10 das Piores Coisas que o Triple H já fez – Top Ten #541

1 – Lá o que raio tenha sido isto!

Já estavam fartinhos de saber. Já o conseguiam antever. Já o manifestaram. Como é que isto não havia de estar aqui? E… Quantas vezes é que realmente falamos disto? Querem ver que… Uma coisa tão insólita, pelos piores motivos, afinal é motivo de conversa para muita coisa? Será que, na verdade, até gostámos disto?

Bom, podem considerar que talvez a entrada 2 seja mais grave do que esta. A nível social tem maior dimensão do que aquilo que se pretendia que fosse só uma brincadeira de gosto muito questionável. Era tudo para provocar Kane, com quem pretendia fazer uma unificação de títulos – World Heavyweight e Intercontinental – e para isso fez a grande revelação acerca de Katie Vick, uma namorada da juventude de Kane de quem este era responsável pela morte num acidente. O sal na ferida foi a parte acrescentada: que praticou o amor de forma mais carnal com o cadáver. Não se trata de um filme de terror de categoria B, nem um discaço de death metal. É mesmo uma storyline da WWE.

Mau que chegue? Com certeza. Mas há mais. Triple H quis sacar de mais umas risadas e gozar com a situação, então apresentou as “imagens exclusivas” do acto: lá foi ele protagonizar aquele infame segmento que eles devem ter lá fechado nalgum cofre, onde ninguém alcance. Disfarçado com a máscara de Kane, declarou-se ao falso corpo no caixão, subiu para cima dele e… Pronto, profanou ali aquele falso corpo. Vocês sabem a cantiga toda, até a parte do “I screwed your brains out” até vermos o próprio a rir-se à fartazana numa entrevista com Jonathan Coachman. Como quem estava orgulhoso.

Mas era capaz de não estar. Ainda não tinha tanto controlo criativo e terá alinhado. Lá terá achado, talvez, em algum momento, que tinha que fazer o que tinha que fazer e talvez as coisas resultassem na execução, mas não. Hoje em dia não deve falar muito no assunto e não deve ser segmento de mostrar aos filhos. Para lavar os olhos, vão lá ver… As outras coisas todas que ele fez e que estão aqui. É melhor.

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Aí está. O previsível e o resto que se calhar nem se lembravam. E, mais uma vez, livre-se quem estava à espera que havia aqui alguma insinuação em relação à sua actual gerência. Essa parte só importa para a ironia: o gajo que fez estas coisas todas é agora o patrão e até nem é nada mau e essa é que é essa. Também é deste tipo de coisas que fazem dele um magnífico Heel, mas também capaz de sacar de um ensurdecedor pop quando regressa ou quando se pretende que seja um Face. O gajo é mesmo dos melhores de sempre.

E agora que já falámos de um exemplo individual, voltamos para o colectivo e para algo mais geral. Isto da continuidade no wrestling faz com que muitas amizades de anos se rompam das formas mais azedas e violentas… Apenas para se reconciliarem outra vez. São amizades mesmo muito profundas e as coisas funcionam de forma diferente ali e quando é hora de batatada, é mesmo a sério… E depois está tudo bem. Vamos recordar dez muito peculiares casos de equipas com fortes rompimentos… Mas que depois se reconciliam. Vão ver que o mais difícil dessa lista vai ser dar-lhe um título breve e conciso! Ah, e volta e meia, e o Triple H se calhar até aparece outra vez!

Até lá falem dele, não por alguma questão de fanatismo, mas porque é o tema desta edição e encorajo-vos a comentar, recordando estes momentos e a acrescentar mais algum. Espero, como sempre, que tenha sido uma leitura divertida e que venham cá procurar mais uma na próxima semana. Até lá, fiquem bem e até à próxima!