4 – Part-TimerMania
É inevitável, não é. Apesar de tudo, são nomes chamarizes e há dinheiro na nostalgia. Até mesmo o “one off” pode ser frustrante por dar palco tão grande a alguém que já não pratica e está ali a receber um senhor cache por uma só noite. Mas quem é que não se divertiu com Stone Cold Steve Austin no ano passado?
O que safou melhor agora também foi o estarmos mais bem servidos de part-timers. Já não é tanto aquela era de terror, já não são eles que detêm os títulos e mantêm todo um plantel refém. Brock Lesnar vem para brincar a outras coisas e John Cena vem banhar-se nesta redescoberta adoração para colocar alguém over. Goldberg não está, já não há pressões da streak de Undertaker, não devem voltar a colocar o cinto em The Rock para o convencer, Triple H já pendurou as botas de vez e o Shane, foi aquilo que vimos. Pronto, tinha que falar disso mais uma vez! E até há um tratamento diferente a alguns part-timers actuais, de modo a que nem pareçam tanto. Como Edge. E até o Logan Paul.
Claro que aqui o que seria a evitar e que nos pudesse causar receio é o simples facto de reverterem tudo isso. As coisas irem parar às mãos erradas e recorrer àquele método que já dominou a programação televisiva da WWE: o pânico. Pânico que faz com que se acredite que sem esses, a Wrestlemania nem é digna. Então releiam o parágrafo anterior e imaginem que era tudo invertido. Goldberg regressa, Brock Lesnar tem um título e The Rock luta por outro, o Shane aí anda e talvez aí uns dois velhos também façam “one more match” que seja. O tal pânico. É lá vai tudo para a Battle Royal.
1 Comentário
Esse último item (VinceMania) é o que mais assusta, mas todos bons tópicos!