1 – Bart Gunn
Tanta estrela da mais conhecida vossa que completa esta lista e para a primeira posição fica um nómada do midcard que nem toda a gente se lembra. Pois. Se calhar o problema é esse. Trágico. Pode falar-se muito daquele e do outro, mas este não dá para negar. Assistimos a um enterro ali, ao vivo e em directo. Uma carreira a acabar de forma dolorosa e humilhante.
Bart Gunn, o outro Smoking Gunn, lá via o seu antigo parceiro e irmão fajuto, Billy a ter sucesso com novos amigos. E entretanto perdia-se no midcard. Que, no ano de 1998, era mais perigoso do que hoje em dia. Porque uma coisa é sentir-se mal por não ter muito para fazer. Outra é ter que se render a agarrar a oportunidade de participar no torneio “Brawl for All,” um torneio de combate shoot que deu cabo de umas quantas carreiras. E ainda por cima, eles não conseguiam despegar-se do seu formato habitual: tinham um vencedor em vista e tinham demasiada confiança nele. “Dr. Death” Steve Williams. Quem conseguiria passar por cima daquela besta? Pois, parece que havia alguém que conseguia. Bart Gunn, demasiado motivado a vencer aquilo. E venceu. Ora, temos encrenca. É que eles não tinham qualquer ideia de que Gunn ganhasse e… Simplesmente não tinham planos para ele. Desapareceu mesmo de TV, ao ponto de poder assinar para competir no Japão em paralelo.
Então lá têm uma ideia. Como aparente mestre na arte do combate e da porrada a sério, tinham grande plano para ele na Wrestlemania XV. Um combate igualmente shoot com o boxeador gigante Butterbean. Colocando alguns travões aqui na linguagem… Ia dar cócó. E deu. Gunn foi humilhado em 25 segundos. Foi essa a sua recompensa por tentar salvar a sua carreira ao esforçar-se por ganhar aquele péssimo torneio. Mandaram-no embora pouco depois. Foi procurando e encontrando sucesso em independentes e no Japão, mas aí está a marca deixada na WWE. Não vás muito além do que planeiam para ti. Mesmo que o consigas… Pode acontecer isto.
Dez desgraçados. Uns aterram de pé, outros não. Mas lá está, é uma indústria tramada. Já todos têm que estar à espera de passar vergonhas a qualquer momento. E se a Wrestlemania é grande, então é para ser em grande. Conclui assim a listagem e passo a palavra a vocês, como sempre. Comentem estes dez e acrescentem algum que vos ocorra. E já agora até podem opinar se isto foram ocorrências que realmente causaram algum efeito. Para além do Bart Gunn, claro.
E para a próxima semana já terá passado o grande e antecipado fim-de-semana mas, por aqui, ainda não se terá visto nada. A ver se temos aí algum clássico novo. São quarenta Wrestlemanias, fala-se sempre daqueles clássicos incontornáveis, que até ficam alguns de fora. Sim, há mais confrontos verdadeiramente épicos na Wrestlemania que, infelizmente, não chegam a ser mencionados com outros. E é por aí, pelo campo do subvalorizado, que olharemos. Dez grandes combates da Wrestlemania dos quais se fala menos. Até lá fiquem bem e uma óptima Wrestlemania a todos! Já sabem, esperem tudo, para o bem e para o mal e não se esqueçam do essencial: divirtam-se! Boa Wrestlemania e até à próxima!
5 Comentários
O “combate” do Eric Rowan e do rock foi uma piada. Acredito ter sido uma das piores c@gadas, pois a Wyatt Family estava em um bom momento
Verdade!
Cada um tem a sua opinião, mas não concordo com a do Big Show, nem das divas. O Big Show fez um excelente combate de sumo, eu gostei imenso de ver. Já as divas, para mim, continuavam a existir. Já sei a ideia de não sexualizar a mulher, mas acho que era bastante atrativo e havia muito público que gostava de ver os bikini contest e as pillow fight. Acho mesmo que as divas e as wrestlers podem existir ao mesmo tempo. Nem todas vão ser boas wrestlers e nem todas são estereótipadas para serem divas. Cada um é para o que nasce. Se não quer, não aceita o trabalho
Faltou a derrota do chris jericho para o fandangos na mania 29
Big Show é o rei das humilhações, ainda falta a luta contra o Floyd!