10 Estrelas com más atitudes que se redimiram – Top Ten #465

6 – Jeff Jarrett

Mais equiparável a Cody Rhodes que o que devia ser. Jeff Jarrett parecia ser daquele tipo de lutador que ficou com um ego maior que o nome, assim que saiu da WCW e a WWE não quis ficar com ele, ficando como o único a ser despedido mesmo em TV. Parecia uma espécie de chaga para aqueles lados. Depois dá a derradeira manobra que tanto pode ser de génio como de bobo.

Fundou a sua própria companhia com o pai. Fundador da TNA, muitos olhos se reviraram ao ver que Jeff Jarrett era estrela de topo na sua própria companhia. Já estavam a ver o tal paralelismo com Cody, não estavam? Juntou mais títulos Mundiais ao seu currículo e, independentemente de boas performances ou não, o sabor azedo parecia não sair da boca de muitos. O facto de ter entrado em conflito com o próprio pai também demonstra um perfil difícil nos bastidores. Se também faziam parte da equipa que acreditava que ele também já se podia ter reformado e ainda andava aí, então tinham mais essa. Sair da TNA e fundar mais uma companhia já era só meme, muitos já nem estavam a levar isso a sério. Onde estava o amor por “Double J”?

Olhem que ele podia voltar. A sua atitude apresentou sinais de mudança através de reconciliações com a TNA, que resgatou antes de voltar a abandonar, com o próprio pai, e até com a WWE, integrando o Hall of Fame e conseguindo novos empregos por lá, chegando mesmo a ser proprietário de uma fracção em tempos. Afinal Jarrett parecia homem com a cabeça no sítio. E ao saltar para a AEW, sem azedumes – bocas tinha que mandar, senão nem era uma transição, ainda para mais tendo em conta a era a que ele pertence – mostrou a outra parte inesperada: o raio do homem ainda dá mais no ringue que aquilo que devia! Quando, no episódio do Dark Side of the Ring dedicado à bronca do “Bash at the Beach” de 2000, em que ninguém sabe se há-de ficar do lado do louco do Vince Russo ou do louco do Hulk Hogan, muitos levaram as mãos à cabeça, impressionados por verem que o homem mais racional e razoável no meio daquilo tudo… Era o gajo que se deitou no ringue nesse infame angle: Jarrett. Afinal há amor pelo Double J ou não há?

3 Comentários

  1. Works1 ano

    Muito bom, parabéns

  2. JOAOPEDROOOOOOOOOOOOOOOOOOO1 ano

    O Top 10 está excelente, concordo com tudo. Talvez o melhor que tenha lido e por certo, o único que li todo do início ao fim. Acrescentaria talvez a Paige e o Alberto Del Rio, mas compreendo. Importante notar que a maioria são pessoas que estiveram ali na A.Era e transição para a Ruthless Agression.

    Faltou só um promenor na Melina: Também andou metida com o Batista ahahah
    E outro no Orton, este mais sério: Mick Foley dava-se a tudo e foi o que melhor podia ter acontecido ao Orton, pois colocou-o over que já vinha numa onda em crescendo desde o seu destaque do S.Series. Ganhou um título mundial apenas por um mês precisamente por ser demasiado infantil. E demorou a ganhar outros. Para mim, talvez a maior lição de que não se devia dar títulos a pessoas tão jovens (mesmo que sejam uns prodígios) e daí a criação do NXT, para crescerem, ser tão importante.

    Quanto à escolha do primeiro ou do segundo, acho que o Shawn teve mais destaque. Enquanto fã, o melhor Shawn é o de 97/98, mas como colega, provavelmente ia odiá-lo. Então se o meu nome fosse Vader…
    Triple H podia enterrar muitos (rip Booker T), é verdade, mas estamos a falar “só” do melhor heel da história (vamos ignorar o tio Vince). E teve uma sorte desgraçada ao longo da sua carreira! Quando sai da WCW, teve olho para perceber quem mandava naquilo tudo, os Kliq. Quando saem, continua aliado ao Shawn que por sua vez lesiona-se. Com a WCW cheia de superstars (Bret Hart, NWO e tudo mais) e com um plantel tão jovem como o da WWE que tinha no Undertaker a sua estrela de topo, um aparecimento de um Steve Austin que parecia ser a “next big thing”, era necessário elevar novas superstars “à pressa” para serem main events. E quem é que eles tinham lá? HHH e The Rock. Só! HHH acaba por continuar com os DX numa promessa que ia correr bem, trás o seu amigo e revoltado com a WCW, X-Pac e ainda junta os New Age Outlaws. Já The Rock tinha andado às turras com o Austin pelo título secundário, ia tentar ser líder dos Nation of Domination e com o destaque que estava a ganhar, deram-lhe um micro para as mãos e ya…
    2 anos mais tarde, uma rivalidade com o Vince, aproxima-o da Stephanie (Vince também teve sorte aqui, na fase mais importante da história, tinha ali dois filhos prontos a entrar e a criar confusões com a família que é isso é que a malta gosta) e uma paixão duma jovem sonhadora que está deslumbrada com um bodybuilder e um jovem arrogante, no topo da empresa que vê uma jovem linda, filha do patrão, pá, acontece. Tudo até aí foi merecido. Uma lesão, afasta-o (sem que a WWE o deixasse esquecido – grande jogada aqui-) dos ringues para ter o maior pop da história até então, em 2002. Tão over que ia merecer destaque para o que se seguia. De seguida, alia-se ao Ric Flair e juntos evoluem duas superstars de topo (Orton e Batista). Com tanto para dar, ainda há uma reunião dos DX lá pelo meio. Tudo isto para concluir que, sim, ele enterrou vários, mas também ele foi o maior heel totalmente justificado e numa altura onde The Rock e Austin abandonaram, sem concorrência, foi preciso um Shawn Michaels, um Triple H, um Kane, um Big Show, etc para que houvesse tempo para aparecerem os JBL, os Eddie Guerreros, os Cenas, os Batistas, os Ortons, os Edges, etc…
    Algo que a WWE parece que se esqueceu hoje em dia. Em como fazer superstars, mas olha aí está algo que devíamos discutir num futuro próximo.

  3. FBK1 ano

    Mais um excelente Top Ten, parabéns!

    Agora para o que se segue, acho possível aparições de JBL, CM Punk e alguns outros bem conhecidos, pensei inclusive que encontraria o nome de Kevin Nash como um dos redimidos, mas creio que seja possível o mesmo também fazer parte da próxima lista, vejamos…