10 Estrelas Actuais e seus Passados no Templo – Top Ten #352

1 – Ricochet

Pronto, para a primeira posição vai um que já se sabia bem. Para muitos, esta foi a primeira impressão de Ricochet, como um tipo mascarado extremamente atlético. Já havia muito burburinho à volta de Ricochet, que cada vez mais se tornava um veterano na cena Japonesa e independente. New Japan, Dragon Gate, PWG, Evolve… Trabalhou em imensos sítios.

Mas para o tornar um pouco mais conhecido ao público ocidental e/ou orientado por wrestling em TV, foi resgatado pelo novo templo que abria, o Lucha Underground. Lá seria Prince Puma, falso luchador, com Konnan como manager e vinha para ser uma das principais figuras de topo: tornou-se o inaugural Lucha Underground Champion. Pelo meio ainda foi Campeão de Trios com Rey Mysterio – colega que veio a reencontrar – e El Dragon Azteca Jr. – este interpretado por Rey Horus, agora na Ring of Honor – e o seu último feito até foi mesmo o de ser novamente Lucha Underground Champion, no Ultima Lucha que fechou a terceira temporada, ao derrotar Johnny Mundo, mas perdendo logo de seguida para Pentagón Dark, que fez o “cash in” do seu Gift of the Gods Championship para lhe tirar o título logo de imediato.

Foi o seu “send off.” O seu contrato era apenas de três temporadas e não quis renovar para mais, por muito lucrativo fosse o seu contrato, que até lhe permitia fazer indys e ir ao Japão. Mas Ricochet não quis aceitar porque a sua outra proposta era muito grande. Corria finalmente o rumor de que a WWE queria os seus talentos aéreos. Mas não deixou de causar confusão, com este tal Prince Puma a manifestar o seu desagrado. É que o seu contrato com o Lucha Underground especificava que ele só poderia aparecer em TV noutro sítio depois da sua última temporada inteiramente transmitida. O que é compreensível. Acho que tanto uma companhia como outra não o iam querer a aparecer em dois sítios ao mesmo tempo, com personagens diferentes. O problema foi o tempo entre a gravação e a transmissão: mais de um ano. Dá para um gajo perder a paciência…

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Ficam estas dez recordações. Menção honrosa para Chelsea Green que teve lá uma breve passagem na última temporada – não coube mesmo, e muito sinceramente, foi tão breve que realmente deu para mal lembrar dela. Mas como esse até era aqui o conceito, melhor deixar aqui a menção. Que tenha sido divertido relembrar esta extinta séria bizarra, mais fora da caixa e que, mesmo perdendo-se um pouco, foi extremamente influente para muita coisa que companhias grandes vieram a tentar. Não só no talento, como vemos aqui, como na produção. Cabe a vocês comentar o que se lembram desta malta, os que vos surpreendem, acrescentar algum.

Para a semana há mais falatório disto. E ainda é sobre passados de Superstars e este que aprontei para a próxima edição é bastante curioso e específico. Refere-se ao uso alternativo de lutadores, quer por não terem outro lugar para eles, como por lhes dar uso em situações de lesão. Vamos recordar dez Superstars que já nem nos lembramos que já foram comentadores! Passemos do ringue para a mesa, parece que há aí umas curiosidades.

Venham cá ver! É na próxima semana e, até lá, só vos peço a consciência e cuidado do costume, desejo-vos a força habitual, apelo-vos à mais correcta e consciente das cooperações se vamos realmente ver se saímos disto em breve e aguardo-vos na próxima semana, cheios de saúde! Até à próxima!