10 dos Tipos de Storyline Mais Repetidos – Top Ten #529

8 – O árbitro corrompido

Como podem começar a ser mais um cliché, uma saída fácil, do que algo assim mais típico, talvez seja coisa a evitar. A não ser que tenham alguma ideia. Mas não podem fazer isso com um árbitro qualquer, porque normalmente tem que saber o que faz no ringue. A não ser que seja uma figura que transcenda isso, como Earl Hebner.

Que pode muito bem ser o pai desse tipo de encrenca, para o bem e para o mal. Mas isso foi para um inovador angle, um twist improvável – gémeos! – e apenas originou… Um árbitro bastante famoso. O angle do árbitro corrompido serve para lançamento de alguma estrela, que o mande para o ringue, quer para assumir um novo papel depois de ter sido desmascarado, porque subiu nos benefícios àquele que o corrompeu, ou porque contas têm que ser ajustadas e tem que levar na boca, por cortesia daquele que tramou.

Exemplos muito evidentes podem ser: um antigo e conhecidíssimo. Quando o árbitro é filho do patrão e o patrão é tolo não pode ser coisa boa. Foi assim com Shane McMahon. E voltou a ser assim noutra casa, com Garrett Bischoff. Shane conseguiu ficar over como uma espécie de “daredevil,” tendo sido mais à frente que os fãs quiseram travões nele e no seu ego de lutador iluso; Garrett, vendido como lutador mais legítimo, não ficou over com os fãs, nunca chegou a convencer e não tem sido visto. Outro que até convenceu fãs mas também não tem sido visto e agora tem o seu nome associado a outras coisas piores é Brad Maddox. Também ele foi introduzido assim quando um conflito entre CM Punk e Ryback não passava de uma storyline em TV, no Monday Night Raw, e nada mais.

Portanto nem dá para fazer isso com qualquer um e convém que o árbitro não seja já conhecido. Não iam pegar num gajo do NXT e colocá-lo como árbitro, sem grande premissa, para o público notar logo, “aquele não é o Riley Osbourne? Porque é que ele está a fazer de árbitro?” Só se lançarem assim alguém no próprio NXT…