7 – Lockbox Challenge
Lá vamos nós para combates estranhos da TNA. Envolvendo Knockouts e com aquele dedo inconfundível de Vince Russo. Oh minha nossa. Essa é uma matemática que não gostamos de fazer a adição de Russo e mulheres. E vejamos o que ele desencantou para oito senhoras da divisão feminina da TNA em 2010, aparentemente baseando-se um pouco no quasi-tradicional “Feast or Fired” que lá têm.
As oito senhoras encontram-se divididas em duas equipas de quatro. As equipas são pouco relevantes, apenas para fazer uma divisão, visto que a resolução é feita entre mini-combates one-on-one em que cada vencedra vence uma chave para abrir uma de quatro caixas que esperam por elas após o combate. A tramóia à “Feast or Fired” é que, da mesma forma que esse combate tem lutadores a lutar, sem saber, para serem despedidos, uma das quatro caixas também era matreira porque a vencedora que a escolhesse seria “recompensada” com um striptease forçado para os taradões da Impact Zone e lá em casa. Ah, e outra caixa também tinha o Knockouts Championship porque ai de quem me venha dizer que há maneira melhor do que esta para ter um título em jogo. Pronto, um combate com uma data de caixas, citando alguém que citou Taz, “se gostamos de Knockouts e de caixas, isto é para nós.” Ora bem, como sou um jovem heterossexual que também tem um enorme apreço, respeito e admiração pela competição feminina em ringue e, se calhar também, quem sabe, eu seja parcialmente um gato… Vamos a isso.
Velvet Sky, Tara, Angelina Love e Daffney vencem os seus respectivos combates e lá vão elas escolher uma caixa com uma surpresa. Velvet tem um combate à sua escolha na sua. Pronto, nem é mau. Tara recupera a sua tarântula de estimação da sua caixa e fica radiante ao vê-la. Tudo bem. Mas… Ela era a Knockouts Champion. E não lhe calhou a caixa com o título. Era dessa maneira que perdia o título. Mas queria lá saber. É Angelina Love quem abre a caixa com o título, tornando-se Knockouts Champion naquela que será a maneira mais célebre de ganhar um título: abrindo uma caixa. Não desvalorizo, há algumas que eu vejo-me à rasca para abrir, de facto. A felizarda que tinha que tirar a roupa era Daffney, possivelmente porque merecia melhor tratamento que esse – sei bem que já declarei a minha paixão por ela mais que uma vez e há de acontecer mais vezes. Lá foi ela constrangida porque não há nada mais excitante que uma mulher desconfortável a tirar a roupa. Acho que qualquer um conseguia ficar com mais calores a ver o que a Tara já estava a fazer à caixinha da tarântula, a sério. Apesar de tudo, Daffney não conclui o castigo e é atacada por Lacey Von Erich, que faz ela própria o strip porque… Ainda era tudo tarado para aqueles lados. E no fim estavam todas à bulha. Sim, uma data de acontecimentos de coisas a que chamaram de combate, comparável ao “Feast or Fired” ou ao “San Francisco 49ers” ou a “coisa que vocês viram mas até fizeram por esquecer até hoje.”
2 Comentários
Eu lembro me do combate entre o Chris Jericho e o William Regal porque apareceu num top ten que a wwe faz
Sempre agradável ler este artigo.
Não sei se pode entrar nesta categoria, mas lembro-me do Kenny Omega lutar contra uma miúda de 9 anos