10 Coisas que aprendemos na WrestleMania XL – Top Ten #491

6 – Um compincha novo

De modo geral, aprendemos que o Randy Orton está naquela fase da carreira em que sim, tudo bem, ele faz tudo e mais alguma coisa em ringue mas também quer relaxar. O Randy maduro é um Randy que gosta de se divertir. E se houve período em que isso ficou bem claro foi quando encontrou um parceiro improvável em Matt Riddle.

Mas não há Riddle. Há mas noutros sítios. Por aqui, a história dos RK-Bro já parece estar escrita. E, questões pessoais e infâmias ou demónios do lutador em questão à parte, realmente os dois tinham uma química muito interessante, a partir do improvável, que trouxe um Randy mais voltado para o humor, algo que não acontecia muito – mas acontecia, o gajo já nos puxou umas risadas antes, surpreendentes. Parece que quer manter a dinâmica e não ia ser amigalhaço lá do senhor das internets e das bebidas que tornam a urina fluorescente – nunca bebi, não sei muito, é só uma especulação. Mas Kevin Owens também é um tipo bem-humorado para fazer contraste àquelas vezes em que é um louco, mas para o lado da violência. Entraram nesta Wrestlemania quase como parceiros, nem parecia que iam para uma Triple Threat, e tivemos a certeza que Randy agora sente-se confortável assim.

Entraram juntos no carrinho que já tinham introduzido no Smackdown anterior e foram para o ringue com o mesmo alvo em mente. Claro que eles tinham que se enfrentar e essa também era uma parte interessante desta amizade: não é que eles não soubessem que eram adversários e não teriam qualquer problema em desatar ao sopapo na boca um ao outro. Mas estavam muito bem com isso, continuavam a ser fixes e amigos na mesma. RKOs e Stunners são para se aplicar. Logan Paul lá acabou por sair por cima e fugir com o United States Championship ainda na sua posse mas não dá para não pensar… Será que a dupla é para continuar?