10 Estrelas improváveis que podem ir para o Hall of Fame – Top Ten #441

3 – The Boogeyman

Ah, o Boogeyman. Todos o conhecemos, todos nos lembramos bem dele. Até temos imensas memórias de sermos putos e virarmos a cara quando as minhocas iam à boca, mas esperávamos sempre aquele momento e não conseguíamos deixar de achar aquela badalhoquice toda hilariante. Sim, tudo fruto da idade e do impacto porque não é a descrever essas coisas e a arrancar coisas horrendas da cara da Jilian Hall à dentada que conseguimos explicar a alguém que “antigamente era melhor,” não.

Pronto, é o Boogeyman, isso sabemos bem. Mas o que fez ele? Era um midcarder de “comic relief” que estava longe de ser reconhecido pelos seus dotes em ringue. Aliás, mal era wrestler, treinou uns básicos e tinham noção dos seus limites para tornar os seus combates curtos e todos à volta da gimmick e do finish. É, a sua popularidade não era por ser fantástico em ringue. Que fez ele de tão importante? Vamos ser extremamente honestos, mesmo como fãs desde petizes: nada. Boogeyman não fez nada de relevante, mesmo tendo rivalizado com muita malta já histórica, inclusive alguns Hall of Famers. Mas acaba por ser um Bastion Booger, Berzerker, Skinner, Mantaur dos tempos modernos. Um Kizarny que resultou, se isso não parecer muito depreciativo.

Mas que eles têm uma profunda apreciação por ele, isso têm. Até o chamam sempre que podem, sempre que querem assustar alguém ou puxar um pop com o lançamento do “I’m the Boogeyman! And I’m coming to catch you!” E resulta sempre. Até acabam por tê-lo com o contrato de lendas que, mesmo sendo só um nome para um contrato de embaixador, já lhe estão a dar esse estatuto, mesmo que seja através de uma assinatura. É só chegar a um ano em que não tenham bem a certeza de quem lá colocar, perguntarem-lhe a ele se quer e ele “pode ser.” Ficamos todos “a sério?” e a colocar a vericidade do Hall of Fame em causa novamente, chega à cerimónia e ele aparece meio em personagem, meio fora, agradece a todos, atormenta algum velho rival seu, saca das minhocas para isso e acaba o discurso a partir o relógio na cabeça perante imensos aplausos. E afinal aí estamos todos divertidos. É, vai acontecer, malta…