10 Estrelas improváveis que podem ir para o Hall of Fame – Top Ten #441

8 – Viscera

Lembram-se do “World’s Largest Love Machine,” certo? Pois claro, como não. Mas também se lembram que ele chegava a jobber regularmente, não se lembram? E, numa altura, se não estivesse a oferecer cheeseburgers à Lilian Garcia, nem sequer tinha espaço de antena no Raw. E um push como “monster Heel” quando era o Big Daddy V? Foi uma tentativa. Nem metade da popularidade que teve o Viscera.

E o que tem o grandalhão de Hall of Famer? À vista, nada. À lupa, não muito. Querendo, arranja-se. Até porque há suficiente popularidade em Nelson Frazier Jr. para que muitos até gostassem da ideia e eles até quisessem a simpatia de o homenagear já após ter partido. Aí pesca-se muita coisa. Desde o Mabel que chegou a King of the Ring e a tentativas de capturar o WWE Championship, ao Viscera temeroso dos Ministry of Darkness, ao hilariante World’s Largest Love Machine que não tinha menos estatuto que o Godfather e até acabava por ser igualmente popular. Se quisermos, embelezamos qualquer carreira.

E assim presta-se tributo a um Superstar falecido, que deixa saudades, com imensos fãs, que passou por várias eras, capaz de se reinventar regularmente e com dotes atléticos que não combinam com o seu porte físico. Era inseguro? Regularmente, especialmente ao início nos tempos do Mabel e lesionava pessoas a torto e a direito. Mas não se fala dessas partes, apenas se recorda uma feud com Undertaker em versão “Fantasma da Ópera,” sem dizer que foi ele a causa dessa máscara necessária. Há razões para o fazer, mas o que o impede, além da falta de critério? A sua viúva que também já tentou um processo à WWE e meio que lhes atirou culpas. Falta saber se manteria uma posição à Martha Hart ou se aceitaria uma tentativa de redenção.