10 Coisas Mais Estranhas de 2020 – Top Ten #343

3 – B-Movie Matinée

O que mais houve em 2020 foi experiências de produção. Até podiam sacar aí de uns aspirantes realizadores de filmes de terror… Ou comédia… O que fosse. Com as condições tão adversas – um Performance Center sem fãs a servir de palco para todo um card de relevo e afincada importância – tinham que experimentar alguma coisa para quebrar a monotonia e a falta de “heat” à volta de alguns grandes confrontos.

E haverá melhor altura para experimentar coisas à maluca do que o ano de 2020? Começou na Wrestlemania e fomos muito surpreendidos, pela positiva, com o Boneyard match entre Undertaker e AJ Styles e, pelo nó cerebral que ainda não conseguimos explicar, com o Firefly Fun House match entre Bray Wyatt e John Cena. Depois engataram-lhe e vimos todo o tipo de coisas. Desde um Money in the Bank atípico que viu Aleister Black e Rey Mysterio a serem atirados do topo de um prédio – desgraçado do Mysterio, depois desta, ainda andaria a perder olhos e o Aleister viria a ter um tombo bem maior no card; Braun Strowman a ser afogado numa “Swamp Fight” com Bray Wyatt; os Street Profits e os Viking Raiders a combater ninjas e monstros do lixo devoradores de homens, enquanto Ivar tenta enxotar o mulheredo que o cobiça; Tommaso Ciampa e Johnny Gargano a fechar a sua eterna rivalidade com chave intensa, que acabou por nem alcançar o entusiasmo dos seus combates brilhantes anteriores; uma aventura entre os Inner Circle e um grupo de amigos dos Elite num campo de baseball, que teve tanto de estranho como de hilariante e brilhante.

Deu para lhes ir juntando sempre mais, Matt Hardy teve direito a mais uma “Deletion” já depois de ter sido ele mesmo quase “deleted” a sério, e EC3 e Moose tiveram o seu próprio Raw Underground. Dava sempre para ir brincando aí com excessos de sangue, tentativas de homicídio e essas cenas mais difíceis de concretizar num ringue normal. Havia sempre um pouquinho de Lucha Underground na nossa programação habitual de wrestling. Como seria de esperar, fez aquilo a que chamam na TV de “jumping the shark” e acabou por perder a piada e aquele bizarro encanto inicial. As ideias também já não eram tão apelativas e, felizmente, lá chegou o Thunderdome para aproximar a arena ao normal e podermos ter um PPV regular de início ao fim. Claro que não é experiência que descartem, mas não tornam a fazer assim doses destes como vimos este ano. Porque se houve ano para isso foi 2020: o ano dos combates cinemáticos. Só podia!

9 Comentários

  1. Sr k4 anos

    A para min a eye for eye, é uma das coisas mais bizarras não só do ano, como de toda a história do Wrestling, que ideia ruim.

  2. BRRM4 anos

    Já não acompanho TNA/Impact Wrestling para aí desde que o AJ de lá saiu (tirando uns combates do Angle aqui e acolá e algumas coisas relacionadas à personagem do Matt Hardy) e devo dizer que fiquei chocado com a descrição do número 7 da lista lmao

    Belo artigo, como sempre

  3. PedrKo4 anos

    Bom artigo como sempre.
    Numa lista destas do bizarro, eu tinha de arranjar um espaço para os RETRIBUTION, e outro para o vestuário do Rusev/Miro.

  4. Anónimo4 anos

    Bom artigo

  5. Bea Ospreay4 anos

    Excelente, grande criatividade como sempre.

  6. Excelente artigo! Sem dúvidas que 2020 houve cada uma que aconteceu que parece ser mentira!

  7. TheTrayer4 anos

    Que cara pessimista falando do Impact Hahahahah

  8. Cláudio4 anos

    Nao sei como está a comunidade no br/pt mas nos EUA tem bastante gente animada com o Hard to Kill e com o que o Impact vem fazendo nos ultimos shows, e bem animados com essa parceira pra 2021, bastante gente empolgada como o impact vai vir pra 2021 com o Buff da AEW, acho que foram um imparcial ao falar do impact, de resto foi um bom artigo.

  9. Thalison4 anos

    Faltou colocar a Vitória do Otis no MITB