9 – Sami Callihan / Solomon Crowe
O tal caso excepcional para o qual até se abriu a porta na introdução. Ele não vinha propriamente de outra era, não teve chance. Mas chegou à WWE para iniciar o seu percurso… Em má altura. Difícil de garantir que hoje em dia já estaria mais bem integrado, mas talvez se encontrasse mais espaço. Ia ter que ser mais contido na mesma.
Até é mais fácil imaginar Sami Callihan a ser o seu normal e habitual perigoso e destrutivo numa Ruthless Aggression. Uma peça da nova ECW que realmente fizesse lembrar a velha ECW. Uma difícil recruta do grupo “New Breed” quando fizeram aquela brincadeira com os “Old School.” Basicamente o papel de CM Punk naquela altura. Mas uma coisa é visualizar. Outra é ser possível. Sami é muito jovem e nessa altura andava a começar nas independentes. A plantar as suas primeiras sementes violentas. No por-do-sol dessa era e no nascimento da era familiar PG, estava ela a chegar à CZW para realmente dar asas à violência. Não deixa de ser muito curioso que fosse nessa altura que já começassem a estar de olho nele e, eventualmente, a interessar-se para o contratar.
Assinou com a WWE em 2012, em plena PG Era e estreou no já renovado NXT, em tempos que desse para dizer que as coisas já estavam um pouco diferentes. Mas talvez não o suficientes para que se tivesse o Callihan que a malta conhecia. Claro que seria um Callihan muito controlado. E estreou como Solomon Crowe, com uma gimmick de hacker, com a qual fez quase nada e esteve pouco tempo. Já mais conhecido foi ganhar títulos mundiais na TNA / Impact Wrestling e faz-nos pensar se aquela seria a era errada para ele ou a WWE simplesmente era a companhia errada para ele. Se ele realmente se conseguiria adaptar ou se não dá para adaptar outras coisas a ele. Conseguem imaginá-lo lá, mesmo agora, controlando algumas das suas loucuras? Por acaso não sou contra o impedirem de fazer lá aquelas coisas do cuspo. De resto, é estranho. Felizmente há mais lares para ele sem que perca o valor.
3 Comentários
Surpreendido com o Jeff no topo da lista. Curioso com a razão pela qual estaria nessa posição. Desiludido com a argumentação.
Falar da não adaptação de um wrestler a outras eras e depois citar só e apenas o abuso de substâncias como a razão, é demasiado simplista e inconsequente.
Parabéns (antecipados) pelas 500 edições – talvez o meu espaço preferido no site em que se aprende ou relembra sempre alguma coisa numa estilo de escrita bastante próprio e divertido!
Relembrou Lord Tensai. Comecei ver WWE no final de 2011 pelo Esporte Interativo, foi um ano mágico, personagens maravilhosos. Infelizmente hoje tá bem bagunçado