4 – Paul e Katie Lea Burchill
Estes devem ter recebido a mesma notificação que o Val Venis. Só que esse não andava a fazer nada há muito tempo. E estes dois tinham feito umas coisas recentemente e, por aquela altura, faziam *quase* nada. É diferente. Porque encontraram um impasse, uma dificuldade em continuar a usá-los da mesma forma que os introduziram.
Paul Burchill já fazia parte da família WWE há uns anos, ocupando-se durante a Ruthless Aggression com a procura por um lugar no micard. Primeiro como protégé de William Regal e mais tarde, como pirata. Talvez o favorito dos fãs até hoje. A sua seguinte tentativa foi ousada e recorreu a uma jovem cara bonita que resgataram ao território de desenvolvimento e a quem atribuíram o nome Katie Lea Burchill. Eram irmãos, como o nome indicava. Mas uns irmãos… Estranhos. Mas nem era um estranho à Marty Jannetty, – OK, agora que penso, nem sei! – era mesmo uma estranha proximidade que tinham como irmãos… Digamos que, se não fosse toda a imagem meia dark, seria fácil de assumir que estes manos andassem pela estrada sempre a ouvir a “Sweet Home Alabama” e talvez encontrassem um fascínio por literatura clássica portuguesa, se começassem pelos “Maias.”
O tom provocador e sugestivo dos irmãos Burchil deu-lhes algum destaque momentâneo quando apareceram, ainda em 2008. Estavam bem ali nos fins dos tempos em que podiam fazer isso à vontade. Num instante o conteúdo transitou para a classificação PG e deu início à era mais orientada por isso e essas brincadeiras já eram demasiado ousadas para TV. Então a coisa abrandou um pouco e acabou por matar o ímpeto que tinham. Em 2010, com o fim da ECW, não acharam que valia a pena voltar a remodelá-los e, muito menos, insistir na mesma gimmick, então acabaram por ir embora. Com ou sem incesto, um lutador com o potencial de Paul Burchill, sempre subvalorizado, e uma beldade como a Katie Lea, – das predilectas de sempre aqui do escriba – deixaram aquele sabor azedo de desperdício de oportunidade.
3 Comentários
Surpreendido com o Jeff no topo da lista. Curioso com a razão pela qual estaria nessa posição. Desiludido com a argumentação.
Falar da não adaptação de um wrestler a outras eras e depois citar só e apenas o abuso de substâncias como a razão, é demasiado simplista e inconsequente.
Parabéns (antecipados) pelas 500 edições – talvez o meu espaço preferido no site em que se aprende ou relembra sempre alguma coisa numa estilo de escrita bastante próprio e divertido!
Relembrou Lord Tensai. Comecei ver WWE no final de 2011 pelo Esporte Interativo, foi um ano mágico, personagens maravilhosos. Infelizmente hoje tá bem bagunçado