10 Estrelas improváveis que podem ir para o Hall of Fame – Top Ten #441

6 – Doink the Clown

Bom, isto parece algo que alguém já tenha dito ao olhar para algumas introduções mais recentes. Que o WWE Hall of Fame é uma palhaçada! Ora essa, é uma cerimónia bonita e um bom momento de tributo a tanta gente diferente. Mas querem que seja uma palhaçada, mesmo? É que dá para ser, literalmente!

Doink the Clown é uma persona clássica da velha-guarda do wrestling. Até nem é assim tão contornável na WWE, mesmo que nem vos ocorra que seja dos mais essenciais. E que talvez a gimmick de palhaço seja algo arriscada para um negócio tão “sério” como o wrestling – que bem sabemos o quanto consegue não ser. Foi bem vendida. Inicialmente era um palhaço maléfico, até causava algum medo mesmo. Havia planos de o colocar no caminho do crescente Undertaker e, por muito pateta que isso soe hoje em dia, na altura até que fazia o seu sentido. Depois teve uma Face Turn que a deixou apenas como… Um palhaço. Pronto, é o que havia. Mas por isso mesmo é que pode ser uma personagem a quem queiram prestar tributo. Foi único. Trabalhou com imensas lendas, esteve over.

E talvez sirva para um novo tipo de introdução no Hall of Fame. Que se pode assemelhar um pouco à de Godfather – à de personagens e gimmicks, em vez de performers. Pois, é que o Papa Shango não está lá! O que pode resolver um pouco a questão de quem é o homenageado, visto que a pintura passou por mais do que um lutador. Matt Osborne ou Steve Lombardi? É que a lenda principal até pode ser o original Osborne… Mas seria Lombardi quem chamariam. O eterno Brooklyn Brawler, jobber de todos os jobbers, mas tão clássico e fiel à companhia durante décadas, que nem é assim tão difícil chamar-lhe lenda. Seria ele a introduzir a personagem de Doink. E nessa onda das gimmicks no Hall of Fame, por cima de performers, especialmente se forem divertidas, abria os portões para a introdução do Gobbledy Gooker. E, tal como em todo este Top Ten, não estou a brincar.