trabalhos de anfitriã e entrevistadora na WWE. E o seu combate na Wrestlemania XXVIII até nem foi o seu primeiro, já conhecia aquele ringue de antes. Mas foi, com certeza, aquele em que trabalhou mais e no qual até terá mesmo treinado mais ainda. Aliás, esse foi um combate em que até Kelly Kelly, sempre destacada como a carinha bonita que dava poucas a nenhumas cartas no ringue, também mordeu mais a língua e trabalhou para uma boa exibição. Era a Wrestlemania. E essas duas faziam equipa contra as bullies Beth Phoenix e Eve Torres, numa feud esperta, que envolveu mesmo confrontos no programa de Menounos, para chamar a tal atenção exterior.
Que o combate tenha sido mediano, se calhar não estávamos à espera nem pedíamos mais. Da performance da própria Maria também nada errado a apontar, trabalhou os básicos de um combate, sem ser só aquele spot ao outro para dizer que fez uma coisa, deu bem o corpo ao manifesto e fez muito boa figura. O que também se sente melhor em relação a Maria Menounos é que sabemos que ela adora mesmo aquilo e é tão fã como nós – só que menos cínica talvez. E continuou a ser cara que por lá víssemos e sabemos que, um dia mais à frente, constará facilmente na ala de celebridades do Hall of Fame.
4 Comentários
Mais um bom artigo, Chris JRM.
entao e aquele boxeur cigano nao lutou na WM?
Bom artigo.
Muito bom artigo!