10 Estrelas improváveis que podem ir para o Hall of Fame – Top Ten #441

7 – Alicia Fox

Esta é que é a entrada de vos causar mais risos. E não digo que não se justifiquem. Mas depois não digam que não vos avisei, quando acontecer! Se já lhe acham um piadão quando ela, já não activa no plantel como competidora, é convidada como lenda… Olhem que começa por aí. Nem serve de muito terem em conta o seu percurso inconsistente.

Mas essa também é a verdade e é o que ergue mais questões. De legitimidade e essas cenas. Era uma atleta com potencial, sem sombra de dúvidas com o visual muito apelativo e fácil e agradável ao olho, mas nada que realmente evoluísse muito e já sabíamos o quão desajeitada e sujeita ao botch era ela. E é do tipo de coisa que também a faz cair no card, torná-la um comic relief de se tornar pouco a sério – especialmente com a gimmick de tola varrida, que alguém tem que ser sempre e acredito que seja um papel extremamente libertador – e até de uma jobber que mal aparece. Por outro lado, há outras coisas que ninguém lhas retira.

O seu percurso não foi tão curto quanto isso e, quer por pouca concorrência numa era de wrestling feminino em crise ou mesmo por muita fé em vê-la como uma legítima representante, não tem o seu palmarés em branco. Ela já tem um Divas Championship que lhe acrescenta um tremendo asterisco na carreira: foi a primeira Divas Champion Afro-Americana. E, com esse título extinto e novas encarnações do título feminino a passar realmente por muitas mãos, acabou por ficar como a única Divas Champion Afro-Americana. E já tem aí um feito enorme para quando a chamarem como lenda, ou até mesmo a chamarem de Hall of Famer, digam muito rapidamente o porquê…